Portugal cria “Caminho Marítimo de Santiago”
O “Caminho Marítimo de Santiago” acaba de ser lançado em sessão que contou com a presença da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, e da secretária de Estado do Turismo, Rita Marques.
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O evento, que decorreu no stand do Turismo Centro de Portugal, na BTL, e serviu também para dar a conhecer a rede das Estações Náuticas de Portugal, ao mesmo tempo que foi assinada a certificação de mais quatro estações náuticas nacionais, foi conduzido por António José Correia, coordenador da rede Estações Náuticas de Portugal.
O “Caminho Marítimo de Santiago em Portugal” pretende recriar, na costa portuguesa, a viagem da “Barca de Pedra” que, segundo reza a lenda, no ano 40 do primeiro milénio transportou o corpo do apóstolo São Tiago desde Jaffa, na Palestina, até Campus Stella (Compostela), na Galiza.
O objetivo, como explicou Paulo Cavaleiro, da empresa Upstream Portugal, é atrair à costa portuguesa os muitos adeptos do turismo náutico em todo o mundo, usufruindo das estações náuticas já criadas no nosso país.
O arranque do projeto será feito com um evento promocional, o cruzeiro “Caminho Marítimo de Santiago”, que decorrerá entre 28 de maio e 13 de junho, num percurso entre Vila Real de Santo António e Padrón, na Galiza.
A Rota “Nautical Portugal” que já tem certificadas 29 estações náuticas no país, foi enaltecido pela ministra Ana Abrunhosa, realçando que esta iniciativa está em linha com “a estratégia nacional de turismo” e com “a estratégia nacional para o mar”. A governante elogiou ainda o “Caminho Marítimo de Santiago”, por ser “um exemplo de como podemos recuperar a História com modernidade”.
Também presente na sessão, António Nogueira Leite, presidente da Fórum Oceano, realçou a importância para o país de a rede de estações náuticas estar a avançar para o interior e anunciou o objetivo de internacionalização e digitalização da rede.
Rita Marques, secretária de Estado do Turismo, enviou uma mensagem por vídeo, em que aplaudiu o facto de as Estações Náuticas de Portugal serem “um parceiro importante para a sustentabilidade da atividade turística, com a dinamização de territórios que careciam de infraestruturas”.
Esta sessão serviu também para formalizar a entrada na rede de mais quatro estações náuticas: Alijó, Lagos, Macedo de Cavaleiros e Vila Verde.