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Destinos

Dormidas turísticas em Viseu Dão Lafões sobem 14% até agosto

A região de Viseu Dão Lafões registou, de janeiro a agosto, mais 53 mil dormidas face ao mesmo período de 2023, com um crescimento de 14,2%, muito superior à média nacional, que foi de 4,1%, e à própria Região Centro, que subiu 5,5%. revelou o CIM.

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Dormidas turísticas em Viseu Dão Lafões sobem 14% até agosto

A região de Viseu Dão Lafões registou, de janeiro a agosto, mais 53 mil dormidas face ao mesmo período de 2023, com um crescimento de 14,2%, muito superior à média nacional, que foi de 4,1%, e à própria Região Centro, que subiu 5,5%. revelou o CIM.

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De acordo com os dados mais recentes divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), e citados pela CIM Viseu Dão Lafões, a região registou, entre janeiro e agosto de 2024, um aumento de 14,2% nas dormidas face ao mesmo período do ano passado – um ritmo muito superior ao crescimento médio nacional, fixado em 4,1%.

No total, Viseu Dão Lafões contabilizou 425.894 dormidas nos primeiros oito meses do ano, um salto significativo em relação às 372.852 dormidas registadas em 2023, traduzindo-se em mais 53.042 pernoitas. O crescimento da região ultrapassou ainda a média da região Centro, que subiu 5,5% no mesmo período. Estes resultados refletem a atratividade crescente do território, assim como o impacto positivo de iniciativas e eventos culturais, desportivos e enoturísticos realizados ao longo do ano.

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Analisando apenas os meses de julho e agosto, tradicionalmente o período mais movimentado para o setor, as dormidas em Viseu Dão Lafões mantiveram-se em alta, com uma subida de 13,4% em relação ao mesmo período de 2023.

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Segundo a CIM Viseu Dão Lafões, outro dado significativo é o aumento do número de hóspedes, que subiu 20% – de 195.427 para 234.554 – enquanto a nível nacional o crescimento foi de apenas 5,1%. A região Centro apresentou uma subida de 6,5% no mesmo indicador.

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Portugueses optam por destinos europeus e estadias mais curtas, diz a eDreams ODIGEO

O estudo anual “A Year in Travel” da eDreams ODIGEO, em 2024, os portugueses optaram por destinos europeus e Paris foi novamente o mais escolhido, seguido de Madrid e Barcelona, enquanto continuam a preferir viagens mais curtas, com duração entre três e quatro dias.

Os destinos com maior crescimento de procura por parte dos portugueses, este não, segundo a empresa, foram Porto Santo (Madeira), Nice (França) e Roma (Itália). Apesar das preferências recaírem para viagens mais curtas, tal como se tem vindo a verificar nos últimos anos, para 2025, é já possível ver que duas cidades internacionais fora da Europa, Rio de Janeiro e São Paulo, estão entre os destinos com mais reservas pelos portugueses.

A plataforma de subscrição de viagens apresentou o seu estudo anual “A Year in Travel by eDreams ODIGEO”, que oferece uma visão detalhada sobre as tendências de viagem dos portugueses durante 2024, e uma antevisão do que podemos esperar para o próximo ano.

Os destinos europeus dominaram as preferências dos portugueses em 2024. Em particular, Paris voltou a ser o destino favorito dos viajantes portugueses, tal como nos últimos quatro anos; e foi também a cidade de eleição deste ano nos resultados globais do estudo.

As seguintes cidades mais populares entre os viajantes portugueses foram Madrid e Barcelona, com Amesterdão, Funchal, Londres, Ponta Delgada e Roma a completar o Top 10.

Adicionalmente, a empresa constatou que as pesquisas de viagens dos portugueses coincidem com os destinos que acabam por reservar, uma vez que as cidades que mais pesquisaram em 2024 foram, precisamente, Paris, Londres, Funchal, Madrid e Barcelona.

Em termos de crescimento do volume de viagens em comparação com o ano anterior, destacaram-se destinos como Porto Santo (+24%), Nice (+18%), Roma (+18%), Marraquexe (+18%) e Copenhaga (+17%). Em termos globais, o maior crescimento do volume de viagens registou-se nas cidades de Kuala Lumpur (+49%); Hurghada (+38%); Santiago do Chile (+36%) e Jakarta (+36%).

