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Egencia: Preços das viagens corporate vão subir em 2013

Os preços médios das tarifas aéreas e dos quartos de hotel deverão aumentar, para o ano, na América do Norte, Europa e Ásia-Pacífico.

Tiago da Cunha Esteves
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Egencia: Preços das viagens corporate vão subir em 2013

Os preços médios das tarifas aéreas e dos quartos de hotel deverão aumentar, para o ano, na América do Norte, Europa e Ásia-Pacífico.

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Os preços médios das tarifas aéreas e dos quartos de hotel para viagens corporate vão aumentar para o ano, de acordo com um relatório divulgado pela Egencia.

Na América do Norte, os preços médios dos bilhetes de avião vão aumentar 5%, em 2013. Na Europa, a subida deverá ser de 3%, ao passo que na Ásia-Pacífico espera-se um aumento de 5%. Por outro lado, os preços médios dos quartos de hotel vão subir 3% na América do Norte, 2% na Europa e 1% na Ásia-Pacífico.

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“Mesmo com a alta probabilidade de os preços relacionados com as viagens corporate aumentarem, para o ano, acreditamos que há inúmeras oportunidades para poupar e estamos a trabalhar activamente com os clientes para garantir que vão atingir os seus objectivos”, comentou o presidente da Egencia, Rob Greyber.

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Guimarães eleita Capital Verde Europeia 2026

Guimarães acaba de ser eleita Capital Verde Europeia 2026, e o prémio, que reconhece o compromisso contínuo do município para a sustentabilidade ambiental, foi atribuído esta quarta-feira, em Valência, cidade que detém o título este ano.

A cidade portuguesa concorria com Heilbronn (Alemanha) e Klagenfurt (Áustria), tendo-se, agora, sagrado vencedora, depois de, no ano passado, já ter figurado entre as três cidades finalistas. No âmbito do prémio, o município de Guimarães irá receber um apoio financeiro que será aplicado em projetos e iniciativas de sustentabilidade, no âmbito da estratégia levada a cabo pelo município.

Ao longo das diversas fases do prémio, o painel responsável pela avaliação das candidaturas a Capital Verde Europeia 2026, composto por sete especialistas independentes, destacou Guimarães pelo seu desempenho excecional em sete parâmetros ambientais – “qualidade do ar”; “ruído”; “água”; “biodiversidade, áreas verdes e uso do solo”; “resíduos e economia circular”; “alterações climáticas: mitigação; e “alterações climáticas: adaptação” –, reconhecendo o compromisso contínuo do município com a sustentabilidade ambiental.

A candidatura de Guimarães a Capital Verde Europeia é sustentada por mais de uma década de trabalho na transição climática, focada nas sete áreas de indicadores ambientais definidas pela Comissão Europeia. Recorde-se que Guimarães tinha apresentado a primeira candidatura ao prémio em 2017 – tendo alcançado o quinto lugar entre as 13 cidades concorrentes. Este ano, e à semelhança do ano passado, a candidatura foi composta por um amplo portfólio de iniciativas ambientais que já valeram reconhecimento internacional. A título de exemplo, refira-se que o município vimaranense é uma das 100 cidades europeias comprometidas com a neutralidade climática até 2030, evidenciando um esforço conjunto entre a comunidade local, o setor privado, a academia e a administração municipal.

Este compromisso reflete-se no Plano Estratégico e Ecossistema de Governação Guimarães 2030, que promove uma gestão ambiental integrada e multidisciplinar, envolvendo vários setores da sociedade: investigação, envolvimento dos cidadãos e educação ambiental. Neste ponto, destaque para a ação do Laboratório da Paisagem e do programa PEGADAS, através dos quais Guimarães tem promovido a sensibilização para questões ambientais, incentivando comportamentos mais sustentáveis entre os cidadãos e as escolas. Este compromisso reflete-se ainda em projetos inovadores como o Desporto Carbono Zero e o Bairro C, iniciativas que visam a descarbonização e a criação de comunidades sustentáveis.

Guimarães é, também, signatária do Green City Accord e recebeu o prestigiado Mission Label da Comissão Europeia, no âmbito da EU Mission: Climate-Neutral and Smart Cities. A cidade está ainda envolvida em várias missões europeias relacionadas com os oceanos, solos e alterações climáticas, com projetos já em fase de implementação.

O prémio Capital Verde Europeia é atribuído anualmente, destinando-se a cidades europeias com mais de 100 mil habitantes que se distingam em matérias de sustentabilidade ambiental, social e económica. A atribuição do prémio resulta de um processo de seleção rigoroso, ao longo do qual as cidades candidatas devem apresentar argumentos e provas do que já foi implementado à data e do que ainda será feito para se tornarem mais sustentáveis.

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Emirates já voa com Airbus A350 

A introdução do A350 reforça estratégia de expansão da Emirates face à crescente procura por viagens.

