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“As rent-a-car vão caminhar para ser empresas de mobilidade”

Carlos Caiado, managing director da SIXT Portugal, revela ao Publituris as novidades que a empresa de rent-a-car vai lançar em 2020 e fala também do estado atual do mercado, do Brexit e do aeroporto de Lisboa.

Inês de Matos
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“As rent-a-car vão caminhar para ser empresas de mobilidade”

Carlos Caiado, managing director da SIXT Portugal, revela ao Publituris as novidades que a empresa de rent-a-car vai lançar em 2020 e fala também do estado atual do mercado, do Brexit e do aeroporto de Lisboa.

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Carlos Caiado, managing director da SIXT Portugal, revela ao Publituris as novidades que a empresa de rent-a-car vai lançar em 2020 e fala também do estado atual do mercado, do Brexit e do aeroporto de Lisboa.


Como correu o ano de 2019 para a SIXT, nomeadamente ao nível do segmento turístico?
O turismo é uma parte muito importante da nossa faturação, deverá rondar os 50%, tem um peso muito significativo e o ano de 2019 correu de acordo com aquilo que tínhamos previsto, alinhado com o crescimento do turismo. Ou seja, não temos um crescimento brutal de vendas, mas está de acordo com as nossas expetativas.
A maior procura incidiu nos segmentos mais baixos, o chamado segmento económico e mini. Foi nestas viaturas que se notou maior procura, assim como no segmento seguinte, os compactos. É aqui que está o nosso grosso de vendas, com uma percentagem muito significativa.

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Algumas empresas do setor têm-se queixado que existe mais procura, mas a rentabilidade está a cair, devido à maior procura por esses segmentos económicos. Na SIXT Portugal, esta realidade também se notou ou, como dizia, os compactos compensaram a procura pelos económicos?
Também notamos um bocadinho essa tendência. Muitos dos turistas que estão a vir para Portugal – e este ano isso foi claríssimo – chegam em companhias low cost e o que procuram são segmentos económicos. Alguns procuram os compactos, mas o grosso da procura está nesses segmentos mais baixos, daí que os preços também estejam mais competitivos e, de facto, os valores de rentabilidade sejam menores. Na SIXT, notamos que a rentabilidade vem desses segmentos.

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E quais são as expetativas para 2020, tendo em conta que o turismo tem vindo a registar algum abrandamento. Na SIXT Portugal, também existe esta perspetiva de abrandamento?
Para 2020 esperamos um crescimento moderado do turismo, porque, de facto, a procura já não cresce ao ritmo que crescia há um ano ou dois. Estamos a notar um abrandamento desse crescimento, não é ainda uma estagnação, mas há, realmente, um abrandamento.
Apesar disso, nota-se que o turismo está a crescer fora dos grandes centros urbanos, os turistas já não querem descobrir apenas o Porto e Lisboa, também querem visitar outras cidades e, por isso, há muito mais turismo em Braga, Guimarães, Aveiro e mesmo no Alentejo. Por isso, penso que, nos próximos anos, vamos ver um crescimento mais acentuado fora das grandes cidades e dos grandes destinos turísticos. E Portugal tem uma coisa que é muito importante e que ajuda a esse crescimento: a segurança. As pessoas que vêm pela primeira vez sentem-se seguras em Portugal e, depois, querem conhecer o resto do país, até porque temos também gastronomia, cultura e muita história, ideal para short-breaks. É por isso que vamos apostar nas cidades mais pequenas, acreditamos que é nesses destinos que se vai verificar o maior crescimento nos próximos anos.
Da nossa parte, queremos continuar a crescer alinhados com esse crescimento, talvez até reforçando a nossa posição no mercado, com a introdução de novas soluções e, obviamente, apostando na qualidade do serviço, como é característico da SIXT. Portanto, prevemos crescer de forma sustentada, mantendo a qualidade do serviço e um preço competitivo.

Brexit e nova mobilidade

Além do preço, a SIXT tem assistido a outro tipo de mudanças na procura dos turistas, nomeadamente ao nível de mercados ou das novas formas de mobilidade?
Começando pelos mercados, notamos alguma redução, ainda que não muito significativa, no mercado inglês e no francês, que caíram um pouco, o que foi, de certa maneira, compensado com o mercado brasileiro, EUA e Canadá, que cresceram. Ou seja, tivemos uma quebra em dois mercados europeus, mas acabou por ser compensada com estes mercados americanos.