O estudo da eDreams ODIGEO revelou também alguns hábitos e preferências de viagem durante este ano, em particular sobre a duração das estadias e a antecedência da marcação de reservas.

No que toca à antecedência das reservas, a maior parte (34%) dos portugueses marcou as suas viagens nos 15 dias anteriores da partida, contrastando ligeiramente com os viajantes que preferiram reservar as viagens com mais de dois meses de antecedência (27%).

Este ano, tornou-se evidente que os viajantes procuraram cada vez mais viagens personalizadas. Um inquérito da eDreams ODIGEO a 10 mil pessoas revelou que a esmagadora maioria dos consumidores (84%) prioriza ter múltiplas opções de viagem entre as quais escolher, procurando ativamente comparar e combinar várias companhias aéreas e hotéis, em vez de optar pela oferta de um único fornecedor. Os segmentos de turismo musical e desportivo também impulsionaram o setor. Por fim, as redes sociais continuaram a influenciar fortemente as decisões de viagem, recorrendo a plataformas como o TikTok e o Instagram para planear e escolher destinos de viagem.

Quando as previsões para o próximo ano, espera-se, segundo a empresa, uma pequena mudança nas preferências de destinos dos portugueses, com duas cidades internacionais fora da Europa – Rio de Janeiro e São Paulo – atualmente no Top 10 dos destinos com mais reservas. Contudo, as cidades com mais reservas até ao momento continuam a ser Funchal, Paris e Ponta Delgada.

Relativamente aos destinos com mais pesquisas para viagens em 2025, os portugueses têm estado interessados em Paris, Rio de Janeiro, São Paulo, Londres e Nova Iorque, indicando um possível crescente interesse em viagens intercontinentais, especialmente para o continente americano.

Em 2025, espera-se que o turismo desportivo e cultural continue a motivar os viajantes, com alguns dos principais eventos mundiais já conhecidos, e que deverão conduzir a um aumento da procura por viagens.

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Análise

Mercado turístico português valeu 17,1MM€ em 2023, revela a Informa D&B

O volume de negócios agregado dos principais setores turísticos em Portugal (hotelaria, transporte aéreo, agências de viagens, operadores turísticos, transporte rodoviário de passageiros e rent-a-car) atingiu os 17,1 mil milhões de euros em 2023, o que equivale a um crescimento de 20% face ao ano anterior, revela uma análise da Informa D&B.

No mercado de serviços turísticos, de acordo com a análise, os estabelecimentos hoteleiros e as agências de viagens a retalho são os que apresentam uma atomização mais elevada. No final de 2022, o número de empresas que geriam estabelecimentos hoteleiros rondava as 4.500, tendo sido responsáveis por um volume de emprego conjunto de cerca de 63.800 trabalhadores. O Algarve é a região com maior concentração desta atividade, com quase 29% das camas disponíveis, seguindo-se Lisboa, o Norte e o Centro, respetivamente com perto de 21%, 18% e 14%. Por sua vez, o setor de agências de viagens a retalho era constituído por 2. 235 empresas, que empregavam cerca de 9.200 pessoas.

A Informa D&B diz ainda que a grande maioria das empresas turísticas portuguesas concentra a sua atividade numa única atividade, embora se destaquem alguns grupos turísticos com maior diversificação. A estrutura empresarial do setor tende para a concentração de todas as atividades, devido ao crescimento dos grandes operadores, apoiado principalmente pelas aquisições e fusões de outras empresas, e pelo encerramento de pequenas empresas não rentáveis.

O estudo dá ainda conta que o número de hóspedes nos estabelecimentos hoteleiros rondou os 30 milhões em 2023, que representa um aumento de 13% face a 2022, enquanto as dormidas totalizaram cerca de 77,2 milhões, mais 11%. O aumento das dormidas registou a maior subida entre a população estrangeira, com um crescimento de 15%. Assim, as previsões apontam para a continuação do crescimento deste mercado, embora a um ritmo inferior ao dos anos anteriores.