A Emirates apresentou oficialmente o seu primeiro Airbus A350-900 no que o grupo diz ser uma aeronave concebida para proporcionar “uma experiência de viagem excecional, oferecendo três classes de cabine espaçosas”. O avião tem capacidade para 312 passageiros, distribuídos por 32 lugares de Classe Executiva totalmente reclináveis, 21 lugares em Premium Economy e 259 lugares amplamente espaçados na Classe Económica.

Os novos produtos a bordo refletem o compromisso contínuo da Emirates em oferecer uma experiência premium, enquanto otimiza a eficiência operacional. Este é o primeiro novo tipo de aeronave a integrar a frota da Emirates desde 2008.

Além do novo A350, a Emirates opera atualmente dois outros tipos de aviões em voos para 140 destinos: os Boeing 777 de longo curso e o Airbus A380, de dois andares. A introdução do A350 permitirá à companhia expandir-se para novos destinos, incluindo aeroportos de média dimensão, onde aeronaves maiores não são adequadas. O A350 da Emirates estará disponível em duas versões: uma para rotas regionais e outra para viagens de longo curso.

A Emirates planeia realizar o seu primeiro voo comercial regular com o A350 para Edimburgo a 3 de janeiro de 2025. Nos meses seguintes, os passageiros poderão experimentar viajar neste avião para diversos destinos na região do Golfo, como Bahrain, Muscat e Kuwait, bem como em cidades europeias como Lyon e Bolonha. O A350 também será operado em cidades da Ásia Ocidental, incluindo Colombo, Mumbai e Ahmedabad. Além disso, a companhia aérea anunciará no próximo ano novos destinos até 15 horas de voo do Dubai.

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Air France-KLM interessada em participação na Air Europa

Ao que avança a Bloomberg, depois da desistência do grupo IAG, a Air France-KLM poderá avançar para a compra de uma participação da Air Europa.

A Air France-KLM está em negociações para comprar uma participação de até 20% na Air Europa, depois desta aquisição planeada pelo grupo de companhias aéreas rival IAG ter sido cancelada no último trimestre.

A transação terá, segundo a Bloomberg, um valor superior a 100 milhões de euros, e não exigiria a aprovação do regulador da concorrência da UE se a aquisição se mantivesse abaixo do limite de 20%.

A Globalia, proprietária da Air Europa, já confirmou que havia “interesse” do grupo franco-holandês, bem como “de outras companhias aéreas e fundos”, depois de o jornal espanhol El Economista ter noticiado que a Air France-KLM estava a ponderar adquirir uma participação na Air. Europa.

Recorde-se que em agosto, o IAG abandonou um acordo para adquirir a Air Europa pela segunda vez, depois de a Comissão Europeia ter levantado preocupações em matéria de concorrência.

A IAG, que já detém a British Airways, a Iberia, a Vueling e a Aer Lingus, tem uma participação de 20% na Air Europa e tentou comprar os restantes 80%. No entanto, desistiu do negócio depois de concluir que “no atual ambiente regulatório não seria do interesse dos acionistas continuar com a transação”.

No início deste ano, a Air France-KLM adquiriu uma participação inicial de 19,9% na transportadora escandinava SAS, depois de a Comissão Europeia ter aprovado o plano de reestruturação da companhia aérea.

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Turismo

Travel Lifestyle Network alarga presença a três novos mercados

Joyvoy Studio (Estocolmo, Suécia), Glenaki (Bélgica) e Actimedia PR & Digital (Índia) são os novos membros da Travel Lifestyle Network.

A Travel Lifestyle Network (TLN), uma rede global de agências de comunicação e relações-públicas independentes que atuam no setor das viagens e do turismo, integrou três novos membros – elevando o seu número global para 25 agências e expandindo a sua expertise ao incluir a Escandinávia, a Bélgica e a Índia.

“Estas parcerias estratégicas alargam o alcance global da TLN e reforçam o seu compromisso de fornecer soluções de comunicação especializadas e personalizadas nos principais mercados internacionais”, afirma Natalia Rosa, CEO da Big Ambitions na África do Sul e Presidente da TLN.

A Joyvoy Studio é uma agência de comunicação com visão de futuro sediada em Estocolmo, conhecida pelos seus serviços de marketing digital e relações-públicas tradicionais nos setores das viagens e do lifestyle. O conhecimento profundo da agência sobre as tendências de consumo locais e a sua abordagem criativa reforçam a presença da TLN na Escandinávia, oferecendo aos clientes novos caminhos em mercados impulsionados por um elevado envolvimento digital e um enfoque na sustentabilidade.

Já a Glenaki, que representa a Bélgica, tira partido do seu profundo conhecimento do mercado de viagens belga e da sua localização estratégica para apresentar soluções orientadas para os resultados dos seus clientes.

