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Flexibilidade é a grande arma do AL

A pandemia foi bastante dura para o Alojamento Local (AL) em Portugal tal como para todo o turismo. No entanto, a atividade soube reinventar-se. É difícil olhar para o futuro, conforme nos afirma, em entrevista, o presidente da Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP), Eduardo Miranda. Mas o AL continua a resistir porque a flexibilidade foi a grande arma. O seu peso nas dormidas e a diversificação da oferta são inquestionáveis, com o interior do país a dar cartas.

Carolina Morgado
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Flexibilidade é a grande arma do AL

A pandemia foi bastante dura para o Alojamento Local (AL) em Portugal tal como para todo o turismo. No entanto, a atividade soube reinventar-se. É difícil olhar para o futuro, conforme nos afirma, em entrevista, o presidente da Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP), Eduardo Miranda. Mas o AL continua a resistir porque a flexibilidade foi a grande arma. O seu peso nas dormidas e a diversificação da oferta são inquestionáveis, com o interior do país a dar cartas.

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Qual é o valor real do Alojamento Local neste momento?
O Eurostat reporta que a atividade do Alojamento Local (AL) é muito importante e tem um efeito enorme no turismo. O AL representa já hoje 40% das dormidas, analisando apenas as quatro principais plataformas, confirmando 33 milhões de dormidas, das quais 30 milhões são feitas em unidades com menos de 10 camas, enquanto o INE faz apenas o levantamento de unidades com mais de 10 camas, o que dá 10 milhões de dormidas. Se somarmos os dois dados, então dá 40 milhões de dormidas. Mas o Eurostat apresenta apenas resultados das quatro maiores plataformas, por isso, hoje estaremos a falar entre 43 a 45 milhões de dormidas.

Se em Portugal se contabilizaram 77 milhões de dormidas em 2019, afinal teve 110 milhões.

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Foi esse o grande contributo que o AL trouxe?
Na verdade, com esses números e com esta oferta, o AL viabilizou o crescimento do turismo nos últimos anos. Com a flexibilidade e rapidez de gerar e criar oferta, o AL permitiu o tal “boom” de Portugal como destino, tendo criado capacidade para receber o público. No entanto, não foi esse o principal contributo que o AL trouxe. Foi sim uma diversidade da oferta.

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Como é que o AL soube diversificar a oferta em Portugal?
Já havia uma procura de novas ofertas de alojamento. Temos uma hotelaria excelente, que se tem renovado, que tem crescido em todos os níveis. Portanto, mostra que há uma complementaridade entre a oferta tradicional e esta nova oferta.

O AL é formado por vários segmentos, desde os apartamentos, mais nas áreas urbanas, e moradias mais nas zonas de praia e no interior do país. Temos também pequenas ‘guest house’ que se tornaram como boutiques ‘guest house’, outras mais descontraídas que foram buscar novos públicos, como é o caso das direcionadas para o surf. Temos também os melhores hostels do mundo que atraem não só uma clientela jovem, como também mais madura. Diria que 90% dos alojamentos locais são apartamentos e moradias, e cada um é diferente do outro. Como são unidades pequenas, conseguem estar implementadas nas zonas mais remotas, desde o topo de uma montanha, à melhor vista de uma praia, ou no centro histórico de uma cidade. Por isso, trouxe outra lógica em termos do alojamento.

O AL tem as suas regras e requisitos mínimos, mas em termos daquilo que é a oferta, é muito mais diversificada, e o mais importante é que é o cliente que escolhe o que é mais importante para ele. Por isso é que também não tem uma lógica de estrelas. Portanto, o que o AL tem que ter é uma comunicação clara e transparente, e entregar ao cliente aquilo que oferece.

É essa diversidade que trouxe uma riqueza ao turismo e tem sido uma parte importante da estratégia de crescimento e de posicionamento do turismo em Portugal. Por isso é que, nas novas apostas do Turismo de Portugal em novos segmentos, novos destinos e novos temas, se casam com o AL, desde o enoturismo, turismo de natureza, tudo o que sai das zonas urbanas e de maior concentração.

Aqui o AL tem um papel fundamental porque permite um crescimento gradual e muito adaptado ao próprio destino. Uma vez que não são grandes empreendimentos, não trazem impactos muito grandes nessas regiões que são pequenas. No caso do interior, vem acrescentar uma oferta, que também é importante, que é o turismo no espaço rural, mas também nas aldeias, vilas e pequenas cidades.

Reinventar foi preciso
Entretanto, chegou a pandemia. Como é que o AL se reinventou?
A pandemia foi bastante dura para o AL, tal como foi para todo o turismo. O AL, como todos os outros setores, ficou bastante fragilizado e ainda está numa situação difícil e de incerteza com todos estes sobe e desce. Basta ver que se passou no final de 2021. Quando havia uma esperança e uma luz ao fundo do túnel, voltámos de novo com cancelamentos e restrições, e ser muito difícil olhar para o futuro. Mas continuamos a resistir.

