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Turismo

Otimismo cauteloso

O Publituris ouviu Eduardo Santander, diretor-executivo da European Travel Commission (ETC), e Julia Simpson, CEO e presidente do World Travel & Tourism Council (WTTC), que fizeram um balanço positivo relativamente a 2022, com as devidas “cautelas” para 2023.

Victor Jorge
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Otimismo cauteloso

O Publituris ouviu Eduardo Santander, diretor-executivo da European Travel Commission (ETC), e Julia Simpson, CEO e presidente do World Travel & Tourism Council (WTTC), que fizeram um balanço positivo relativamente a 2022, com as devidas “cautelas” para 2023.

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Com o final de 2022 a ditar uma recuperação do turismo a nível internacional, embora ainda longe dos números de 2019, o gradual levantamento das restrições referentes à COVID-19 fizeram com que “o mundo regressasse às viagens”.

Eduardo Santander, diretor-executivo da European Travel Commission (ETC), admite que “o turismo europeu enfrentou com sucesso os desafios que foram sendo colocados”, salientando que muitos destinos na Europa registaram “uma forte recuperação”, indicando que o Velho Continente deverá ficar, em 2022, “a 75% dos volumes de 2019”. Contudo, admite que “este ainda foi um ano difícil para o setor”, com a recuperação a ser impactada pela “guerra na Ucrânia, falta de pessoal e aumentos nos custos de vida”.

A Europa tem de reconstruir um setor que coloque as comunidades locais e o ambiente no centro do desenvolvimento, Eduardo Santander (ETC)

Também Julia Simpson, CEO e presidente do World Travel & Tourism Council (WTTC), destaca “o bom ano de 2022 para o setor do turismo e viagens”, referindo que, com algumas exceções, “o mundo voltou a viajar”. No entanto, frisa que “a pandemia ensinou-nos que não podemos descansar sob os bons resultados obtidos”, sendo necessários “planos sustentáveis para construir uma resiliência a longo prazo”. Assim, admite que o setor do turismo e das viagens está “ciente das suas responsabilidades quando se trata de sustentabilidade”, até porque considera que “a nossa atividade depende de pessoas a visitar locais bonitos, sendo que o nosso futuro está inextricavelmente ligado”.

Recuperação mais lenta
Quanto ao futuro, mais concretamente, ao ano de 2022, Eduardo Santander diz-se “otimista, mas cauteloso”, admitindo que a recuperação na Europa “continuará, mas a um ritmo mais lento”, já que questões como a inflação poderá influenciar os gastos do consumidor e na procura turística na Europa”.

No entanto, é “encorajador ver que os europeus ainda continuam ansiosos para viajar, apesar das preocupações financeiras”, salientando que a ETC espera que “as viagens de curta distância sejam uma tábua de salvação para o setor, já que mais viajantes podem escolher viagens mais curtas e próximas”. Isso pode até ser “benéfico” para a Europa, já que as férias dentro da Europa e domésticas “tendem a ser mais baratas do que as alternativas distantes”, salientando ainda que “as viagens dos EUA, impulsionadas pelo dólar forte e maior conectividade, também continuarão a apoiar os destinos europeus”.

Do lado do WTTC, o fim das restrições às viagens é apontado como um fator crucial, embora reconheça que países como a China continuem a limitar essas mesmas viagens e que, por isso, “impeçam uma recuperação mais acelerada”.

A pandemia ensinou-nos que não podemos descansar sob os bons resultados obtidos, Julia Simpson (WTTC)

Catalisador de mudança
Para 2023, Julia Simpson indica que o setor deverá a utilizar a sua posição única para produzir “ações positivas para restaurar a natureza e ser um catalisador de mudança”. A responsável pelo WTTC destaca que “as viagens e a natureza estão intimamente ligadas”, já que milhões de pessoas viajam para explorar essa mesma natureza, frisando os “mais de 340 mil milhões de dólares (cerca de 320 mil milhões de euros) e 21 milhões de empregos que este tipo de turismo sustenta a nível mundial”.

Do lado europeu, Eduardo Santander salienta que o principal desafio passa por “incentivar destinos e empresas na Europa a manter a sustentabilidade em mente”. Assim, conclui que, “à medida que continuamos a navegar pelos riscos trazidos pela incerteza global, é crucial cumprir as promessas feitas durante o COVID-19. A Europa tem de reconstruir um setor que coloque as comunidades locais e o ambiente no centro do desenvolvimento. O turismo deve esforçar-se para ser uma força para o bem de todos – viajantes, trabalhadores e cidadãos”, termina.

