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Algarve: é preciso pensar além do turismo

Leia a opinião de Luís Coelho, presidente do Secretariado da Delegação Regional do Algarve da Ordem dos Economistas.

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Algarve: é preciso pensar além do turismo

Leia a opinião de Luís Coelho, presidente do Secretariado da Delegação Regional do Algarve da Ordem dos Economistas.

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O Algarve assume-se como a capital turística de Portugal, pretensão que encontra eco numa miríade de argumentos como sejam as suas extensas paisagens naturais, o seu clima temperado mediterrânico ou a magnífica linha de costa que serve a Região. Dados oficiais do Instituto Nacional de Estatística revelam que, em 2018, a Região registou 18,8 milhões de dormidas na sua hotelaria classificada (i.e., um terço do total nacional) e um volume de negócios de 1,081 milhões de euros. Esta é a página mais recente de uma história de sucesso que começou a ser escrita em 11 de Julho de 1965, dia em que o Aeroporto de Faro começou a operar, e que permitiu que Algarve se transformasse na segunda região mais rica do País em termos de produto interno bruto por habitante.

Podemos então contar com o turismo para assegurar o futuro da Região? Gostaria de salientar três aspectos-chave neste contexto. O primeiro diz respeito ao risco que resulta de ter a economia regional totalmente dependente do fenómeno turístico. Historicamente, mais de 60% do Valor Acrescentado Bruto gerado pelo Algarve está concentrado em torno de sectores como o Comércio por grosso e a retalho, os transportes e armazenagem, as actividades de alojamento e restauração e a promoção imobiliária. Este padrão de especialização é único no País, sendo gerador de uma economia marcada pela sazonalidade e dependência de factores externos, assente num mercado de trabalho repleto de peculiaridades e idiossincrasias. Um segundo aspecto prende-se com os impactos negativos do turismo, nomeadamente em matéria ambiental e de (des)ordenamento do território e, bem assim, com o efeito inflacção – local e regional – que é ditado pela procura turística. O terceiro e último aspecto merecedor de destaque é, quiçá, o mais importante e está relacionado com a total incapacidade do Algarve para se afirmar no contexto nacional. Em particular, é notório que os problemas estruturais da Região nunca são prioridade para os diferentes governos, algo bem visível na questão da construção do novo Hospital Central e na total falta de investimento na rede de transportes que serve o Algarve.

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Que balanço podemos então fazer? Há que reconhecer que o turismo tem e terá um papel importante na economia do Algarve, razão pela qual deverá ser sempre acarinhado. Dito isto, é fundamental encetar um esforço sério com vista à diversificação da base económica da Região procurando um posicionamento na cadeia de valor internacional que deixe mais riqueza no Algarve. Só assim será possível criar mais emprego qualificado, melhor remunerado e mais estável, ao mesmo tempo que se mitiga o risco resultante da volatilidade da procura turística mundial. Este é o caminho que temos de percorrer para que possamos responder afirmativamente às legítimas aspirações de todos os que vivem e trabalham no Algarve. Hoje e, sobretudo, no futuro.

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Por Luís Coelho,  presidente do Secretariado da Delegação Regional do Algarve da Ordem dos Economistas

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APAL aprova orçamento de 350 mil euros e plano com diversas atividades para 2025

A APAL – Agência de Promoção de Albufeira aprovou o orçamento e plano de atividades para 2025, que prevê uma verba que ronda os 350 mil euros e diversas iniciativas a decorrer ao longo do próximo ano e que visam o fortalecimento da marca “Albufeira”.

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A APAL – Agência de Promoção de Albufeira aprovou o orçamento e plano de atividades para 2025, que prevê uma verba que ronda os 350 mil euros e diversas iniciativas a decorrer ao longo do próximo ano.

Segundo a APAL, o plano de atividades para 2025, que foi aprovado a 13 de dezembro, em Assembleia Geral, “estabelece diversos objetivos que passam pelo fortalecimento da marca “Albufeira”, a captação de novos associados, o reforço e implementação de novas estratégias de comunicação e o reforço do investimento em marketing digital”.

“O documento aprovado inclui diversas ações promocionais distribuídas ao longo do ano. Destacam-se os vários workshops e roadshows que a APAL prevê organizar, nomeadamente no Porto e Norte de Portugal, Espanha (Sevilha e Madrid), Irlanda (Cork e Dublin), Reino Unido, Estados Unidos e Canadá (Nova Iorque e Toronto)”, lê-se na informação divulgada.