Em termos de procura por outro tipo de soluções, ainda não sentimos uma procura muito significativa, nomeadamente por carros elétricos, até porque é muito complicado para os turistas alugarem um carro elétrico, porque, depois, não vão ter onde o carregar ou dificilmente terão onde o carregar, porque ainda não temos infraestrutura em Portugal preparada para isso e, portanto, ainda não sentimos essa procura do ponto de vista do turista. Nas empresas, sim, começamos a sentir que podem existir algumas oportunidades ao nível dos carros elétricos, sobretudo nas empresas que estão preocupadas com a sustentabilidade e querem, de alguma forma, ter carros elétricos na sua frota. Estamos atentos a esta realidade, apesar de não ser ainda uma tendência em volume e que notemos que esteja a crescer muito, mas temos de ter atenção porque é algo que vai fazer o seu caminho e os carros elétricos vão crescer à medida que a infraestrutura também for crescendo.
Quanto a outras soluções, como o carsharing, também temos sentido alguma procura, quer no segmento corporate, quer no turismo, embora com menor frequência no turismo, mas sim, é algo a que estamos atentos e a desenvolver soluções para dar aos nossos clientes mais mobilidade e mais opções. Mas, para já, o rent-a-car continua a ser o mais procurado.E qual é a sua opinião sobre estas soluções, são uma moda passageira ou vieram para ficar e, como dizia, vão fazer o seu caminho e, no futuro, poderão ter um peso significativo?
A minha perceção é que estas soluções, como o carsharing, motas, bicicletas e trotinetes vieram para ficar. As rent-a-car vão caminhar para ser empresas de mobilidade e vão ter de oferecer ao cliente um leque de alternativas, poderá ser o rent-a-car tradicional, o carsharing ou poderão ser também as bicicletas ou as trotinetes.
Não creio que o futuro seja o carsharing ou outra destas opções, acredito que vão coexistir alguns anos, com procura pelas duas vertentes. Não me parece que seja algo rápido e que, de repente, toda a gente passe a optar por isso, até porque a aposta no carsharing, por exemplo, exige investimentos elevados.
Por outro lado, também é preciso que as mentalidades mudem e que as pessoas que, hoje, compram carros, optem por deixar de os comprar. Talvez seja uma questão geracional e, como tal, vai demorar o seu tempo, isto é, a nova geração – e já há dados que indicam isso – prefere cada vez mais o carsharing. Por isso, no futuro, o carsharing vai coexistir com o rent-a-car tradicional e cada vez em maior número. As empresas de rent-a-car têm de se preparar para ter essas soluções, de forma a dar resposta à procura.Quando falou nos mercados, referiu que se notou uma quebra no mercado britânico. Qual é a importância deste mercado para a SIXT Portugal e como olha a empresa para o Brexit?
O mercado de turistas com origem em Inglaterra tem muita importância, sobretudo em algumas zonas do país, nomeadamente no Algarve e na Madeira que são, claramente, os destinos mais frequentados pelo mercado inglês. Portanto, é nessas zonas que, também para a SIXT, o peso do mercado britânico é maior. Isto é assim para o rent-a-car, para a hotelaria e para todo o setor do turismo. No resto do país, nomeadamente onde há mais turismo de cidade, já não é tanto assim, o peso deste mercado diminui.
De qualquer forma, se o Brexit tiver impacto, ou seja, se se notar uma grande quebra de turistas ingleses em Portugal, poderemos ter dificuldades no próximo ano. Ninguém ainda consegue antecipar muito bem o que vai acontecer e acho que isso também vai depender da evolução da libra. Se a libra desvalorizar fortemente face ao euro, poderemos ter um impacto maior, caso contrário, se houver algum equilíbrio – como há hoje – talvez não sintamos tanto o Brexit. Mas, de facto, o efeito da saída do Reino Unido da União Europeia ainda é uma incógnita. Neste momento, as perspetivas de que o Brexit se verifique são muito elevadas, mas não sabemos o que vai acontecer.Novidades

Falando de novidades, o que é que a SIXT Portugal prevê lançar em 2020, seja ao nível de produtos ou balcões?
Em 2019, abrimos um ou outro balcão, sobretudo no Algarve, para reforçar a nossa posição na região, e apostámos também na melhoria dos nossos balcões, com a renovação da sua imagem. Além disso, afinámos as nossas operações.
Em 2020, vamos continuar a expandir-nos para as cidades onde não estamos presentes, como Braga e outras, onde vamos abrir novos balcões e onde estamos a fazer também parcerias locais para levar a nossa marca a zonas de interior ou para cidades onde ainda não estávamos. Portanto, continuamos a apostar em fazer crescer a nossa rede nacional de balcões.
Em termos de produto, estamos em análise, até porque ao nível da SIXT global estão a ser estudados novos serviços, que, depois, nós transferimos para Portugal. Neste momento, estamos a pensar na introdução de veículos elétricos, vamos fazer uma experiência nesse sentido, e vamos também avançar para a digitalização, de forma a melhorar a experiência do cliente. Estamos a investir forte na melhoria da nossa plataforma digital e, em termos de outras soluções, vamos disponibilizar uma app para abrir a viatura, de forma a tornar o serviço chave-na-mão, para que se possa fazer tudo digitalmente.
Por outro lado, estamos também a desenvolver o serviço de Limousine, estendendo-o para o Norte. O SIXT Limousine é um serviço de aluguer de carros com motorista, para clientes que querem viaturas de nível premium com motorista, que começámos a oferecer no Sul do país e, em 2020, vamos levá-lo para o Norte.

Como é que tem corrido a aposta nesse serviço de Limousine?
Tem corrido muito bem, temos tido uma boa aceitação no Sul e temos crescido bem, estamos onde queríamos estar em Lisboa e, por isso, vamos crescer também para o Porto.
É um serviço completo e que está ligado à rede mundial da SIXT, daí que tenhamos muitas reservas de fora, de clientes que já conheciam o serviço e que confiam na marca. É um tipo de serviço muito procurado pelo segmento de luxo, nomeadamente por parte de determinadas companhias aéreas, hotéis e também por empresas.

