Alojamento local em Lisboa e Porto perde 7.800 unidades devido à pandemia
Em julho de 2021, as unidades com atividade efetiva no Alojamento Local não ultrapassavam as 5.100 unidades em Lisboa e Porto.
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As cidades de Lisboa e Porto perderam um total de 7.800 fogos que funcionavam no Alojamento Local (AL), indica a Confidencial Imobiliário (CI), relativamente ao mês de julho de 2021 face ao período pré-COVID-19, em dezembro de 2019.
Esta quebra foi maior na capital do país, com os dados a revelarem uma saída de 6.000 fogos do circuito de atividade em Lisboa e cerca de 1.800 no Porto, quando a dimensão do mercado, no período pré-Covid-19 indicado, era de 8.800 e 4.100 fogos ativos, respetivamente.
Com atividade efetiva a CI revela que, em julho do presente ano, o número de fogos no Alojamento Local perfazia “pouco mais de 5.000 unidades no conjunto de Lisboa e Porto, estando reduzido a 2.800 fogos na capital e a 2.300 fogos na Invicta”.
Feitas as contas, as 2.800 unidades ativas em Lisboa representam somente 15% do total de 19.000 fogos registados na capital, o que significa que 16.200 alojamentos não tinham qualquer atividade.
Já a norte, dos 8.600 alojamentos registados, somente 27% estavam ativos, significando isto, que na cidade do Porto, cerca de 6.300 fogos praticam atividade.
Ricardo Guimarães, diretor da Confidencial Imobiliário, refere, em nota de imprensa, que, “esta redução na oferta efetivamente ativa veio evidenciar ainda mais o gap entre o mercado visto do ponto de vista real e o mercado administrativo/legal”, acentuando ainda mais este gap.
Segundo o responsável, “já anteriormente os alojamentos com atividade regular não chegavam a perfazer metade do universo de AL registado quer em Lisboa (44%) quer no Porto (47%)”.