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Setúbal na lista final dos “Smart Tourism Destinations”

Setúbal integra a lista final de 50 destinos do programa “Smart Tourism Destinations”, de promoção do acesso a produtos e serviços turísticos através da inovação digital.

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Setúbal integra a lista final de 50 destinos do programa “Smart Tourism Destinations”, de promoção do acesso a produtos e serviços turísticos através da inovação digital.

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A decisão foi tomada após a avaliação de cinco centenas de candidaturas submetidas por cidades europeias.

A cidade foi escolhida após apresentar uma candidatura “Call for EU destination managers” em 2021, cujos principais critérios de seleção incidiram na localização, redes e eixos de transporte, no património, equipamentos e atrações turísticas, no desenvolvimento de iniciativas sustentáveis no âmbito do turismo e, ainda, na inclusão e acessibilidade e na política e visão estratégica para o destino.

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A iniciativa, da Comissão Europeia, possibilita que as cidades escolhidas, como é o caso de Setúbal, integrem um programa de capacitação para implementação de soluções digitais inovadoras com vista ao desenvolvimento de um turismo mais sustentável e acessível, no qual o património cultural e criativo se assume como recursos fundamentais para melhorar a experiência turística.

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O projeto “Smart Tourism Destinations” foca-se sobretudo na forma como estas cidades irão trabalhar os dados relacionados com o setor do turismo, envolvendo um vasto conjunto de intervenientes, que vão desde decisores públicos, passando pelo setor privado e, inclusive, pelas universidades.

Os principais eixos desta iniciativa europeia são a adoção de novas tecnologias para uma melhor gestão de dados, a promoção da sustentabilidade com um turismo inteligente, responsável e sustentável, a avaliação e resolução de desafios com o desenvolvimento de soluções e novas abordagens e, finalmente, o aumento da colaboração entre os diferentes destinos turísticos.

 

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Festivais de música sobem ao palco como ativo para o turismo em Portugal

A Natureza, o Oceano, o Sol, o Património, a Cultura, os Sabores, o Bem-estar e a Diversidade são os “cabeças de cartaz” da nova campanha “Portugal Music Festivals Headliners” do Turismo de Portugal. Esta nova campanha pretende posicionar Portugal como um destino de eleição para os amantes de música, bem como, nas palavras do presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, “distribuir os fluxos turísticos por todo o território”.  

Portugal sobe ao palco com o lançamento da campanha internacional “Portugal Music Festivals Headliners” numa iniciativa que pretende o país como um destino de eleição para os amantes de música.

Na apresentação da nova campanha, Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal (TdP), esta nova campanha “traz uma nova capacidade para mobilizar e distribuir os fluxos turísticos por todo o país, por todo o território”, salientando também que tem o propósito de “dinamizar as economias locais”. Além disso, salientou Carlos Abade, esta nova campanha “vem reforçar o programa Portugal Events, destinado a estimular a realização de eventos em todo o território, tornando o destino mais competitivo internacionalmente”.

Com um conceito visual e narrativo inspirado na linguagem dos festivais, a campanha destaca os “cabeças de cartaz” que Portugal possui, como sejam, a Natureza, o Oceano, o Sol, o Património, a Cultura, os Sabores, o Bem-estar e a Diversidade.

Lídia Monteiro, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, reforçou estes “cabeças de cartaz” com o facto de “existirem em todo o território nacional” e, por isso, fazer sentido destacá-los. “Quem viaja procura experiências irrepetíveis e os festivais de música proporcionam isso mesmo”, referindo ainda que, em Portugal, “temos festivais únicos”, admitindo, no entanto, que “temos de criar novas histórias e histórias diferentes e os festivais podem criar essas histórias”.

De resto, tanto Carlos Abade como Lídia Monteiro reforçaram a ideia de que os festivais de música contribuem para um “melhor turismo” além de “terem a capacidade de cativar novos e públicos diferentes”, salientando o presidente do TdP que o objetivo é de os turistas “ficarem mais tempo e aumentar a estadia média”, já que é “importante para a economia global, mas também e fundamentalmente para as economias locais”.

Presente no evento de apresentação desta nova campanha, Álvaro Covões, Fundador e diretor-geral da Everything Is New, dinamizadora, entre outros, do NOS Alive, reforçou a “importância a dar aos festivais de música”, dando como exemplo o festival que se realiza em Algés e que atrai entre 80 a 90 nacionalidade diferentes todos os anos.

“A campanha é importante para o país todo”, reforçando Álvaro Covões a relevância dos “conteúdos em tudo o que é cultura”, considerando-os “fundamentais para o destino”.

No final, Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo, destacou o facto de “o turismo é uma indústria de pessoas para pessoas, com pessoas. Ora, os festivais de música são isso mesmo, um produto feito de pessoas para pessoas, com pessoas”.

Pedro Machado reconheceu, no entanto, que “os locais mais remotos onde se realizam os festivais também têm a responsabilidade de dar a conhecer e promover o seu território junto de quem já os conhece, mas, principalmente, quem os desconhece”.