Entretanto, a Baltus Communications continua a liderar os esforços da TLN nos Países Baixos, onde a sua experiência moldou a presença da marca ao longo dos anos.

Juntas, a Glenaki e a Baltus Communications solidificam a influência da TLN em todo o mercado do Benelux, cada um com a sua própria dinâmica de consumo e oportunidades únicas.

Por fim, a Actimedia PR & Digital é uma agência na Índia que se distingue pelo seu conjunto abrangente de serviços de RP e marketing digital. O vasto conhecimento da Actimedia sobre o multifacetado setor do lifestyle torna-a uma mais-valia para a TLN, reforçando a capacidade da rede para obter resultados num dos mercados de crescimento mais rápido no mundo.

“Esta expansão da TLN para a Escandinávia, Bélgica e Índia é um passo significativo para fortalecer ainda mais a nossa capacidade de atender as necessidades de comunicação dos nossos clientes a nível global, com o melhor do talento local. Cada um dos novos membros traz uma compreensão profunda do seu respetivo mercado, aliada a um compromisso com a excelência, criatividade e inovação que procuramos sempre em cada um dos nossos parceiros. Juntos, aumentamos a nossa oferta e relevância no setor das viagens, do turismo e do lifestyle”, refere Ruben Obadia, representante da Europa no Conselho da TLN e CEO da agência Message in a Bottle.

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Transportes

Porto de Lisboa assina Agenda AIVP 2030 com dez objetivos e 46 medidas sustentáveis

A conferência da AIVP visa promover uma reflexão profunda sobre o futuro das cidades portuárias e o seu papel essencial na sustentabilidade global.

Durante a 19.ª Conferência Mundial da AIVP – Association Internationale Villes et Ports, a decorrer em Lisboa até ao próximo dia 30 de novembro, realizou-se a assinatura da Agenda AIVP 2030, que o Porto de Lisboa e a cidade de Lisboa subscreveram.

A Agenda AIVP 20230 inclui 10 objetivos com os principais desafios para as cidades portuárias sustentáveis e 46 medidas que os membros da AIVP adotaram na Conferência Mundial das Cidades e Portos do Quebeque, Canadá, em junho de 2018.

Cada um destes 10 objetivos da AIVP liga-se a vários dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

01 – Adaptação às alterações climáticas (Preparar as cidades portuárias para as consequências das alterações climáticas)
02 – Transição energética e economia circular (Desenvolver indústrias inovadoras e sustentáveis e projetos energéticos para territórios de cidades portuárias)
03 – Mobilidade sustentável (Encontrar novas soluções de mobilidade que liguem a cidade e o porto)
04 – Governação renovada (Utilizar uma governação inovadora para cidades portuárias sustentáveis)
05 – Investir em capital humano (Capital humano para o desenvolvimento portuário e social)
06 – Cultura e identidade portuária (A identidade portuária local como ativo fundamental para uma relação sustentável com os cidadãos)
07 – Comida de qualidade para todos (As cidades portuárias são cruciais para a distribuição sustentável de alimentos)
08 – Interface da cidade portuária (Interface cidade portuária é recurso para fundir diferentes programas)
09 – Saúde e qualidade de vida (Ter boas condições de vida como prioridade para a cidade portuária)
10 – Proteger a biodiversidade

O presidente da APL afirmou que “este é um momento de enorme importância para o Porto de Lisboa. Estamos profundamente comprometidos em reforçar a ligação entre o porto e a cidade de Lisboa, promovendo uma relação sustentável e integrada com as nossas comunidades”.

Carlos Correia sublinhou que “esta conferência reafirma o nosso compromisso com a proteção do ambiente, a promoção da economia azul e o desenvolvimento de soluções que contribuam para um futuro mais equilibrado e inovador. Queremos que o Porto de Lisboa seja não só uma infraestrutura essencial para a economia, mas também um espaço de proximidade e de valor para todos os lisboetas”.

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ANA, Vinci e consórcio assinam contrato para obras de 233 milhões de euros no aeroporto de Lisboa

O contrato para a realização de obras no Aeroporto de Lisboa foi assinado pela Vinci, ANA e um consórcio liderado pela Mota-Engil, prevendo-se uma despesa de 233 milhões de euros.

O auto de consignação foi assinado pelo diretor da Vinci para Portugal e Brasil, Thierry Ligonnière, pelo presidente da ANA Aeroportos, José Luís Arnaut, e pelo presidente da Mota-Engil, Carlos Mota dos Santos, espelhando um investimento no valor de 233 milhões de euros e que prevê a construção de 10 pontos de embarque, a reformulação de todo o edifício do ‘busgate’ sul, ligação do ligação do Pier Central ao Pier Sul e reformulação do atual Pier Central, ficando a realização da obra a cargo de um consórcio liderado pela Mota-Engil.

