Tailândia confia no regresso “em força do turismo” com levantamento de restrições
Com o alivio de restrições previsto a partir de 1 de julho, a Tailândia mostra-se confiante e diz que o turismo “vai voltar em força”, incluindo por parte do mercado português.
Inês de Matos
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A 1 de julho, a Tailândia deixa de exigir o Thailand Pass e o seguro de saúde contra a COVID-19 para entrar no país, num levantamento de restrições que deverá resultar no regresso “em força” do turismo ao país, incluindo por parte do mercado português, acredita Rosário Louro, representante da Autoridade do Turismo da Tailândia (TAT) em Portugal.
“A expetativa é muito boa, acho que o turismo vai voltar em força e sentimos isso porque os agentes de viagens estão, em força, a programar a Tailândia”, disse a responsável ao Publituris, à margem do Festival da Tailândia, que decorreu este fim-de-semana, em Belém, Lisboa.
Rosário Louro explica que, durante os últimos três meses, a TAT tem vindo a trabalhar para promover o destino e preparar o regresso do turismo depois da COVID-19, a exemplo da participação da Tailândia na BTL, de uma campanha com a Bestravel, do passatempo da Tailândia, do Festival da Tailândia e de uma famtrip ao país, em abril, em que participaram oito operadores turísticos portugueses.
Apesar da expectativa positiva, Rosário Louro considera que, este ano, ainda não será possível regressar aos números de 2019, ainda que se mostre confiante que, no próximo ano, já seja possível até alcançar um crescimento face ao período pré-pandemia.
“É evidente que, este ano, ainda não vamos chegar ao ano de 2019, mas estamos a preparar tudo para que, no próximo ano, possamos voltar aos números normais e já deverá haver um crescimento”, afirma a responsável, sublinhando que o preço das viagens é, neste momento, o principal obstáculo ao aumento do número de turistas portugueses na Tailândia.
Tal como Rosário Louro, também Krongkanit Rakcharoen, Embaixadora Tailândia em Portugal, se mostra confiante na recuperação do turismo já este ano, incluindo por parte do mercado português.
“Esperamos mais turismo, por isso é que estamos a levantar as restrições a partir de 1 de julho. A partir dessa data, as pessoas vão ter maior liberdade para visitar a Tailândia e, por isso, é expetável que o país consiga atrair mais turistas. Também de Portugal, como é óbvio”, afirmou Krongkanit Rakcharoen ao Publituris, após a inauguração oficial do Festival da Tailândia.
De acordo com a Embaixadora da Tailândia em Portugal, antes da pandemia, a Tailândia tinha recebido cerca de 52 mil turistas portugueses, um número que, segundo a responsável, é “maravilhoso para um país pequeno, com apenas 10 milhões de habitantes, e para um destino tão distante quanto a Tailândia”.
“Portanto, é um número elevado e esperamos voltar a esses números no mercado português, agora que estamos a relaxar as regras de entrada na Tailândia”, acrescentou, explicando que, a nível global, a Tailândia conta receber, este ano, entre sete a 10 milhões de turistas internacionais, subindo para os 20 milhões em 2023.
Krongkanit Rakcharoen destacou ainda a importância do Festival da Tailândia, que traz até Lisboa “o melhor da Tailândia sem ser necessário viajar”, como as danças, a gastronomia ou as massagens tailandesas, o que permite dar aos portugueses “uma pequena amostra daquilo que se pode encontrar na Tailândia”.
Passatempo com participação recorde
Além das várias ações promocionais que têm vindo a ser lançadas, a TAT retomou também o Passatempo da Tailândia, iniciativa que vai na 9.ª edição e que decorreu entre 14 de maio e 17 de junho, e no qual foi, segundo Rosário Louro, registada uma participação recorde.
“Sentimos um grande crescimento no passatempo que, este ano, teve uma participação quase 30% superior em relação ao ano passado. Tivemos cerca de 2.000 pessoas que passaram à fase final. De 4.500 concorrentes que se registaram, cerca de 2.000 passaram à fase final, o que mostra, não só o interesse que as pessoas têm, como a vontade que têm de conhecer a Tailândia porque, para participar no passatempo, é preciso pesquisar imenso e é uma coisa que dá trabalho. Por isso, é preciso querer muito”, revelou a responsável.
No próximo ano, acrescentou ainda Rosário Louro, a ideia é reforçar o passatempo ao nível dos prémios, com mais viagens e estadias de hotéis, uma vez que a iniciativa vai assinalar a 10.ª edição.
“No próximo ano, como o passatempo faz 10 anos, vamos tentar aumentar a oferta de prémios, com mais participação de hotéis porque sentimos que a Tailândia é um país que ainda pode explodir em Portugal, em termos de turismo”, concluiu Rosário Louro.