Focada no público internacional, a campanha será promovida nos principais mercados estratégicos, que registam simultaneamente maior afinidade e interesse com Portugal e com os Festivais de música, com destaque para o Reino Unido, Espanha, Alemanha e Países Baixos.

Os meios digitais são o veículo de difusão da campanha, estando também previstas ativações em Connected TV e em plataformas de música como o Spotify. Na plataforma Spotify a campanha contará com uma playlist “VisitPortugal”, onde se podem ouvir os sons mais simbólicos dos ativos turísticos naconais. Serão também utilizados testemunhos de músicos e artistas que vivem em Portugal para reforçar e amplificar as histórias sobre o cartaz de experiências turísticas.

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Eduardo Jesus junta Ambiente e Cultura ao Turismo no XVI Governo Regional da Madeira

Depois das eleições de 23 de março para a Região Autónoma da Madeira, Eduardo Jesus mantém-se à frente da Secretaria Regional do Turismo, juntando-lhe o Ambiente e a Cultura no XVI Governo Regional da Madeira.

O setor do Turismo na Região Autónoma da Madeira continuará sob a liderança de Eduardo Jesus, que foi reconduzido no cargo de secretário Regional de Turismo, Ambiente e Cultura no XVI Governo Regional, confirmando esta nomeação a continuidade de uma estratégia integrada e sustentada que tem marcado os últimos anos de governação, consolidando a Madeira como um destino de excelência a nível nacional e internacional.

“A renovação da confiança política em Eduardo Jesus, agora à frente de uma secretaria que reúne as áreas do Turismo, Ambiente e Cultura, sinaliza a aposta do Executivo madeirense numa visão mais ampla para o desenvolvimento do setor. Esta junção reforça a sinergia entre a valorização ambiental, a riqueza cultural e o crescimento do turismo, pilares essenciais de uma oferta diferenciadora e autêntica”, pode ler-se numa nota de imprensa enviada às redações.

Com uma carreira consolidada na área do turismo e um profundo conhecimento das dinâmicas regionais, Eduardo Jesus é licenciado em Organização e Gestão de Empresas e possui uma vasta experiência no setor público e privado. Antes de assumir funções governativas, foi presidente da Delegação da Madeira da Ordem dos Economistas, membro do Conselho Económico e Social da Região e dirigente em várias instituições ligadas ao desenvolvimento económico e turístico do arquipélago. Assumiu pela primeira vez a pasta do Turismo em 2015, tendo desde então liderado a sua transformação e crescimento sustentável, mesmo perante os desafios impostos pela pandemia.

Eduardo Jesus sublinha que esta continuidade permite “dar seguimento a um trabalho que tem vindo a posicionar a Madeira como destino de referência, não apenas pelo seu produto turístico, mas pelo equilíbrio entre o que oferece e a forma como preserva os seus valores ambientais e culturais”.

“Assumir novamente a tutela do Turismo, agora integrada com o Ambiente e a Cultura, representa uma oportunidade extraordinária para reforçar uma abordagem transversal e coesa. Esta união permite não só enriquecer a experiência de quem nos visita, como também garantir que o desenvolvimento do turismo contribui efetivamente para a preservação dos nossos recursos naturais e património identitário. É esta visão de crescimento sustentado que queremos continuar a promover, com a Madeira no centro das boas práticas internacionais”, afirma o secretário Regional.

De referir que, em 2023, Eduardo Jesus recebeu o Prémio Personalidade do Ano nos “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL”.

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“Vê Portugal” apresenta-se como verdadeiro fórum das regiões

De 2 a 4 de junho, todos os caminhos do turismo vão dar a Anadia para o 11.º Fórum do Turismo Interno “Vê Portugal”, evento que fica marcado pela participação e contributo direto de todas as Entidades Regionais de Turismo (ERT) do Continente.

Sob o mote “O Turismo Interno na Estratégia Turismo 2035”, o Velódromo de Anadia irá receber, de 2 a 4 de junho, a 11.ª edição do Fórum de Turismo Interno “Vê Portugal”.

Esta edição fica marcada pelo contributo e participação de todas as cinco Entidades Regionais de Turismo do Continente (além do Centro, estarão Porto e Norte, Lisboa, Alentejo e Ribatejo e Algarve) que, segundo referiu a organização ficaram com a responsabilidade de preparar os temas e convidar os respetivos oradores e oradoras.

Além do fórum, o Vê Portugal terá, igualmente, reuniões B2B entre suppliers e buyers, numa dinâmica que, segundo explicou Sílvia Ribau, diretora de Núcleo de Estruturação, Planeamento e Promoção Turística na Turismo Centro de Portugal, pretende “incentivar parcerias e o cross-selling entre as partes, bem como espelhar os produtos regionais e a diversificação da oferta existente”.