Com esta intervenção no Terminal 1 a ANA refere que vão ser obtidas melhorias em vários níveis, especificando maior conforto para os passageiros através de aumento da área do terminal e do embarque em contacto direto com o terminal; maior eficácia operacional do aeroporto; bem como redução da pegada carbónica através infraestrutura com alto desempenho energético e redução de tráfego de viaturas na pista.

Numa declaração antes da assinatura do acordo, José Luís Arnaut enalteceu que este é um “momento importante” e que, com as obras, o Aeroporto Humberto Delgado “vai ter um ‘upgrade’ significativo”.

Já Thierry Ligonnière assinalou que este é “o maior projeto que a ANA fez, em termos de valor, desde a realização do aeroporto Francisco Sá Carneiro”, adiantando ainda que irá “melhorar o conforto, a operacionalidade e o desempenho ambiental do Aeroporto de Lisboa”.

Ligonnière frisou ainda que “este é um de vários investimentos que estamos a fazer nos Aeroportos portugueses e que demonstra o compromisso da ANA e da VINCI Airports no desenvolvimento da conectividade do país e na qualidade de serviço prestada aos passageiros’ sublinha o CEO da ANA.

Além do contrato para estas obras, foi assinado um protocolo de utilização militar com o chefe do Estado-Maior da Força Aérea, João Cartaxo Alves.

O ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, falou na assinatura de “um documento absolutamente essencial com a Força Aérea”.

“Se dúvidas houvesse da vontade de a Força Aérea estar ao nosso lado, ficaram completamente dirimidas, e por isso hoje estamos aqui, mas também já estamos a dar os passos subsequentes, nomeadamente estamos, em conjunto, a pensar no novo Campo de Tiro da Força Aérea, absolutamente essencial para cumprir os nossos compromissos com a NATO, os nossos compromissos de defesa nacional”, referiu Miguel Pinto Luz.

De igual forma, falou do fim da operacionalidade do Aeródromo de Trânsito n.º 1, de Figo Maduro e que terão de ser garantidas as condições para Portugal “continuar a receber as altas individualidades com o respeito merecido”, mas remeteu para uma apresentação em janeiro.

Miguel Pinto Luz disse ainda esperar, em 17 de dezembro, a entrega do primeiro relatório da Vinci sobre estas obras, onde ficarão claros “os compromissos de Vinci, os calendários, a ambição e a visão para a nova infraestrutura aeroportuária”.

Sobre as obras, o governante apontou que são “essenciais”, porque “quem utiliza este aeroporto, sabe que está sobrelotado há muitos anos”.

De referir que no Aeroporto de Lisboa foi concluída este ano a repavimentação do Taxiway e a 1.ª fase do Plano de Melhoria da Qualidade de Serviço que incluiu a remodelação da área de embarque Schengen, novos pavimentos, tetos acústicos, mais lugares sentados, postos de carregamento, novos painéis de informação de voo, remodelação do acesso ao Parque P1 e área de acesso ao metro (corpo cilíndrico), novas instalações sanitárias, lounge, entre outros.

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“Temos de parar de olhar para o retrovisor e começar a olhar para a frente”, diz presidente do Turismo de Portugal

No encontro com a imprensa do trade do turismo nacional, Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, avançou com algumas das linhas que irão alicerçar a “Estratégia Turismo 2035”, a ser apresentada em fevereiro de 2025.

Depois de realizadas as sete conferências pelas regiões de turismo de Portugal, processo iniciado a 3 de outubro, em Lisboa, e terminado a 25 de novembro, no Algarve, Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal (TdP), fez um ponto de situação com a imprensa especializada do turismo.

Ouvidas que foram as empresas, academia, autarquias, Entidades Regionais de Turismo, agências regionais, e restantes entidades que trabalham todos os dias o setor, Carlos Abade, referiu que “agora importa ir um pouco mais ao pormenor”, estando definidas sessões temáticas relacionadas com diversas dimensões, especificando o presidente do TdP que estas abordarão temas como as Comunidades, Liderança, Mobilidade, Ambiente/Sustentabilidade, Mercados, Tecnologia/Inteligência Artificial (IA), Emprego e Formação.

“Vamos discutir e tentar encontrar soluções, caminhos que podem vir a resolver os desafios futuros”, avançou Carlos Abade, frisando que se prevê que exista, entre o final deste ano e o início do próximo, a primeira versão da estratégia que possa ser colocada à discussão pública durante o mês de janeiro para, depois, ser validade e apresentada em fevereiro de 2025.

Com a Estratégia Turismo 2027 ainda a decorrer, Carlos Abade justificou a discussão de uma nova estratégia com os números já alcançados pelo turismo em Portugal e que antecipam em três anos o que fora definido para 2027. “Ao dia de hoje [com dados de setembro de 2024] os números indicam, do ponto de vista das receitas do turismo, que estão a crescer 9,2% face a 2023, que, provavelmente, terminaremos muito perto dos 27,5 mil milhões de euros, em termos de receitas. Ou seja, ultrapassaremos a fasquia dos 27 mil milhões de euros” recordando que, na altura da definição da atual estratégia “houve várias vozes que disseram que isso era quase impossível de atingir”.