Este plano prevê que, em 2025, a APAL participe na BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, com stand próprio, estando ainda prevista uma ação presencial a decorrer no mercado francês.

Previsto está também o apoio e a organização de fam e press trips direcionadas aos mercados alemão, irlandês, do Reino Unido e aos países nórdicos, assim como o reforço da promoção online e o desenvolvimento de campanhas digitais, com a APAL a explicar que o objetivo é lançar “campanhas direcionadas a mercados específicos que possam promover produtos, épocas específicas do ano, oportunidades e promoções”.

“Com este plano, a APAL reafirma o seu papel como entidade ao serviço da valorização turística de Albufeira, fortalecendo a presença do destino em mercados internacionais e reforçando o seu posicionamento competitivo no setor”, indica ainda a agência.

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“Portugal by Nose” é a nova Rota Turística

Portugal inova e lança a primeira Rota Turística guiada pelo olfacto com o “Portugal by Nose”, colocando o turismo sensorial e mnemónico no centro das atenções, bem como o papel crucial do olfato na formação de memórias duradouras.

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Portugal acaba de assumir um papel pioneiro ao lançar a primeira Rota Olfativa do mundo, desafiando viajantes a redescobrirem o território através do sentido mais visceral e emotivo: o olfato.

Este projeto inovador pretende celebrar a riqueza cultural, natural e comunitária do país em quatro percursos distintos — Botânico, Gastronómico, Literário e Social — cada um desenhado para envolver os sentidos e interligar visitantes com as tradições locais.

Apostando na sustentabilidade, a rota valoriza os recursos endógenos e fomenta a colaboração com comunidades locais. Em cada percurso, os habitantes partilham conhecimentos únicos, muitas vezes passados de geração em geração, criando experiências que reforçam o laço entre visitantes e território.

Esta abordagem coloca o turismo sensorial e mnemónico no centro das atenções, sublinhando o papel crucial do olfato na formação de memórias duradouras. Enquanto 35% das memórias se ancoram em cheiros, esta rota dá ao olfato um palco, permitindo aos viajantes descobrir Portugal de forma profunda e inesquecível.

Além disso, o impacto turístico é visível na dinamização das economias locais e no incentivo ao turismo de baixa densidade, respeitando a sazonalidade e promovendo experiências autênticas. Desde percursos botânicos guiados por especialistas locais até pratos regionais que capturam a identidade olfativa de cada região, cada detalhe reflete o compromisso com a inovação e a autenticidade.

Com “Portugal by Nose”, o país torna-se pioneiro no uso do olfato como ferramenta turística, transformando paisagens e culturas em memórias vivas e aromas intemporais. A Rota Olfativa teve o seu ponto de partida no Município da Lourinhã e fará a sua apresentação oficial na BTL2025 (12 a 16 de março) com todos os municípios que aderirem até à data.

O projeto desenvolvido por Cláudia Camacho, a primeira mulher perfumista independente em Portugal, conta com as consultorias de Luís Mendonça de Carvalho (Botânica), Nuno Miguel Dias (Gastronomia) e do gabinete de branding/design MortarPestleStudio.

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Foto: Jorge Gomes

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Corpos sociais da ATA tomaram posse para triénio 2024-2027

Os novos órgãos sociais da Associação Turismo do Algarve (ATA), liderados por André Gomes, já tomaram posse.

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Os novos órgãos sociais da Associação Turismo do Algarve (ATA), eleitos para o triénio 2024-2027, já tomaram posse numa cerimónia que reuniu associados, representantes do setor e entidades regionais, contando, igualmente, com a presença do secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, tendo ficado marcado por discursos que sublinharam a importância estratégica da ATA para a promoção do Algarve nos mercados internacionais.

O presidente eleito da ATA, André Gomes, destacou no seu discurso o mandato que agora terminou, no qual “dedicámo-nos a consolidar o Algarve como um destino que vai muito além do sol e praia, promovendo a sua diversidade cultural, autenticidade, gastronomia e emergentes produtos turísticos”.

