Dados do Eurostat, divulgados esta segunda-feira, 6 de dezembro, indicam que Portugal foi o quinto país da União Europeia onde o transporte aéreo foi menos prejudicado devido à pandemia da COVID-19.

Dados revelados esta terça-feira, 3 de agosto, pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) confirmam os “efeitos devastadores” da pandemia no transporte aéreo ao longo do ano passado.

De acordo com uma análise da consultora Informa D&B, mais de 25% das empresas de alojamento, restauração e transportes tiveram quebras de faturação acima de 50% em 2020.

Grupo de aviação açoriano admite que a incerteza da pandemia leva a “cenários pessimistas que podem lançar dúvidas sobre a capacidade de o grupo conseguir alcançar os resultados estimados em 2021”.

Impacto da COVID-19 e as medidas restritivas adotadas para conter a pandemia ditaram quebras de 73,7% nos turistas internacionais, 60,4% nos hóspedes e 61,1% nas dormidas.

Devido à forte recuperação doméstica, a região americana foi a menos afetada, em 2020, pelo impacto da COVID-19 nas viagens e turismo. Na Europa, a queda foi de 51.4% na contribuição do setor para o PIB.

Relatório do WTTC indica que, em 2020, a contribuição do setor das viagens e turismo para o PIB nacional caiu 21 mil milhões de euros, devido à COVID-19 e às restrições de viagens.

Volume de negócios da plataforma de aluguer de autocaravanas e campersvans chegou aos 1, 96 milhões de euros, o que evidencia o “crescimento da tendência do autocaravanismo em Portugal”.

Em 2019, as Caves de Vinho do Porto tinham conseguido um novo recorde, contabilizando 1,37 milhões de visitantes.

Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) considera que os mais recentes dados do INE confirmam as suas piores projeções e mostram que o setor vive uma crise sem precedentes.