Privatizar sim, mas Estado português “deve manter uma posição”, recomenda CEO da TAP
O CEO da TAP, Luís Rodrigues, admitiu ao Financial Times que no processo de privatização da TAP, o Estado deverá “manter uma posição, e que fizesse parte de todo o processo de desenvolvimento”.
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Com a decisão sobre o novo aeroporto arrumada, está em aberto a privatização da TAP Air Portugal. Ao Financial Times, Luís Rodrigues, CEO da companhia aérea, recomendou ao Governo português para “manter uma posição, e que fizesse parte de todo o processo de desenvolvimento”.
“Penso que um dia estaremos prontos para uma venda a 100%, mas vamos fazer isso passo a passo”, disse Luís Rodrigues à margem de um evento de celebração dos 75 anos do início dos voos da TAP entre Lisboa e Londres.
Dando como exemplo a necessidade de servir as regiões autónomas de Portugal, a Madeira e os Açores, o CEO da TAP admite que esta posição serviria para “para garantir que, se os atores mudarem, ninguém entra com uma agenda diferente”.
Recorde-se que, ainda no último Congresso da APAVT, em dezembro de 2023, Luís Rodrigues afirmaria que “é impensável ter uma empresa de aviação a atuar no mercado competitivo global a ser condicionada por um acionista, neste caso o acionista Estado. A forma mais óbvia e historicamente fácil de fazer isso é privatizá-la”.
Na altura, referia, igualmente, que não discutiria se a privatização deveria ser a “100% ou 80% ou se, dada a importância estratégica que tem para o país, seja o Estado a governar”. Contudo, neste último caso, o CEO da TAP considerou que é fundamental que se “criem regras que permitam que a empresa seja gerida livre dos entraves administrativos a que está sujeita no atual quadro”.