Aeroporto de Lisboa

A ARAC tem-se vindo a queixar das condições oferecidas às empresas de rent-a-car no Aeroporto de Lisboa. A SIXT partilha dessa opinião?
As condições são, de facto, muito más. Começando pelos clientes, as condições que são oferecidas aos clientes são péssimas, desde o próprio espaço de funcionamento do aeroporto, até ao espaço das rent-a-car, ou seja, a zona onde estão os balcões é uma zona afunilada, apertada e baixa, longe até da própria saída. Não é, de facto, uma zona que nos agrade, mas é aquilo que temos disponível e, por isso, tentamos fazer o melhor possível. De qualquer forma, para o turista que chega a Portugal, não é uma boa porta de entrada.
Depois, a nível das condições da operação do parque – onde se faz a preparação das viaturas, o check-in e o check-out – diria que as condições são ainda mais absurdas. Não tem condições para quem ali trabalha, nem para os clientes. Desde o barulho, às filas de acesso para entregar o carro – porque é um acesso único para todas as rent-a-car e há clientes que ficam uma hora na fila para entregar a viatura, o que acaba por causar atrasos. São condições absolutamente deploráveis, não é bonito, não é confortável e é um terrível cartão de despedida.

E o que é que se pode fazer para melhorar essa situação?
Temos tido algumas reuniões com a ANA – Aeroportos de Portugal e estão, neste momento, a ser executadas obras no silo atual, que vão melhorar os acessos. Não vão resolver todos os problemas, mas, pelo menos, vão melhorar os acessos e libertar também alguns espaços de estacionamento para as rent-a-car.
É preciso ver que o aeroporto foi previsto para 10 milhões de passageiros e já vamos em mais de 30 milhões, segundo os últimos dados. Claro que nem todos os passageiros passam pelo espaço das rent-a-car, mas é um número considerável. Portanto, facilmente se percebe que as infraestruturas estejam totalmente esgotadas.
Neste momento, está em discussão a construção de um novo silo, que poderá resolver muitos dos problemas que existem, mas não é para já, ainda vai demorar uns anos até estar concluído, apenas agora começaram a existir reuniões com as rent-a-car. Acredito, aliás, todos acreditamos, que esse novo espaço virá resolver muitos dos problemas que existem.

E em relação ao Aeroporto do Montijo, tem existido diálogo com as rent-a-car?
Não sabemos rigorosamente nada. Têm existido as tais negociações com as rent-a-car sobre o novo silo de Lisboa mas, em relação ao Montijo, não sabemos rigorosamente nada sobre o que se vai passar. Os estudos ainda estão a ser terminados, nomeadamente os ambientais, e, por isso, ainda não houve qualquer negociação, nem foram iniciadas conversações. Portanto, não sabemos de nada.

Mas tem esperança que o papel das rent-a-car seja acautelado e que as empresas sejam ouvidas sobre o aeroporto do Montijo?
Nem quero acreditar que não seja de outra forma, porque o peso que as rent-a-car têm e o serviço que prestam ao aeroporto e, primeiramente, aos clientes, tem de ser acautelado. Somos os primeiros interessados em que exista uma solução, de forma a que consigamos servir os turistas que nos visitam e é preciso lembrar que o aeroporto também colhe parte dos resultados das empresas de rent-a-car.
Portanto, como estamos a ser envolvidos no desenho do novo silo do aeroporto de Lisboa, creio que também nos vão pedir, a seu tempo, para analisar as soluções que poderão ser adotadas. Ninguém sabe muito bem qual será o timing até porque ainda se está a analisar as medidas de mitigação à construção do Montijo, mas acredito que, depois disso, vamos ser chamados a participar na discussão.

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Cénica Porto Hotel, Curio Collection by Hilton já foi inaugurado

A unidade hoteleira insere-se no edifício do antigo Grupo de Teatro Modestos, do qual foi recuperada a fachada e a antiga sala de espetáculos.

Publituris

A 6 de novembro a Hilton inaugurou mais um hotel no Porto, o Cénica Porto Hotel, Curio Collection by Hilton, no antigo Teatro Modestos.

Inspirado pela herança teatral do edifício que ocupa, o Cénica Porto Hotel conta com 126 unidades de alojamento, incluindo suites, além de um restaurante com um menu mediterrânico, o Dramatics Restaurant & Bar, liderado pelo chef Nuno Miguel. A nova unidade hoteleira oferece ainda um spa com piscina interior, jacuzzi, sauna e banho turco, várias salas para tratamentos, um ginásio equipado pela Technogym, um pátio e um jardim.

Dramatics Restaurant & Bar | Créditos: DR

Situado na Rua de Gonçalo Cristóvão, no centro do Porto, o hotel ocupa um edifício que em tempos integrou a Quinta de Santo António do Bonjardim, no início do século XIX. Em 1902, o local tornou-se a casa do Grupo de Teatro Modestos, ativo até à década de 1980.

Para preservar este legado, o hotel preservou a fachada original do edifício, como refere em nota de imprensa, além de transpor a herança teatral do edifício no design de interiores.

O espaço da antiga sala de espetáculos também foi recuperado, de acordo com o hotel, que indica em comunicado que este será um ponto de encontro para planos culturais e eventos privados.

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Soltour Travel Partners quer oferecer em Portugal muito mais que destinos de Sol & Praia

Também em Portugal, o objetivo da Soltour Travel Partners “é proporcionar às agências de viagens um portefólio mais amplo e não só de destinos de Sol & Praia que caracterizam o operador turístico”, declarou ao Publituris, o delegado da empresa no nosso país, Luís Alexandrino. E acrescentou que “com a Soltour Travel Partners, as agências de viagens vão poder beneficiar de um conjunto de soluções que será muito interessante tendo em conta os novos partners já anunciados.

Após um ano de 2022 considerado positivo, destacando-se os destinos das Baleares e Canárias, o delegado da Soltour Travel Partners em Portugal, Luís Alexandrino declarou ao Publituris que, “em 2023 esperamos superar os números de 2019, crescer e oferecer um portefólio completo de serviços aos nossos clientes, que são agências de viagens”.