No entanto, o AL mostrou um outro lado importante, a flexibilidade, que traz resiliência para o turismo. Significa que a maior parte dos AL são, no dia seguinte, casas como outras quaisquer. É essa a sua natureza. Tem flexibilidade muito maior de ir buscar outros tipos de uso. Alguns desses usos foram, não no turismo, mas de habitação temporária que fazia falta, de entre os quais nómadas digitais e trabalhadores remotos, ou seja, pessoas que não sendo da área digital, nacionais e estrangeiros, saíram das suas casas e foram trabalhar no interior do país, para estarem mais isoladas e em ambientes fora das grandes concentrações.

Depois tivemos pessoas que precisavam de mudar de uma cidade para outra com projetos de trabalho de um, dois ou três meses, e não encontravam solução de alojamento. Esta é uma tendência que se vai manter.

Em Lisboa e no Porto, foi o mercado de famílias que têm que ir viver temporariamente nas cidades para tratamentos hospitalares e que precisam de um ambiente mais caseiro. Aqui, o AL tem sido a principal solução. Como as zonas turísticas estão fechadas há mais de dois anos nas principais cidades de Portugal, o pouco que tem surgido nesses locais, têm apostado neste mercado, mas também no de estudantes, investigadores, professores, ou seja, toda a área académica que vem para Erasmus, mestrados, bolsas e investigação por alguns meses e não querem um arrendamento tradicional, pois não querem uma casa vazia, sem equipamento, não querem comprar toalhas os lençóis, querem ter internet mas não fazer um contrato com as operadoras. Portanto, todos esses serviços são possíveis no AL. Foram esses os segmentos que foram encontrados e, alguns deles vão continuar.

O AL teve essa flexibilidade de se reinventar tanto no interior como nas grandes cidades, além do que, muitos tiveram a capacidade de migrar e voltar ao uso tradicional, ou seja, arrendamento de longa duração. Só em Lisboa foram mais de 2.500 unidades que saíram definitivamente da oferta e das plataformas.

O que aconteceu com esta pandemia foi que o AL encontrou alternativas, saiu do turismo e procurou soluções, até no segmento da habitação.

A pandemia fez descobrir o interior, por pessoas que pretenderam se isolar, mas também para férias, porque não podiam ir para fora”


Como vê o futuro desta atividade?
Há uma outra situação que a pandemia trouxe, que pode indicar alguns caminhos para o futuro. Uma delas foi a descoberta do interior. Durante a pandemia, Lisboa e Porto diminuíram a oferta e as regiões que mais cresceram foram as do interior, de norte a sul do país. A pandemia fez descobrir o interior por pessoas que pretenderam se isolar, mas também para férias, porque não podiam ir para fora.

Por isso, o que esperamos é que tenham descoberto que têm um país relativamente pequeno, mas com um mundo de diversidade, de ofertas e destinos completamente distintos, desde montanha, aventura, natureza, tranquilidade, até um grande número de atividades e experiências. Isso pode despertar esse interesse. Por alguma razão somos o destino turístico que mais cresceu e o mais procurado em termos de atratividade a nível mundial. É outra tendência que pode continuar.

Outra tendência, como referia há pouco, é esse mercado misto, principalmente nas áreas urbanas, e fora das zonas turísticas, que podem servir outros públicos que necessitam de um ambiente mais caseiro. Estas são duas tendências que se vão manter.

O interior precisa de fazer um trabalho em rede, o que neste momento não acontece. Ou seja, tem de haver uma ligação e parcerias dos destinos com aeroportos com os do interior, onde possam existir pacotes em que os turistas possam ficar dois ou três dias nesses destinos mais centrais e depois estender as suas estadias em AL nas zonas mais próximas, apresentando uma oferta de forma casada.

Esse trabalho de os centros urbanos se tornarem numa ponte para ajudar o desenvolvimento do interior é fundamental, até porque é uma forma de apoiar as comunidades locais e ajudar a economia local, isto porque, quem fica num alojamento local, apoia a economia local nas suas várias vertentes, designadamente pequeno comércio e restauração.

Profissionalizar é aposta da ALEP
Qual tem sido o papel da ALEP?
A ALEP surgiu logo após a lei, em 2014, que instituiu registos e uma série de desafios em termos fiscais, procedimentos e obrigações. O nosso papel aqui foi iniciar um processo de profissionalização e ajudar esses titulares. Depois assumimos a discussão de todos os processos de regulamentação.

A ALEP, mesmo numa fase inicial, teve que assumir um papel importante de representação e defesa da atividade, mostrando que o AL era importante para o turismo e que estava a começar em alguns destinos, como no Algarve, em Portugal. Vimos essa tendência a crescer e era preciso encontrar a melhor forma de esta atividade se desenvolver de forma legal, regulamentada, pagar impostos e encontrar um equilíbrio.