Assim, explicou Sílvia Ribau, do lado dos suppliers “queremos juntar agentes da oferta turística sub-região de Aveiro”, dando como exemplo os empreendimentos turísticos, empresas de animação turística, restaurantes, unidades de enoturismo e outras entidades”, enquanto do lado dos buyers a intenção é congregar operadores turísticos nacionais, agentes de viagens e DMC)”. Até porque, segundo explicou Sílvia Ribau, “nota-se que a compra é ainda feita muito diretamente e, por isso, queremos também envolver as agências de viagem para olhar e partilhar a oferta da região ao mesmo tempo que queremos incentivar o tecido empresarial a participar e dar a conhecer os seus produtos”.

Quanto ao programa do Vê Portugal, como referido, cada região de turismo ficou com a responsabilidade de escolher e organizar o respetivo painel. Assim, a região do Porto e Norte de Portugal terá como tema “Enoturismo: Como um ativo incontornável do Turismo Interno”.

Neste painel, Luís Pedro Martins, presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), explicou que se trata de um produto “cada vez mais forte e onde todas as regiões têm uma oferta valiosa e vasta”.

Além disso, disse Luís Pedro Martins, “há que contrapor algumas falsas notícias de que o enoturismo não estar devidamente organizado”, destacando que “já existem muitas entidades e organizações a organizar este setor, desde logo, a começar pelo Turismo de Portugal”.

Descendo para o Centro de Portugal, cabe a Rui Ventura, novo presidente da ERT do Turismo do Centro de Portugal, moderar o painel com o tema “Produtos, Mercados e Estratégia: Caminhos para a internacionalização”, focando que “é importante trazer embaixadores e responsáveis do AICEP para a discussão enquanto agentes de promoção do destino Portugal”.

A região de Lisboa levará até à Anadia um painel por muitos considerado surpreendente: “Turismo de Natureza na região de Lisboa”. Carla Salsinha, presidente da ERT Lisboa, salientou importância de dar a conhecer outros destinos de natureza dentro da região, tirando Lisboa, Cascais ou Sintra, dando como exemplo os tours noturnos na Tapada de Mafra ou o rio Tejo.

Mais a Sul, no Alentejo e Ribatejo, Pedro Beato, vice-presidente da ERT da região, apresentou o painel “A Paisagem – O Ativo Turístico do Alentejo”, cuja moderação ficará, tal como todas as outras a cargo do presidente da respetiva ERT, José Santos.

Neste aspeto, Pedro Beato destacou quão importante é “combater a ‘floresta de vidro’ que está a desenvolver-se ou a permitir que se desenvolva no Alentejo”, concluindo que “não podemos ter centenas e centenas de hectares cheios destas ‘florestas’ que prejudicam enormemente o território e o desenvolvimento turístico da região”.

Por último, André Gomes, presidente da ERT do Algarve, ficará com a responsabilidade de moderar o debate “Importância do Mercado Interno na Atividade Turística Nacional”, admitindo que “muitas vezes esquecemo-nos da importância do mercado nacional para o Algarve e não só”.

O encerramento dos painéis junta todos os presidentes das ERT que moderaram os respetivos debates, mas desta vez, com moderação do presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, que pretende ser um espaço de síntese e alinhamento, mas também de compromisso coletivo, no qual as entidades regionais assumem, em conjunto, o papel de agentes ativos na definição e implementação da Estratégia Turismo 2035.

De referir ainda que a 11.ª edição do Vê Portugal terá um programa de atividades – “Conhecer para Promover Anadia” – preenchido com visitas ao Museu do Vinho da Bairrada, Museus das 2 Rodas, Aliança Underground Museu e Quinta do Encontro, além do já tradicional Jantar Oficial, onde a Turismo do Centro homenageia personalidades que se destacaram no setor turístico regional e nacional.

De referir que as inscrições para a 11.ª edição do Vê Portugal já estão abertas no respetivo site.

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Fátima recebe Festival Internacional de Cinema de Temática Religiosa Cristã em 2026

Em setembro de 2026, do CineFé – Festival Internacional de Cinema de Temática Religiosa Cristã vai decorrer em Fátima, sendo organizado e promovido pela associação de artes cinematográficas Ensaio Imperdível. 

Fátima vai ser palco, em setembro de 2026, do CineFé – Festival Internacional de Cinema de Temática Religiosa Cristã, iniciativa organizada e promovida pela associação de artes cinematográficas Ensaio Imperdível.

A iniciativa, que vai ser apresentada a 17 de maio, nos Missionários da Consolata, em Fátima, destina-se ao público em geral, até porque “pretende acabar com o preconceito de que filmes de temática cristã só são destinados a pessoas religiosas”, como sublinham os seus promotores, em comunicado.

“Tratando-se de um evento pioneiro em Portugal, onde as obras audiovisuais e cinematográficas em exibição terão exclusivamente temática religiosa cristã, o cineFé propõe-se fomentar a produção audiovisual de temática religiosa cristã e ser um veículo de intercâmbio cultural e de diálogo usando a linguagem cinematográfica e audiovisual”, lê-se num comunicado enviado à imprensa.