O responsável avançou que “já temos toda a programação charter delineada e se consideramos os acordos que a Soltour Travel Partners, tem vindo a anunciar com os novos partners é um compromisso verdadeiramente ambicioso na operação turística”.

O que não se sabe, disse, “é como a venda se vai comportar face à escalada do custo de vida, e também não podemos ignorar que temos uma guerra na Europa, fatores estes que poderão condicionar a procura de viagens”.

Luís Alexandrino explica que depois de dois anos limitados pela pandemia, 2022, “foi o ano que nos permitiu fazer uma aposta mais ambiciosa nas operações das ilhas espanholas que foi um verdadeiro êxito. Tanto Maiorca como Menorca, houve necessidade de reforçar a operação dada a elevada procura. Operamos praticamente um charter diário, entre Porto e Lisboa”.

No que se refere ao longo curso, designadamente, Caraíbas, o delegado no nosso país do operador turístico de origem espanhola destacou que “primamos pela rentabilidade e não pela cota de mercado. Oferecemos às agências de viagens o preço justo e real que lhes permitiu obter mais benefício em comprar o produto Soltour tendo em conta o preço médio praticado”.

Operação de verão com novidades
Para este verão, a programação da Soltour à partida de Portugal é vasta e traz algumas novidades. Segundo Luís Alexandrino “retomamos a operação charter em voo direto de Lisboa para Samaná com a companhia  World2Fly, todas as sextas-feiras de 30 de junho a 08 de setembro, será um destino exclusivo Soltour”. Conta ainda que, como estreia, “temos o destino de Albânia com companhia Air Albânia onde operaremos de Lisboa e Porto, uma frequência semanal aos domingos de 25 de junho a 10 de setembro. Também retomamos a operação de Almeria do Porto às quartas-feiras de 01 de julho a 10 de setembro”.

Em relação às ilhas espanholas, entre Lisboa e Porto, “iremos operar com companhia Air Nostrum/Air Horizont as seguintes frequências:  Maiorca, contamos com nove frequências semanais; Menorca, com sete frequências semanais, Ibiza, três frequências semanais; Tenerife quatro frequências semanais e uma frequência semanal para destino Gran Canária, Lanzarote e Fuerteventura”.

Em 2023 esperamos superar os números de 2019, crescer e oferecer um portefólio completo de serviços aos nossos clientes, que são agências de viagens”

E há mais: O destino de Cabo Verde, será operado pela companhia Smartwings, para ilha do Sal de Lisboa e Porto às quartas-feiras de 28 de junho a 12 setembro e a Ilha da Boa Vista do Porto às terças-feiras de 27 de junho a 12 de setembro, enquanto o destino de Saidia será operado com três frequências semanais com a companhia Air Nostrum de Lisboa e Porto com início a 4 de junho a 24 de setembro.

Em relação às Caraíbas, “temos a operação exclusiva de Samaná de Lisboa e os destinos de Punta Cana e Riveira Maya de Lisboa e Porto, bem como Varadero de Lisboa com a transportadora aérea Wold2fly (partilhado) a partir de abril até final de outubro”, destacou ainda o responsável.

No entanto, a Soltour oferece ao mercado uma programação que se desenrola durante todo o ano. Neste caso, conforme sublinhou Luís Alexandrino, estão “os destinos das Caraíbas à partida de Lisboa e Porto com charter, e regular via Madrid. Contamos também com as cinco frequências semanais de Lisboa para Cancun em voo direto da TAP, onde temos lugares em garantia”.

Entre os destinos mais procurados pelo mercado português constam as ilhas espanholas. O delegado da Soltour em Portugal dá conta que “entre Baleares e Canárias, transportamos aproximadamente 30 mil passageiros. É certo que ainda não atingimos os números de pré pandemia, mas temos como objetivo este verão superar os números de 2019”.

Novas parcerias beneficiam Portugal
Se a empresa em Portugal vai beneficiar das novas parcerias recentemente anunciadas pela Soltour Travel Partners, Luís Alexandrino realça que “em 2021 anunciamos o partner  Smytravel que pelas razões conhecidas deixou de fazer parte da Soltour Travel Partners, onde os resultados foram francamente positivos. Agora a estratégia é dar continuidade ao projeto Soltour Travel Partners e como foi recentemente anunciado contamos com a Guest Incoming, WebBeds, Europamundo e Luxtours”.

Assegurou que a Soltour vai passar a oferecer ao mercado português todo esse conjunto de novo produtos. “O objetivo é proporcionar às agências de viagens um portefólio mais amplo e não só de destinos de Sol & Praia que caracterizam a Soltour. Com a Soltour Travel Partners, as agências de viagens vão poder beneficiar de um conjunto de soluções que será muito interessante tendo em conta os novos partners já anunciados”.

Da mesma forma, a nova linha de negócio das costas espanhola e Algarve “vai-nos permitir crescer substancialmente o produto de só hotel nas Costas espanholas e Algarve e oferecer as agências de viagens um produto mais amplo e competitivo”, concluiu.