“Ora não estamos em 2027, mas em 2024”, destacou Carlos Abade, afirmando que, com uma pandemia pelo meio, “o setor respondeu de forma muito positiva, conseguindo-se antecipar em três anos o que era esperado em 2027”.

Mas se ao nível das dormidas o objetivo será atingido, o presidente do TdP acredita, também, que nas dormidas, as 80 milhões deverão ser ultrapassadas, já que estamos crescer face a 2023.

Carlos Abade justificou estes resultados assentes numa “estratégia de diversificação de mercados e de entrada em mercados de maior valor acrescentado, que aconteceu ao longo dos últimos anos”, destacando os números obtidos em mercados como os EUA, Canadá ou Irlanda, em contraponto com França e Brasil que registaram um “ligeiro decréscimo”.

Um motor de crescimento chamado turismo
Relativamente à estratégia futura, o presidente do TdP admitiu que “as perceções de hoje são completamente diferentes das que tínhamos não há muito tempo. Temas como a Inteligência Artificial entraram no nosso léxico. Não é um tema novo”, admitiu, “mas a importância que assumiu e que, fundamentalmente, irá assumir no futuro, definirá o sucesso e não podemos estar fora”.

Admitindo, também, que “há alguns desalinhamentos entre aquilo que é a perceção de valor que o turismo entrega à economia e às pessoas face ao que as pessoas percecionam quanto ao valor que o turismo entrega”, Carlos Abade salientou que “o mundo está cada vez mais rápido do ponto de vista de mudanças e, sobretudo, cada vez mais exigente. Isto exige-nos um maior rigor, uma maior inteligência, uma maior eficiência/eficácia na definição dos objetivos que queremos atingir”. Até porque, disse, “os objetivos vão definir muito daquilo que é a nossa visão do futuro, o que queremos que em 2035 seja a visão de sucesso do setor do turismo”.

Sem avançar números concretos a atingir, embora reconheça que “esse é um fator com o qual estamos confrontados”, Carlos Abade prefere assentar a visão “na capacidade que o turismo terá para entregar valor à economia”, frisando que “este valor é um valor que não se confunde com as receitas do turismo. O objetivo é crescer mais, evoluir mais na cadeia de valor, crescer nos mercados, é olhar para o turismo como atividade económica, melhorar a vida das pessoas, servir de elevador social, um motor de crescimento e de incremento da qualidade de vida das pessoas”.

Colocada a questão de como pode o turismo em Portugal ser mais competitivo, Carlos Abade frisou que “temos de gerir de forma cada vez mais inteligente o nosso território, as nossas cidades. O nosso território tem de ser mais competitivo. Tem de dar condições às empresas para que as estas possam desenvolver a sua atividade de uma forma cada vez melhor, sob um território cada vez mais qualificado”.

Para a gestão desse território, o presidente do TdP apontou a mobilidade como fator essencial, já que “se queremos ser mais produtivos temos de levar o turismo também a todo o território”.

Contudo, um dos pontos mais destacados por Carlos Abade foram a tecnologia e a qualificação dos recursos humanos. “Temos de saber perceber quais são as competências do futuro, uma vez em quatro, cinco ou seis anos, a realidade vai mudando e temos de ter essa capacidade de adaptação”. E aqui, o “edifício formativo”, assume vital importância com toda a rede de formação a ter de estar “preparada para ajustar a sua oferta formativa àquilo que são as necessidades das empresas e das competências do futuro”.

Além desta capacitação dos recursos humanos, o presidente do TdP focou, igualmente, “a valorização dos recursos humanos”. Com os dados a apontarem no sentido das remunerações terem crescido no setor do turismo [agregado alojamento e restauração] a uma média de 5,9% nos últimos anos, enquanto a média nacional foi na ordem dos 2,4%, Carlos Abade reconhece que este é “um bom indicador a ter em conta na evolução da estratégia futura”.

Neste ponto dos recursos humanos não foi esquecido o papel da liderança. “Estamos sempre a falar de como seremos mais produtivos e queremos mais valor. Não podemos achar que só vamos qualificar as equipas. Também as lideranças têm de ser continuamente qualificadas”, já que “melhores líderes seguramente irão gerir de forma melhor as suas equipas e dessa forma conseguirão retirar mais valor das organizações”.

Para a tomada de decisões e definição de estratégias é preciso, segundo Carlos Abade, “mais conhecimento”, alargando a discussão à necessidade de “termos dados mais rápido. Hoje [27 de novembro] os dados que possuímos são de setembro. Temos de ter um melhor e mais rápido conhecimento sobre aquilo que se está a passar e, sobretudo, também temos de ter maior abrangência naquilo que temos de conhecer”; destacando que “temos de parar de olhar só para o retrovisor e temos de começar a olhar para a frente e tentar fazer também um conhecimento preditivo daquilo que vai acontecer”.

