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Transportes

IATA contesta redução de voos em Schiphol e diz que decisão “viola” regulamento europeu

A IATA lembra que o aeroporto de Schiphol, em Amesterdão, já está restrito a 500 mil voos por ano, mas um recente decreto do governo do país veio reduzir a conectividade do aeroporto para 460 mil voos, a partir de novembro de 2023, devido ao ruído.

Inês de Matos
Transportes

IATA contesta redução de voos em Schiphol e diz que decisão “viola” regulamento europeu

A IATA lembra que o aeroporto de Schiphol, em Amesterdão, já está restrito a 500 mil voos por ano, mas um recente decreto do governo do país veio reduzir a conectividade do aeroporto para 460 mil voos, a partir de novembro de 2023, devido ao ruído.

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A Associação Internacional de Companhias Aéreas (IATA) veio sexta-feira, 3 de março, criticar a decisão do Governo dos Países Baixos de reduzir o número de voos no aeroporto de Schiphol, em Amesterdão, considerando que essa decisão “viola” o regulamento europeu 598/2014 sobre restrições operacionais relacionadas com o ruído nos aeroportos da União Europeia (UE).

Num comunicado enviado à imprensa, a IATA indica que, em conjunto com as companhias aéreas, já está a “contestar legalmente a repentina decisão do governo dos Países Baixos de reduzir a capacidade do aeroporto de Schiphol”.

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Segundo a IATA, o aeroporto já está restrito a 500 mil voos por ano, mas um recente decreto do governo do país veio reduzir a conectividade do aeroporto para 460 mil voos, a partir de novembro de 2023.

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“A IATA e a comunidade global de companhias aéreas acreditam que esta decisão política do governo neerlandês viola o Regulamento da UE 598/2014 sobre restrições operacionais relacionadas com o ruído nos aeroportos da UE”, considera a IATA.

Para a associação, a decisão do executivo dos Países Baixos “também desconsidera a Convenção de Chicago, um acordo internacional vinculante do qual os Países Baixos são signatários” e cujo Anexo 16 contém, segundo a IATA, “disposições para a Abordagem Equilibrada para a Gestão do Ruído de Aeronaves, que os Estados são obrigados a seguir ao tomar medidas para gerir os impactos do ruído da aviação”.

A IATA lembra também que, quer no regulamento europeu, quer na Convenção de Chicago, é recomendada uma “abordagem equilibrada” desta questão, pelo que deveria ter acontecido uma “consulta às partes afetadas”, uma vez que a redução de voos é vista como o último recurso para cumprir com as regras do ruído.

“Nenhuma consulta significativa foi realizada com a indústria. As reduções de voos estão sendo impostas como primeiro recurso, e não como último recurso”, denuncia a IATA, que está ainda preocupada com o impacto económico que esta decisão possa vir a ter na recuperação das companhias aéreas.

Para Willie Walsh, diretor-geral da IATA, a decisão do governo dos Países Baixos está a “prejudicar a sua economia ao destruir a conectividade”, numa decisão que, acrescenta o responsável, está também “em violação da lei da UE e das suas obrigações internacionais”.

“A abordagem hostil destruidora de empregos para a aviação que o governo holandês escolheu é uma resposta totalmente desproporcional à gestão de ruído”, afirma Willie Walsh, acusando o executivo neerlandês de ter feito “da redução de voos uma meta, em vez de trabalhar com a indústria para atingir as metas de redução de ruído e emissões”.

“O precedente perigoso que essa abordagem ilegal cria não deixou escolha a não ser contestá-la no tribunal”, acrescenta o responsável da IATA, lembrando as melhorias que a indústria tem vindo a introduzir nos aparelhos, de forma a tornar os aviões mais eficientes, menos ruidosos e menos poluentes.

 

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Transportes

Sevenair retoma voos Bragança-Portimão a 19 de fevereiro

Os voos da Sevenair na rota Bragança/Vila Real/Viseu/Portimão/Cascais vão contar com uma frequência diária, entre segunda-feira e sábado, até março, passando a duas ligações aéreas por dia entre abril e outubro.

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A Sevenair vai retomar, a 19 de fevereiro, os voos entre Bragança e Portimão, com escala em Cascais, informou a empresa que realiza os voos, após o Tribunal de Conta ter dado visto prévio ao contrato assinado entre o Estado e a Sevenair.