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Distribuição

Daniel Graça passa a liderar equipa comercial da Soltrópico e acumula com Egotravel

Daniel Graça vai passar a exercer as funções de diretor Comercial da Soltrópico, acumulando com o mesmo cargo que já exercia na Egotravel, anuncia o Grupo Newtour, que dá ainda conta de uma reestruturação estratégica da equipa comercial do operador turístico.

Daniel Graça traz consigo uma vasta experiência no setor e também dentro do Grupo, potenciando aquilo que é o compromisso com a excelência, inovação e qualidade de serviço prestado ao agente de viagens fortalecendo, desta forma, a posição da Soltrópico no mercado, refere o grupo de viagens em nota de imprensa.

Nesta nova estrutura, João Costa, que integra a equipa desde abril de 2024, será o responsável pela promoção na zona sul, Zélia Castro, que ingressou recentemente na equipa, assumirá a promoção na zona norte. Francisca Pires, que está na Soltrópico desde 2019, estará dedicada ao apoio diário às agências de viagens, garantindo um suporte eficiente e personalizado.

Gonçalo Palma, diretor geral da Soltrópico, sustenta que “com esta reestruturação, estamos a formar uma equipa comercial forte e coesa, capaz de enfrentar os desafios do mercado atual”.

Esta reestruturação acontece após o anúncio de saída de Sandro Lopes que exercia o cargo de diretor Comercial da Soltrópico, para o grupo hoteleiro Vila Baleira. A este propósito, Gonçalo Palma agradece a Sandro Lopes o “seu excelente trabalho e dedicação ao longo destes anos. Chegou a hora de ele abraçar um novo desafio na carreira, desejo-lhe toda a sorte do mundo e reforço que esta será sempre a sua casa”.

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Foto crédito: Depositphotos.com

Aviação

Aviação encerra temporada alta com procura “no nível mais alto de todos os tempos”

Segundo a IATA, a procura global por viagens aéreas cresceu, em setembro, 7,1% face a igual mês do ano passado, correspondendo a “um recorde histórico” para o nono mês do ano.

A procura global por viagens aéreas cresceu, em setembro, 7,1% face a igual mês do ano passado, correspondendo a “um recorde histórico” para o nono mês do ano, avança a IATA – Associação Internacional de Transporte Aéreo, que atribui o forte aumento ao crescimento da procura internacional.

Os dados divulgados pela IATA mostram que, em setembro, também a capacidade total oferecida cresceu 5,8% face ao mesmo mês do ano passado, enquanto a taxa de ocupação global chegou aos 83,6%, num aumento de 1,0 pontos percentuais comparativamente a setembro de 2023.

“A alta temporada de viagens do ano terminou com a procura no nível mais alto de todos os tempos. Esta é uma boa notícia não apenas para os passageiros, mas também para a economia global”, congratula-se Willie Walsh, diretor-geral da IATA.

Os bons resultados devem-se, essencialmente, à procura internacional, que aumentou 9,2% em relação a setembro de 2023, enquanto a capacidade subiu 9,1% e a taxa de ocupação passou para 83,8%, depois de um aumento de 0,1 pontos percentuais face a setembro do ano passado.

A nível doméstico, a procura registou ainda um aumento de 3,7% face a mês homólogo do ano passado, enquanto a capacidade aumentou 0,7% e o load factor ficou nos 83,3%, traduzindo um crescimento de 2,4 pontos percentuais face a setembro de 2023.

Mercado internacional cresce em todas as regiões

Os dados da IATA mostram também que, em setembro, todas as regiões do mundo apresentaram um crescimento na procura internacional, com destaque para a Ásia-Pacífico, onde este indicador subiu 18.5% em setembro.

De acordo com a IATA, na região da Ásia-Pacífico, também a capacidade apresentou, em setembro, um crescimento de 17.7%, enquanto o load factor foi de 82.6%, o que traduz um aumento de 0,5 pontos percentuais face a setembro de 2023.

Na América Latina, o crescimento da procura internacional foi de 12,4%, com a capacidade a aumentar 13.9% e o load factor a fixar-se nos 84.3%, traduzindo uma descida de 1,1 pontos percentuais face ao mesmo mês do ano passado.