Aí, tanto a disponibilização de dados mais atuais como a dimensão da IA, Carlos Abade admite que darão capacidade para uma “abordagem mais eficiente aos mercados num processo constante de aceleradores de produtividade, aceleradores de crescimento” que justifica, “serão os grandes desafios no contexto da construção desta estratégia”.

7 temáticas, uma visão, um futuro
Identificadas que estão as sete temáticas para as futuras sessões – Comunidades, Liderança, Mobilidade, Ambiente/Sustentabilidade, Mercados, Tecnologia/Inteligência Artificial (IA), Emprego e Formação – Carlos Abade referiu que “precisamos de ajuda de especialistas sejam nacionais ou internacionais. O objetivo é que, em resultado de cada uma dessas sessões, consigamos ter uma ideia, o mais clara possível, daquilo que podemos fazer para que esses desafios possam ser resolvidos”, disse o presidente do TdP, até porque, segundo reconheceu, “hoje a exigência é outra e estamos em condições de sermos também melhores naquilo que é apontar os nossos objetivos”.

Medindo as palavras, Carlos Abade frisou que o objetivo é que “o turismo possa ser reconhecido como o motor do crescimento inteligente da economia nacional, também porque o crescimento da economia nacional será sempre um ativo para o crescimento bom do setor do turismo”.

Colocada a questão se é ajustado definir uma estratégia a 10 anos, quando o mundo é confrontado com constantes incertezas, o presidente do Turismo de Portugal referiu que esta estratégia será “suficientemente flexível para se ir adaptando àquilo que vai acontecer lá fora e cá dentro, terá, na sua própria essência, mecanismos de revisão e de ajustamento constante”, salientando que “isso não significa que não tenhamos uma visão a 10 anos”.

E aqui entra a análise e a abordagem aos diferentes mercados, admitindo Carlos Abade que “ao longo de 10 anos, vão alterar”, mas que, “o conhecimento que vamos ter dos mercados também serão atualizados”, destacando a “capacidade de ter uma análise preditiva sobre aquilo que são as tendências dos mercados, dos segmentos, dos nichos, e de conseguirmos adaptar as nossas campanhas de promoção, as nossas ações, as nossas ativações, de uma forma mais eficiente”.

E no que diz respeito aos mercados, possuindo o Turismo de Portugal 17 delegações que cobrem 25 mercados, Carlos Abade destaca o alargamento da rede externa, bem como a aposta em mercados como o México, Austrália ou Coreia do Sul. “Isso permitir-nos-á ter aceleradores que nos coloquem num patamar para reagir rapidamente e de uma forma eficiente. Significa estar atentos como os mercados vão variar, quais são os mercados que nos interessam, como é que vamos chegar lá, abordar o tema das rotas aéreas e da conectividade aérea, as rotas long-haul”, destacando o exemplo da importância que a TAP teve no crescimento do mercado dos EUA. “Como é evidente, dentro de um ou dois anos, se surgir uma oportunidade num mercado que percebemos que está a crescer, temos de ir para lá”.

Já em termos de produtos turísticos, Carlos Abade revelou que “vamos continuar num caminho de inovar relativamente à dimensão dos produtos”, frisando que tal foi feito com o turismo literário, turismo industrial, cycling e walking, autocaravanismo, entre outros.

“Tentaremos utilizar e acionar todas as dimensões possíveis para criar valor sobre o turismo”, reconhecendo que associações como o turismo e saúde, turismo e desporto, turismo e cultura, “são áreas que nos dão singularidade, que nos permitem ser diferentes e acrescentar valor”, sem esquecer o enoturismo onde “Portugal é um dos países mais competitivos do mundo”, precisamente no dia em que parte para Madrid (Espanha) onde Portugal receberá o prémio de “Melhor Enoturismo do Mundo”.

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Quinta Perestrello já abriu e integra Pestana Miramar

A emblemática Quinta Perestrello, no Funchal, renasce, após obras de renovação e requalificação, e integra o Pestana Miramar, passando a usufruir de serviços e comodidades do hotel.

O imóvel, contíguo ao Pestana Miramar, funciona de forma integrada e acrescentou 37 quartos à sua capacidade, divididos em várias tipologias. Os clientes hospedados beneficiarão de acesso a todos os serviços do hotel.

A nível de facilidades, o Pestana Miramar disponibiliza três piscinas (duas exteriores e uma interior), ginásio, sauna, banho turco e jacuzzi. Dispõe ainda de vários restaurantes e bares, com diversas opções gastronómicas.