Estivemos e estamos abertos à discussão onde haja muita concentração, encontrar esse equilíbrio, mas não destruir o AL com regulamentação excessiva ou errada. Tem sido esse o nosso papel. Trabalhamos para todo o setor, sejam associados ou não.

Para os nossos associados, o nosso objetivo é ajudá-los a profissionalizar, até porque há uma concorrência muito grande. Por menor que seja o projeto, tem que ter a perspetiva que está a receber alguém. Mesmo que seja de uma forma informal, tem que ser com profissionalismo.

As questões digitais também são importantes. Pode-se ter uma pequena unidade, até mesmo no interior, mas o proprietário tem que ter conhecimento digital, porque toda a sua oferta é feita através das plataformas. Portanto, agora, o nosso papel é ajudá-los na informação e formação nas áreas comerciais, de operacionalização e marketing, para que Portugal continue a liderar pela forma como regulamentou e fez crescer o AL. Queremos que esse nível seja mantido.

Hoje fala-se muito em turismo sustentável nas suas várias formas. Como é que o AL se quer posicionar?
O que estamos a preparar é o papel que o AL pode vir a ter no encaminhamento para um turismo sustentável, até pela sua ligação com as comunidades, e o fato de 70% estar fora dos centros urbanos.

O AL tem um peso grande nos centros urbanos, mas nessas zonas onde se está a apostar em termos de sustentabilidade, esta atividade, juntamente com o turismo no espaço rural, já representamos 60/70% da oferta de alojamento.

Não estamos a falar apenas da sustentabilidade ambiental onde é preciso criar mecanismos de apoio e financiamento, principalmente nas unidades inseridas nas zonas históricas que têm dificuldades enormes de fazer conversões e melhorias, até porque, em algumas, são proibidas. Precisamos, sim de encontrar fórmulas para desenvolver toda a sustentabilidade ambiental, económica e social. Não tenho a menor dúvida que o AL vai ter um papel importantíssimo.

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Hotelaria

Hélder Martins mantém-se como presidente da AHETA

A AHETA elegeu os corpos sociais para o triénio 2025-2027, mantendo-se Hélder Martins como presidente.

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tagsAheta

A única lista a concorrer para os corpos sociais da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) – Lista A – que integrava todos os membros que compunham a lista apresentada em 2022, embora reforçada por mais algumas empresas em virtude da alteração de estatutos entretanto realizada, foi declarada vencedora, com a totalidade dos votos expressos, a favor.

Hélder Martins presidente reeleito, refere, em comunicado que “é de salientar, em primeiro lugar a confiança depositada pelos associados, o que muito agradecemos e a nossa promessa é de continuar a trabalhar para afirmar a AHETA como principal associação regional, na área do turismo. Numa altura em que nos deparamos com tantos desafios, temos que juntar todos os esforços no sentido de garantir a solidez das empresas para continuar a apostar na melhoria das condições dos nossos colaboradores, razão fundamental do sucesso do turismo e, por outro lado, continuar a apostar na qualidade dos empreendimentos turísticos com vista a uma melhor garantia de ‘value for money’, na perceção dos turistas.

Por seu lado, Mário Ferreira, o novo Presidente da Assembleia Geral, “espera continuidade no que se refere aos compromissos assumidos nestas e nas anteriores eleições, que nos elegeram”, apontando a conclusão da “criação do Gabinete do Associado, como meio de ouvir as empresas e ajudar a resolver os seus problemas; densificar os Gabinetes de Apoio Jurídico e Apoio ao Investimento”.

“Espero ainda que a AHETA continue a ganhar escala de representação, seja por via orgânica angariando novos associados, seja por cooperação ou agregação com entidades que concorrem para os mesmos objetivos”, frisa o novo Presidente da Assembleia Geral.

E conclui: “o Algarve, enquanto Região e Destino Turístico, tem especificidades que devem ser defendidas pelas próprias empresas, pois ninguém o irá fazer por nós. Só uma AHETA forte e representativa, como ator de peso no conjunto das instituições, poderá defender as empresas do Algarve da tentação centralista de Lisboa”.

A tomada de posse terá lugar a 20 de novembro, às 19.30 horas no Hotel Alísios, em Albufeira, presidida pelo secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado.

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Ministro do Turismo do Brasil eleito presidente do Conselho Executivo da ONU Turismo

O ministro do Turismo do Brasil, Celso Sabino, acaba de ser eleito para dirigir o Conselho Executivo da ONU Turismo. Trata-se do primeiro brasileiro a ocupar este tão alto cargo na agência da Organização das Nações Unidas para o turismo desde sua criação, em 1975. No entanto o brasileiro Márcio Favilla Lucca de Paula, já tinha desempenhado as funções de Diretor Executivo desta entidade.

