Patricia Afonso
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O estudo e tratamento estatístico de big data (grande armazenamento de dados e maior velocidade) pode mudar o sector das viagens, contribuindo para a tomada de decisões, potenciar a inovação de produtos e reforçar a relação com os clientes.
De acordo com um estudo independente divulgado esta quarta-feira, 26 de Junho, pela Amadeus, o sector está num “momento decisivo em relação à análise de big data.” Razão pela qual as empresas devem tornar prioritário o tratamento destes dados.
A análise da autoria do professor Thomas H. Davenport, da Harvard Business School, intitulada ‘At the Big Data Crossroads: Turning Towards a Smarter Travel Experience’ “examina o surgimento de novas tecnologias e estratégias para gerir big data e explica como esta pode ser aproveitada para centrar as viagens em torno das necessidades dos clientes ao invés de processos industriais.”
Thomas H. Davenport, tendo por base a quantidade de informação fornecida por diretores de tecnologia e especialistas em big data de várias empresas mundiais (nomeadamente a Air France-KLM, Cathay Pacific, Eurostar, Facebook, Frontier Airlines, KAYAK, Marriott Hotels e Aeroporto de Munique), chegou a cinco principais conclusões.
A saber: o momento para agir é agora, devendo as “empresas de viagens que começar um processo de benchmarking de modo a aferir o seu nível de maturidade em relação à indústria, enquanto reúnem os conhecimentos necessários sobre tratamento de dados e formulam uma estratégia geral de big data para as suas organizações“; o big data melhora quer o negócios, quer a experiência do viajante; “as tecnologias emergentes serão a chave para a evolução de big data”; e, por fim, “o desenvolvimento efectivo de iniciativas de big data pressupõe vários desafios.” Entre estes, a análise destaca “que o sector das viagens deverá superar desafios significativos, de forma a aproveitar a oportunidade oferecida pela análise de big data, como por exemplo a fragmentação de dados em múltiplos sistemas, a coexistência de sistemas de gestão de big data e de sistemas dados tradicionais, a escassa disponibilidade de profissionais com conhecimentos de big data, e a gestão dos dados de uma forma responsável e orientada para o interesse comum.”