São Tomé e Príncipe pode atingir recorde de fluxo turístico este ano
Segundo a direção do Turismo, em 2019, São Tomé e Príncipe registou o maior fluxo de turistas de sempre, 35 mil visitas, uma cifra que pode ser ultrapassada no ano 2023, estima Magda Lopes, diretora do Desenvolvimento Turístico.

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Até junho de 2023 já atingimos 20 mil visitas. No entanto em São Tomé e Príncipe a época alta de turismo acontece no segundo semestre do ano, é o período que recebemos muito mais turistas, por isso podemos atingir esse valor histórico”, apontou a responsável, citada pelo diário digital do país, Téla Nón.
Até 2018 o turismo era responsável por 15% do PIB do país. Os dados estatísticos estão a ser atualizados, para que sejam apurados e com exatidão a contribuição do turismo para a economia.
“Enquanto o setor crescia contribuíamos com 15% para o PIB Nacional. Neste momento estamos a trabalhar com as outras instituições, como o Instituto Nacional de Estatística, a direção do serviço de migração e fronteira, o setor das finanças e outras, para apurarmos os resultados reais da contribuição do turismo”, frisou Magda Lopes citada pelo mesmo jornal.
Numa alusão ao lema do Dia Mundial do Turismo “Investimento no Turismo Verde”, assinalado recentemente, a responsável referiu que os habitantes das comunidades rurais que confinam com o Parque Natural Obô e os operadores turísticos estão a ser formados para promover o turismo sustentável e a proteção da natureza.
O Turismo Verde combina com São Tomé e Príncipe, país onde segundo a direção do turismo aumenta o número de investidores interessados em construir unidades hoteleiras tanto na orla costeira como na zona florestal.
O Banco Mundial é um dos parceiros ativos na promoção do turismo verde em São Tomé e Príncipe. Segundo a responsável, está em curso o projeto para criação de parcerias público privadas para dinamização de investimentos, sobretudo nas regiões consideradas como pontos atrativos de turismo.
Os operadores e os possíveis investidores também estão a ser orientados. “Investir sem destruir a natureza. Apostamos nas comunidades, nos guias, para evitar a poluição e a degradação ambiental”, acrescentou”, para destacar que as casas coloniais das roças que continuam a ser vandalizadas podem ser requalificadas no quadro do projeto REVIVE, que foi suspenso por causa da pandemia da Covid-19. No entanto, a diretora do Desenvolvimento Turístico de São Tomé e Príncipe revelou que “neste momento já se retomou. A direção do turismo está a trabalhar com o projeto REVIVE de Portugal para a retoma do processo”, explicou.