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A partir do próximo ano, o ministro do Turismo do Brasil, Celso Sabino, ocupará o posto mais alto no turismo internacional, no que diz respeito à tomada de decisões no setor, isto porque foi eleito para liderar o Conselho Executivo do Turismo da ONU. A eleição teve lugar em Cartagena, na Colômbia, durante a 122ª Reunião do Conselho, que contou com a participação de representantes de 35 países.

Durante o mandato, que terá a duração de um ano, o ministro será responsável por liderar o órgão em decisões estratégicas para o setor, como a atração de investimentos, qualificação profissional, sustentabilidade, a relação entre o setor e as mudanças climáticas, digitalização, entre outros temas.

“É um dia muito importante para o Brasil, para o turismo na América do Sul, em África e nas Caraíbas, para toda essa região do planeta”, disse Celso Sabino, ao comentar a sua eleição para o posto mais alto do Conselho Executivo da ONU Turismo. Com isso, afirmou o ministro, é possível enfatizar a necessidade de todos reconhecerem que é preciso “virar a chave”.

“Precisamos de prestigiar, valorizar, reconhecer a necessidade de criar oportunidades de produzir desenvolvimento sustentável para povos como os da América do Sul, da África, da Ásia, de diversas partes do mundo que hoje ainda estão na margem do desenvolvimento”, destacou, para realçar que “a melhor forma de garantir o desenvolvimento sustentável na economia, na sociedade, para que todas as pessoas no mundo tenham oportunidade, é através da exploração do turismo sustentável. Seja o ecoturismo, seja o turismo de aventura, seja o turismo convencional, seja o de experiência”, enfatizou.

Em nota, o Ministério do Turismo destacou que, em 2025, o Brasil ocupará o posto mais alto do setor, num ano em que o país será palco de dois grandes eventos mundiais: a presidência rotativa do Brics, bloco económico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30).

Recorde-se que a cidade do Rio de Janeiro, “principal porta de entrada dos turistas estrangeiros no país”, foi escolhida para sediar o primeiro escritório da ONU Turismo nas Américas. A previsão é que a unidade atenda a região da América Latina e das Caraíbas e conte com consultores brasileiros e estrangeiros.

“Caberá ao escritório dar continuidade às atividades da ONU no âmbito regional; desenvolver ações relacionadas à promoção do turismo responsável, sustentável e universalmente acessível; bem como promover a integração do turismo na agenda global; melhorar a competitividade do turismo; construir parcerias para fortalecer a atividade, entre outras”, relembra o Ministério brasileiro do Turismo.

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AHETA vai a votos a 18 de novembro

As eleições que decorrem a 18 de novembro, segunda-feira, têm como objetivo eleger os órgãos sociais para o triénio 2025/2027.

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A Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) vai a votos a 18 de novembro para eleger os órgãos sociais para o triénio 2025/2027.

Presente a sufrágio estará uma lista liderada por Mário Ferreira na Assembleia Geral, Hélder Martins, na Direção e Francisco Moser no Conselho Fiscal.

Em nota de imprensa, a associação dá conta de que “esta será uma lista que aposta na continuidade do trabalho realizado e que integra todos os elementos que integravam as listas anteriores”.

Desta forma, apresentam-se para a assembleia geral Mário Azevedo Ferreira (PG Hotels), como presidente; Maria do Rosário Ribeiro (Vila Galé S.A), como vice-presidente; e José Emídio (AGT, S.A.) e Orlando Lopes (Mogal, Inv. Tur Hoteleiros S.A.) como secretários.

Já a direção conta com Hélder Martins (Pedras d’el Rei, Gestão e Turismo, S. A.) como presidente. Já a listagem para vice-presidente inclui Joel Pais (Solverde, S.A.); Jorge Beldade (Minor Luxury Hotels S.A.); José Vila-Nova (Vila Vita Parc, Lda); Martinho Fortunato (Marlagos, In. Turísticas Lda); Pedro Lopes (Salvor, S.A.); Reinaldo Teixeira (Garvetur Ag. Imobiliária, S.A.); Sérgio Leandro (SGEHR, Soc Gest e Exp. Hotéis e Resorts, S.A.);  Teresa Bispo (Pedra dos Bicos, S.A.); José Carlos Leandro (Alísios II, Imob. Turismo, S.A.); Carlos Viegas (Soc. Turística Vasco da Gama, S.A.); José Queiroga Valentim (Pedras da Rainha, At. Turísticas, S.A.).

Por fim, o conselho fiscal apresenta como presidente Francisco de Moser (Details Hotels & Resorts, S.A.), como vice-presidente Rui Justo (Balvil Gest Emp Turísticos Lda) e como secretário Rui Costa (Alboltur Soc. Hoteleira Lda).

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AL: limehome transforma edifícios de escritórios em apartamentos turísticos

A limehome impulsiona a tendência de converter espaços comerciais em alojamento, e prevê disponibilizar mais três mil apartamentos através de conversões até 2027.