De acordo com André Gomes, “sustentabilidade, inovação e parcerias institucionais são e continuarão a ser os pilares da nossa estratégia”, deixando claro que “pretendemos fortalecer a sinergia entre as duas entidades de turismo regionais e garantir que o Algarve continua competitivo e atrativo para visitantes de todo o mundo.”

Já Pedro Machado reforçou a relevância da ATA ao afirmar que “é o pilar fundamental na promoção do Algarve como destino turístico”.

Durante o evento, foram destacados os marcos alcançados pela gestão anterior, como o fortalecimento da conectividade aérea da região, a diversificação dos mercados de origem e o reconhecimento do Algarve como um destino para além do sol e mar, com uma oferta que inclui turismo de natureza, desportivo, cultural e gastronómico.

A composição dos órgãos sociais da ATA para o triénio 2024-2027 é a seguinte:

Direção
Presidente – Região de Turismo do Algarve, representada por André Miguel dos Santos Varges Gomes
Vice-Presidente – Hotel Quinta do Lago (Grampiam, Investimentos Hoteleiros SA.), representado por Filipe José Rosário do Adro
Vice-Presidente – APAVT (Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo), representada por Raquel Cristina Couto Oliveira
Vice-Presidente – Benamor (Atividades Turísticas, SA.), representado por João Paulo Carvalho Oliveira e Sousa
Vice-Presidente – Eden Villas and Apartmensts (Summest, SA.), representada por Daniel Américo Alvarez Gama
Vice-Presidente – Hotel Eva (EVA Sociedade Hoteleira, SA.), representado por Emanuel José Moreira de Freitas

Assembleia Geral
Presidente – ACRAL (Associação do Comércio e Serviços da Região do Algarve), representada por Miguel Ângelo Morgado Henriques Machado Faísca
Secretário – Castro Marim Golfe and Country Club (Algarvelux – Const. e Empreendimentos, S.A.), representado por David Martins
Vogal – Animaris (Animação Turística, Lda.) representada por Marta Vicente Vargas
Suplente – Restaurante 2 Passos (Alfazema Restaurantes, Lda.), representado por Joaquim Alberto Rodrigues Coelho
Suplente – Hotel Dom José (Soares & Neto, Lda.) representado por João Luís Coelho Correia Soares

Conselho Fiscal
Presidente – Hotel Júpiter (Júpiter Indústria Hoteleira, S.A.), representada por Luís Miguel Henriques da Conceição Negrão Sequeira
Vice-Presidente – Salema EcoCamp Surf & Nature (Around the Eden Nature Park, Lda.), representada por Joaquim Jacinto Lourenço
Vogal –Dreamwave (DreamWave Algarve, Atividades Marítimo-Turísticas, Lda.), representada por Raul Manuel Domingos Correia
Suplente – Parkalgar, Parques Tecnológicos, S.A. (Autódromo Internacional do Algarve), representado por Jaime Trindade Bernardes Costa
Suplente – Top Atlântico DMC, representada por Nuno Álvaro Santos Pereira

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Consumo de água global nos empreendimentos turísticos do Algarve cai 16%

Até novembro, os empreendimentos turísticos do Algarve reduziram o consumo global de água em 16%, sendo que o consumo específico (por dormida) diminuiu 15% no mesmo período.

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Os empreendimentos turísticos do Algarve reduziram o consumo global de água em 16%, até novembro, tendo o consumo específico (por dormida) diminuído 15%, no mesmo período. Os números constam do 4.º relatório de monitorização do consumo de água e da aplicação de medidas de eficiência hídrica elaborado pela Agência para Energia (ADENE), no âmbito do Compromisso com a Eficiência Hídrica do Algarve.

Os melhores resultados na redução consumo de água registaram-se nos sistemas de rega, seguindo-se as melhorias no sistema de gestão e manutenção e, em terceiro lugar, nos equipamentos. No final de novembro, estavam em vigor 2652 medidas para a redução do consumo de água, sendo que quase metade (46%) estão classificadas como estruturantes. Este plano é coordenado pela Região de Turismo do Algarve, em articulação com o Turismo de Portugal e ADENE.