O lançamento de 17 de maio decorre a partir das 16h00 e inclui a exibição da curta-metragem «New Tomorow», realizada por alunos da Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha, assim como do documentário «Angelo», uma produção que contou com o apoio da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre e que é dedicado à missão de um padre franciscano na Albânia.

“Ao organizar este evento numa escala reduzida, pretendemos demonstrar como serão selecionadas e exibidas obras audiovisuais de temática cristã, bem como as atividades complementares – tais como workshops, master classes e palestras – que irão enriquecer o diálogo cultural e promover os valores que sustentam a nossa iniciativa. Esta antevisão serve, igualmente, para reforçar a confiança no projeto, evidenciando o rigor e a paixão com que organizamos os nossos eventos”, refere a Ensaio Imperdível.

A Ensaio Imperdível é uma associação de artes cinematográficas sediada em Ourém. Recém-criada, integra nos seus órgãos sociais profissionais das áreas da Comunicação Social, Cinema, Cinema Documental, Produção Multimédia, Som e Imagem, Publicidade e Marketing Relacional.

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Valência lança Plano Estratégico de Turismo 2025-2028 para liderar turismo sustentável urbano

A nova estratégia turística de Valência visa “consolidar a cidade como um destino urbano líder no Mediterrâneo, promovendo um modelo de turismo sustentável que respeite a qualidade de vida dos seus residentes”.

A Câmara Municipal de Valência, através da Fundación Visit València e a área de Turismo, lançou o Plano Estratégico de Turismo 2025-2028, estratégia que visa “consolidar a cidade como um destino urbano líder no Mediterrâneo, promovendo um modelo de turismo sustentável que respeite a qualidade de vida dos seus residentes”.

“O nosso principal objetivo é consolidar Valência como um destino urbano líder no Mediterrâneo, gerindo o seu crescimento turístico de forma sustentável e respeitosa com o estilo de vida dos nossos residentes. Apostamos num modelo baseado na hospitalidade, no qual quem nos visita partilha o espaço e os nossos costumes com respeito. Queremos equilibrar o crescimento turístico com o estilo de vida mediterrânico e ter a capacidade de decidir quem nos visita, em que quantidade, em que momentos e com que propósito”, explicou Paula Llobet, vereadora do Turismo de Valência, na abertura da cerimónia de lançamento da nova estratégia.

O plano prevê 22 desafios estratégicos, que se dividem em cinco eixos de ação e contemplam 50 medidas concretas, que foram desenhadas através de um processo participativo, no qual se realizaram 38 entrevistas pessoais, três sessões de validação e sete mesas de trabalho.

Segundo a responsável, trata-se de um “plano participativo”, que contou “com o envolvimento ativo de atores institucionais, económicos e sociais”, sendo também “prático, porque se traduz em ações mensuráveis e executáveis” e realista, uma vez que se adapta “ao contexto atual” da cidade; ao mesmo tempo que é “aberto, porque está preparado para se ajustar com agilidade a um ambiente em constante mudança”.

Entre as principais linhas de atuação, destaque para a sustentabilidade, prevê “ações nas áreas de acessibilidade, convivência urbana, conectividade, excelência turística e preservação do legado cultural e ambiental”, assim como para a Governança, pois pretende reforçar “a liderança turística de Valência a nível nacional e internacional, e promovendo uma gestão transversal e coordenada”.

A nova estratégia de Valência pretende também destacar a proposta de valor da cidade, “potenciando produtos-chave como o turismo familiar, gastronómico, cultural, musical, desportivo ou linguístico, entre outros”, assim como a inovação, nomeadamente “através da digitalização, da análise de dados, da gestão inteligente dos fluxos turísticos e de uma nova narrativa da cidade”.

A integração é outra das linhas previstas nesta estratégia, nomeadamente através da promoção de “uma experiência turística inclusiva e enriquecedora, que beneficie tanto os visitantes como os residentes e o ambiente local”.

Além disso, o plano inclui uma programação anual baseada em metodologias, ferramentas e mecanismos de avaliação, como uma mesa de trabalho conjunta, um quadro de controlo e sistemas de indicadores estratégicos e operacionais.

“Estamos a promover um modelo de crescimento turístico que antecipa e atua sobre os possíveis impactos negativos, coloca o cidadão no centro da política turística e torna-o beneficiário das suas vantagens, toma decisões informadas baseadas em dados e conhecimento como base dos nossos programas, e atrai um visitante comprometido com os valores da nossa cidade — tudo isto através da inovação e da governação colaborativa”, concluiu Llobet.

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Turismo halal valerá 350 mil milhões de dólares até 2030

O turismo halal está a tornar-se uma tendência global, e especialistas estimam que, até 2030, esse tipo de turismo contribuirá com 350 mil milhões de dólares para o setor a nível global.

Após a pandemia da COVID-19, o número de turistas muçulmanos a viajar aumentou rapidamente, especialmente no segmento de luxo, prevendo-se que em 2024 o número tenha alcançado os 160 milhões, contribuído com 276 mil milhões de dólares para a indústria do turismo a nível mundial, e possa chegar a 350 mil milhões de dólares até 2030.