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No último ano, a limehome assinou contratos de novos projetos que irão converter cerca de 35.000 m2 de espaço comercial em apartamentos modernos. Este marco eleva o seu recorde de reconversões para 3.300 apartamentos e aproximadamente 100.000 m2 de espaço comercial revitalizado (de um portfólio de 8.500 apartamentos), apresentando-os como soluções de alojamento turístico de alta qualidade.

Em Madrid, já está em funcionamento um novo espaço, em Chamartín, que é resultado da reconversão de um antigo edifício de escritórios. Com 41 apartamentos totalmente equipados, incluindo cozinhas, a limehome oferece aos seus hóspedes uma opção confortável numa localização estratégica. Este projeto sublinha a tendência liderada pela empresa, agora em Madrid, e já anteriormente concretizada em cidades como Berlim e Munique, de aproveitar espaços de escritórios vazios ou subutilizados, adaptando-os às novas necessidades do setor turístico. Salerno e Milão, em Itália, têm já projetos com previsão de lançamento no mercado para 2025 e 2026, respetivamente.

Já com apartamentos em atividade no Porto, em Lisboa e em Évora, a estratégia de expansão da limehome prevê uma presença em todo o território nacional. Para cumprir este plano de cobrir o país, a empresa procura oportunidades de implantação de norte a sul, conciliando cidades com localizações fora dos grandes centros urbanos.

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TUI estende contrato do CEO e do CFO até 2028

Reconhecendo o sucesso do grupo de viagens e turismo sob suas lideranças, o Conselho de Supervisão da TUI decidiu nomear o CEO Sebastian Ebel e o CFO Mathias Kiep para um novo mandato. Ambos os contratos foram prolongados até 2028.

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A TUI indica que, nos últimos anos, Sebastian Ebel e Mathias Kiep lideraram uma fase de crescimento rentável e sustentável para o grupo, superando os desafios da pandemia e fortalecendo a sua posição no setor turístico global. Assim, os seus mandatos foram prolongados por mais três anos, quando os atuais são válidos até setembro de 2025.

O presidente do Conselho de Supervisão, Dieter Zetsche, reforçou que “sob a liderança de Sebastian Ebel, a TUI entrou numa nova fase de crescimento: os desafios da crise da Covid-19 foram superados. A TUI está a crescer e, acima de tudo, este crescimento é sustentável e rentável, então queremos continuar nesta direção – com Sebastian Ebel como CEO e Mathias Kiep como CFO. Hoje, o Conselho de Supervisão prolongou ambos os mandatos.”

Sebastian Ebel assumiu a liderança da TUI como CEO a 1 de outubro de 2022. A sua longa carreira no grupo inclui o cargo de membro do Conselho responsável pelo crescimento das divisões de hotéis e cruzeiros, além de ter exercido a função de CFO da TUI durante a pandemia. Mathias Kiep sucedeu Sebastian Ebel como CFO em outubro de 2022.

Nos seus primeiros dois anos como CEO, Sebastian Ebel focou-se em transformar a TUI, tanto a nível estratégico como operacional. A devolução de todos os fundos governamentais dos programas de apoio durante a pandemia foi concluída, a gestão foi reestruturada e as operações foram reforçadas. Recentemente, o grupo registou um crescimento de dois dígitos no EBIT subjacente por oito trimestres consecutivos.

No entanto, a TUI destaca que não está apenas a crescer nos mercados existentes com novos produtos e novos clientes, como também pretende expandir-se globalmente fora da Europa – com uma oferta de operadores turísticos escalável e dinâmica, bem como novos clusters de hotéis. Para os hotéis, o foco está no norte, ocidente e oriente de África e na Ásia, enquanto os novos mercados de venda incluem Espanha, Portugal, América Latina e Europa de Leste. De salientar ainda que o grupo tem proporcionado diferentes tipos de experiências de férias em todo o mundo há décadas e agora irá aproveitar este reconhecimento global da marca para atrair clientes locais em países que, tradicionalmente, têm sido destinos da TUI. Esta estratégia oferece um potencial significativo para o crescimento global de clientes.

Por sua vez, Mathias Kiep foi nomeado CFO do grupo internacional de turismo a 1 de outubro de 2022. Durante o seu mandato, a ajuda estatal concedida durante a pandemia foi totalmente reembolsada. Devido, em parte, a transações bem-sucedidas no mercado de capitais, a estrutura financeira da TUI foi significativamente melhorada. Mathias Kiep, juntamente com a sua equipa, preparou e executou com sucesso o regresso da TUI ao MDAX. Em junho de 2024, após nove anos, o grupo terminou a sua dupla cotação no Reino Unido e na Alemanha e, de momento, está exclusivamente na Bolsa de Frankfurt. O executivo juntou-se à TUI AG em 2011, sendo responsável pela estratégia, fusões e aquisições, entre outras funções. Como Diretor Financeiro da TUI Deutschland GmbH, adquiriu, também, uma vasta experiência no negócio operacional de uma grande empresa nacional.

