Primeiros contratos da linha Regenerar e Valorizar Territórios – Incêndios 2022 já foram assinados
Os contratos assinados abrangem os concelhos de Gouveia, Manteigas, Celorico da Beira, Covilhã, Guarda, Seia, Alvaiázere, Ansião e Ourém e contam com um incentivo global de 3,8 milhões de euros, no âmbito do Programa Transformar Turismo, lançado pelo Governo para apoiar os concelhos afetados pelos incêndios de 2022.
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Os contratos referentes aos primeiros oito projetos apoiados ao abrigo da linha Regenerar e Valorizar Territórios – Incêndios 2022, que correspondem a um investimento de 4,5 milhões de euros, já foram assinados, informou o Ministério da Economia e Mar, em comunicado.
Os contratos assinados abrangem os concelhos de Gouveia, Manteigas, Celorico da Beira, Covilhã, Guarda, Seia, Alvaiázere, Ansião e Ourém e contam com um incentivo global de 3,8 milhões de euros, no âmbito do Programa Transformar Turismo, que foi lançado pelo Governo, no início do ano, para apoiar os concelhos afetados pelos incêndios de 2022.
“Regenerar e Valorizar Territórios – Incêndios 2022 – foi uma medida extraordinária que pretendeu fortalecer a resiliência e a competitividade nos 14 concelhos afetados pelos incêndios de 2022 – Celorico da Beira, Covilhã, Gouveia, Guarda, Manteigas, Seia, Carrazeda de Ansiães, Mesão Frio, Murça, Vila Real, Albergaria-a-Velha, Alvaiázere, Ansião e Ourém”, lê-se na informação divulgada.
Esta linha destina-se a financiar projetos em rede que visem o desenvolvimento de produtos turísticos e a regeneração e revitalização dos ecossistemas e comunidades relacionados com a atividade turística, prevendo “o desenvolvimento de produtos turísticos endógenos e a implementação de ações de prevenção e mitigação do potencial de risco em espaços turísticos”.
No âmbito destes contratos, vão ser levadas a cabo várias iniciativas, como a criação da Rede Cultural e Criativa da Guarda ligada ao turismo cultural e criativo baseado nas artes e ofícios tradicionais da região, mas também a promoção de uma nova oferta literária em Gouveia baseada na vida e obra de Vergílio Ferreira; a implementação de um Outdoor Center no Sicó direcionado para atividades de turismo de natureza e a criação de uma Rede de Conhecimento, Visitação e Cocriação Comunitária, envolvendo 34 Aldeias de Montanha, assegurando a valorização económica sustentável do património cultural e sustentável dessas aldeias.
O estabelecimento de uma Rota da Lã, a desenvolver pela Universidade da Beira Interior no âmbito do turismo industrial; o lançamento de uma campanha de promoção turística da Serra da Estrela e de um projeto Estrela Green Hub, visando uma oferta diferenciada, na floresta, conjugando produtos de natureza e saúde e bem-estar, assim como a valorização turística dos ativos naturais e paisagísticos diferenciadores do Agroal, no concelho de Ourém, designadamente, o Parque Natureza do Agroal e a praia fluvial do Agroal, promovendo o incremento das condições de fruição da praia e da piscina ao nível da segurança e da acessibilidade, são também iniciativas previstas no âmbito destes contratos.
“Estes apoios vêm reforçar e complementar os apoios do Programa Transformar Comércio, no âmbito do qual foram aprovadas 330 candidaturas de estabelecimentos de comércio a retalho, detidos por micro e pequenas empresas, nos concelhos localizados no Parque Nacional da Serra da Estrela com o objetivo de promover o comércio de proximidade, setor muito relevante para alavancar do turismo nesta região. O apoio financeiro concedido no âmbito deste programa ascende a 2 milhões de euros, tendo já sido feitos pagamentos de 50% do incentivo aprovado”, lembra ainda o Ministério da Economia e Mar.
Para Nuno Fazenda, secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, “é fundamental que existam apoios para o comércio e para o turismo nos territórios atingidos pelos incêndios de 2022, não esquecendo os territórios e as suas pessoas. O Governo comprometeu-se a apoiar e está a cumprir e a realizar, com ações concretas, no terreno, que fazem a diferença na vida dos cidadãos, dos empresários e dos próprios territórios, contribuindo para a sua salvaguarda, valorização e promoção”.