Número de visitantes em Macau caiu 98,8% em julho
O número de visitantes em Macau caiu, em julho, 98,8%, enquanto a taxa de ocupação média hoteleira foi de 38,1%, menos 25,6 pontos percentuais do que no mesmo mês do ano anterior. Foi o quinto mês consecutivo de queda em termos anuais.
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No mês passado, os 115 hotéis e pensões do território, com um total de 32 mil quartos, hospedaram 309 mil pessoas, menos 55,6% em termos anuais.
Foi também em julho que seis estabelecimentos hoteleiros deixaram de prestar serviços de alojamento ao público em Macau, mês em que o território enfrentou o pior surto de Covid-19 desde o início da pandemia, anunciou a Direção de Serviços de Estatística e Censos (DSEC).
Macau viveu, a partir de 18 de junho, o pior surto de Covid-19 desde o início da pandemia. Durante o surto, os turistas que visitassem o território teriam de se submeter a uma quarentena obrigatória no regresso à China continental, medida que foi levantada em 03 de agosto. Quem chega a Macau do estrangeiro é obrigado a cumprir uma quarentena de sete dias num hotel designado para o efeito.
Entretanto, Macau recebeu mais de 18 mil visitantes no último sábado, o número mais elevado desde que a China levantou a quarentena obrigatória a pessoas vindas da região, anunciou a Direção dos Serviços de Turismo (DST), citada pela Lusa.
A mesma fonte indica ainda que, no último domingo, a DST lançou, na cidade vizinha de Zhuhai, “uma caravana promocional itinerante ‘Sentir Macau, Sem Limites'” que vai passar por nove cidades da província de Guangdong.
O objetivo é atrair ao território entre 20 mil e 40 mil visitantes por dia ainda antes do período das férias do Dia Nacional da China, celebrado em 01 de outubro, disse o diretor adjunto da DST, Cheng Wai Tong, citado pela imprensa local.
A partir de 08 setembro, está ainda prevista a realização de uma “ação de grande envergadura”: a “Semana de Macau em Qingdao”, na província de Shandong, no leste da China.
Ao mesmo tempo, as autoridades anunciaram que estão a apostar no uso de plataformas ‘online’, desde redes sociais a ‘sites’ de comércio eletrónico e de agências de viagens.