Os voos Bragança/Vila Real/Viseu/Portimão/Cascais vão contar com uma frequência diária, entre segunda-feira e sábado, até março, passando a duas ligações aéreas por dia entre abril e e outubro.

“Decorrente do contrato de concessão, válido por quatro anos, a Sevenair vai retomar os voos diários de segunda a sábado até março, duplicando a frequência entre abril e outubro, reforçando assim a oferta de operação num período de maior procura”, lê-se num comunicado enviado à imprensa pela Sevenair.

Na informação divulgada, a empresa explica que “o Governo viu-se na obrigação de recorrer a um novo ajuste direto com vista a garantir a continuidade da rota”, uma vez que houve vários atrasos após o lançamento do concurso público.

“Uma vez que ainda era necessário regularizar a dívida financeira, a Sevenair decidiu suspender as ligações entre Bragança e Portimão a partir de 1 outubro, data em que terminou o segundo ajuste direto realizado com a companhia para que pudesse assegurar a rota”, explica ainda a Sevenair.

Recorde-se que o anterior contrato entre o Estado e a Sevenair decorreu entre março de 2019 e fevereiro de 2022, tendo sido prorrogado até fevereiro de 2024.

 

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MSC World America

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MSC Cruzeiros soma 52.699 passageiros em 2024 e atinge quota de mercado de 64,8% em Portugal

A MSC Cruzeiros terminou o ano de 2024 com um total de 52.699 passageiros em cruzeiros regulares, o que corresponde a um aumento de 5,4% face ao ano de 2023 e a uma quota de mercado de 64,8% em Portugal, segundo comunicado da companhia.

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A MSC Cruzeiros terminou o ano de 2024 com um total de 52.699 passageiros em cruzeiros regulares, o que corresponde a um aumento de 5,4% face ao ano de 2023 e a uma quota de mercado de 64,8% em Portugal.

“Este resultado demonstra a forte preferência dos portugueses pelos cruzeiros da MSC, que oferece uma variedade de destinos e experiências a bordo de seus navios modernos e luxuosos”, congratula-se a companhia de cruzeiros, num comunicado enviado à imprensa.

Segundo Eduardo Cabrita, diretor-geral da MSC Cruzeiros em Portugal, os resultados superaram as expectativas da companhia de cruzeiros, que atingiu “todos os objetivos previstos para este ano”.

“É com grande satisfação que temos vindo a ter um crescimento consistente no número de passageiros, superando as expetativas e consolidando a nossa posição como líderes de mercado. O ano de 2024 não foi exceção e voltámos a atingir todos os objetivos previstos para este ano e continuámos a inovar e a apresentar cada vez mais novidades”, afirma o responsável.

Eduardo Cabrita destaca os cruzeiros com embarque e desembarque em Lisboa no verão como um dos pontos altos da MSC Cruzeiros em 2024, assim como os cruzeiros com partida e chegada ao Funchal no inverno, além das escalas inaugurais do MSC Euribia em Lisboa e no Funchal e do MSC Virtuosa em Ponta Delgada.

Os cruzeiros portugueses, acrescenta o responsável, estiveram entre os mais procurados no mercado nacional, com destaque para os itinerários Lisboa-Lisboa, assim como para os itinerários no Mediterrâneo, o que, atribui Eduardo Cabrita, se deve à “proximidade geográfica”.

“Os cruzeiros com embarque e desembarque no Funchal têm vindo a apresentar números muito positivos e tem sido um produto muito apreciado especialmente pelos madeirenses. Ainda assim, nos últimos anos temos assistido a um crescimento acentuado na procura por regiões como o Norte da Europa e as Caraíbas que têm vindo a representar uma fatia cada vez maior nas nossas vendas”, refere ainda o diretor-geral da MSC Cruzeiros em Portugal.

Além disso, o responsável considera que também os eventos comerciais, como a BTL, o MSC All-Stars at the Sea e o roadshow da companhia, foram importantes para os resultados alcançados.

Otimismo em alta para 2025

Os bons resultados de 2024 dão otimismo à MSC Cruzeiros quanto a 2025, com Eduardo Cabrita a admitir que a companhia de cruzeiros quer “continuar a crescer”, de forma a consolidar a sua posição no mercado.

“As expetativas são sempre muito elevadas e queremos continuar a crescer, consolidando a nossa posição no mercado, pelo que esperamos que 2025 seja um ano ainda melhor em termos de número de passageiros e a chegada do MSC World America irá certamente ajudar nessa tendência de crescimento”, avança o responsável.

