Vinci dá primeiros passos para desenvolvimento dos aeroportos de Cabo Verde
O grupo Vinci acaba de dar o primeiro passo para o desenvolvimento dos sete aeroportos de Cabo Verde ao escolher a empresa portuguesa Quadrante para desenvolver, em consórcio, os estudos de arquitetura e engenharia para a primeira fase do programa.
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O Governo cabo-verdiano concessionou o serviço público aeroportuário ao grupo Vinci, envolvendo a gestão por 40 anos dos quatro aeroportos internacionais e três aeródromos, recebendo 80 milhões de euros, em julho.
O contrato de concessão irá permitir a expansão, modernização, manutenção e exploração de quatro aeroportos internacionais (nas ilhas do Sal, Santiago, Boa Vista e São Vicente) e de três aeródromos destinados a tráfego doméstico (ilhas do Fogo, São Nicolau e Maio) e “responder ao crescimento da economia de Cabo Verde, que tem registado um aumento do tráfego aéreo desde 2010, atingindo 2,7 milhões de passageiros anuais em 2018”, pode-se ler no comunicado.
De acordo com o contrato, a primeira parcela, de 35 milhões de euros, deve ser entregue na data de início da concessão e os restantes 45 milhões de euros “no momento em que se registe a recuperação do tráfego registado em 2019 ou, no primeiro trimestre de 2025.
O grupo Vinci terá ainda de pagar anualmente uma percentagem das receitas brutas ao Estado de Cabo Verde, de 2,5% de 2022 a 2041, de 3,5% de 2042 a 2051 e de 7% de 2052 a 2061.
Segundo o CEO da Quadrante, Nuno Costa, “esta é uma ótima oportunidade para reforçar Cabo Verde como destino turístico e até como um ‘hub’ regional, melhorando a sustentabilidade, a conectividade e performance operacional das infraestruturas aeroportuárias”, ao mesmo tempo que se contribuiu para oferecer uma “experiência de excelência” aos passageiros que visitam estes aeroportos.
“Para a Quadrante é também fundamental participarmos no roteiro para a neutralidade carbónica do grupo Vinci, uma vez que estas obras estão incluídas na meta de redução de 50% da pegada de carbono até 2030, com vista à neutralidade carbónica dos aeroportos até 2050”, destacou o executivo.