Timor-Leste quer dinamizar o turismo e aprova Plano Estratégico 2023-2030
Timor-Leste pretende transformar-se num “destino único na Ásia”, apostando em um turismo “inclusivo, sustentável e responsável”. Para tal, o governo acaba de aprovar um Plano Estratégico Nacional para o Desenvolvimento do Turismo 2023-2030.
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O novo plano (PENDT), aprovado em Conselho de Ministros, estabelece, conforme notícia da Lusa, “vetores estratégicos de intervenção e propostas de ação a tomar até 2030, de forma a acelerar e dinamizar o desenvolvimento do turismo nacional”, ao mesmo tempo que defende parcerias “com todos os intervenientes, incluindo instituições nacionais, sociedade civil, parceiros de desenvolvimento e setor privado”.
O PENDT, a que a Lusa teve acesso, define ao longo de quase 50 páginas um total de 11 “vetores estratégicos, com as respetivas áreas prioritárias de intervenção” e estabelece um plano plurianual de implementação até 2030, com um cronograma para as atividades prioritárias e identificação dos principais responsáveis e parceiros.
A promoção do progresso económico e social do país e a proteção do património natural, cultural e histórico do país são considerados objetivos fundamentais do plano, bem como a promoção de investimentos nacionais e criação das condições económicas para atrair investimentos estrangeiros .
Assim, o PENDT assenta em cinco pilares — prioridade, prosperidade, pessoas, proteção e parcerias — identificando, em cada um deles as ações prioritárias a adotar.
O plano identifica ainda, segundo a Lusa, cinco nichos de mercado, nomeadamente ecoturismo e turismo marítimo, turismo histórico e cultural, turismo de aventura e desporto, turismo religioso e de peregrinação e o setor das conferências e convenções.
Por outro lado, cria três zonas turísticas – oriental, central e ocidental — e define como metas, até 2030, que pelo menos 200 mil turistas internacionais visitem o país todos os anos, com uma estadia média de cinco dias.
Até 2030, as receitas de turismo do exterior (excluindo tarifas aéreas e marítimas) devem chegar aos 150 milhões de dólares por ano e o setor empregará mais de 15 mil pessoas, preconiza o documento ora aprovado.