Para 2025, garante o diretor-geral da MSC Cruzeiros Portugal, a companhia de cruzeiros vai voltar a contar com “cruzeiros imperdíveis para todos os gostos”, seja “embarcando à porta de casa com os cruzeiros portugueses, descobrindo a beleza das ensolaradas Caraíbas e do cativante Mediterrâneo ou do deslumbrante Norte da Europa”.

 

 

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Conteúdo da Air Canada chega à plataforma NDC da APG

O conteúdo completo da Air Canada passou a estar disponível na Plataforma APG, esperando-se que, nos próximos meses, seja também possível “alterar um itinerário pós-reserva”.

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O conteúdo completo da Air Canada passou a estar disponível na plataforma NDC da APG, numa novidade que foi possível graças a uma parceria entre a rede de representação de companhias aéreas e a companhia aérea canadiana.

“A APG está feliz com a parceria com a Air Canada, a maior companhia aérea do Canadá, para estender a oferta na América do Norte às nossas mais de 2.000 agências de viagens parceiras em todo o mundo. Toda a amplitude do conteúdo da Air Canada está disponível através da nossa Plataforma NDC, e mais funcionalidades virão nos próximos meses”, afirma Héloïse Parrain, diretora da Plataforma APG.

Ao abrigo desta parceria, a APG Platform e a Air Canada “fornecem uma solução de compras e reservas de ponta a ponta para milhares de agências de viagens em 140 países, incluindo a possibilidade de reservar sem compra imediata e gerir operações pós-venda, tais como cancelamentos, reembolsos e anulações”.

Além disso, também é possível adicionar serviços auxiliares (assentos, refeições, etc.) durante o processo de reserva, prevendo-se que a possibilidade de alterar um itinerário pós-reserva na Plataforma APG venha a estar “disponível nos próximos meses”.

Recorde-se que a Plataforma APG é dedicada à emissão de bilhetes e pode ajudar os agentes de viagens a gerar receitas adicionais, alargando o seu catálogo e vendendo acessórios aéreos e não aéreos combinados.

“De forma única, a Plataforma APG é promovida e apoiada em mais de 150 países pela Rede APG. A plataforma APG está sob a mais recente tecnologia XML e segue todos os padrões IATA”, acrescenta a rede de representações, em comunicado.

 

 

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INE confirma crescimento de 4,3% nos aeroportos nacionais em 2024

Dados divulgados esta quinta-feira, 13 de fevereiro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmam que os aeroportos portugueses cresceram, no ano passado, 4,3%, somando 70,4 milhões de passageiros, com destaque para o Aeroporto de Lisboa, que bateu um novo recorde, com 35,1 milhões de passageiros processados.

Inês de Matos

No ano passado, os aeroportos nacionais movimentaram 70,4 milhões de passageiros, num crescimento de 4,3% face a 2023, indica o Instituto Nacional de Estatística (INE), cujos dados foram revelados esta quinta-feira, 13 de fevereiro.

Os dados do INE confirmam os números que já tinham sido avançados no início da semana pela Vinci Airports, concessionária dos aeroportos nacionais, que indicavam que os aeroportos geridos pela empresa tinham movimentado 69,1 milhões de passageiros, num aumento de 4,3%.

Além do crescimento dos passageiros, também o número de aeronaves que passaram pela infraestruturas aeroportuárias portuguesas em voos comerciais cresceu 0,9%, num total de 245,9 mil aviões.

Por aeroportos, foi por Lisboa que passou a maioria dos passageiros, já que o Aeroporto Humberto Delgado movimentou 49,8% do total de passageiros, somando um novo recorde de 35,1 milhões de passageiros processados, o que também traduz um crescimento de 4,3% face ao ano anterior.

Já o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, concentrou 22,6% do total de passageiros movimentados, chegando aos 15,9 milhões, num crescimento de 4,8% comparativamente a 2023, enquanto o Aeroporto de Faro apresentou um aumento de 2,0% no movimento de passageiros, totalizando 9,8 milhões.

O INE diz que o “ranking dos cinco principais países de origem e de destino dos voos não registou alterações face ao ano anterior”, com o Reino Unido a manter-se como “o principal país de origem e de destino dos voos”, com um  crescimento de 1,4% no número de passageiros desembarcados e 1,3% no número de passageiros embarcados.