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Turismo

Estamos de regresso em 2025

Com a quadra festiva, também as equipas do jornal Publituris e da revista Publituris Hotelaria resolveram dar uma ajuda ao setor do turismo. Assim, regressamos em 2025.

Publituris

Com a quadra festiva, também as equipas do jornal Publituris e da revista Publituris Hotelaria resolveram dar uma ajuda ao setor do turismo e decidimos ir de férias.

Assim, de 23 de dezembro de 2024 a 2 de janeiro de 2025 não haverá atualização de ambos os websites nem newsletters.

Para recordar o que fizemos ao longo deste ano, relembre as capas do Publituris de 2024.

Desejamos a todos os nossos leitores/todas as nossas leitoras, parceiros, anunciantes, profissionais do turismo, um Feliz Natal e um Excelente Fim de Ano e que 2025 seja preenchido com magníficas viagens, bem como com ótimos negócios.

Voltamos em 2025. Até lá, fique bem e viaje!

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Turismo

Turismo de Portugal, AIMA e CTP querem ser referência internacional no acolhimento de imigrantes no turismo

Turismo de Portugal, AIMA e CTP apresentaram um programa que pretende preparar a comunidade imigrante para uma melhor integração no setor do turismo.

Publituris

Turismo de Portugal, Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) e Confederação do Turismo de Portugal (CTP) apresentaram, no Centro Cultural de Belém, apresentaram um novo programa que pretende contribuir para a melhoria das condições de integração dos migrantes e beneficiários de proteção internacional e prepará-los para uma integração no setor do turismo, posicionando Portugal como uma referência internacional no acolhimento destes públicos.

Com um nome bastante comprido – “Programa de Formação e Integração de Migrantes e Beneficiários de Proteção Internacional no Setor do Turismo” – o novo projeto vai envolver mil formandos, durante quatro meses e será ministrado na Rede de Escolas de Hotelaria e Turismo do Turismo de Portugal, incluindo um mês de estágio em empresas parceiras, com as inscrições a iniciarem-se já esta quinta-feira, 19 de dezembro.

O programa representa um investimento do Turismo de Portugal de 2,5 milhões de euros e disponibiliza apoio personalizado aos formandos, bolsa de formação, subsídio de transporte e alimentação.

A formação visa desenvolver competências profissionais que habilitem a trabalhar em empresas do turismo, nomeadamente de hotelaria e restauração, através de metodologias de formação prática de learning by doing, incluindo formação nas áreas da comunicação, línguas e cultura portuguesa.

Este programa de inserção no mercado de trabalho vai ser desenvolvido em cooperação com as associações empresariais, de forma a assegurar a realização de estágios remunerados e/ou de contratos de 1.º emprego. Desta forma, a iniciativa visa também contribuir para a responsabilidade social das empresas do turismo e o desenvolvimento da multiculturalidade da força de trabalho reforçando o contributo do setor na construção de uma sociedade mais justa e mais inclusiva.

Carlos Abade, Presidente do Turismo de Portugal, destaca que “a formação contínua, proporcionada pela Rede de Escolas do Turismo de Portugal é, sem dúvida, um contributo significativo para a coesão social e para o fortalecimento de uma força de trabalho mais diversificada e igualmente qualificada, essencial para a sustentabilidade e competitividade do setor do turismo.”

Já Pedro Portugal Gaspar, presidente da AIMA, salienta, por outro lado, que “este Protocolo tem um duplo impacto na sociedade portuguesa, uma vez que promove a integração dos migrantes e de beneficiários de proteção internacional, capacitando-os para exercer atividade profissional no setor do turismo, e que potencia o desenvolvimento sustentado da economia nacional e a descentralização.”

Por fim, Francisco Calheiros, presidente da CTP, sublinha que a Confederação tem “defendido políticas de inclusão para os migrantes que procuram o nosso país para trabalhar e nelas estão naturalmente incluídas a formação e qualificação dos cidadãos. O turismo, setor estratégico da nossa economia com elevada necessidade de mão de obra, tem de apostar na capacitação destes migrantes, de forma a promover a sua integração plena e, simultaneamente, assegurar a oferta e a qualidade que têm permitido o crescimento sustentável da atividade turística.”