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Airbnb aplaude as novas regras do AL em Portugal e está disponível para trabalhar com as autoridades

A Airbnb oferece ao governo português e às cidades o seu apoio para promover um turismo sustentável e preservar as comunidades locais, congratulando-se com o novo decreto-lei sobre o turismo em Portugal, que põe fim às medidas, que considerou desproporcionais, do programa Mais Habitação, lançado em 2023.

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Refira-se que este novo enquadramento legal reforça os poderes dos municípios e permite que as famílias e diversas cidades em Portugal continuem a beneficiar do turismo, oferecendo aos hóspedes uma opção de alojamento acessível para viajar.

Assim, a plataforma apresenta-se disponível para trabalhar com as autoridades locais na criação de regras proporcionais e graduais que tenham em conta as necessidades de cada município – ou até mesmo de cada bairro. Ao mesmo tempo, também ofereceu a Lisboa e ao Porto a sua colaboração para elaborar novas regras que protejam os anfitriões ocasionais e preservem as comunidades locais, evitando soluções genéricas e atendendo às necessidades de cada freguesia ou bairro, isto porque acredita que as cidades disponham de dados necessários para desincentivar a especulação imobiliária e assegurar que os alojamentos dedicados não concorram com a habitação de longa duração.

A Airbnb está determinada em oferecer às cidades soluções que promovam um turismo sustentável, que passam por de: Impulsionar uma colaboração eficaz com os governos, através da partilha de dados no âmbito das novas regras da EU; Proteção do alojamento ocasional que permite às famílias locais beneficiarem do turismo, na medida em que a regulamentação deve ser proporcional ao nível de intensidade da atividade, protegendo os direitos dos portugueses de alugarem a sua habitação ocasionalmente, seja na totalidade ou apenas numa parte do ano; Trabalhar em conjunto com as Agências de Promoção Turísticas a nível nacional e regional, bem como com as Entidades Regionais de Turismo, para incentivar a dispersão geográfica para além dos locais e épocas mais populares.

Segundo dados da empresa, em Lisboa, apenas seis das 24 freguesias têm uma densidade de anúncios ativos na Airbnb superior a 3%. No Porto, sete das nove freguesias registam um rácio de alojamento local em relação ao total de habitações abaixo dos 3%. Em ambas as cidades, quase sete em cada 10 dos anfitriões na plataforma Airbnb anunciam uma única habitação. Além disso, os alojamentos dedicados na Airbnb – habitações que são partilhadas mais do que o anúncio típico – correspondem a menos de 2% do total de unidades de alojamento formal em Lisboa e apenas 2,2% no Porto.

A plataforma realça ainda que Portugal, bem como os casos recentes de Nova Iorque e Escócia, demonstraram que legislações sobre alojamento local que não consideram a realidade local, ou que pretendem ser soluções universais para desequilíbrios no mercado habitacional, revelaram-se ineficazes na resolução desses problemas, afetando negativamente a economia local, destacando que o impacto económico do alojamento local em Portugal é significativo, contribuindo para o crescimento de regiões e municípios despovoados, para a revitalização de muitos centros urbanos, para o apoio ao património local e para a sustentabilidade financeira das famílias.

A mesma fonte dá ainda conta que, em 2023, os hóspedes da plataforma em Portugal gastaram em média 116 euros por dia, gerando 2,4 mil milhões de euros em receitas e 1,1 mil milhões de euros em impostos, e que as viagens através da Airbnb apoiaram aproximadamente 55.000 empregos no nosso país, em setores como a restauração, o comércio local, o entretenimento e os eventos.

Por outro lado, desde 2018, a Airbnb recolheu e remeteu 63,3 milhões de euros em taxas turísticas no Porto e em Lisboa.

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Rui Alberto é o novo diretor geral da Airmet

Rui Alberto foi anunciado, esta quarta-feira, como novo diretor geral da Airmet, sucedendo a Luís Henriques que liderou a rede durante quase cinco anos. Esta nomeação acontece poucos dias antes da realização, em Angra do Heroísmo (Terceira-Açores), da 20ª Convenção da Airmet, com o tema “Gestão que transforma, estratégia que direciona”.

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Rui Alberto é licenciado em Economia pela Universidade Católica Portuguesa e possui uma trajetória em diversas áreas de gestão e operações internacionais. Iniciou a sua carreira como auditor interno no Banco Nacional de Crédito e destacou-se posteriormente no Holmes Place em Portugal, onde integrou os quadros fundadores e permaneceu durante cerca de oito anos nas áreas comercial e gestão.

Após a sua experiência na multinacional britânica Holmes Place, o novo diretor geral da Airmet exerceu funções no Grupo Teixeira Duarte, onde liderou projetos na holding de hotelaria em diversos mercados, incluindo Portugal, Brasil, Moçambique e Angola. Nos últimos seis anos, desempenhou a função de Country Manager em Angola num projeto líder em Business Travel.