Já França foi, segundo o INE, o segundo país do ranking, ainda que se tenha verificado decréscimos de 3,3% no número de passageiros desembarcados e 3,6% no número de passageiros embarcados, seguindo-se Espanha, a Alemanha e Itália.

Dezembro foi contribuição positiva para o acumulado de 2024

Os dados do INE mostram ainda que também o mês de dezembro trouxe boas notícias aos aeroportos nacionais, que movimentaram 4,7 milhões de passageiros, num aumento de 3,9% face a dezembro de 2023.

“Desde o início de 2024 verificaram-se máximos históricos nos valores mensais de passageiros nos aeroportos nacionais. Em dezembro de 2024, registou-se o desembarque médio diário de cerca de 78 mil passageiros, valor superior em 2,8% ao registado em dezembro de 2023 (75,9 mil)”, lê-se no comunicado do INE.

Em dezembro, refere também o INE, os aeroportos nacionais receberam ainda 17,5 mil aeronaves em voos comerciais, o que traduz uma subida de 0,7% face a mês homólogo do ano anterior.

Quanto aos passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais em dezembro, 82,8% corresponderam a tráfego internacional, o que corresponde a dois milhões de passageiros e a um aumento de 3,5% face a dezembro de 2023.

Entre os passageiros desembarcados em Portugal, 67,8% eram provenientes do continente europeu, o que traduz um crescimento de 2,1%, com o continente americano a afirmar-se como a segunda origem, representando 9,7% do total e depois de um crescimento de 6,0%.

Já no que diz respeito aos passageiros embarcados em território nacional, 81,5% corresponderam a tráfego internacional, num total de 1,8 milhões de passageiros e com um crescimento de 6,5%, sendo que 64,8% desses passageiros tinham como destino a Europa, o que pressupõe um aumento de 4,6% face a dezembro de 2023. Os aeroportos americanos foram igualmente o segundo destino dos passageiros embarcados, correspondendo a 10,5% do total e com uma subida de 10,5%.

 

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Vueling abandona rota Madrid-Barcelona a 30 de março

A Vueling pretende concentrar a operação nas rotas para as ilhas Canárias e Baleares, que vão contar com aumentos de capacidade de 21% e 7%, respetivamente, passando a rota entre Madrid e Barcelona a ser assegurada pela Iberia.

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A Vueling vai deixar de operar a rota entre Madrid e Barcelona a partir de 30 de março, decisão que, segundo o jornal espanhol Hosteltur, se deve à vontade da companhia aérea se concentrar nas rotas para as ilhas Canária e Baleares.

Os três voos diários que a Vueling opera entre Madrid e Barcelona vão passar a ser assegurados pela Iberia, companhia aérea que, tal como a Vueling, pertence ao Grupo IAG, o que permite que a companhia aérea low cost se concentre nas rotas que apresentam maior “potencial”.

Recorde-se que a Vueling já tinha avançado que pretendia aumentar a oferta para as ilhas Canárias e Baleares, que vão contar, este verão, com aumentos de capacidade de 21% e 7%, respetivamente.

No total, a Vueling vai disponibilizar cerca de 16 milhões de assentos à partida de Barcelona, num aumento de 9% face à mesma temporada do ano passado, que inclui três novos aviões na frota da companhia aérea.

 

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Costa Cruzeiros abre reservas para Volta ao Mundo 2027 e permite embarques em Lisboa

O World Cruise 2027 da Costa Cruzeiros vai ter partida no final de novembro de 2026 e permite embarques em Lisboa.

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A Costa Cruzeiros abriu as reservas para a edição 2027 do World Cruise, uma viagem de 139 dias, que atravessa os cinco continentes e passa por 47 destinos, em 29 países, contando com embarques em Savona, Barcelona e também na capital portuguesa.

“A bordo do Costa Deliziosa, os passageiros poderão desfrutar de uma experiência de 139 dias com partida a 25 de novembro de 2026 de Savona, embarcando posteriormente a 27 de novembro em Barcelona e a 29 de novembro em Lisboa, com chegada a 12 de abril de 2027”, refere a Costa Cruzeiros, em comunicado.

A viagem, acrescenta a companhia de cruzeiros, conta com “escalas nos locais mais fascinantes do planeta”, incluindo os destinos portugueses de Ponta Delgada e Praia da Vitória, nos Açores.