Atualmente, muitos países têm planeado políticas, desenvolvendo programas de ação e investindo no desenvolvimento do turismo halal para atrair essa fonte potencial de clientes, lembram os especialistas.

O turismo favorável aos muçulmanos exige próprios critérios próprios como comida halal, locais de oração, serviços relacionados ao Ramadão (refeições de jejum), privacidade em atividades de entretenimento e visitas familiares. Em termos de alojamento, os hotéis devem ter pelo menos um restaurante certificado como Halal, placas de oração muçulmana no teto, tapetes de oração e o Alcorão, informações atualizadas sobre os horários das orações e piscinas e ginásios separadas. Além disso, os hotéis devem ter um buffet para refeições na altura do Ramadão, refeições antes do amanhecer para se preparar para os dias de jejum, salas de oração privadas e um inspetor Halal.

O turismo halal pode ser entendido como turismo islâmico ou turismo voltado para muçulmanos, e os serviços oferecidos são adaptados às exigências específicas do islamismo.

 

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“O que o turismo precisa e quer hoje é celeridade na avaliação, rapidez na execução, cumprimento de metas e objetivos”, diz SET

Partindo da premissa que o Turismo do Centro de Portugal “tem uma marca muito forte”, o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, salientou, durante a tomada de posse do novo presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal, Rui Ventura, que, “o que o turismo precisa e quer hoje é celeridade na avaliação, rapidez na execução, cumprimento de metas e objetivos”. Em resposta ao desafio e/ou recado deixado por Rui Ventura relativamente à Lei 33, Pedro Machado considerou que o “quem me suceder à frente da Secretaria de Estado do Turismo pode e deve ir mais longe”.

Victor Jorge

Na cerimónia de tomada de posse do novo presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal, Rui Ventura, realizada esta terça-feira, 15 de abril, em Aveiro, Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo (SET), começou por destacar os três pilares fundamentais para o sucesso da Turismo Centro de Portugal: “a equipa, o território e a comissão executiva”.

Pedro Machado também aproveitou a ocasião para referir que “o caminho que estávamos a trilhar reforçava não só o peso do crescimento da indústria do turismo em Portugal, mas procurava também responder a três grandes desafios: o desafio da qualidade e da qualificação da experiência, o desafio do crescimento, bem como o desafio da capacidade que temos de podermos alimentar e alavancar o grau de felicidade daqueles e daquelas que recebem turistas”.

Enumerando as diversas medidas lançadas ao longo do último ano por parte do XXIV Governo, Pedro Machado considerou que “estávamos, no fundo, a procurar acrescentar valor à oferta, a corresponder à expectativa de um crescimento que o país está a ter, mas que, cada vez mais e todos os dias, somos desafiados a responder ao que é esperado por aqueles que recebemos”.

E numa região que ultrapassou a fasquia das oito milhões de dormidas, em 2024, Pedro Machado admitiu que “essa mesma região tem todas as condições para continuar esse caminho do crescimento. Não só porque se posicionou, mas porque tem hoje o seu ADN, tem a sua estrutura base nessa ligação território-empresa, tem diversificação, singularidade, oferta, tem todos os ingredientes para poder continuar o caminho do crescimento, tendo presente aquilo que são as expectativas criadas, nomeadamente com nos novos mercados”.

O SET lembrou, igualmente, o tema da sustentabilidade, assumindo que “esta merece atenção redobrada, do ponto de vista daquilo que é a pressão que temos sobre os nossos recursos e que precisamos de lidar e gerir com parcimónia, mas sobretudo aquilo que ela pode e deve influenciar, nomeadamente, a procura dos mercados emissores”.

Por isso, considerou que “temos um conjunto de fluxos turísticos em que o tema da sustentabilidade já não é apenas uma preocupação à chegada, é uma preocupação à partida” e, por isso, “define muitas vezes aquilo como, onde e o que os turistas querem pagar”.

Ainda no tema da sustentabilidade e, fundamentalmente, na questão das alterações climáticas, Pedro Machado referiu ainda que “o país, a região, os municípios em que vivemos, pedimos emprestados aos nossos filhos. Se tivermos essa consciência de que pedimos aos nossos filhos aquilo que é hoje o ecossistema que todos os dias utilizamos, provavelmente muitos mudariam alguma das suas atitudes”.

Pedro Machado juntou às alterações climáticas as migrações, considerando-as “absolutamente cruciais”. “Os emigrantes representam, hoje, praticamente a 17% da nossa população”, disse o SET, admitindo que “precisamos saber quem são e, mais do que isso, criarmos as condições para termos cidadãos plenos de direitos”, saudando as medidas tomadas pela Confederação do Turismo de Portugal, Turismo de Portugal e AIMA com o plano de formação colocado no terreno.