Rui Alberto considera que “identifico-me a 100% com os valores do projeto Airmet e espero poder dar continuidade ao excelente trabalho feito até ao momento, contribuindo para a entrega de um serviço de excelência às nossas agências parceiras, suportado na inovação e na procura constante de novas soluções.”

Já Miguel Quintas, Chairman da rede de gestão de agências de viagens sublinha que “a experiência do Rui Alberto e a sua visão estratégica são valências fundamentais para a continuidade do nosso sucesso e inovação”, realçando que, com esta entrada “reforçamos a nossa dedicação a um serviço de excelência e proximidade para com as agências de viagens e parceiros”, para avançar ainda que está confiante que “esta transição marca uma nova etapa de desenvolvimento na Airmet”. Assim, “continuaremos empenhados na nossa missão de apoiar as agências de viagens, contribuindo ativamente para a sua sustentabilidade e sucesso”, conclui.

Com mais de 490 agências de viagens em Portugal e 1100 em todo o mundo, o propósito da Airmet, conforme indica a nota de imprensa “é assegurar a sustentabilidade e a rentabilidade dos seus associados, garantindo as melhores condições comerciais, tecnologia e formação”, oferecendo às suas agências associadas uma intranet exclusiva onde tem acesso a sistemas de reservas de aviação e hotelaria, websites personalizados para venda aos seus clientes, comparador de hotéis, entre outras ferramentas inovadoras que as ajudam a rentabilizar o seu tempo e dinheiro. A dimensão desta rede permite disponibilizar as melhores condições comerciais do mercado, garantindo uma maior rentabilidade ao negócio dos seus associados e acesso a campanhas exclusivas durante o ano todo.

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Hotelaria

Ocupação hoteleira sobe para o fim de ano no Algarve, mas “sem grande impacto no turismo”, diz AHETA

Os hoteleiros algarvios preveem uma ligeira subida na taxa de ocupação dos hotéis para o período da passagem de ano, comparativamente a 2023, “mas sem grande impacto no turismo”, estima o presidente da principal associação hoteleira regional.

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“Perspetivamos que a ocupação fique ligeiramente acima dos 80% registados no ano passado nas unidades que vão estar abertas para esse período”, revelou o presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), à agência Lusa.

De acordo com Helder Martins, ao contrário do Natal, “uma festa vivida mais em casa e em família e sem impacto no alojamento turístico”, a passagem de ano “atrai mais pessoas à região, mas não é isso que vai alterar o mês”.

“Esta é a época mais baixa do ano, são meses com taxas de ocupação no alojamento de cerca de 30%, aumentando ligeiramente para a passagem do ano, mas só em uma ou duas noites, o que não é expressivo”, notou.

Contudo, adiantou, os hoteleiros perspetivam “para esse curto período, um ligeiro aumento em relação ao ano passado”.

Segundo o dirigente, os aumentos previstos refletem-se, sobretudo, nas unidades que oferecem pacotes de estadia e animação, bem como nos concelhos que promovem animação de rua.

“São ofertas que atraem as pessoas e que têm algum impacto no alojamento nas unidades que vão funcionar nesse período”, sublinhou o presidente da AHETA.

Helder Martins disse “desconhecer ainda a taxa de reservas” para a época festiva, adiantando que as mesmas “começam a ter procura quando as unidades anunciam o programa de animação e, depois, as de última hora”, ou seja, na semana anterior ao fim do ano.

“É um período mais procurado pelo mercado nacional, mas que se resume a uma estadia curta e, pela experiência que temos, sem grande impacto no turismo na região”, concluiu.

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Sofia Costa Marques e Rita Germino integram equipa de vendas da Minor Hotels

As profissionais Sofia Costa Marques e Rita Gemino integram a Accor enquanto diretora de vendas do hotel Tivoli Avenida Liberdade, em Lisboa, e diretora de vendas de resorts no Algarve, respetivamente.

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A Minor Hotels reforçou a sua equipa de vendas com duas novas contratações: Sofia Costa Marques, que passa a assumir a direção de vendas do hotel Tivoli Avenida Liberdade, em Lisboa; e Rita Germino, contratada como diretora de vendas de resorts no Algarve.

Com mais de 25 anos de experiência na área de marketing e vendas, Sofia Costa Marques já passou por várias empresas internacionais, entre as quais The McGraw-Hill Companies e Verlag Dashöfer, onde desempenhou funções como a de diretora de marketing e vendas, além de responsável de marketing, vendas e operações. Antes  de assumir este novo cargo, a profissional trabalhava enquanto diretora de vendas no Hotel The Oitavos.

Licenciada em Sociologia, Sofia Costa Marques é pós-graduada em Marketing e Vendas, pelo ISCTE, bem como em Marketing Intelligence, pela Universidade Nova de Lisboa.

Já Rita Germino iniciou a sua carreira em 1997, tendo, ao longo do seu percurso, passado por agências de viagens, cruzeiros, companhias aéreas e cadeias hoteleiras nacionais e internacionais, como Corinthia, Marriot, Sheraton, Accor e SANA.