O World Cruise de 2027 da Costa Cruzeiros vai contar também com novos destinos, como a Half Moon Cay nas Bahamas, a ilha privada da companhia de cruzeiros nas Caraíbas, assim como nas “cidades mais emblemáticas da Costa Leste e Oeste dos Estados Unidos, as Ilhas havaianas, Taiti, Fiji, Austrália, Japão, Singapura e outros destinos entre o Sudeste Asiático e África”.

A Costa Cruzeiros destaca ainda o facto deste itinerário incluir “inúmeras escalas de vários dias em muitos dos destinos incluídos”, a exemplo de Nova Iorque, Miami (Port Everglades), Los Angeles, São Francisco, Sydney e Tóquio.

“Com o World Cruise 2027 queremos oferecer uma experiência verdadeiramente única e inesquecível, combinando a exploração de lugares icónicos com a proposta de destinos exclusivos, alguns dos quais nunca visitados nos nossos itinerários. Com esta edição, queremos redefinir e inovar o conceito de viagem à volta do mundo, oferecendo uma experiência única na vida para aqueles que sonham com uma aventura extraordinária”, afirma Luigi Stefanelli, vice-presidente de Vendas Mundiais da Costa.

As reservas para o World Cruise 2027 a bordo do Costa Deliziosa já estão disponíveis em todas as agências de viagens e no site oficial da Costa, disponível aqui.

Além da viagem de 2027, a Costa Cruzeiros tem ainda a decorrer as vendas para a edição de 2026, que vai ter partida a 21 de novembro de 2025, de Trieste, em Itália.

 

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Azul já vende bilhetes para a nova rota entre Recife e o Porto

A nova rota da Azul entre Recife e o Porto vai contar com dois voos por semana e tem início previsto para dia 2 de junho.

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A Azul – Linhas Aéreas Brasileiras iniciou esta terça-feira, 11 de fevereiro, a vendas de bilhetes para a nova rota entre Recife e o Porto, cujo início está previsto para 2 de junho, avançou a companhia aérea brasileira, em comunicado.

“Os novos voos são parte do processo de expansão internacional da Azul e conecta o principal hub da Companhia no Nordeste à segunda maior cidade portuguesa, famosa pelo seu charme histórico, vinhos e gastronomia”, refere a transportadora, na informação divulgada.

A nova rota vai contar com dois voos por semana, com as partidas de Recife a decorrerem às quartas e sextas-feiras, pelas 18h30, enquanto as partidas do Porto acontecem às quintas-feiras e domingos, pelas 10h00.

Os voos vão ser realizados em aviões Boeing 767, com capacidade para transportar 259 passageiros, incluindo 14 em classe executiva e 245 passageiros em Económica.

A Azul explica que esta rota “é importante para facilitar a ligação entre os dois continentes e atender à demanda de passageiros brasileiros e portugueses”, uma vez que cria “mais uma conexão para a Europa a partir do principal hub da Azul no Nordeste” do Brasil.

“A rota Recife-Porto reforça o compromisso da empresa com a expansão das suas operações internacionais e a criação de novas possibilidades de conexões para os clientes, em especial aqueles que utilizam a nossa malha regional e precisam viajar para a Europa. Além disso, serve como mais uma porta de entrada para os turistas estrangeiros conhecerem os encantos do Nordeste”, afirma César Grandolfo, gerente de Relações Institucionais da Azul.

Os bilhetes para a nova rota começaram a ser vendidos esta terça-feira, 11 de fevereiro, e podem ser adquiridos através do website da Azul Viagens, Azul, Central de Vendas, lojas Azul Viagens ou nas agências de viagens parceiras.

 

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Aeroportos europeus excedem números de passageiros pré-pandemia e atingem 2,5 mil milhões

De acordo com os dados mais recentes divulgados pela ACI Europe, o número de passageiros movimentados nos aeroportos europeus ficou 7,4% acima de 2023 e 1,8% de 2019, totalizando 2,5 mil milhões. Em Portugal, o crescimento foi de 17% face a 2023.

Victor Jorge

No ano 2024, os aeroportos europeus movimentaram 2,5 mil milhões de passageiros, correspondendo a uma subida de 7,4% relativamente a 2023 e mais 1,8% face a 20219, recuperando, assim, segundo a ACI Europe, os valores registados pré-pandemia.