André Gomes, presidente do Turismo do Algarve, considera que “a evolução registada é muito positiva, com a redução do consumo global a aumentar de 13% para 16% nos dois últimos meses. Os resultados agora conhecidos são um contributo setorial relevante para mitigar o problema de escassez hídrica no Algarve, e representam uma poupança financeira direta para os mais de 100 empreendimentos turísticos aderentes ao selo ‘Save Water’, que no próximo ano será alargado também ao Alojamento Local, assim como a outras áreas de atividade do setor turístico regional”.

Recorde-se que o Compromisso com a Eficiência Hídrica do Algarve decorre de uma resolução do Conselho de Ministros do passado mês de fevereiro e implica a adesão voluntária dos empreendimentos turísticos para a concretização de um plano de ação, visando a implementação de medidas de eficiência hídrica, entre imediatas e estruturantes, a monitorização dos consumos de água e do progresso alcançado na aplicação das medidas. Aos empreendimentos turísticos aderentes ao compromisso é atribuído o selo “Save Water”.

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Macau teve pela primeira vez mais turistas internacionais do que antes da pandemia

Macau recebeu em novembro mais visitantes internacionais do que no mesmo mês de 2019, pela primeira vez desde o fim da pandemia de covid–19, anunciaram os Serviços de Turismo da região semiautónoma chinesa.

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tagsMacau

Num comunicado, a Direção dos Serviços de Turismo (DST) de Macau disse que, de acordo com dados oficiais, mais de 241 mil visitantes vindos de fora da China chegaram ao território em novembro.

Este valor representa um aumento de 20,9% em comparação com o mesmo mês de 2023 e uma subida de 7% face a igual período de 2019.

Em 26 de agosto, a DST lançou o sorteio de 100 pacotes de viagens, que incluem bilhetes de avião e alojamento em hotel para turistas internacionais que participem num inquérito ‘online’.

Na altura, a diretora dos Serviços de Turismo (DST), Maria Helena de Senna Fernandes, disse esperar que Macau possa receber mais de três milhões de visitantes internacionais em 2025.

Ao mesmo tempo, as autoridades chinesas alargaram a mais 10 cidades da China a lista de locais com “vistos individuais” para visitar Hong Kong e Macau.

Nos primeiros 11 meses de 2024, Macau recebeu quase 31,9 milhões de visitantes, mais 26,2% do que em igual período do ano passado e 87,8% do registado entre janeiro e novembro de 2019.

Em 2023, Macau recebeu 28,2 milhões de visitantes, quase cinco vezes mais do que no ano anterior, mais ainda longe do recorde de 39,4 milhões fixado em 2019.

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Receitas turísticas sobem 7,4% em outubro e aproximam-se dos 25MM€ no acumulado do ano

Em outubro, as receitas turísticas somaram 2.327,70 milhões de euros, aumentando 7,4% face a mês homólogo do ano passado e contribuindo para que, no acumulado do ano, o valor das receitas provenientes do turismo esteja já perto dos 25 mil milhões de euros, segundo o Banco de Portugal (BdP).

Inês de Matos

Em outubro, as receitas turísticas somaram 2.327,70 milhões de euros, valor que representa um aumento de 7,4% face a mês homólogo do ano passado, avança o Banco de Portugal (BdP), cujos dados mostram também que, no acumulado do ano, o valor total das receitas provenientes do turismo somam já perto de 25 mil milhões de euros.

De acordo com os dados revelados esta quinta-feira, 19 de dezembro, pelo BdP, as receitas turísticas de outubro, que se encontram pelos gastos dos turistas estrangeiros em Portugal, ficaram 160,83 milhões de euros acima do apurado em outubro do ano passado, quando este valor tinha sido de 2.166,87 milhões de euros.

Comparativamente ao mesmo mês pré-pandemia, a subida é ainda mais expressiva e chega aos 49,4%, já que o valor das receitas turísticas apresenta um aumento de 769,85 milhões de euros face aos 1.557,85 milhões de euros apurados em outubro de 2019.

No comunicado que acompanha os números, o BdP realça o “contributo das viagens e turismo” para o aumento das exportações e importações de serviços, que cresceram, em outubro, 5,2% e 3,3%, respetivamente.

Tal como as receitas turísticas, também as importações do turismo – que se encontram pelos gastos dos turistas portugueses no estrangeiro – subiram em outubro e chegaram aos 498,22 milhões de euros, traduzindo um aumento de 8,3% ou de 38,19 milhões de euros face a outubro de 2023.