Outro tema preocupante salientado por Pedro Machado foi o do “envelhecimento da população nos nossos territórios”. “Os números são estrondosos”, considerou o SET, referindo que, “em 2050, teremos 297 idosos por cada 100 jovens ativos”, considerando esta “uma cifra absolutamente crítica do ponto de vista daquilo que é o processo de envelhecimento desta Europa e da própria necessidade de olharmos também para os migrantes como fator decisivo e crítico para que a Europa também ela possa regenerar-se”.

Pedro Machado salientou, também, a necessidade da “valorização das profissões do turismo”, reforçando a “confiança nas empresas, nos empresários e nas pessoas”. E respondendo a algumas vozes que entendem que existe turismo a mais, Pedro Machado disse: “basta pensarmos nesta região e percebermos aquilo que são as taxas de ocupação numa indústria que representa hoje 14,4% do nosso Produto Interno [Bruto] em termos de exportações”, comparando-as com o 9% da indústria automóvel ou os 9,8% da maquinaria e equipamentos.

Para o final ficou a resposta ao desafio deixado por Rui Ventura, para a revisão da Lei 33. “Há, de facto, dossiers que não foram cumpridos e um deles foi a revisão da Lei 33”, recordando o único ano que o Governo esteve em funções. “Fui sempre adepto da Lei 33, no sentido de que dava mais capacitação ao território, a empresas e empresários, nos dava uma visão diferente, porque não ficávamos tão divididos, sobretudo no campeonato da internacionalização”, admitindo que “cada vez mais temos consciência que precisamos de músculo”.

“A lei não ficou perfeita”, disse Pedro Machado, “desde logo porque as universidades e os politécnicos nem sequer se podiam associar”, admitindo que “pensar numa estratégia de desenvolvimento regional ou local sem conhecimento, sem transferência de conhecimento, sem capacitação foi sempre uma aberração”.

Por isso, Pedro Machado admitiu, salientando o cuidado a ter com as palavras: “tenho consciência de que estamos, nesta data, às portas de eleições, mas o trabalho não fica perdido. Eventualmente temos este intervalo de tempo para nos ajudar a ir mais longe do que aquilo que já teria sido feito na revisão da [Lei] 33”.

E, em conclusão, o SET considerou que “a própria proposta da revisão da Lei 33, à data de hoje, pode ficar aquém daquilo que é a expectativa criada e parece-me quem me suceder à frente da Secretaria de Estado do Turismo pode e deve ir mais longe”, reforçando que “o que o turismo precisa e quer hoje é celeridade na avaliação, rapidez na execução, cumprimento de metas e objetivos”.

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Turismo da Alemanha está satisfeito com “muito boa recuperação” do mercado português

Segundo Ulrike Bohnet, diretora do Turismo da Alemanha para Portugal e Espanha, o mercado nacional apresentou, em 2024, “uma muito boa recuperação, com um crescimento de 105% face a 2019” e, apesar de uma pequena quebra nas dormidas depois de um “crescimento explosivo” em 2023, continua a dar bons indicadores, com a descoberta de novos destinos no país.

Inês de Matos

O Turismo da Alemanha está satisfeito com a “muito boa recuperação” do mercado português, uma vez que o número de turistas lusos no país já ultrapassou por completo o período pré-pandemia e, apesar de uma pequena descida nas dormidas em 2024, está a descobrir novos destinos no país, segundo Ulrike Bohnet, diretora do Turismo da Alemanha para Portugal e Espanha.

“O mercado português na Alemanha apresentou uma muito boa recuperação, com um crescimento de 105% face a 2019, apesar de termos tido uma pequena descida de 0,2% no ano passado”, afirmou a responsável esta terça-feira, durante o habitual almoço com a imprensa nacional que o Turismo da Alemanha promove anualmente, em Lisboa.

Ulrike Bohnet desvaloriza a pequena descida de 0,2% nas dormidas, que totalizaram 544,282 no ano passado, considerando que 2024 foi um “ano de ajustamento”, depois do “crescimento explosivo” que as dormidas do mercado português tinham apresentado em 2023.

“Em 2023 tínhamos tido um crescimento explosivo, houve um crescimento vertiginoso em 2023 e, por isso, penso que 2024 foi um ano de ajustamento. Foi um resultado muito positivo, com 544.282 mil dormidas”, defendeu.

A diretora do Turismo da Alemanha para Portugal e Espanha considerou também que positivo é o facto dos portugueses estarem a descobrir novos destinos na Alemanha, uma vez que, apesar da Bavária e da sua capital de Munique continuarem a liderar as preferências, seguidas de Berlim e da Renânia do Norte e Vestefália, onde se localizam cidades como Dusseldorf ou Colónia, há “crescimentos muito interessante” do mercado português também noutros estados alemães.

“Há performances muito positivas de Hamburgo (+12,8%) e da Saxónia (+17,1%), que têm um crescimento muito interessante, em especial a Saxónia-Anhalt (+51,1%), que é um destino muito cultural que parte de um nível baixo mas mostra como é interessante que as pessoas estejam a escolher este destino que é menos conhecido”, congratulou-se a responsável.