De referir que, para terem condições de se candidatar ao programa, os migrantes e beneficiários de proteção internacional têm de ter a sua situação regularizada, ser maior de idade e ter residência habitual em Portugal.

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Turismo

Uma reflexão sobre o “Turismo em 50 Anos de Democracia”

Com a colaboração de 50 personalidades nacionais ligadas ao turismo, António Abrantes, ex-secretário-geral da Confederação do Turismo de Portugal e professor em cursos superiores de turismo, aborda o desenvolvimento do setor no último meio século, bem como os atores que mais contribuíram para esse feito.

Publituris

No ano em que se comemoram os primeiros 50 anos de Democracia, a editora PACTOR apresenta o livro “Turismo em 50 Anos de Democracia”, de António Abrantes, ex-secretário-geral da Confederação do Turismo de Portugal (CTP) e professor em cursos superiores de turismo, com o prefácio de António Barreto, cientista social, político e cronista português, e com selo da Comissão Comemorativa dos 50 Anos do 25 Abril.

Se o 25 de abril de 1974 trouxe a Liberdade para todos os portugueses, com ela a sociedade portuguesa abriu-se ao exterior, o que permitiu o desenvolvimento do Turismo enquanto atividade económica. Ao longo dos últimos 50 anos foram vários os sucessos e insucessos, foram vários os impactos, positivos e negativos.

É assim que surge esta obra, apresentando o percurso do setor do Turismo em Portugal, na sua dimensão macroeconómica, no desempenho dos seus principais ramos e na sua evolução, destacando a sua relevância para o desenvolvimento do país, sociedade e economia, e visão de futuro.

António Barreto escreve isso mesmo no prefácio onde se pode ler que “o Turismo foi certamente uma das atividades que mais contribuiu para a modernização da sociedade. A chegada de milhões de pessoas, que se deslocam agora em todo o país e não apenas nas zonas tradicionais do litoral, alterou em profundidade os hábitos e os costumes das populações. Os contactos internacionais com outras culturas aumentaram exponencialmente, com a qualidade ou a vantagem de serem relações diretas e pessoais.”

Com o contributo de mais de 50 personalidades portuguesas de renome associadas ao desenvolvimento do setor, como Licínio Cunha ex-secretário de Estado do Turismo nos IV, V, X e XI Governos Constitucionais, Carlos Abade, presidente do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, e Cláudia Monteiro de Aguiar, secretária de Estado das Pescas, cada uma delas partilha a sua reflexão pessoal sobre um tema específico.

Dirigido a profissionais, estudantes, investigadores e ao público em geral, este livro oferece uma visão abrangente sobre o impacto crescente do Turismo nas atividades da sociedade, na economia e na cultura. Ao mesmo tempo, explora como o setor depende da política, das autoridades e das comunidades locais.

“O Turismo é uma atividade com alma. No nosso país, por mais. Ela sente-se em todos os que a tocam. É relação entre pessoas que transportam intimamente sonhos de fraternidade, proporcionada por um território diversificado, por uma cultura que acolhe, uma organização institucional que estrutura, uma economia própria que desenvolve e uma sociedade que bem recebe”, escreve António Abrantes na obra que agora publica.

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Turismo

“Território Nacional” é o tema para o novo passaporte

O Governo vai lançar um concurso aberto aos cidadãos para a concretização da imagem do novo Passaporte Eletrónico Português (PEP) subordinado ao tem “Território Nacional”.

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O Governo anunciou, recentemente, o lançamento de um concurso aberto aos cidadãos para a criação da imagem do novo Passaporte Eletrónico Português (PEP), com o tema “Território Nacional”. O objetivo é dar destaque ao melhor do território português, celebrando os seus pontos geográficos de referência e promovendo “um símbolo que reflete a nossa identidade”.

O concurso envolverá a conceção do design do passaporte, da página biográfica e das páginas de visto centrais, e o vencedor receberá um prémio de 5.000 euros.

Tal como já tinha sido anunciado, o novo PEP terá uma validade de 10 anos, em vez dos atuais cinco, e deverá começar a ser entregue aos cidadãos no primeiro semestre de 2026.

“O Governo escolheu o tema visual ‘Território Nacional’ como o mote do novo Passaporte Eletrónico Português para os próximos dez anos. O objetivo é dar maior destaque ao melhor do território nacional, lembrando aos portugueses os pontos geográficos de referência do nosso país”, refere o comunicado da Presidência do Conselho de Ministros.