Face ao mesmo mês de 2019, a subida volta também a ser mais expressiva, uma vez que as importações turísticas aumentaram 33,2% em comparação com os 374,15 milhões de euros apurados no 10.º mês de 2019, o que indica um aumento de 124,07 milhões de euros.

No Saldo da rubricas Viagens e Turismo a situação voltou a ser semelhante, já que este indicador chegou, em outubro, aos 1829,48 milhões de euros, o que traduz um aumento de 7,2% ou de 122,63 milhões de euros face aos 1.706,85 milhões de euros de outubro de 2023.

Em comparação com o período pré-pandemia, o crescimento do saldo desta rubrica é já de 54,6% ou de 645,78 milhões de euros comparativamente aos 1183,70 milhões de euros apurados em mês homólogo de 2019.

Acumulado perto dos 25MM€

O mês de outubro voltou a ser positivo para a rubrica Viagens e Turismo, que, no acumulado desde janeiro, soma já receitas de 24.523,98 milhões de euros, o que representa um aumento de 9,3% ou 2.076,71 milhões de euros face aos 22.447,27 apurados em igual período do ano passado.

Tal como nas receitas turísticas, também nas importações do turismo o acumulado desde o início do ano está a crescer e chega aos 5782,7 milhões de euros, valor que fica 7,7% ou 411,11 milhões de euros acima dos 5.371,59 milhões de euros apurados em igual período de 2023.

No saldo desta rubrica, a tendência volta igualmente a ser de subida no acumulado do ano, já que este valor ficou, até outubro, nos 18.741,28 milhões de euros, o que indica um aumento de 9,2% ou 1.573,51 milhões de euros face aos 17.167,77 milhões de euros apurados em igual período do ano passado.

 

 

 

 

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Negócios no setor das Viagens e Turismo descem 5,9% até novembro

Segundo a GlobalData, até novembro de 2024, foram contabilizados 649 negócios no setor das Viagens e Turismo, o que traduz uma descida de 5,9% face a igual período do ano passado.

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Os negócios no setor das Viagens e Turismo desceram 5,9% até novembro, avança a GlobalData, que contabilizou um total de 649 negócios neste setor, entre fusões e aquisições, operações de capital privado e acordos de financiamento de risco.

Os dados divulgados esta quarta-feira, 18 de dezembro, pela GlobalData traduzem uma descida de 5,9% face às 690 transações contabilizadas em período homólogo do ano passado.

“A atividade de negócios do setor de viagens e turismo apresentou uma tendência mista entre os diferentes tipos de negócios durante o período especificado. E, da mesma forma, a tendência entre diferentes regiões e mercados-chave permaneceu mista durante o período de revisão”, realça Aurojyoti Bose, analista principal da GlobalData.

Os dados da GlobalData mostram que, face ao mesmo período de 2023, os volumes das fusões e aquisições, assim como dos financiamentos de risco, caíram 0,8% e 25,3%, respetivamente, enquanto as operações de capital privado aumentaram 27,3% comparativamente ao mesmo período do ano passado.

Por regiões, a GlobalData diz que a América do Norte, Médio Oriente, África e América do Sul e Central registraram declínios de dois dígitos, enquanto a Ásia-Pacífico experimentou um declínio de um dígito. Já a Europa viu um crescimento de dois dígitos no volume de negócios.

Nas regiões da América do Norte, Médio Oriente e África, América do Sul e Central e Ásia-Pacífico a queda do volume de negócios chegou aos 31%, 18,2%, 20% e 2,3%, respectivamente, enquanto a Europa assistiu a uma melhoria de 15,9% no volume de negócios durante o mesmo período.

Por países, nos EUA, China, Coreia do Sul e França também houve descidas do volume de negócios em 30,2%, 25,6%, 8,7% e 25%, respectivamente, enquanto o Reino Unido, a Índia e o Japão testemunharam uma subida neste indicador que chegou ao 10%, 28,9% e 44,8%, respectivamente.

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Aeroporto de Munique atinge 40M de passageiros pela primeira vez desde a COVID-19

Em 2019, o Aeroporto de Munique tinha recebido cerca de 48 milhões de passageiros, pelo que a infraestrutura está atualmente a 87% dos níveis pré-pandemia.

