ANAV aponta falta de clareza da diretiva da Comissão Europeia sobre descarbonização na aviação
A ANAV – Associação Nacional de Agências de Viagens, manifesta preocupação com o facto de as regras propostas pela Comissão Europeia para compensação e redução de emissões de carbono na aviação se apresentarem pouco claras e poderem dificultar, ou mesmo atrasar, a necessidade urgente de descarbonizar a aviação.
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Em comunicado de imprensa, a ANAV confirma que apoia as iniciativas da Comissão Europeia para descarbonizar os transportes, especialmente a aviação, e acolhe favoravelmente o conceito de compensação e regras de redução, no entanto, está preocupada com o facto de as regras propostas se apresentarem pouco claras e poderem dificultar, ou mesmo atrasar, a necessidade urgente de descarbonizar a aviação. A Comissão Europeia pretende fazer o offset das emissões de CO2 para viagens de avião dentro da Europa, mas, à partida, caberá aos governos decidir como aplicarão a diretiva.
A ANAV diz que quer estar na linha da frente desta discussão e pretende reunir com companhias de aviação e com a tutela, com o objetivo de clarificar o impacto negativo que tal decisão poderá trazer para o setor das viagens, em particular nas agências de viagens.
Segundo Miguel Quintas, presidente da ANAV, “a diretiva proposta carece de transparência e deverá ser clarificada”, destacando que, atualmente “muitas empresas já pagam a sua taxa de offsetting de CO2 e, assim sendo, não será justo que desta ambiguidade resulte uma duplicação de custos para com os clientes das agências de viagens, afetando a competitividade do setor”.
Adicionalmente, avança o dirigente, “não está prevista uma normalização do método de cálculo dos custos de compensação, pelo que poderá existir maior ou menor competitividade de preços, dependendo da localização geográfica de cada agência de viagens”.