Ulrike Bohnet revelou ainda que, entre os portugueses, a estada-média no país ronda as sete noites, sendo 91% os turistas nacionais que ficam, pelo menos, quatro noites quando visitam a Alemanha.

Fundamental para o crescimento que o mercado português tem apresentado na Alemanha é o aumento das ligações aéreas, facto que a responsável salientou, considerando que “qualquer nova conexão que venha aumentar a capacidade para os passageiros é interessante”.

A diretora do Turismo da Alemanha para Portugal e Espanha destacou as novas rotas que vão ligar Lisboa a Hannover, assim como o Porto a Colónia/Bona, e Faro a Berlim, que considerou “muito interessantes” para o aumento dos fluxos turísticos entre os dois países.

Ulrike Bohnet referiu-se particularmente à Lufthansa que, este ano, conta com um total de 182 voos por semana ou 26 voos por dia entre Portugal e a Alemanha, num aumento de 13% face ao ano anterior, e que, por isso, passou a ser a companhia aérea preferencial do Turismo da Alemanha.

Mais promoção e eventos variados

Durante a apresentação para a imprensa portuguesa, Ulrike Bohnet falou também sobre as campanhas promocionais que o Turismo da Alemanha vai ter em vigor este ano, assim como sobre os muitos eventos que vão marcar a oferta turística alemã em 2025.

Quanto a campanhas, este ano, o Turismo da Alemanha tem previstas quatro campanhas promocionais que focam segmentos e ofertas distintas, concretamente o regresso da campanha Cultureland Germany, dedicada ao turismo cultural; a Embrace Germany Nature, para promover a oferta de natureza; e a manutenção da campanha Simply Feel Good, dedicada ao turismo sustentável; prevendo ainda lançar a Season’s Greetings from Germany na segunda metade do ano, para promover a oferta de Mercados de Natal.

Além das campanhas, 2025 vai ficar também marcado por diversas celebrações na Alemanha, a exemplo do 275.º aniversário do falecimento de Johann Sebastian Bach, que vai ser assinalado um pouco por todo o país, a exemplo da Bachfest, que decorre em junho e que vai contar com concertos e coros internacionais que vão interpretar obras do famoso compositor clássico.

Destaque também para o 50.º aniversário da Rota dos Contos de Fadas, que é inspirada na obra dos irmãos Grimm, ou para o 75.º aniversário da Rota Romântica, que também vão ser assinalados de diversas formas e que, segundo a responsável, constituem um bom pretexto para visitar a Alemanha em 2025.

 

 

 

 

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Promoção e apoio à qualificação da oferta são destaques no relatório de atividades de 2024 da RTA

O relatório de atividades da Região do Turismo do Algarve (RTA), que acaba de ser aprovado, juntamente com o de gestão e contas de 2024, destaca a concretização de dezenas de ações promocionais, a participação em feiras nacionais e internacionais no mercado interno alargado, campanhas de comunicação e ações conjuntas com parceiros regionais e nacionais.

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A Assembleia Geral da Região de Turismo do Algarve (RTA) aprovou por unanimidade, na reunião ordinária realizada esta terça-feira, 15 de abril, o Relatório de Atividades, o Relatório de Gestão e a Prestação de Contas relativos ao exercício de 2024.

Apesar de constrangimentos relacionados com as cativações orçamentais e pelas exigências legais aplicáveis às entidades públicas integradas no perímetro da Administração Central, a RTA assegurou a execução do seu plano de atividades, com foco na promoção do destino, no apoio à qualificação da oferta turística e no desenvolvimento de projetos estratégicos para a região.

O Relatório de Atividades destaca a concretização de dezenas de ações promocionais, a participação em feiras nacionais e internacionais no mercado interno alargado, campanhas de comunicação e ações conjuntas com parceiros regionais e nacionais, em linha com os objetivos definidos para o turismo na região.

Em termos de resultados, a RTA voltou a registar um desempenho financeiro equilibrado e sustentável, o que permitiu cumprir os compromissos assumidos com o Turismo de Portugal, nomeadamente no âmbito da execução do contrato-programa e do plano de marketing da agência regional de promoção turística.

“O ano de 2024 foi de continuidade e consolidação”, afirmou André Gomes, presidente da RTA, que destaca que, “apesar das limitações impostas à gestão da entidade, conseguimos manter o foco estratégico, executar com eficiência e reforçar a valorização do destino Algarve em Portugal e Espanha”.

No período de “Antes da ordem do dia”, foi ainda aprovado por unanimidade e aclamação um voto de louvor e congratulação a Reinaldo Teixeira, atual presidente da Assembleia Geral da RTA em representação da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), pela sua recente eleição como presidente da Liga Portugal.

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Rui Ventura toma posse como presidente da Turismo do Centro de Portugal assumindo “compromissos” e “ambição”

Rui Ventura tomou posse como presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal, numa cerimónia realizada em Aveiro, assumindo um “inabalável compromisso de continuar ligado ao que nos une, o Turismo do Centro de Portugal”. Como desafio e/ou recado à tutela, dirigindo-se ao secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, presente no ato de tomada de posse, Rui Ventura deixou “a revisão da Lei 33” que considera “ultrapassada”.