Já o edifício da Quinta Perestrello conta com uma biblioteca, uma sala de bilhar e uma piscina exterior. Apesar de toda a requalificação realizada e a escolha de uma decoração clássica e acolhedora, os seus elementos arquitetónicos de origem foram mantidos, preservando todo o charme e elegância pelos quais é conhecido.

Paulo Prada, administrador do Pestana Hotel Group destaca que “a requalificação da Quinta Perestrello e a sua integração no hotel Pestana Miramar fazia parte da estratégia definida para a unidade”, avançando, desta forma “podemos proporcionar aos nossos clientes uma experiência de autenticidade e conforto que reflete a essência da Madeira”, para realçar ainda que “a aposta na recuperação e modernização deste tipo de património, possibilitando a preservação histórica é um claro objetivo do grupo, como aconteceu, há poucos anos, nos projetos de reabilitação dos edifícios onde nasceram os hotéis Pestana Churchill Bay e Pestana Fisherman Village, ambos em Câmara de Lobos, e recentemente, no empreendimento Madeira Acqua Residences, no Funchal.”

 

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Enoturismo

Jornadas de Enoturismo apontam para valorização da autenticidade e do storytelling

Aveiro e Bairrada receberam a 12.ª edição das Jornadas de Enoturismo, uma iniciativa conjunta das cinco regiões, rotas e comissões vitivinícolas (CVR’s) do Centro de Portugal – Bairrada, Beira Interior, Dão, Lisboa e Tejo –, que este ano celebram o vinho e o enoturismo enquanto motor de desenvolvimento económico, cultural e sustentável dos territórios.

O enoturismo foi apontado como um caminho de desenvolvimento e aumento de receitas no setor do vinho, devendo ser encarado de forma cada vez mais holística, não apenas como momentos de portas abertas nos produtores de vinho, mas ao nível das experiências enogastronómicas, literárias, de desenvolvimento de produtos que somem cultura, música e arte, por exemplo.

As Jornadas reuniram empresários, agentes públicos, profissionais e entusiastas do setor vitivinícola, turismo e gastronomia, oriundos de todo o país. Destinado a um público cada vez mais vasto, e jovem, na medida em que há muito para explorar ao nível do mercado de trabalho, este encontro serviu ainda o propósito de celebrar a caminhada lado-a-lado das cinco CVR’s na promoção do enoturismo, trabalho iniciado em 2003, precisamente na Bairrada, e realizado ainda em parceria com diversas entidades da região Centro.

Foram dois dias de partilha de conhecimento e debate de ideias, em modo de mesas redondas, mas também numa vertente mais prática, com a realização de dois workshops: “A história perfeita, criação de conteúdos com storytelling”, pela jornalista e sommelier Elaine de Oliveira; “Uma experiência de aromas e perfumes, com prova olfato-vínica”, conduzido por Cláudia Camacho, perfumista e criadora do Portugal by Nose.

No primeiro dia fez-se um balanço e um enquadramento mais técnico, ao nível de projetos e formas de obter financiamentos. O presidente da Comissão Vitivinícola da Bairrada e da Rota da Bairrada, Pedro Soares, referiu a importância da ANDOVI no enoturismo, uma vez que é a associação que tutela as Denominações de Origem e tudo o que envolve o setor deve estar focado neste aspeto.

Foi sublinhada a clara evolução nas duas últimas décadas: muito foi feito na produção e até em infraestruturas para receber enófilos, mas as ofertas de enoturismo são muito “standardizadas” e focadas no vinho em si, no processo de vinificação, nas adegas e seus “recheios” – de cubas inox e barricas de madeira, iguais em todo o lado –, muitas vezes descritos à exaustão e sem diferenciação, paixão e emoção.

Neste âmbito, foi realçado que as pessoas, o património, a cultura, a gastronomia e o território, no seu todo, devem ser encaradas como elemento do enoturismo.

A importância da coesão territorial e do trabalho em rede, evitando-se redundâncias, trabalhar-se de forma estruturada e articulada na promoção, pensar mais no turista e só depois no enoturista assumir a identidade de cada lugar, posicionando-se, apostar na partilha de conhecimento: da cultura do vinho e das gentes do vinho, humanizar e perpetuar: contar histórias das pessoas e do saber fazer local (que vão desaparecer), bem como apostar em experiências diferenciadores, foram algumas questões destacadas nas jornadas.

Ainda em jeito de conclusão, a 12.ª edição das Jornadas de Enoturismo do Centro de Portugal apontou como prioridades: Comunicar mais e melhor, evitando linguagem hermética; Apostar no storytelling autêntico e genuíno, singular e relevante; Dar importância à narrativa: contar histórias para encantar; evitar a robotização das histórias do vinho; Atrair pessoas carismáticas, que contem histórias e partilhem conhecimento com paixão; Acender a vontade de quem nos ouve querer mais e passar a palavra (o vinho de ouvido em ouvido).