Os dados revelam que a dinâmica de crescimento foi impulsionada, principalmente, pelo tráfego internacional, que cresceu 8,8% face a 2023, enquanto o tráfego doméstico [Europeu] cresceu 2,5% relativamente a 2023, permanecendo 6,3% abaixo dos níveis de 2019. Os números revelam, igualmente, que o crescimento no primeiro semestre de 2024 foi mais acentuado (+8,9%) que no segundo semestre (+6%), bem como em meses fora do pico tradicionalmente associados com menos tráfego. “Isto reflete mudanças estruturais no mercado da aviação, incluindo uma mudança modal parcial para o transporte ferroviário, uma forte mobilidade transfronteiriça dentro do Mercado Único da UE e uma procura em rápido crescimento nos mercados emergentes fora da UE”, refere a ACI Europe.

Os aeroportos na união Europeia registaram um aumento de 7,8% face a 2023 no tráfego de passageiros, enquanto os aeroportos fora do espaço comunitário cresceram 5,2%, admitindo a ACI Europe que “o impacto da geopolítica notou-se mais nestes países”, destacando a quebra de Israel (-33,3%), Rússia (-13,5%) e Ucrânia (-100%).

Entre os maiores mercados da aviação, destaque para o crescimento da Turquia (+23,1%), Itália (+17%) e Espanha (+13%) que ficaram todos acima dos números pré-pandemia, ao contrário de países como Reino Unido (-0,1%), França (-3%) e Alemanha (-16,6%).

A ACI Europe destaca, por outro lado, o excelente desempenho de países da UE como Islândia (+24,2%), Malta (+22,5%), Grécia e Polónia (+22,1%), Portugal (+17%) e Croácia (+16,6%).

Dos cinco maiores aeroportos na Europa, London Heathrow manteve a sua posição de líder, com 83,9 milhões de passageiros, representando um crescimento de 5,9% face a 2023 e de +3,7% relativamente a 2019.

O aeroporto de Istambul instalou-se na segunda posição com 80,1 milhões de passageiros, o equivalente a um aumento de 5,3% face a 2023, mas correspondendo a uma evolução de 16,9% relativamente a 2019.

Já os aeroportos Charles de Gaulle e Amsterdão cresceram face a 2023, mas continuam negativos relativamente a 2019. No caso do aeroporto francês (70,3 milhões), o crescimento de 2023 para 2024 foi de 4,3%, tendo ficado a 7,7% dos números de 2019, enquanto Shiphol (66,8 milhões) aumentou 8% face a 2023, ficando a 6,8% dos níveis de 2019.

Por último, o aeroporto de Madrid manteve o 5.º lugar, com um crescimento de 9,9% para 66,1 milhões de passageiros relativamente a 2023, aumentando 7,2% face a 2019

Olivier Jankovec, diretor-geral da ACI EUROPE, destaca os resultados conseguidos e a superação de recordes históricos nalguns casos, embora reconheça que “isto foi alcançado apesar das tarifas aéreas muito inflacionadas, das contínuas pressões sobre a oferta, do crescimento económico maioritariamente fraco e das tensões geopolíticas”, o que demonstra, segundo o mesmo, que “os consumidores estão agora a dar prioridade às experiências, especialmente às viagens.”

“Mas 2024 também confirmou mudanças estruturais significativas no período pós-Covid, com a procura por viagens de lazer e para visitar familiares e amigos, bem como as companhias aéreas de baixo custo, a definir em grande parte o desempenho do tráfego – juntamente com a consolidação das companhias aéreas, a mudança nas dinâmicas da conectividade aérea e a geopolítica”, referiu Jankovec. “Isso significa que, para além dos nossos resultados globais positivos, quase metade dos aeroportos europeus permaneceram abaixo dos níveis de tráfego pré-pandemia no ano passado. Estamos agora num mercado aeroportuário europeu a várias velocidades, onde as pressões competitivas continuam a aumentar.”

Jankovec acrescentou ainda que, para os próximos meses, “esperamos que a procura por viagens aéreas se mantenha resiliente – desafiando a frágil confiança dos consumidores e as economias europeias geralmente anémicas”.

Assim, as previsões apontam para “um crescimento de 4% no tráfego de passageiros para 2025, mas teremos de rever essa previsão regularmente, considerando as enormes incertezas políticas e económicas globais”, admitiu o diretor-geral da ACI Europe.

“Para já, os principais riscos para o tráfego estão relacionados com os problemas de gestão das frotas das companhias aéreas, a falta de capacidade dos sistemas de gestão do tráfego aéreo, políticas de aviação mal concebidas e, claro, a geopolítica”, concluiu Olivier Jankovec.

