Novos termos de mobilidade confundem europeus, diz estudo da Avis Budget
Estudo revela que, em Portugal, “mais de metade dos entrevistados demonstrou ser familiar com estes conceitos”.
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O Grupo Avis Budget realizou um estudo em 14 países da Europa com o objectivo de apurar o nível de compreensão que os cidadãos europeus têm sobre o futuro da mobilidade, no qual também foi incluído Portugal, concluindo que existe “uma lacuna de conhecimento significativa ao nível de compreensão sobre o futuro da mobilidade, com diferenças marcantes no conhecimento e compreensão entre países e faixas etárias”.
Numa nota enviada à imprensa, o grupo de rent-a-car diz que, no caso português, “mais de metade dos entrevistados demonstrou ser familiar com estes conceitos, no entanto, 53% dos inquiridos nacionais referem que não preferiam ter um carro autónomo àquele que actualmente têm”.
O estudo da Avis Budget entrevistou 14 mil indivíduos em toda a Europa e solicitou aos participantes que seleccionassem a definição correcta do termo ‘Carro Conectado’, desafio que foi respondido correctamente por 54% dos entrevistados que seleccionaram a opção ‘um carro conectado à Internet que pode falar com outros dispositivos’.
Dos restantes, “17% não tinham certeza ou simplesmente não entendiam o termo. Uma em cada dez pessoas (13%) entendeu incorrectamente que se tratava de um carro conectado a uma fonte de energia, enquanto 7% acreditavam que fosse um carro fisicamente ligado a outro”, acrescenta a Avis Budget.
A mesma metodologia foi usada quanto aos ‘veículos autónomos’ e os resultados não foram muito diferentes, já que 56% dos entrevistados identificaram correctamente o termo como ‘um carro que se conduz por si mesmo’, ainda que quase uma em cada cinco pessoas (17%) tenha afirmado que se trata de “um carro dirigido por um ‘Droid de Inteligência Artificial’”, existindo ainda 7% que acreditam que se trata de um carro que deve ser estacionado no seu próprio estacionamento ou afastado do trânsito.
“A menor compreensão do termo foi encontrada entre as faixas etárias dos 18-23 (47%) e 24-36 (51%), em comparação com os 67% daqueles com idade igual ou superior a 66 anos, apesar de as faixas etárias mais jovens serem mais propensas a preferirem um carro autónomo em detrimento dos carros que já possuem. A propensão mais alta para escolher um carro autónomo foi encontrada entre aqueles com idades entre os 24-36 anos (49%) e 18-23 (47%) em contraste com os 26% da faixa etária de mais de 66 anos”, revela a Avis Budget.
A pesquisa revelou diferenças significativas na compreensão destes dois conceitos-chave dentro do tema da mobilidade do futuro nos 14 países europeus envolvidos na entrevista, sendo os entrevistados em França aqueles que apresentaram uma maior compreensão da definição correta de um carro conectado, com 72% de respostas correctas, seguindo-se a Itália (71%) e Portugal (68%). No extremo oposto estão países como a Noruega, que registou o menor nível de compreensão com apenas 35% de respostas correctas, logo seguida da Dinamarca e do Reino Unido, ambos com 37% de respostas acertadas.
Já quanto à definição de veículo autónomo, a Alemanha foi o país que apresentou um maior conhecimento em relação a este conceito, com 69% de respostas acertadas, seguida pela Áustria e pela Suíça, ambas com 68%, enquanto a Itália foi o que apresentou o menor índice de conhecimento quanto a este termo.
“Curiosamente, dado o seu elevado conhecimento referente aos carros conectados, a Itália registou os níveis mais baixos de conhecimento de veículos autónomos com apenas 46%, ligeiramente atrás da Holanda (48%) e da Noruega (44%)”, refere a Avis Budget, acrescentando que, no caso português, “53% dos entrevistados escolheram a definição correta, porém, um número considerável dos inquiridos (34%) pensou que se tratasse de um carro dirigido por um ‘Droid de Inteligência Artificial’”.
“Este estudo destaca a grande diferença nos níveis de compreensão em toda a Europa sobre as tecnologias de mobilidade. É visível que, como indústria, precisamos de educar os consumidores em todos os mercados e faixas etárias”, considera Mark Servodidio, presidente internacional do Grupo Avis Budget.
O estudo abordou ainda o tema da segurança e responsabilidade relativamente aos veículos autónomos, com seis em cada dez entrevistados a afirmaram que não se sentiriam seguros se todos os carros na estrada fossem autónomos, enquanto a grande maioria considera que, para andar num carro autónomo, as pessoas deveriam estar sóbrias (86%), encontrarem-se em idade legal para conduzir (87%) e possuírem uma carta de condução (87%).