Em África, a procura internacional por viagens aéreas registou uma subida de 11.9%, enquanto a capacidade aumentou 6.6% e o load factor cresceu 3.6 pontos percentuais, fixando-se nos 76.0%.

Na Europa, o aumento da procura internacional foi de 7,6%, enquanto a capacidade subiu 7.4% e o load factor chegou aos 85.9%, depois de um aumento de 0,2 pontos percentuais face a mês homólogo do ano passado.

Mais modestos foram os crescimentos no Médio Oriente e América do Norte, onde a procura internacional cresceu 4,4% e 0,5%, respetivamente, com a IATA a indicar que, no Médio Oriente, a capacidade aumentou 4.6% e o load factor ficou nos 81.4%, depois de uma descida de 0,1 pontos percentuais, enquanto na América do Norte a capacidade cresceu 1.9% e o load factor ficou nos 84.4%, após uma quebra de 1,1 pontos percentuais face a setembro de 2023.

 

 

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Aviação

Ryanair transporta 18,3M de passageiros em outubro

No acumulado até outubro, a companhia aérea transportou já 194,8 milhões de passageiros, valor que compara com os 180,3 milhões de passageiros transportados até outubro de 2023 e que traduz um crescimento de 8%.

A Ryanair transportou 18,3 milhões de passageiros em outubro, número que traduz um aumento de 7% face aos 17,1 milhões de passageiros transportados em igual mês do ano passado, avança a companhia aérea, numa nota enviada à imprensa.

Em outubro, a Ryanair operou um total de 103.200 voos e registou também uma ocupação positiva, que chegou aos 93%, valor que permaneceu inalterado face ao apurado em outubro do ano passado.

No acumulado até outubro, a companhia aérea transportou já 194,8 milhões de passageiros, valor que compara com os 180,3 milhões de passageiros transportados até outubro de 2023 e que traduz um crescimento de 8%.

No acumulado do ano, também o load factor dos voos da Ryanair apresentou um comportamento positivo, mantendo-se nos 94%, tal como tinha acontecido até outubro de 2023.

 

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Emprego e Formação

The Editory Collection Hotels procura profissionais para hotéis em Lisboa, Porto e Tróia

Com esta vaga de recrutamento o grupo pretende reforçar a estrutura comercial e de comunicação, além de contratar profissionais para os hotéis que detém em Lisboa, Porto e Tróia.

Os hotéis que integram a marca The Editory Collection Hotels abriram várias vagas na região de Lisboa, Porto e Tróia.

O objetivo passa por “reforçar a estrutura comercial e de comunicação”, bem como as equipas dos hotéis localizados nestas regiões, como a marca refere numa publicação na rede LinkedIn.

Para a The Editory Collection Hotels, o grupo está a contratar para as posições de técnico de reservas, coordenador de grupos e assistente de comunicação e relações-públicas.

Em Lisboa, mais concretamente para o Editory Riverside Lisboa Hotel, o grupo está à procura de candidatos para os cargos de empregado de mesa, cozinheiro e rececionista.

Já no Porto, neste caso para o Porto Palácio Hotel, há vagas disponíveis para cozinheiro, empregado de mesa e barman. Ainda na cidade Invicta, no Editory Boulevard Porto Hotel, procuram-se empregados de mesa e cozinheiros.

Por fim, no Editory by the Sea Troia Hotel o grupo está a contratar para os cargos de rececionista e rececionista tournat.

As candidaturas devem ser enviadas para o email [email protected].

Sobre o autorCarla Nunes

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Destinos

ACIF lança convite à apresentação de ideias para valorizar o setor do Turismo

A ACIF – Associação Comercial e Industrial do Funchal acaba de lançar, na sua página web, um convite às empresas da Região da Madeira para apresentarem ideias e projetos inovadores que beneficiem o setor do Turismo. O prazo de apresentação das propostas decorre até janeiro de 2025.

O convite visa selecionar 15 projetos e soluções na Região que “tenham criatividade e elevado potencial de inovação, sustentabilidade a longo prazo e replicabilidade na área do turismo, no entanto, as empresas promotoras não têm que pertencer necessariamente ao setor do turismo, poderão ser empresas parceiras ou fornecedoras, que aportem valor a este setor”, indica a nota, que acrescenta que os projetos devem centrar-se em, pelo menos, uma das seguintes áreas temáticas: Transição verde e digital; Turismo regenerativo; Ligação entre o Turismo e a Agricultura.

