Relais & Châteaux quer ser referência mundial de hotelaria sustentável
O congresso anual da Relais & Châteaux, que decorreu em Copenhaga, e contou com a participação de sete dos seus membros portugueses, analisou o grande desafio que se coloca à rede que passa por torná-la uma referência mundial de hotelaria sustentável.
Publituris
Turismo do Alentejo e Ribatejo aprova plano de atividade com acréscimo de 50%
Soltrópico anuncia novos charters para Enfidha no verão de 2025
Concorrência dá ‘luz verde’ à compra da Ritmos&Blues e Arena Atlântico pela Live Nation
Número de visitantes em Macau sobe 13,7% para mais de três milhões em outubro
Pipadouro ganha prémio como melhor experiência inovadora em enoturismo a nível mundial
Mercado canadiano está em “franco crescimento nos Açores”, diz Berta Cabral
Boost Portugal leva Spinach Tours para Espanha, Países Baíxos, EUA e América do Sul
Filme promocional do Centro de Portugal premiado na Grécia
Enoturismo no Centro de Portugal em análise
ESHTE regista aumento de 25% em estágios internacionais
Os 580 membros da Relais & Châteaux reuniram-se em Copenhaga nos dias 13 e 14 de novembro durante o seu Congresso Internacional Anual. Entre os participantes, sete membros portugueses marcaram presença: Bela Vista Hotel & Spa, Casa Velha do Palheiro, Herdade da Malhadinha Nova, L’AND Vineyards, The Yeatman, Valverde Lisboa Hotel & Garden e Valverde Santar Hotel & Spa.
Laurent Gardinier, presidente da Relais & Châteaux, realçou as orientações estratégicas que gostaria de ver adotadas pela associação: desenvolvimento e reforço da rede de 580 membros e da respetiva qualidade nos 65 países onde a marca se encontra representada, bem como um maior destaque dado às exigências e aos resultados relacionados com o desenvolvimento sustentável.
Para Laurent Gardinier, “o nosso desafio coletivo será, portanto, fazer da Relais & Châteaux uma referência mundial de hotelaria sustentável, em que cada membro visará o mais alto nível possível de excelência sustentável. Cabe a cada membro praticar um desenvolvimento sustentável, exigente e honesto, adaptado às suas operações e aos seus contextos particulares”, apontou.
Por outro lado, avançou que “encetámos uma reflexão rica e estimulante sobre a gastronomia sustentável nos nossos estabelecimentos e, mais genericamente, como integrá-la num movimento partilhado, global e universal, em colaboração direta com a UNESCO. Tudo isto culminará na redação de um novo manifesto da Relais & Châteaux, em 2024.”
“Mais do que nunca, a nossa rede, o nosso ADN, correspondem às grandes tendências do turismo atual, decorrentes das alterações comportamentais pós-covid dos nossos clientes e observadas em todo o mundo, tal como demonstrado pelos bons resultados globais das nossas respetivas atividades”, referiu ainda o presidente da rede, para indicar que “as nossas tipologias respondem às expetativas dos clientes atuais e vindouros, que procuram um sentido quando viajam: estabelecimentos com uma pegada arquitetónica ponderada e histórica, à escala humana, radicados nas suas comunidades, com um design exclusivo, dirigidos por equipas empenhadas e profissionais, atentas ao seu ambiente, e cuja cozinha, da mais simples à mais elaborada, representa a alma dos seus territórios.”
Durante o encontro de Copenhaga foi anunciado que o próximo congresso da Relais & Châteaux terá lugar em Paris, no âmbito da celebração do 70.º aniversário da associação, e juntamente com os seus parceiros reconheceu ainda as prestações e os sucessos dos seus membros através da atribuição de nove troféus.