Victor Jorge

A Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal (TCP) tem um novo presidente a partir desta terça-feira, 15 de abril. Rui Ventura tomou posse, numa cerimónia realizada em Aveiro, sucedendo, assim, a Raul Almeida, cuja memória e trabalho foi lembrado durante o evento.

Assumindo “um inabalável compromisso de continuar ligado ao que nos une, o Turismo do Centro de Portugal”, Rui Ventura começou por recordar “a eleição expressiva”, tendo ficado apenas nove dos 159 associados por exercer o seu voto, salientando o “amplo envolvimento das duas candidaturas”, bem como “o interesse dos associados em querer estar presente na vida ativa da Entidade de Turismo do Centro de Portugal”.

“A partir de hoje”, frisou o novo presidente da Turismo do Centro, “é agarrar as oportunidades para atrair e agregar todos aqueles que se reveem na nossa diversidade turística, que é única”. “Este é um território ímpar, de mulheres e de homens notáveis”.

De resto, as pessoas estiveram sempre presentes ao longo do discurso de tomada de posse de Rui Ventura, admitindo que “não há turismo sem pessoas, não há turismo sem empresários, não há turismo sem o cuidado de cada autarca, em cada um dos seus conselhos, em conservar o melhor que existe em cada um desses territórios”.

“O setor mede-se pela sua capacidade de saber receber bem e ter competência para intermediar com sucesso, produtos, espaços e experiências”, sem esquecer que “o sucesso destas interações humanas tem impactos positivos nos ambientes económico, social e cultural”.

Não deixando de lado o fator segurança, Rui Ventura afirmou que “temos de ter a força e a coragem de continuar a trabalhar sem descanso no turismo de sustentabilidade ambiental. Temos de saber acompanhar os novos tempos e a necessária prosperidade com a inegável e importante agenda da descarbonização”.

Salientando ainda o compromisso “em tudo fazer para manter a identidade deste território, criando plataformas intermédias, onde, de forma regular, teremos de discutir, temos de nos complementar, criando âncoras que sejam sedutoras o suficiente para fazer despertar a curiosidade e, como consequência, proporcionar uma permanência mais prolongada do turista”.

No discurso de tomada de posse de Rui Ventura também houve tempo para alguns recados à tutela, nomeadamente, no “desafio para a criação do Hotel Escola, dando uma resposta especializada para que as diversas áreas do turismo não se percam, dotando o território de recursos humanos qualificados, atraindo-os para o território ou fazer com que permaneçam no nosso território”.

Além disso, Rui Ventura expressou a vontade de “alterar velhos paradigmas na mobilidade dentro do território e para o território”, até porque considera que “o Centro de Portugal tem condições únicas para ser uma alavanca de desenvolvimento para todo Portugal”, destacando a “aposta no nosso mercado principal [Espanha]”.

Por isso, o novo presidente da Turismo do Centro de Portugal deixou a pergunta: “Tentem descobrir qual é o país que os nossos irmãos espanhóis mais gostam de conhecer”. A resposta surgiu de seguida: “Asseguro-vos que vão deparar-se com a resposta e o desejo de conhecer Portugal e aí o Turismo do Centro ganhou um renovável reconhecimento nacional e internacional e tem sabido aproveitar as oportunidades para explorar e dar a conhecer o seu potencial de desenvolvimento turístico”.

Com a plena convicção que “este projeto ainda pode e deve ir muito mais além”, Rui Ventura destacou ainda “a articulação que deve existir entre a Entidade e a Agência [de Promoção Externa], sob pena de estarmos a duplicar recursos humanos e financeiros”. O presidente da TCP salientou ainda que “a estratégia de posicionamento da marca turística associada à região, tem diferentes variáveis sobre as quais importa refletir”, apontando a “comunicação do destino” como uma delas e, neste caso, “podemos e devemos centrar a nossa atenção numa das ferramentas em que tem assentado essa comunicação, o mapa turístico para o mercado nacional e internacional”.

Resumindo, nas palavras de Rui Ventura “a Entidade e a Agência devem estar mais articuladas”, considerando ser “importante e decisivo, pois garante a uniformidade e a redução na duplicação de trabalho e esforços entre as duas organizações”.

No final e dirigindo-se ao secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, Rui Ventura afirmou que “precisamos trabalhar na reforma da Lei 33, bem como o regime jurídico das organizações e funcionamentos das Entidades Regionais de Turismo”, considerando que “é uma lei ultrapassada”.

Até porque, considerou Rui Ventura, “as regiões têm provado que podem percorrer um caminho de maior autonomia administrativa e financeira, sem colocar em risco o alinhamento com a tutela do Turismo de Portugal”, concluindo que “todas as regiões, sem exceção, já provaram que sabem assegurar e manter esse alinhamento. Sabemos que juntos somos mais fortes e que há uma marca que a todos nos une, a marca Portugal”.

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