Além da alteração na validade do PEP, também serão reforçados os “elementos de segurança que constam no atual passaporte”, indicando-se a utilização de tintas oticamente variáveis, tintas invisíveis, entre outros.

“O novo documento irá cumprir integralmente as recomendações da ICAO (Organização Internacional de Aviação Civil) quanto à conceção e produção de um documento de segurança eletrónico de viagem, designadamente ao nível dos materiais, da impressão de segurança, da utilização de técnicas de proteção anticópia e da segurança digital, acabamento e personalização”, assegura o Governo.

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Tecnologia

Turismo da ONU lança desafio global de Inteligência Artificial

A ONU Turismo procura start-ups e scale-ups que estejam a revolucionar o setor do turismo através de soluções de ponta.

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O Desafio Global de Inteligência Artificial apoiará projetos que estejam a tirar partido das tecnologias digitais para melhorar o turismo, promover a sustentabilidade e impulsionar o crescimento económico. Os participantes são encorajados a abordar a transformação digital, a sustentabilidade, a inclusão e a governação digital em áreas-chave, incluindo branding e marketing; destinos inteligentes e tecnologias profundas; soluções educativas escaláveis; e eficiência nas operações. Através destas categorias, a iniciativa procura promover a inovação que aumenta a atratividade dos destinos, otimiza a gestão dos recursos e cria experiências turísticas inteligentes e com impacto.

A este respeito, o secretário-geral do Turismo da ONU, Zurab Pololikashvili, afirma que “a inovação é um fator-chave para o futuro do turismo. Este desafio constitui uma oportunidade única para as mentes criativas contribuírem para o crescimento sustentável e inclusivo do sector do turismo. Estamos ansiosos por ver as soluções inovadoras que irão surgir desta iniciativa global.”

Este desafio é uma oportunidade única para as mentes criativas contribuírem para o crescimento sustentável e inclusivo do sector do turismo

A diretora-executiva do Turismo da ONU, Natalia Bayona, salienta ainda que “as estimativas apontam para que a IA acrescente 15,7 a 19,9 biliões de dólares à economia global até 2030, sendo que só a IA generativa acrescentará 2,6 a 4,4 biliões de dólares por ano. Este é um poder transformador – a IA é o futuro do turismo. O futuro do turismo está aqui, e é inteligente, eficiente e sustentável”.

O desafio conta com o apoio de grandes parceiros, incluindo; SPARK, o Hub de Inovação de Les Roches do grupo Sommet Education, bem como Unicoin, a criptomoeda oficial do Unicorn Hunters e Amadeus e seu Venture Capital para empresas de tecnologia.

Elegibilidade e processo de candidatura
O desafio está aberto a indivíduos, equipas e empresas de todo o mundo. Os candidatos devem apresentar uma proposta pormenorizada que descreva a sua solução inovadora, o seu potencial impacto no sector do turismo e um plano de implementação. As propostas serão avaliadas com base na criatividade, viabilidade e escalabilidade. Os candidatos podem candidatar-se até 31 de março de 2025. Os finalistas terão a oportunidade de apresentar as suas propostas no Dia de Demonstração do Turismo da ONU: o UN Tourism Tech Adventures, até ao final de 2025.

Os vencedores obterão apoio para desenvolver e implementar os seus projetos, recebendo orientação de especialistas do sector e líderes em inovação digital através de uma incubação de dois meses na esfera de inovação SPARK. Além disso, terão a oportunidade de apresentar os seus projetos em eventos e conferências internacionais de turismo, reforçando a sua visibilidade global, e terão acesso a uma vasta rede de profissionais do turismo e potenciais investidores.

Os participantes interessados no desafio podem encontrar mais informações, explorar benefícios adicionais e apresentar as suas candidaturas através do website oficial do desafio.

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Estratégia Turismo 2035: Turismo de Portugal quer ouvir ideias e sugestões

Depois das conferências realizadas nas sete regiões turísticas de Portugal, o Turismo de Portugal abre a discussão ao público. Assim, até à primeira quinzena de janeiro de 2025, todos podem dar o seu contributo para o rumo do turismo no nosso país.