Acordos e alianças com diferentes parceiros do setor

Durante os últimos meses do ano passado, a Soltour Travel Partners dedicou grande parte dos seus esforços à assinatura de novos acordos e alianças com diferentes parceiros do setor, a fim de oferecer os melhores produtos e serviços às agências de viagens. Com estas alianças, a empresa alargou o seu catálogo de produtos e melhorou a qualidade dos mesmos.
Com a WebBeds, última das parcerias que, desde o ano passado têm sido anunciadas pela Soltour Travel Partners, prevê a criação de um fornecedor de alojamentos com o objetivo de proporcionar uma maior cobertura de hotéis a todas as agências.
Com este acordo, a Soltour considera que aumentará exponencialmente a sua capacidade comercial para oferecer uma vasta gama de hotéis a partir de 2023.
De referir que a WebBeds é um dos principais fornecedores mundiais de serviços de alojamento e distribuição de produtos terrestres para a indústria de viagens, diferenciando-se pela escala global.
A empresa fornece serviços B2B através de mais de 430 mil hotéis distribuídos por todo o mundo, em mais de 16 mil destinos. Desta forma, a WebBeds tem contratos diretos com mais de 31 mil hotéis independentes e mais de 62 mil hotéis que fazem parte de cadeias globais. Trabalha atualmente com mais de 44 mil clientes e mais de 1.500 profissionais de viagens em mais de 50 países do mundo inteiro.
Pouco antes, e com vista a diversificar ainda mais a sua oferta de destinos, proporcionando maior competitividade às agências de viagens com as quais trabalha, a Soltour Travel Partners tinha anunciado a sua associação à Luxotour, operador de viagens com mais de 40 anos de experiência especializado em Marrocos, mas que trabalha outros destinos em vários continentes, como Egito,
Jordânia, Israel, Turquia, Cabo Verde, Senegal, Maldivas, Peru, Argentina e Canadá, entre outros, e tem a sua própria DMC em Marrocos e Tunísia.
Criada em 1980, a Luxotour disponibiliza programas turísticos completos com circuitos, estadias com voos, transferes, excursões e todo o tipo de produtos para mais de 100 destinos diferentes. Conta ainda com um departamento para grandes viagens, um para grupos e um terceiro para viagens de incentivos, disponibilizando os seus produtos exclusivamente através de agências de viagens.
Com a Europamundo, a empresa aliou-se para promover as viagens em circuitos internacionais. A Europamundo, que faz parte do Grupo JTB, fundado no Japão há mais de 110 anos, tem circuitos próprios em todos os continentes, exceto na Antártida, com 1.972 tours diferentes em 2022, 142 mil passageiros por ano (provenientes de 83 países) e 1.200 pontos de venda na Península Ibérica, permitindo aos viajantes descobrir a essência e a cultura de cada lugar de uma forma mais pessoal e exclusiva.
Este operador de circuitos internacionais se caracteriza por oferecer produtos flexíveis com viagens de três a 36 dias, dependendo das preferências de cada viajante, recorrendo à sua própria tecnologia que tem sido remodelada e melhorada ao longo dos anos.
Da mesma forma, a Soltour Travel Partners estabeleceu uma parceria com a Guest Incoming para lançar uma nova linha de negócios costeira especializada em sol e praia, que inclui as costas espanholas e o Algarve. A agência de viagens para o Mediterrâneo, que conta com contratação direta de cerca de dois mil hotéis, é considerada líder em serviços e novas tecnologias.
Costa Brava e Costa de Barcelona, assim como Costa Dorada, Costa Blanca (Benidorm-Gandia), Murcia, Costa del Sol (Torremolinos, Benalmadena, Fuengirola), Costa de la Luz (Matalascañas) e o Algarve são as zonas incluídas na nova linha de negócio. Na sequência do acordo com a DMC nasce o Soltour powered by Guest Incoming.

Sobre o autorCarolina Morgado

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Turismo

Nova Edição: O balanço de 2022 e as perspectivas para 2023 no turismo, os segredos da Allways, autocaravanismo e dossier tecnologia

A primeira edição de 2023 do Publituris tem com tema principal o balanço de 2022 e as perspectivas para 2023 feitas por alguns ‘stakeholders’ do setor do turismo. Além disso, a edição revela os segredos do “luxury” da Allways Unique Travel Designers, o segmento do autocaravanismo e um dossier sobre tecnologia no turismo.

Publituris

A primeira edição do jornal Publituris faz capa com um balanço de 2022 e as perspectivas para o ano que agora se inicia. Para o efeito, o jornal Publituris ouviu vários intervenientes do setor que antecipam um ano incerto em, por isso, com um otimismo moderado.

A crescente inflação, subida das taxas de juros, menor rendimento disponível por parte das famílias, além da guerra na Ucrânia foram os problemas mais apontados por Francisco Calheiros (CTP), João Fernandes (Turismo do Algarve), Pedro Machado (Turismo do Centro), António Marques Vidal (APECATE), Luís Araújo (Turismo de Portugal), Berta Cabral (Turismo dos Açores), Vítor Costa (Turismo de Lisboa), Eduardo Jesus (Turismo da Madeira), Vítor Silva (Turismo do Alentejo), Eduardo Santander (ETC), Julia Simpson (WTTC), Pedro Costa Ferreira (APAVT), Adriano Portugal (Mercado das Viagens), Álvaro Vilhena (Viajar Tours), Luís Henriques (Airmet), Tiago Encarnação (Lusanova), Amaro Correia (Iberobus), Eduardo Cabrita (MSC Cruzeiros), Paulo Pinto (Europcar), Francisco Teixeira (Melair Cruzeiros), Joaquim Robalo de Almeida (ARAC), José Lopes (easyJet), Marie-Caroline Laurent (CLIA) e Paulo Geisler (RENA).

Na “Distribuição”, damos a conhecer (alguns) segredos da Allways Unique Travel Designers, uma marca do grupo Travelstore, que atua no segmento “luxury”.