Cada projeto selecionado, revela ainda a ACIF, receberá um montante fixo de 25 mil euros bem como consultoria e apoio personalizado durante a fase de implementação que deverá durar cerca de 15 meses, iniciando-se a partir de abril de 2025, data em que serão conhecidos os projetos selecionados.

Estes apoios enquadram-se no âmbito do projeto SMARTIES para PME, financiado pelo programa COSME da União Europeia, envolvendo oito parceiros de seis países europeus, Itália, Grécia, Croácia, Eslovénia, Portugal e Chipre,  visando reforçar a competitividade das PME no setor do turismo, através do desenvolvimento das suas capacidades para realizar a dupla transição verde e digital e promover a inovação, a resiliência, a sustentabilidade e a qualidade ao longo da cadeia de valor do turismo na região mediterrânica da UE. Neste caso, a ACIF-CCIM funciona como entidade parceira.

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Enoturismo

Açores querem ser referência na produção de vinhos e enoturismo

A importância do “Wine in Azores” na divulgação e promoção do papel dos Açores na produção de vinhos e como destino de enoturismo, um dos produtos turísticos estratégicos identificados no Plano Estratégico e de Marketing do Turismo dos Açores (PEMTA) 2030, foi destacada pela secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas.

Berta Cabral, que falava na Ribeira Grande, na sessão de abertura do “Wine in Azores”, a que presidiu, evidenciou “os passos significativos que os Açores têm dado na produção de vinhos com muita qualidade e com parceiros extraordinários que têm levado o nome dos Açores mais longe, quer a nível nacional, quer a nível internacional”.

Para a governante, citada em notícia publicada na página oficial do Governo Regional, “um evento desta natureza ajuda a promover não só os vinhos que vêm até nós, mas também ajuda a promover e a incentivar os vinhos produzidos nos Açores. Quer os vinhos do Pico, quer os da Graciosa, quer os da Terceira, quer também em parte os de São Miguel estão a fazer um percurso muito seguro e sólido para se afirmarem no panorama nacional dos vinhos portugueses”, sublinhou.

“Este evento tem duas dimensões que gostaria de sublinhar: a promoção da cultura da vinha e da produção do vinho nos Açores e mais uma oportunidade para a promoção turística dos Açores em época baixa. Isto vem provar que a estratégia que o Governo dos Açores tem vindo a promover é a mais acertada, uma vez que pretende turismo todo o ano e em todas as ilhas”, disse a secretária regional, sublinhando que “para termos turismo todo o ano e em todas as ilhas, temos de explorar as potencialidades de cada ilha, sobretudo as que marcam a estação baixa, ou seja, o inverno, para podermos ter eventos âncora que sejam apelativos ao turista que nos visitam nesta época do ano. O «Wine in Azores», que vai já na sua 16.ª edição, tem estas duas caraterísticas”, frisou.

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Património de Braga distinguido pelas Swiss Tourism Awards

A cidade de Braga foi distinguida pelas Swiss Tourism Awards na categoria de Património e participou na Swiss International Holiday Exhibition, decorreu entre os dias 1 e 3 de novembro, no Centro Esposizioni, em Lugano, onde estiveram reunidos cerca de 400 expositores, provenientes de mais de 60 países entre os quais profissionais de agências de viagens, operadores turísticos, unidades de alojamento e atividades de lazer.

Os Swiss Tourism Awards são concedidos na Suíça para homenagear a excelência em diferentes segmentos da indústria turística, e cujo objetivo principal é promover o turismo de alto nível, salvaguardar e valorizar o património natural e cultural dos destinos, fomentar a competitividade e manter padrões de excelência do serviço, indica a Câmara Municipal de Braga em nota publicada na sua página web.

Pedro Soares, adjunto do presidente da Câmara de Braga, realçou que este certame “foi uma excelente oportunidade para desenvolver uma campanha direcionada para esta região da Europa Central e do Sul, sublinhando que esta distinção confirma o potencial do património cultural e histórico da cidade de Braga e reafirma o seu posicionamento neste segmento”, para observar que esta distinção “é particularmente relevante e oportuna pelo facto de a cidade ser o palco da Capital Portuguesa da Cultura, no próximo ano”.

