Turismo Centro de Portugal aprova estratégia com horizonte 2030
O Referencial Estratégico Centro Sustentável 2030, que recolheu unanimidade em Assembleia Geral Extraordinária da Turismo Centro de Portugal, projeta as diretrizes que nortearão a atuação da entidade ao longo do próximo ciclo de financiamento comunitário, que se estende até o final da década.

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A Turismo Centro de Portugal (TCP) aprovou, por unanimidade, o Referencial Estratégico Centro Sustentável 2030, durante a Assembleia Geral Extraordinária realizada no Atrium Mira.
Para Raul Almeida, presidente da Turismo Centro de Portugal, este documento estratégico “reflete o entendimento coletivo dos diversos intervenientes na atividade turística na região, com base na valorização e qualificação dos recursos disponíveis”, destacando que “vai orientar a identificação, estruturação e promoção integrada dos principais produtos turísticos no território, a nível regional e local”.
Refira-se que a estrutura do Referencial Estratégico, que vem da Comissão Executiva anterior, foi submetida novamente à Assembleia Geral “após termos mantido diálogos muito produtivos e úteis com todos os envolvidos, esclareceu Raul Almeida, para acrescentar que “e com apreço que verifico que todos os players regionais estão sintonizados no objetivo comum de potenciar e projetar o desenvolvimento integrado e sustentável do setor turístico no Centro de Portugal”.
O Referencial Estratégico da TCP resultou de intensas reuniões de trabalho mantidas com os vários parceiros da operação turística no Centro de Portugal, nomeadamente a CCDRC – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, a Agência Regional de Promoção Turística do Centro de Portugal, as diversas Comunidades Intermunicipais da região e equipas técnicas dos PROVERE (Programas de Valorização Económica dos Recursos Endógenos) do território, entre outras entidades.
As prioridades do documento incidem em quatro eixos essenciais, sendo que o primeiro atua na estruturação de produtos turísticos sustentáveis, apoiados nos recursos-âncora do território, e que considerem o envolvimento dos agentes públicos e privados de base regional, intermunicipal e local.
Neste eixo, são identificados vários níveis. Um deles consiste nos Produtos Turísticos Regionais, os quais têm implementação em toda a região Centro de Portugal. São exemplos: o Património Mundial e Cidades Criativas; as Rotas Regionais de Gastronomia e Enoturismo; os Percursos Cycling e Walking; as Estações Náuticas; os Caminhos da Fé e da Espiritualidade; o Centro de Portugal Film Commission; e os produtos Lifestyle Centro de Portugal e Destino Sustentável.
Um segundo nível tem como foco os Produtos Turísticos Intermunicipais, que envolvam, pelo menos, três municípios, e o plano de ação prevê identificar e analisar quais a desenvolver. Os produtos turísticos que resultam da atuação dos PROVERE da região – Rede das Aldeias Históricas de Portugal, Rede das Aldeias do Xisto, Rede das Aldeias de Montanha, INature, Territórios Termais da Região Centro – assim como as fileiras dos vinhos DOC e queijos DOP, estão incluídos neste nível.
O segundo eixo estratégico incide na promoção turística da região, estando prevista a promoção integrada do destino Centro de Portugal, para reforçar a sua notoriedade e posicionamento, enquanto o terceiro eixo diz respeito à capacitação e inovação, ficando patente a preocupação em qualificar e atrair talento para a atividade turística, suportada na capacitação técnica, atração de talento e valorização dos recursos humanos.
Por fim, o quarto eixo do Referencial Estratégico visa consolidar a monitorização e avaliação da atividade turística na região, através do Observatório do Turismo Sustentável do Centro de Portugal.
A assembleia, que contou com a participação de diversas dezenas de membros, além de aprovar o Referencial Estratégico, ratificou unanimemente todos os restantes pontos da ordem de trabalhos, destacando-se os critérios de apoio a eventos turísticos.