O dossier desta edição é dedicado à Tecnologia. Tendo a pandemia realçado a relevância da tecnologia e digitalização para a recuperação e o avanço da indústria das viagens, esta veio demonstrar a necessidade de acelerar os processos.

Além de ouvidas várias opiniões de quem está no terreno, também damos a conhecer algumas das soluções implementadas pela HiJiffy, Paraty Tech, Amadeus, Mastercard, Travelport, Roiback, Google, Optigest, XLR8RM, CLEVER/HOST e Vasco.

Para fechar, fazemos uma análise ao mercado do autocaravanismo que, depois de ter sido um dos segmentos turísticos com maior aumento de procura durante a pandemia, continua em alta e revela expectativas positivas para o futuro.

Além do Check-in, as opiniões pertencem a Jaime Quesado (economista e gestor), Dana Dunne (eDreams ODIGEO) e António Paquete (economista e consultor de empresas).

Boas leituras!

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W Algarve contrata novo diretor de marketing e comunicação

Henrique Pires é a nova aposta do W Algarve para dirigir o departamento de marketing e comunicação da unidade hoteleira, como anunciado em comunicado.

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Com 11 anos de experiência no setor hoteleiro, o profissional setubalense começou o seu percurso profissional no Pine Cliffs Hotel, passou pelo Waldorf Astoria Ras Al Khaimah e fez carreira na cadeia Minor Hotels, onde foi responsável pelas áreas do marketing e comunicação dos Anantara Hotels & Resorts e dos Tivoli Hotels & Resorts, em Portugal.

Chega agora ao recém-aberto W Algarve, onde irá desempenhar funções como diretor de marketing e comunicação.

“Estou muito contente e entusiasmado por me juntar à fantástica equipa do W Algarve e abraçar este novo desafio. É um grande orgulho para mim trazer as minhas ideias e visão para um hotel que abriu há cerca de meio ano e que já conquistou tanto terreno na região”, garante Henrique Pires.

O W Algarve marca o primeiro Hotel da marca W a abrir em Portugal. Situado no topo das icónicas falésias do sul de Portugal, o recém-aberto W Algarve junta-se à família de W Escapes, oferecendo “uma mistura de descontração à beira-mar com uma energia exuberante”, como referido em comunicado.

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Grupo Onyria duplamente nomeado nos European Excellence Awards 2022

O Grupo Onyria está duplamente nomeado para os European Excellence Awards 2022, onde está a concorrer em shortlist nas categorias Travel & Tourism e Internal Communications.

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O Onyria, grupo de gestão hoteleira com mais de 30 anos, detém o hotel de cinco estrelas Onyria Quinta da Marinha, onde foi desenvolvido o projeto de comunicação interna “Trading Places” (Inverter os papéis) – que valeu as duas nomeações do grupo para este concurso.

O projeto consistiu na ideia de inverter os papéis dos colaboradores do Onyria Quinta da Marinha Hotel, tornando-os hóspedes por um dia.

A iniciativa surgiu no seguimento dos dois anos de pandemia, como forma de compensar a resiliência da equipa. Os colaboradores “transformaram-se em clientes de luxo e carregaram energias para o verão de 2022, o momento de regresso à normalidade”, como o grupo indica em comunicado.

“Não há sucesso em hotelaria sem talento humano e esta foi uma forma de celebrarmos o nosso talento, numa altura decisiva para o turismo em Portugal. Estas nomeações são muito positivas porque vêm demonstrar o nosso empenho para fazer um trabalho de excelência, não só de forma externa, como interna”, afirma o diretor do Onyria Quinta da Marinha Hotel, João Pinto Coelho.

Os vencedores serão conhecidos a 9 de dezembro.

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O futuro das acessibilidades em debate no Congresso da AHRESP

O futuro do aeroporto, não só de Lisboa como das restantes vias aéreas portuguesas, marcou a sessão paralela, onde ainda houve tempo para falar das questões da ferrovia nacional e os problemas de ligação a Espanha.

Carla Nunes

O futuro das acessibilidades em Portugal esteve em debate numa das sessões paralelas do Congresso da AHRESP, que começou esta sexta-feira, 14 de outubro, no Convento de São Francisco, em Coimbra.

A sessão começou com um aviso por parte de Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP): “Se não tivermos rapidamente infraestruturas de mobilidade que respondam às necessidades das pessoas, principalmente um novo aeroporto, mais moderno e em condições de receber mais volume [de pessoas], podemos mais tarde ou mais cedo começar a perder turistas para outros destinos”.

Num discurso pautado pela necessidade de que “não podemos perder mais tempo” em relação ao futuro do aeroporto de Lisboa, Francisco Calheiros coloca os números em cima da mesa.

“Não canso de o dizer: segundo um estudo apresentado pela CTP, a não decisão sobre o novo aeroporto terá no mínimo um custo de quase sete mil milhões euros, menos 28 mil empregos e uma perda de receita fiscal de 2 mil milhões por ano”, frisa.

Os intervenientes da sessão, que contou com a participação de Eugénio Fernandes, CEO da euroAtlantic Airways, José Luís Arnaut, presidente do Conselho de Administração da ANA – Aeroportos de Portugal e Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT procederam desta forma a debater as várias possibilidades para o aeroporto, com Luís Arnaut a referir-se em tom jocoso à procura de localização de aeroportos como “um desporto nacional”.

Para Pedro Costa Ferreira, “uma das poucas cosias que nos aproxima da realidade” passa pela realização de obras no aeroporto da Portela, por considerar que “nesta década não vamos ter solução”.