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Governo põe em causa validade do aumento das taxas da ANA entre 2026 a 2030

O Governo põe em causa a validade da proposta da ANA de aumentar as taxas aeroportuárias a partir de 2026 para financiar a construção do novo aeroporto de Lisboa, afirmou o ministro das Infraestruturas, em audição no parlamento.

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tagsANA

“Na carta que endereçámos à ANA, [aumentar taxas em 2026] é uma das componentes que colocamos em causa, inclusive a validade”, afirmou o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, ouvido na comissão parlamentar de Economia, Obras Públicas e Habitação.

Questionado pelo Chega sobre a intenção da ANA de aumentar as taxas aeroportuárias na Portela já em 2026, o ministro disse que esta é uma das questões que o Governo coloca em causa no relatório inicial, tendo inclusivamente dúvidas quanto à sua validade.

Miguel Pinto Luz referiu que a concessão dos aeroportos à ANA/Vinci era até agora gerida nos gabinetes ministeriais e que “um Estado não pode funcionar assim”, daí o Governo ter proposto a criação de uma unidade técnica no Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) para que esteja dotado de conhecimentos técnicos, económicos e jurídicos para poder defender os interesses do Estado.

Na semana passada, o presidente executivo da Ryanair, Michael O’Leary, considerou que a intenção da ANA de aumentar taxas na Portela para pagar a construção aeroporto em Alcochete, que não deverá estar pronto nos próximos 15 anos, é “uma fraude”.

“[A ANA alegar] que precisa de aumentar os preços na Portela agora para construir Alcochete é uma fraude”, acusou o responsável da companhia aérea irlandesa, em conferência de imprensa, em Lisboa.

Michael O’Leary defendeu que “os passageiros que usam a Portela não devem pagar por Alcochete”, que “só deverá abrir em 2040”.

A ANA Aeroportos teve indicação do Governo para apresentar candidatura à construção do novo aeroporto, no Campo de Tiro de Alcochete, após um relatório inicial em que propôs aumentar as taxas aeroportuárias já no próximo ano.

Segundo a proposta da ANA, a nova infraestrutura deverá estar pronta entre 2036 e 2037.

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Governo defende venda de 100% da TAP mas quer “estreito diálogo” com oposição

O ministro das Infraestruturas garantiu que o Governo mantém a posição de vender 100% da TAP, mas quer um “estreito diálogo” com o PS e está disponível para encontrar soluções quanto à percentagem a privatizar.

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“Não tenha dúvidas absolutamente nenhumas, [vender] 100% da TAP é a nossa posição”, garantiu o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, no parlamento, em resposta a questões da Iniciativa Liberal.

O governante rejeitou que condicione as suas opções ideológicas ao PS, mas deu o exemplo da redução do IRC, que o Governo defendia, mas não avançou devido à oposição de outros partidos.

“Tenho uma máxima na vida: todo o esforço inútil leva a melancolia, […] a bússola é o nosso programa eleitoral, mas depois claro que temos de estar disponíveis para encontrar soluções, porque é melhor avançar do que continuarmos na mesma”, apontou o ministro do Governo minoritário liderado por Luís Montenegro.

Questionado pelo Chega, Miguel Pinto Luz disse que o processo de privatização da TAP está neste momento em “avaliação interna” e que o Governo irá depois publicar um decreto-lei com as regras para a venda, à semelhança do que o anterior executivo socialista fez, em dezembro de 2023, e que foi vetado pelo Presidente da República.

“Nós desta vez queremos que seja o mais transparente e dialogante possível”, vincou o ministro das Infraestruturas.

Na terça-feira, a Bloomberg avançou que o Governo está a ponderar vender pelo menos 49% do capital da TAP, num processo de privatização que deverá arrancar em março e poderá estar concluído até à primeira metade de 2026.

O Governo reuniu-se recentemente com interessados na compra da transportadora aérea portuguesa, no âmbito do processo de reprivatização preparado pelo anterior executivo socialista, que o queria concluir em 2024, mas que ficou em espera com a mudança de Governo.

Os três grandes grupos aéreos europeus – Lufthansa e Air France-KLM e IAG – manifestaram publicamente interesse no negócio.

O ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, disse que a reprivatização iria acelerar após a aprovação do Orçamento do Estado, no final de novembro, adiantando que existia consenso sobre a privatização, mas não sobre a percentagem a vender.

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