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O Aeroporto de Munique, o segundo maior da Alemanha, atingiu, pela primeira vez desde a COVID-19, a marca do 40 milhões de passageiros num ano, o que representa 87% dos níveis registados no período pré-pandemia.

Segundo um comunicado da infraestrutura aeroportuária alemã, em 2019, o Aeroporto de Munique tinha recebido cerca de 48 milhões de viajantes e, desde então, não mais tinha ultrapassado os 40 milhões de passageiros num único ano.

“Estou muito satisfeito por termos ultrapassado a marca dos 40 milhões no número de passageiros este ano, após a pandemia. Isto mostra que as pessoas querem viajar e sublinha a importância do nosso centro de tráfego aéreo”, afirma Jost Lammers, CEO do Aeroporto de Munique.

A marca foi atingida esta segunda-feira, 16 de dezembro, quando o voo LH477 da Lufthansa aterrou na infraestrutura, tendo a passageira número 40 milhões sido presenteada com um voucher de compras e estacionamento para o próximo voo.

Na informação divulgada, o Aeroporto de Munique explica que a recuperação tem sido fortemente sentida nas viagens privadas que, segundo a infraestrutura, “estão em franca expansão e já atingiram 98% do nível que tinham antes da crise”.

“De acordo com um inquérito recente, cerca de três quartos dos passageiros realizam atualmente viagens privadas, dos quais 51% em viagens de férias e lazer, 22% em visitas privadas e 2% numa combinação de viagens privadas e de negócios”, lê-se no comunicado enviado à imprensa.

Já as viagens de negócios, acrescenta o Aeroporto de Munique, estão atualmente a 64% dos níveis anteriores à crise da COVID-19, representando cerca de um quarto dos passageiros contabilizados na infraestrutura.

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Turismo do Alentejo e Ribatejo faz balanço positivo do LiterÁREA

A primeira edição do LiterÁREA-Festival de Turismo Literário do Alentejo e Ribatejo decorreu entre 13 e 15 de dezembro, e passou por 19 municípios das duas regiões.

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A Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo faz um balanço positivo da primeira edição do LiterÁREA-Festival de Turismo Literário do Alentejo e Ribatejo, que decorreu entre 13 e 15 de dezembro, em 19 municípios das duas regiões.

“Foram três dias de reflexão sobre a importância da união entre a literatura e o turismo. Contámos com cerca de 50 autores e convidados, que marcaram presença em conversas, workshops, apresentações, oficinas de leitura, visitas comentadas e roteiros literários. Estiveram também envolvidos mais de 100 parceiros e 60 hotéis, que integraram a promoção e divulgação do Festival. Durante três dias, realizámos 35 eventos nas duas regiões que captaram o interesse das populações e dos visitantes”, afirma José Manuel Santos, presidente da Entidade Regional do Turismo do Alentejo e Ribatejo.

A realização da primeira edição deste festival foi positiva e, por isso, o presidente da entidade regional de turismo diz que o “objetivo é prosseguir com esta iniciativa para consolidar o trabalho desenvolvido nesta primeira edição”.

Com uma programação diversificada e uma dinâmica que permitiu a visita a vários espaços literários do Alentejo e Ribatejo, o festival integrou ainda a divulgação de 22 roteiros literários identificados nas duas regiões, 16 dos quais estiveram disponíveis durante o Festival.

“A apresentação dos diferentes roteiros literários representou um importante contributo para o que se pretende que seja a criação de uma rede constituída pelas diferentes propostas. Surgiu, ainda, a possibilidade de constituição de uma rede de hotéis literários, colaborando na divulgação e promoção de eventos literários ao longo do ano”, acrescenta José Manuel Santos.

O turismo literário é, atualmente, uma prioridade para o Turismo do Alentejo e Ribatejo, que “pretende valorizar o território através da Literatura e captar novos turistas, contribuindo, assim, para o desenvolvimento da economia local”.

Gonçalo M. Tavares, Afonso Cruz, Ondjaki, Isabel Lucas, Bruno Vieira Amaral, Jorge Reis-Sá, Rita Canas Mendes, Carlos Vaz Marques, Nuno Félix da Costa, Rafael Gallo, Tiago Salazar, Rui Cardoso Martins foram alguns dos autores que marcaram presença no LiterÁREA.