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Concluída a última conferência do ciclo que percorreu as sete regiões turísticas de Portugal, procurando ouvir todos os operadores e protagonistas do setor, no âmbito da construção da nova estratégia para o turismo, o Turismo de Portugal vai continuar a ouvir as várias sensibilidades, agora através de sessões temáticas que têm lugar até ao final do ano.

Desta primeira fase, destaca-se a necessidade de continuar a apostar em áreas estratégicas como a formação, a retenção de talento, a digitalização, a inteligência artificial, a conectividade, a mobilidade e a gestão de informação. A tecnologia, a gestão inteligente de cidades e territórios, bem como a identificação de novos mercados de valor acrescentado, foram também identificadas como prioridades fundamentais.

O próximo passo será a auscultação de entidades diretamente envolvidas em temas tão abrangentes como: comunidades locais, lideranças, ambiente, mobilidade, mercados e internacionalização, tecnologia/digital e emprego e formação.

Todos os contributos continuam a ser bem-vindos através do formulário online da Estratégia Turismo 2035, disponível para sugestões e comentários até à primeira quinzena de janeiro de 2025.

No final deste processo, será apresentada uma proposta de estratégia que passará por consulta pública antes da sua aprovação e apresentação formal, prevista para o primeiro trimestre de 2025.

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Turismo

Travel Lifestyle Network alarga presença a três novos mercados

Joyvoy Studio (Estocolmo, Suécia), Glenaki (Bélgica) e Actimedia PR & Digital (Índia) são os novos membros da Travel Lifestyle Network.

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A Travel Lifestyle Network (TLN), uma rede global de agências de comunicação e relações-públicas independentes que atuam no setor das viagens e do turismo, integrou três novos membros – elevando o seu número global para 25 agências e expandindo a sua expertise ao incluir a Escandinávia, a Bélgica e a Índia.

“Estas parcerias estratégicas alargam o alcance global da TLN e reforçam o seu compromisso de fornecer soluções de comunicação especializadas e personalizadas nos principais mercados internacionais”, afirma Natalia Rosa, CEO da Big Ambitions na África do Sul e Presidente da TLN.

A Joyvoy Studio é uma agência de comunicação com visão de futuro sediada em Estocolmo, conhecida pelos seus serviços de marketing digital e relações-públicas tradicionais nos setores das viagens e do lifestyle. O conhecimento profundo da agência sobre as tendências de consumo locais e a sua abordagem criativa reforçam a presença da TLN na Escandinávia, oferecendo aos clientes novos caminhos em mercados impulsionados por um elevado envolvimento digital e um enfoque na sustentabilidade.

Já a Glenaki, que representa a Bélgica, tira partido do seu profundo conhecimento do mercado de viagens belga e da sua localização estratégica para apresentar soluções orientadas para os resultados dos seus clientes.

Entretanto, a Baltus Communications continua a liderar os esforços da TLN nos Países Baixos, onde a sua experiência moldou a presença da marca ao longo dos anos.

Juntas, a Glenaki e a Baltus Communications solidificam a influência da TLN em todo o mercado do Benelux, cada um com a sua própria dinâmica de consumo e oportunidades únicas.

Por fim, a Actimedia PR & Digital é uma agência na Índia que se distingue pelo seu conjunto abrangente de serviços de RP e marketing digital. O vasto conhecimento da Actimedia sobre o multifacetado setor do lifestyle torna-a uma mais-valia para a TLN, reforçando a capacidade da rede para obter resultados num dos mercados de crescimento mais rápido no mundo.

“Esta expansão da TLN para a Escandinávia, Bélgica e Índia é um passo significativo para fortalecer ainda mais a nossa capacidade de atender as necessidades de comunicação dos nossos clientes a nível global, com o melhor do talento local. Cada um dos novos membros traz uma compreensão profunda do seu respetivo mercado, aliada a um compromisso com a excelência, criatividade e inovação que procuramos sempre em cada um dos nossos parceiros. Juntos, aumentamos a nossa oferta e relevância no setor das viagens, do turismo e do lifestyle”, refere Ruben Obadia, representante da Europa no Conselho da TLN e CEO da agência Message in a Bottle.

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Turismo

Alunos das Escolas do Turismo de Portugal ganham medalhas internacionais

Seis alunos das Escolas do Turismo de Portugal ganharam medalhas em duas competições internacionais dinamizadas pela Associação Europeia de Escolas de Hotelaria e Turismo (AEHT) e European Association of Hotel and Tourism Schools (EURHODIP).