Lembra ainda que “as acessibilidades aéreas não são só em Lisboa”, reportando-se aos aeroportos de Porto Santo – que afirma não ter condições e precisar de obras – e o da Madeira, “com restrição de operacionais que foram definidas em 1964”.

“A tecnologia melhorou no âmbito da pista [do aeroporto da Madeira], a pista foi aumentada, melhorou nos aviões, melhorou na formação, [mas] mantém-se os mesmos limites, e julgo que é o único aeroporto internacional no mundo em que os limites não são recomendatórios, mas são mandatários. Ninguém toca nisto, e isto fere a região”, explica.

Quanto à solução de aproveitar a infraestrutura de Beja, Eugénio Fernandes lembra que esta “peca por pequenas coisas: não tem abastecimento de combustível, fecha ao fim de semana, não tem serviço 24 horas e se quisermos aterrar passageiros que não são do espaço Schegen, não há SEF”.

Por essa razão, e dada a logística adicional desta opção, o CEO da euroAtlantic Airways defende que “o que for mais rápido é o melhor” – neste caso, “do ponto de vista teórico e sonhador”, uma solução rápida de Portela +1, que sabe “que agora não será possível, estamos num contexto diferente”.

Quanto à opção de Santarém, Pedro Costa Ferreira é taxativo ao assegurar que esta representa “mais 24 anos de diálogo”.

“Se estivermos à procura de uma decisão que não tenha vozes contrárias, não vamos ter mais aviões em Portugal. Fazer políticas é fazer escolhas. Assusta-me que seja necessário um consenso para o aeroporto”, declara.

“O fenómeno do entroncamento”

E porque, como Pedro Costa Ferreira lembra, “os problemas das acessibilidades não são só aéreas” a ferrovia também foi discutida na sessão, tendo sido caracterizada pelo presidente da APAVT como o “fenómeno do entroncamento” dadas as 8h40 necessárias para chegar de Lisboa a Madrid – incluindo, também, uma passagem pelo Entroncamento.

Afirma ainda que “do ponto de vista de sustentabilidade, os voos de curta duração vão ser muito atacados” e que nos encontramos “muito dependentes dos voos curtos nalguns mercados muito importantes para [o país]”. Aliás, José Luís Arnaut precisa que 94% dos turistas que visitam Portugal vêm de avião.

“Somos um país periférico, é obvio que temos de fazer um trabalho grande e estamos atrasados décadas na ligação com comboios rápidos com Espanha”, afirma Arnaut.

A encerrar o tema da ferrovia, Eugénio Fernandes acredita que “se houver uma conectividade grande a Madrid, e uma conectividade boa internamente, vamos conseguir desenvolver muito o turismo e o Interior”.

Numa nota final, reportando-se ao tema do congresso, Francisco Calheiros defende que esta não é “uma questão nem de utopia, nem de sobrevivência, é sim uma necessidade cada vez mais atual que as empresas devem ter em conta”.

“Continuamos a viver tempos desafiantes. O turismo, porém, continua resiliente. É praticamente unânime que se não fossem as receitas do turismo a receita seria muito menor”, termina o presidente da CTP.

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AHRESP
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AHRESP revela programa do próximo congresso em Coimbra

O congresso terá cerca de 60 oradores, 12 sessões paralelas e cinco workshops de parceiros, além de duas sessões plenárias.

Carla Nunes

O próximo Congresso da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), que decorre de 14 a 15 de outubro no Convento de São Francisco, em Coimbra, já tem um pré-programa definido.

Sob o tema, “Sustentabilidade: utopia ou sobrevivência?”, o congresso terá cerca de 60 oradores, 12 sessões paralelas e cinco workshops de parceiros, além de duas sessões plenárias.

A primeira sessão plenária, a cargo de Luís Marques Mendes, abre com o tema “Que conjuntura política e social teremos em 2023?”. Já a segunda sessão plenária vai consistir numa conversa entre a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, com as jornalistas Rosário Lira e Rosália Amorim, que serão também moderadoras em várias sessões paralelas.

De destacar ainda a sessão de abertura, que conta com a presença de Carlos Moura, presidente da direção da AHRESP, Pedro Machado, presidente da Turismo do Centro de Portugal, António Costa e Silva, ministro da Economia e do presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. A sessão de encerramento, onde serão lidas as conclusões do congresso, ficará a cargo da Secretária de Estado do Turismo, Congresso e Serviços, Rita Marques.

Ao longo dos dois dias de congresso, as sessões paralelas tratarão temas como o futuro das acessibilidades em Portugal, a sustentabilidade económica e ambiental, a influência do digital na vida das empresas, entre outros assuntos, que podem ser consultados no programa disponível no website da AHRESP.

“O Congresso AHRESP surge no momento em que a recessão bate à porta da Europa, o que pode não deixar ninguém imune – nenhum país e nenhuma atividade – nem mesmo aquela que teve indesmentível recuperação no verão, mas insuficiente para fazer face aos desafios que se colocam à economia nacional como um todo e, em casos muito concretos, aos diversos setores da atividade turística”, refere a associação em comunicado.

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Hospitality Talks
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“Hospitality Talks” reúnem hoteleiros e empresas tecnológicas para mitigar escassez de mão-de-obra no setor

A iniciativa conjunta da HiJiffy, RM hub, Climber RMS e OTA Insight vai juntar “cerca de uma centena de gestores hoteleiros”.

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A 11 e 13 de outubro, em Lisboa e Porto, respetivamente, hoteleiros e especialistas em tecnologia vão reunir-se nas “Hospitality Talks” para discutir formas de mitigar a falta de trabalhadores no setor.