Paralelamente o Município de Braga, no âmbito da sua estratégia de promoção internacional enquanto destino turístico, marcou também presença na 21ª edição da Swiss International Holiday Exhibition.

Esta iniciativa, segundo a mesma nota, permitiu a Braga diversificar a sua oferta turística, num mercado com alto poder aquisitivo e cujas estimativas da GlobalData, entre 2024 e 2028, as partidas internacionais dos turistas suíços ao estrangeiro deverão crescer a um ritmo de 4,9%, para chegar a um total de 31,8 milhões. Os gastos dos turistas deste país no exterior deverão aumentar a uma taxa na ordem dos 9,0% para o mesmo período.

Ainda no decorrer deste evento, Braga teve a oportunidade de reunir em sessões de B2B com operadores turísticos de vários países da Europa, Ásia e África nos segmentos de negócio e lazer.

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Guimarães direciona turismo industrial e sustentável como estratégias de desenvolvimento

Na segunda reunião do Conselho Consultivo de Turismo de Guimarães foram discutidas as perspectivas e o futuro do turismo industrial, bem como questões relacionadas com a sustentabilidade, consideradas estratégias de desenvolvimento no concelho e na região.

Entre as principais conclusões do encontro, destacou-se a importância de fomentar redes colaborativas, com ações e espaços de encontro que envolvam diferentes setores, de forma a gerar novas ideias e produtos turísticos mais robustos e com valor acrescido para a economia local. Nesta linha, segundo nota de imprensa do turismo de Guimarães, realçou-se a necessidade de promover a participação de profissionais independentes e empresas na criação de uma oferta turística integrada.

Na ocasião, Paulo Lopes Silva, vereador da Câmara Municipal de Guimarães, afirmou que o turismo industrial no concelho é um dos pilares estratégicos do plano para o futuro, realçando que “esta vertente turística permite contar a história da indústria que marca a identidade do concelho, ao mesmo tempo que atrai um público diversificado e potencia o desenvolvimento económico local”. Segundo o vereador, este é um caminho que “além de preservar o património industrial, valoriza também o presente e o futuro da economia do concelho”.

A participação de empresas de diversos setores tem sido já uma realidade, referem, integrando a oferta de turismo industrial e mostrando o envolvimento do tecido empresarial local na promoção desta estratégia.

Além disso, o enoturismo emerge como um produto estratégico, com quintas produtoras de vinhos da região a participarem ativamente na oferta turística de Guimarães, oferecendo experiências enoturísticas autênticas e fortalecendo a imagem do território como destino de turismo cultural e gastronómico.

Outro dos pontos abordados foi a “Estratégia do Turismo de Guimarães 2029”. A Câmara Municipal já realizou várias iniciativas, incluindo o mapeamento da identidade territorial, a criação do projeto Hereditas, a reformulação do website do turismo, a realização de workshops com jovens e a dinamização de ações de formação. A valorização das aldeias também foi impulsionada com a criação de vídeos, mapas, e o projeto Excentricidade, que reforça o papel das localidades históricas do concelho no turismo.

Quanto às candidaturas para distinções e à estratégia de sustentabilidade, refira-se que Guimarães submeteu propostas para a Capital Verde Europeia e a Certificação como Destino Turístico Sustentável, além de projetos como o MetroMinuto e o Green Key. Já no domínio da Arte no Território, destaca-se o Roteiro de Arte Pública e iniciativas de Turismo Criativo e de Experiências.

Para 2025, estão definidos como projetos âncora a Certificação como Destino Turístico Sustentável e a implementação do Guimarães.Card, um produto que visa oferecer aos turistas um conjunto de transportes e experiências genuínas e que, em associação ao Porto.Card, proporcionará uma solução de “cartão multidestino”, incentivando a visita a Guimarães e valorizando o território.

Nos próximos cinco anos, Guimarães pretende uma evolução positiva e sustentável nos diferentes denominadores de avaliação turística, nomeadamente, na procura em mercados com maior poder de compra, na estada média e no retorno económico do setor.

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