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Três medalhas de ouro, uma de prata e duas de bronze foi o resultado da participação dos alunos da rede de escolas do Turismo de Portugal em duas competições internacionais.

O ouro foi para Inês Claro, Augusto Pimentel Lobo e Rita Nunes Camacho, respetivamente das Escolas de Hotelaria e Turismo (EHT) de Lamego, Setúbal e Oeste.

A prata foi para Baltazar Santana, da Escola de Hotelaria e Turismo de Portimão e os dois bronzes foram para Lara Gomes e Dinis da Silva, respetivamente das EHT do Algarve e do Porto.

As seis medalhas foram conquistadas em duas competições, nomeadamente o concurso de Hotelaria e Turismo, dinamizados pela AEHT – Associação Europeia de Escolas de Hotelaria e Turismo realizado em Riga, Letónia, e a competição organizada pela EURHODIP – European Association of Hotel and Tourism Schools, em Túnis, Tunísia.

Os dois campeonatos juntaram cerca de 500 alunos de 24 países da Europa, competindo em 17 modalidades que representam todas as áreas técnicas do Turismo, Hotelaria e Restauração.

As duas competições anuais que visam promover a excelência e a inovação nas áreas da hotelaria e do turismo, reúnem estudantes, professores e profissionais do setor para estimular o intercâmbio de conhecimentos e fomentar a colaboração entre instituições educativas e empresas do setor.

Para Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, “a conquista destes prémios por seis alunos das Escolas do Turismo de Portugal em dois prestigiados concursos internacionais representa não apenas um motivo de orgulho, mas também um exemplo inspirador do talento e da dedicação que caracterizam a formação em turismo no nosso país. Estes reconhecimentos internacionais reforçam a importância de continuar a investir na qualificação de excelência, elevando o nome de Portugal no setor e motivando futuros profissionais a abraçarem esta área com ambição e paixão.”

Refira-se que a rede de Escolas do Turismo de Portugal tem desempenhado um papel crucial na formação de profissionais para o setor, aliando técnicas modernas a uma abordagem prática e inovadora. A participação em competições internacionais como o Concurso Interescolas ou campeonatos europeus, permite aos alunos experimentar o que de melhor se faz na área a nível nacional e internacional, promovendo o desenvolvimento de competências essenciais e o networking com outros futuros profissionais.

Fica a lista completa dos medalhados portugueses, das respetivas competições e categorias:

Medalhas de Ouro
Inês Claro / EHT Douro-Lamego | concurso de Restaurante, da AEHT
Augusto Pimentel Lobo / EHT Setúbal | no concurso de F&B Management, da EURHODIP
Rita Nunes Camacho / EHT do Oeste | concurso de Tourism Management, da EURHODIP

Medalha de Prata
Baltazar Santana / EHT de Portimão | concurso de Culinary Arts, da EURHODIP

Medalhas de Bronze
Lara Gomes / EHT do Algarve | concurso de Barista, da AEHT;
Dinis da Silva / Escola de Hotelaria e Turismo do Porto | concurso Decathlon, da AEHT

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Foto: @Web Summit

Turismo

Ministro das Finanças admite que turismo é “muito importante” para Portugal, mas diz que é necessário “reduzir” a importância no PIB

O ministro das Finanças defendeu, durante uma intervenção no Web Summit, que é necessário “reduzir a importância” do turismo no PIB e nas exportações, aumentando por outro lado o peso da tecnologia e serviços de “alto valor acrescentado”.

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Joaquim Miranda Sarmento, ministro das Finanças, falava no Web Summit, numa entrevista sobre “o que se segue para a economia portuguesa”, onde ressalvou que “temos de aumentar o valor acrescentado nas exportações, não só nos bens, mas também serviços”.

O governante admitiu que o turismo é uma “atividade muito importante em Portugal, representando 20% do PIB”, mas defendeu que é necessário “reduzir essa importância e a única forma do país crescer com melhores salários, melhores serviços públicos é com inovação, serviços a vender alta tecnologia e com alto valor acrescentado”.

Assim, reiterou a necessidade de apostar mais na tecnologia, salientando que Portugal “tem um problema de localização geográfica, mas a tecnologia e serviços tecnológicos são um setor económico onde a localização é menos importante”.

“A transformação está a acontecer em Portugal, estamos a exportar mais do que há 15 anos, dantes era 30% do PIB, agora é 50%”, sublinhou o ministro.