A iniciativa conjunta da HiJiffy, RM hub, Climber RMS e OTA Insight vai juntar “cerca de uma centena de gestores hoteleiros” com o objetivo de identificar “os contextos em que a adoção de soluções tecnológicas e de revenue management podem funcionar como um trunfo na mitigação desta problemática”, indica a HiJify em comunicado.

As conclusões das Hospitality Talks serão incluídas num plano estratégico, “posteriormente disponibilizado aos diferentes stakeholders”, desde players da indústria, até decisores políticos. O intuito passa por “catalisar um compromisso conjunto no sentido de converter Portugal num exemplo de sucesso a nível a europeu”.

“É fundamental esclarecer que a adoção de soluções tecnológicas não visa eliminar a componente humana, muito pelo contrário. O objetivo passa antes por automatizar tarefas repetitivas e de baixo valor acrescentado, maximizando a eficiência de processos”, sublinha Tiago Araújo, CEO da HiJiffy, no respetivo comunicado.

A mesma mensagem é reforçada pelo CEO da RM Hub, Rudi Azevedo, que explica que “a tecnologia permite que as empresas possam canalizar esforços para as áreas operacionais, podendo desta forma direcionar o seu esforço para melhorar a experiência do cliente externo e interno”.

Evento limitado a 50 participantes por edição

Os hoteleiros interessados em fazer parte das Hospitality Talks devem formalizar a inscrição gratuita na edição de Lisboa, que terá lugar a 11 de Outubro, no NEYA Lisboa Hotel, às 9h00, através deste link.

Por sua vez, os interessados em participar na edição do Porto, que decorre a 13 de outubro no Selina Navis Cowork, às 14h00, poderão fazê-lo gratuitamente através deste link.

O evento será limitado a 50 participantes, “por forma a assegurar um envolvimento ativo de todos os presentes”. No entanto, a HiJiffy sublinha que ainda existem vagas disponíveis.

Além das conclusões resultantes dos diferentes painéis de discussão, os hoteleiros serão também chamados a participar num inquérito final. Todos os insights serão depois plasmados num documento que visa funcionar como um plano estratégico.

“Com a iniciativa ‘Hospitality Talks’ procuramos trazer não só os dados e tendências mais relevantes e atuais do mercado hoteleiro, mas também partilhar dicas de como trabalhar com a falta de staff e manter uma estratégia de sucesso”, remata Joanna Tomaszkiewicz, responsável da OTA Insight.

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Hotel Vila Raia
Alojamento

Idanha-a-Nova recebe nova unidade de três estrelas

O verão é visto pelo General Manager do Hotel Vila Raia como “a época de eleição para atrair clientes”, devido aos atrativos da zona.

Carla Nunes

A zona da Raia acabou de ganhar mais quartos com a abertura do Hotel Vila Raia, em Idanha-a-Nova, Castelo Branco. A unidade de três estrelas acrescenta assim 26 quartos à região, num investimento que já superou um milhão de euros.

Os quartos, todos com twin bed, “seguem um modelo muito utilizado em Espanha, podendo-se juntar as camas sempre que o cliente desejar”, como explica Jorge Humberto, General Manager do Hotel Vila Raia.

Ao alojamento juntam-se valências como uma piscina exterior, sauna e jacuzzi, bem como uma sala de reuniões e estacionamento próprio. O edifício da unidade encontrava-se fechado há oito anos, pelo que foi necessário proceder a restauros, pinturas e à impermeabilização da piscina, de acordo com o General Manager.

O responsável aponta que esta unidade “será mais procurada pelo cliente que  quer fugir da agitação das grandes cidades e procura um sítio calmo e sossegado para carregar baterias”. O verão é visto como “a época de eleição para atrair clientes”, dados os atrativos da zona.

“Temos praias fluviais, aldeias históricas e boa gastronomia perto do hotel. Estamos inseridos numa região rica em eventos e que atraem muita gente de fora”, justifica Jorge Humberto.

Por se tratar de um novo hotel, o responsável afirma que não têm “qualquer historial em que possamos basear a nossa perspetiva [de reservas futuras]”. No entanto, mantém-se otimistas, dadas as reservas realizadas “na primeira e segunda semana de abertura e para a última semana de setembro”.

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Carrís Porto Ribeira contrata Simão Cruz para direção de vendas

O profissional conta com várias experiências na vertente hoteleira, somando passagens pelo Grupo Tivoli e pela Blue & Green Hotels.

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A Carrís Hoteles contratou Simão Cruz para assumir o cargo de diretor de vendas do Carrís Porto Ribeira.

O profissional conta com várias experiências na vertente hoteleira, somando passagens pelo Grupo Tivoli, onde assumiu funções de Corporate Account Manager, e pela Blue & Green Hotels, onde desempenhou o cargo de Iberian Market Manager em todas as vertentes de negócio – Corporate, MICE e Leisure. Posteriormente, Simão Cruz foi responsável pela planificação e reposicionamento do Santa Luzia ArtHotel, em Guimarães, enquanto Sales & Marketing Manager.

A Carrís Hoteles é uma cadeia hoteleira com unidades hoteleiras distribuídas pela Galiza e o Norte de Portugal. Atualmente, dispõe de seis hotéis localizados no Porto (Carrís Porto Ribeira), A Coruña (Carrís Marineda), Ferrol (Carrís Almirante), Santiago de Compostela (Carrís Casa de la Troya e Monte do Gozo) e Ourense (Carrís Cardenal Quevedo).

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