20% das reservas da Airbnb já são para estadias prolongadas
Segundo a Airbnb, com a pandemia da COVID-19, a opção de viver ou trabalhar à distância acentuou-, o que levou a um aumento de 20% nas reservas para estadias que ultrapassam os 28 dias.

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A Airbnb revelou esta quarta-feira, 10 de novembro, que, durante o último ano, se notou uma tendência de reserva de estadias mais prolongadas, que podem ultrapassar os 28 dias, de tal forma que, entre julho e setembro, 20% das reservas realizadas na plataforma de reservas de alojamento local foram já para estadias mais longas.
Segundo um comunicado da plataforma divulgado esta quarta-feira, “durante este último ano, os hóspedes na Airbnb fizeram mais “estadias longas ou prolongadas” (estadias de 28 dias ou mais) do que em qualquer outro momento na história da plataforma.
Com a COVID-19, a opção de viver ou trabalhar à distância acentuou-se e, segundo a Airbnb, deverá mesmo transcender a pandemia, sendo que também ao nível dos gastos se registaram diferenças.
“Agora, 20% das noites reservadas na Airbnb de julho a setembro são estadias de um mês ou mais – com os hóspedes a gastar mais em estadias mais longas do que em qualquer outro momento na história da Airbnb – e as estadias prolongadas tornaram-se no tipo de duração de viagem com crescimento mais rápido na plataforma”, refere a Airbnb, no comunicado divulgado.
Para confirmar esta tendência, a plataforma realizou um estudo em Portugal que abrangeu 1000 adultos, todos trabalhadores por conta de outrém, cujos resultados, acrescenta a Airbnb, permitem identificar “mudanças fundamentais na forma como os portugueses trabalham, vivem e viajam”.
De acordo com este estudo, 88% dos portugueses conta viajar no futuro (por lazer ou trabalho, a nível doméstico ou internacional), sendo que, entre os que contam viajar, 45% diz que o pretende fazer em família, principalmente em viagens domésticas (40%) e fazer viagens de fim-de-semana de 3-4 dias (31%).
Já 44% dos inquiridos que querem viajar, dizem que querem mais flexibilidade em torno de quando e como viajam, e escolhem essencialmente algum lugar com bom tempo (25%).
O estudo da Airbnb indica também que os “portugueses veem claramente uma mudança na abordagem e no significado das viagens”, uma vez que 36% diz acreditar que as viagens estarão de volta com mais força do que nunca, mas não como antes, praticamente a mesma quantidade (38%) que acredita numa mudança profunda na forma como as pessoas se deslocam em todo o mundo.
“Além disso, uma em cada cinco pessoas acredita que milhões de pessoas irão reservar casas de férias por grandes temporadas, porque têm mais flexibilidade”, acrescenta a Airbnb.
O estudo indica ainda que, dos que trabalham totalmente à distância/híbrido e planeiam viajar no futuro, em comparação com a pré-pandemia, 40% estão mais interessados em dar prioridade a viagens apenas para reuniões importantes e em utilizar plataformas como o Zoom para reuniões de baixa prioridade.
Já 23% das pessoas empregadas dizem que o seu local de trabalho se comprometeu a ser flexível permitindo o trabalho à distância ou uma maior flexibilidade para permitir o trabalho a partir de outro local.