easyJet com mais receita, passageiros e ocupação até Dezembro
Companhia registou um forte início do exercício e um crescimento significativo das receitas.
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A easyJet registou um crescimento de 14,4% na receita do primeiro trimestre (a companhia inicia o ano fiscal em Outubro), num total de 1.140 milhões de libras (cerca de 1.295 milhões de euros), resultado que foi acompanhado por uma subida nos passageiros transportados e na taxa de ocupação, o que permite um balanço positivo no primeiro quarto do ano.
“A easyJet registou um forte início do exercício e um crescimento significativo das receitas, representado pelo aumento dos passageiros transportados e pelo bom desempenho das vendas acessórias e de voo, graças ao facto de oferecermos, cada vez, mais e melhores opções aos nossos passageiros”, congratula-se Johan Lundgren, CEO da easyJet, citado em comunicado.
Na nota à imprensa, a companhia revela que, além da receita global, também a receita por assento subiu 6,6%, enquanto o número de passageiros transportados entre Outubro e Dezembro chegou aos 18,8 milhões, subida de 8% face a igual período do ano anterior.
Já a capacidade disponibilizada aumentou 5,5%, para um total de 20,4 milhões de lugares, enquanto a ocupação teve uma subida de 2,1 pontos percentuais, fixando-se nos 92,1%, refere ainda a companhia, que atribui os bons resultados à “robustez da sua rede”, mas também às falências de companhias aéreas em 2017 e aos cancelamentos da Ryanair.
“A easyJet operou num ambiente comercial sólido, graças à robustez da sua rede e da sua proposta comercial, às reduções de capacidade geral e ao abrandamento do crescimento dos mercados da easyJet, sobretudo devido às falências da Monarch, Air Berlin e Alitalia, bem como ao impacto dos cancelamentos de voos da Ryanair”, justifica a easyJet.
Já a receita acessória aumentou 20%, situando-se nos 226,3 milhões de libras (cerca de 257,2 milhões de euros), enquanto o custo global por assento, incluindo combustível, registou uma subida de apenas 1,6%, o que, segundo a companhia, se deveu “à descida dos preços de combustível e à abordagem da easyJet no controlo de custos subjacentes”. Excluindo combustível, o aumento do custo global por assento aumentou apenas 1%.
A companhia refere ainda que “o programa de optimização dos serviços da easyJet permitiu alcançar poupanças de 28 milhões de libras [cerca de 31,8 milhões de euros] no primeiro trimestre e compensar estes aumentos”.
A easyJet destaca ainda uma melhoria também na pontualidade, com 81% dos voos da companhia a chegarem ao destino 15 minutos antes do previsto, apesar das condições atmosféricas, que obrigaram ao cancelamento de 1.051 voos, cerca do dobro do registado em igual período do ano anterior, quando 512 voos da easyJet tinham sido cancelados.
Para este ano, a easyJet tem expectativas positivas, com o CEO a afirmar que a companhia espera “atingir uma série de objectivos em 2018”, com destaque para o lançamento do calendário completo da base em Berlim Tegel, para o aumento de 80 para 90 milhões de passageiros transportados e do aumento da sua frota, para 300 aeronaves na Primavera, com a chegada do primeiro avião A321neo.