AHETA: Atividade turística no Algarve supera performances de 2019
A atividade turística no Algarve já superou os níveis da pré pandemia no que diz respeito a alguns indicadores, segundo a última edição da newsletter da AHETA, que revela não apenas os dados de julho, mas também do acumulado deste o início de 2022, apresentando igualmente números dos últimos 12 meses.
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Em julho, a taxa de ocupação quarto no Algarve foi de 87,4%, 4,0 pontos percentuais acima do verificado no mesmo mês de 2019 (+4,9%). No entanto, em termos acumulados, desde o início do ano, este indicador encontrase 6,3% abaixo (3,82pp) do verificado no período homólogo de 2019.
Por sua vez, segundo a AHETA, a taxa de ocupação cama foi de 72,8%, 1,7pp abaixo da verificada em julho de 2019 (2,1%). A taxa de ocupação média nos últimos doze meses chegou aos 52,3%.
A Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve indica ainda que, face ao mês homólogo de 2019, foram registadas subidas em todas as zonas, sendo as maiores
as de Vilamoura / Quarteira / Quinta do Lago (+8,9pp, +10,8%), Monte Gordo / VRSA (+8,4pp, +11,6%) e Tavira (+8,3pp, +10,3%). Albufeira, a maior zona turística da região, registou uma subida 1,6pp (+1,9%).
As zonas de Faro / Olhão, com 92,3%, e Vilamoura / Quarteira / Quinta do Lago, 90,7%, foram as que obtiveram as taxas de ocupação mais elevadas, enquanto as mais baixas ocorreram nas zonas de Monte Gordo / VRSA, com 81,1% e Tavira com 88,3%.
Por categorias do alojamento turístico também não foram contabilizadas descidas relativamente a 2019.
Quando comparado com o julho de 2019, os mercados que registaram as maiores subidas foram o nacional (+3,6pp, +16,3%) e o irlandês (+1,1pp, +17,8%), enquanto as descidas mais acentuadas foram as da Alemanha (2,4pp, 40,0%) e Reino Unido (0,9pp, 3,9%).
De janeiro a julho, a Alemanha é o mercado com a maior descida acumulada face a 2019 (2,1pp, 39,2%) seguido pelo Reino Unido (1,4pp, 8,7%). A Irlanda apresenta a maior subida acumulada, com +0,8pp (+24,9%).
Em julho deste ano, a maior fatia das dormidas, segundo a AHETA, coube aos turistas portugueses com 32,4%, seguido pelos britânicos (26,4%), irlandeses (9,0%) e Espanha (4,9%).
Relativamente ao número de hóspedes os portugueses lideraram com 35,1%, seguidos pelos britânicos (22,6%), irlandeses (7,0%) e Espanha (6,6%).
Durante o mês, a estadia média por pessoa situouse nas 4,4 noites, menos 0,6 que no período homólogo de 2019. Os irlandeses, com 5,7 noites, registaram as estadias mais prolongadas, seguidos dos belgas (5,5), holandeses (5,3) e britânicos, com 5,2 noites.
A estadia média dos turistas portugueses foi de 4,1 noites, 0,3 abaixo do verificado em 2019.
Em julho, o peso das reservas através de operadores turísticos tradicionais foi de 25,7%, abaixo do valor das reservas através de OTAs (37,0%). As reservas realizadas diretamente nas unidades de alojamento ou nos respetivos sites totalizaram 36,0%.
Golfe
No que se refere ao golfe, os últimos dados da AHETA são de abril de 2022, em que o número médio de voltas por campo (18 buracos) foi de 3.825, 4,0% acima do registado no mês homólogo de 2019 e 322% acima de 2021.
Em termos acumulados desde janeiro, o número de voltas por campo estava 3,3% acima do verificado no período homólogo de 2019.
Aeroporto de Faro
A AHETA estima que o movimento de passageiros no aeroporto de Faro, em julho, terá sido de 1,1 milhões, o que corresponde a uma descida de 6% face ao mesmo mês de 2019.
Em valores acumulados, desde o início do ano, o movimento de passageiros regista uma descida face ao período homólogo de 2019 de 11%, o que corresponde a menos 577 mil passageiros.
Em junho, o Reino Unido, com 49% dos passageiros movimentados, foi a origem/destino mais importante, seguido da Irlanda (11%), Alemanha (10%) e França (8%).
As maiores variações face a junho 2019 ocorreram nos passageiros de e para o Reino Unido (64 mil passageiros), Alemanha (22 mil) Holanda (8,9 mil) e Polónia (6.0 mil). A Suíça (+5,8 mil) registou a maior subida face a 2019.