 

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Mercado externo impulsiona turismo nacional no final do ano

Durante as festividades, cerca de 70% dos profissionais preveem aumentos significativos nas receitas provenientes do mercado externo, indica o inquérito do IPDT. O mercado interno, por sua vez, deverá manter-se estável.

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Os profissionais do turismo preveem que, durante as festividades de Natal e Fim de Ano de 2024, o setor supere o desempenho registado em 2023. Segundo o inquérito do IPDT – Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo, “70% dos especialistas antecipam um aumento significativo das receitas fruto do mercado externo”, indicando ainda que “as expectativas sobre o turismo interno preveem que a atividade se mantenha alinhada com os níveis positivos registados no final de 2023”, assentando este equilíbrio, sobretudo, na “manutenção do número de dormidas (60%) e de turistas (65%)”, identificados pelos profissionais. Contudo, mais de 20% dos inquiridos revelam maior otimismo prevendo uma valorização nestes dois indicadores.

Apesar de o mercado interno demonstrar sinais de estabilidade em relação a 2023, o inquérito do IPDT destaca as perspetivas de crescimento na rentabilidade dos negócios, já que 37% dos especialistas antecipam um aumento nas receitas turísticas e no RevPAR (receita por quarto disponível) durante as festividades de final de ano.

Mas é no mercado externo que assentam todas as esperanças, com as projeções de final de ano a revelarem-se “mais otimistas”, evidenciando um “forte potencial de crescimento” em todos os indicadores analisados pelo IPDT. Neste âmbito, “cerca de 70% dos especialistas antecipam um aumento significativo nas receitas turísticas e no RevPAR do mercado externo, quase o dobro do otimismo alocado no mercado interno”.

Além disso, “os indicadores de melhoria no número de turistas (52%) e nas dormidas (57%) apontam para um maior crescimento de origem externa, reforçando o papel do turismo internacional como motor de valor para o setor”.

Para Jorge Costa, presidente do IPDT, esta projeção sugere “um turismo internacional de maior valor”, com Portugal a “afirmar-se como um destino prioritário” para os viajantes estrangeiros durante as festividades de final de ano de 2024.

Os principais mercados emissores neste período deverão seguir a tendência verificada entre janeiro e setembro, com Reino Unido, Alemanha, Espanha, EUA e França em destaque.

Já o mercado interno, apesar da tendência global de estabilidade, apresenta-se, segundo o presidente do IPDT, como uma “oportunidade estratégica para gerar valor adicional, reforçando o seu papel central no equilíbrio e no crescimento sustentável do setor turístico”.

Investimento privado moderado num mundo de incertezas
De acordo com os profissionais do turismo ouvidos pelo IPDT, as previsões para o final de 2024 e início de 2025 apontam para um “otimismo moderado”, com alguns indicadores a revelarem “forte potencial de crescimento”, enquanto outros sugerem a “manutenção dos níveis atuais”.

O inquérito destaca “o investimento privado (51 pontos) e a procura turística externa (47 pontos) como os indicadores com maior expectativa de evolução”. Além destes, “o número de pessoas empregadas (36 pontos) e a atividade do turismo (31 pontos) também são antecipados, sugerindo um dinamismo crescente no mercado de trabalho e nas operações do setor”.

Ao contrário, “indicadores como o investimento público (9 pontos) e a procura turística interna (9 pontos) apresentam valores mais baixos”, sugerindo que a evolução destes fatores será “menos expressiva e tenderá a manter-se estável”.

Quanto aos diversos cenários de incerteza que se vivem pelo mundo, “o nível de confiança médio no desempenho turístico alcançou 82,9 pontos (outubro de 2024), mantendo-se entre os mais elevados da série histórica”, monitorizada pelo IPDT, refletindo a “resiliência do setor num contexto global desafiante”.

Entre os fatores de incerteza que podem impactar o turismo, os respondentes da análise do IPDT identificam a “incerteza política nos EUA com a eleição de Donald Trump, as tensões crescentes na Europa e no Médio Oriente, além de desafios internos como a saturação do Aeroporto de Lisboa e a possível instabilidade legislativa a curto prazo”. No entanto, os especialistas reconhecem o “potencial de Portugal como destino de excelência”, defendendo a “qualificação da oferta e a dispersão de fluxos turísticos como prioridades para um crescimento sustentável”.

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