 

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Lucros da easyJet superam 730 milhões de euros e opera 100 rotas em Portugal, em 2024

Os lucros da easyJet superaram, em 2024, 34% dos resultados obtidos no exercício anterior. Em Portugal, a companhia opera uma centena de rotas, tendo acrescentado nove novas rotas. Para 2025, já estão anunciadas ligações entre a Madeira e Luton e Faro e Zurique.

Os lucros da easyJet atingiram, no exercício de 2024 (terminado a 30 de setembro de 2024), as 610 milhões de libras (cerca de 730 milhões de euros), representando um crescimento de 34% face ao exercício anterior de 2023, correspondendo a mais 155 milhões de libras (cerca de 186 milhões de euros).

No que diz respeito às receitas atingidas durante o exercício agora terminado, a companhia aérea reporta um valor de 9,3 mil milhões de libras (cerca de 11,1 mil milhões de euros), correspondendo a uma subida de 14% face a período homólogo.

Durante o ano de 2024, a easyJet revela que operou 558.960 voos, mais 39.534 que no exercício anterior, tendo transportado 89,7 milhões quase sete milhões a mais que em 2023. Já quanto à capacidade, a companhia lowcost informa que registou um aumento de 8% para 100,4 milhões de lugares.

Do lado das despesas, estas cresceram, globalmente, de 5.683 milhões de libras para 6.476 milhões de libras, correspondendo a um incremento de 14%, enquanto os custos com combustível aumentaram em 9%, passando de 2.033 milhões de libras para 2.223 milhões de libras, em 2024.

Em Portugal, a easyJet chegou às 100 rotas de e para aeroportos portugueses, mantendo uma posição de liderança na Madeira – Funchal e Porto Santo – e garantiu o 2.º lugar nos principais aeroportos do continente – Porto, Lisboa e Faro.

A operação nacional registou um crescimento de cerca de 8% nas reservas de 2024 em comparação com o ano anterior, assim como uma taxa de ocupação de mais de 90%, entre as mais altas de toda a rede. “Estes resultados demonstram a eficiência da gestão da companhia aérea na adequação da sua oferta e no alcance de um elevado envolvimento dos passageiros”, refere a easyJet no comunicado que anunciam os resultados do exercício de 2024, salientando ainda que “a sólida taxa de ocupação reflete uma forte posição no mercado, a lealdade dos clientes e o compromisso contínuo da easyJet em aperfeiçoar a experiência dos seus passageiros”.

Recorde-se que durante este ano fiscal a easyJet adicionou nove novas rotas, operando um total de 100 rotas, de e para Portugal. Em outubro de 2023 iniciaram-se as ligações do Porto para Maraquexe e de Lisboa para Copenhaga e Agadir. No mês seguinte foi a vez da companhia ligar o Porto a Pisa e Genebra ao Funchal para, em dezembro, se iniciarem os voos entre Basileia e o Funchal. Já em abril deste ano, foi a vez de Bordéus se ligar ao Funchal, e, em junho, começaram os voos entre Faro e Southampton, passando, em julho a existir ligação entre a ilha de Menorca e o Porto.

Olhando para o ano fiscal de 2025, a easyJet passou a oferecer, desde outubro, novas rotas para Cabo Verde, com voos duas vezes por semana, a partir de Lisboa e Porto. Estas foram as primeiras rotas para a África subsariana na história da companhia.

Para 2025, a easyJet já anunciou que a partir do dia 2 de junho vai disponibilizar uma ligação direta entre a Madeira e Luton (Londres), com uma frequência de duas vezes por semana. Já a partir de 1 de abril, a easyJet vai possibilitar a união, sem escalas, entre o Algarve e a Suíça, através dos aeroportos de Faro e Zurique, com frequências de voos duas vezes por semana, às segundas e sextas-feiras.

De referir que, em 30 de setembro de 2024, a easyJet detinha 347 aviões, mais 11 que em igual período de 2023, sendo que desse total 188 aeronaves são próprias e as restantes 150 em leasing.

A easyJet revela que pretende aumentar o número de aviões nos próximos anos, prevendo terminar 2025 com 356 aviões. Já para 2026, 2027 e 2028, as previsões apontam para que os respetivos exercícios terminem com 368, 381 e 395 aeronaves.

Kenton Jarvis, CFO e CEO designado da easyJet, que substituirá Johan Lundgren, afirma, em comunicado, que “as perspetivas para a easyJet são positivas e viajar continua a ser uma prioridade, com consumidores que valorizam as nossas tarifas baixas, a nossa rede e o nosso serviço”.

A concluir, diz que a companhia aérea “continuará a crescer, particularmente em rotas de lazer mais longas e populares, como o Norte de África e as Canárias”, salientando que a easyJet planeia “levar mais 25% de clientes em férias organizadas, uma vez que a easyJet holidays continua a prosperar”.

Sobre o autorVictor Jorge

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