Dentro dos serviços, “a tecnologia está a tornar-se impulsionador das nossas tecnologias e é isso que temos de seguir”, reiterou.

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Turismo

COP29 inclui dia temático sobre alterações climáticas e turismo

O lugar do turismo na ação climática global será o centro das atenções a 20 de novembro na COP29 em Baku, Azerbaijão.

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Pela primeira vez, a Conferência sobre Alterações Climáticas das Nações Unidas acolherá ministros do Turismo, colocando o setor no âmbito da Agenda de Ação da COP29 e proporcionando uma plataforma de diálogo de alto nível – por iniciativa e liderança conjunta da Agência Estatal de Turismo da República do Azerbaijão e do Turismo das Nações Unidas (ONU Turismo).

Este facto reflete o papel de liderança desempenhado pela ONU Turismo na mudança para uma abordagem baseada na ciência para orientar o setor na ação climática do turismo e baseia-se nos esforços da Declaração de Glasgow, que é implementada no âmbito do Programa de Turismo Sustentável “One Planet”. A colaboração dos Estados-Membros empenhados e das partes interessadas do setor do turismo, bem como o apoio prestado pelo Programa das Nações Unidas para o Ambiente (UNEP, sigla em inglês), foram fundamentais para alcançar este marco histórico para o setor do turismo na COP29.

Agendada para 20 de novembro, a Primeira Reunião Ministerial sobre a Ação Climática no Turismo será seguida de três mesas redondas temáticas sobre medição e descarbonização, regeneração (adaptação) e financiamento e soluções inovadoras, com vista a uma agenda climática ousada para o turismo.

Turismo aumenta as suas ambições
A Presidência da COP29 irá liderar o lançamento da Declaração de Baku sobre o reforço da ação climática no turismo. A Declaração é um apelo à ação em resposta à necessidade de desenvolver mais “Contributos Determinados a Nível Nacional” para o Acordo de Paris, tal como solicitado pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, pelo secretário-executivo da UNFCCC, Simon Stiell, e pelo secretário-geral do Turismo da ONU, Zurab Pololikashvili. Em Baku, os representantes dos governos serão incentivados a subscrever a Declaração e a definir os seus planos para associar as políticas e os esforços no domínio do turismo aos objetivos nacionais em matéria de clima e à Agenda das Nações Unidas para as Alterações Climáticas. A Turismo da ONU e a Agência Estatal de Turismo do Azerbaijão lançarão para consulta pública um documento de posição sobre a exploração de oportunidades para integrar o turismo nos objetivos nacionais de desenvolvimento sustentável, de uma forma determinada a nível nacional.

Impulsionar o envolvimento e a responsabilização
Duas das iniciativas de sustentabilidade emblemáticas da Turismo da ONU também estarão presentes neste dia temático, com as partes interessadas a serem instadas a agir.

A Iniciativa da Declaração de Glasgow sobre a Ação Climática no Turismo é um compromisso voluntário lançado na COP26, implementado no âmbito do Programa de Turismo Sustentável “One Planet” e reconhecido como uma iniciativa de Ação Climática Global pela UNFCCC. Na COP29, a Iniciativa da Declaração de Glasgow deverá receber um novo impulso para incluir mais signatários, concentrando-se especialmente no seu posicionamento como uma ferramenta para apoiar a implementação de políticas climáticas nacionais através da ação climática no turismo, estruturada em torno de cinco vias estratégicas: medição, descarbonização, regeneração/adaptação, colaboração e financiamento.

Também em Baku, o Quadro Estatístico para Medir a Sustentabilidade do Turismo (MST. Sigla em inglês), adotado pela Comissão de Estatística das Nações Unidas em fevereiro de 2024, será formalmente reconhecido como a ferramenta para medir os impactos da ação climática do setor. “O Quadro MST é um exemplo vivo de como ir além do PIB e incluir também dados ambientais, como as emissões de gases com efeito de estufa e a utilização de energia”, refere a organização da COP29.

Em reconhecimento deste facto, o MST será posicionado na sua capacidade de impulsionar a produção de dados mais fiáveis, de propriedade nacional e internacionalmente comparáveis sobre o impacto do turismo nas alterações climáticas, lançando as bases necessárias para o progresso na mitigação das emissões de Gases de Efeito de Estufa (GEE) relacionadas com o turismo e na eficiência energética.

 

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