Ao longo dos últimos 18 anos integrou a área de vendas em vários hotéis em Portugal, Espanha e no Brasil, tendo desempenhando funções como de executiva de vendas e diretora de vendas. Neste novo cargo na Minor Hotels tem agora a seu cargo a liderança da equipa e estratégia de vendas do cluster de resorts do grupo no Algarve.

Rita Germino é licenciada em Turismo e conta com uma pós-graduação em Gestão de Organizações Turísticas, pelo Instituto Superior de Línguas e Administração, a par de diversas formações e certificações em vendas, liderança, negociação e inteligência emocional.

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Nova edição Publituris Hotelaria: A sustentabilidade na hotelaria

O mais recente número da revista Publituris Hotelaria aborda a sustentabilidade aplicada ao setor, com as considerações proferidas no Global Summit do World Travel and Tourism Council (WTTC) e no World Travel Market London (WTM). No dossier desta edição, fique ainda a conhecer o Fundo de Sustentabilidade do Six Senses Douro Valley e a utilização da aplicação da Too Good to Go na hotelaria em Portugal, que desde a sua chegada ao país já reuniu 79 hotéis aderentes.

Carla Nunes

O mais recente número da revista Publituris Hotelaria aborda a sustentabilidade aplicada ao setor, com as considerações proferidas no Global Summit do World Travel and Tourism Council (WTTC) e no World Travel Market London (WTM).

A (in)sustentabilidade foi um dos temas centrais em dois eventos globais no universo do turismo. E em ambos as conclusões foram simples e claras: caso nada se faça, o turismo será fortemente impactado e com isso, a hotelaria não sairá incólume. Em vez de sustentabilidade, os especialistas preferem a definição “regeneração”. Mas uma coisa é certa e em ambos os eventos foi possível ouvir: “Está na altura de atuar. Já!”.

No dossier desta edição, fique ainda a conhecer o Fundo de Sustentabilidade do Six Senses Douro Valley, através do qual são apoiadas instituições de cariz social da região. Para o próximo ano, o objetivo passa por duplicar o número de projetos apoiados através deste fundo. Destaque também para a utilização da aplicação da Too Good to Go na hotelaria em Portugal, que desde a sua chegada ao país já arrecadou 79 hotéis aderentes.

No capítulo “Fala-se” damos conta de dois estudos apresentados no Congresso da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), que este ano decorreu na Feira de Exposições de Aveiro.

Um deles, elaborados pela NielsenIQ Portugal, retrata o “Estado da Arte da Restauração em Portugal”, no qual os empresários e consumidores inquiridos apontam a perda do poder de compra como a principal causa da diminuição das refeições fora de casa.

Já no mais recente estudo do KIPT – Knowledge to Innovate Professions in Tourism, realizado em colaboração com a AHRESP, é referido que nos trabalhadores entre os 25 e os 34 anos o risco de demissão silenciosa é maior (28%), uma tendência que também se verifica mais nos nacionais (23%) do que nos estrangeiros (18%) e nos colaboradores solteiros (25%).

Na secção “Fornecedores” o CEO da La Redoute Portugal, Paulo Pinto, dá conta da evolução da La Redoute Intérieurs em Portugal, onde este segmento já representa dois terços das vendas da empresa no país. Passados dez anos da sua implementação por terras lusas, a La Redoute Intérieurs granjeou o segundo lugar a Portugal no pódio em vendas no segmento profissional, que é liderado por França.

Quase a fechar, na Palavra de Chef deste mês o chef do restaurante Frondoso, João Fevereiro, dá-nos a conhecer os sabores açorianos que trabalha no DoubleTree by Hilton Lagoa Azores, numa conversa guiada pela importância de preservar a biodiversidade, a sustentabilidade na cozinha e a relação dos cozinheiros com os fornecedores.

Por fim, fique com uma “Inspeção” ao Locke Santa Joana, a primeira unidade deste grupo hoteleiro operado pela edyn, empresa de hospitalidade sediada em Londres. Localizado no antigo Convento de Santa Joana, datado do século XVII, este hotel junto ao Marquês de Pombal, em Lisboa, oferece 370 unidades de alojamento e uma vasta oferta de comidas e bebidas. No restaurante principal da unidade, o Santa Joana, a cozinha é liderada pelo chef Nuno Mendes.

As opiniões desta edição pertencem a Alexandra Ventura (Nova SBE); António Melo e Rúben Guerreiro (ADHP e ADHP Júnior, respetivamente); Luís Ferreira (ISAG); Luís Pedro Cramo Costa (Neoturis); Bruno Coelho (Beltrão Coelho) e Alexandre Marto Pereira (United Hotels of Portugal).

*Para ler a versão completa desta edição da Hotelaria – em papel ou digital – subscreva ou encomende aqui.

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