“2017 foi um ano de crescimento e consolidação”, diz Marta Guerreiro
Secretária Regional de Ambiente, Energia e Turismo dos Açores destaca “a qualificação do destino” como um dos desafios mais exigentes para 2018.
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A secretária Regional de Energia, Ambiente e Turismo dos Açores, Marta Guerreiro, afirmou esta sexta-feira, 5 de Janeiro, que “nos Açores, 2017 foi um ano de crescimento e consolidação”, balanço que, segundo a governante regional, dá coragem ao arquipélago para continuar a apostar no rumo do desenvolvimento sustentável.
“Nos Açores, 2017 foi um ano de crescimento e consolidação, encorajando-nos a continuar, com determinação, o rumo de desenvolvimento sustentável, nomeadamente com o desenvolvimento de uma estratégia de medição de indicadores multissectoriais, de auscultação de quem trabalha diariamente neste sector, mas também de todos os Açorianos”, afirmou a responsável, em Vila Viçosa, no âmbito de uma reunião promovida pela Secretaria de Estado do Turismo para fazer um balanço de 2017 e definir prioridades para este ano.
De acordo com Marta Guerreiro, os Açores “lideraram os crescimentos de dormidas e de proveitos da hotelaria tradicional de todas as regiões portuguesas, quer em 2015, quer em 2016, numa tendência que se tem vindo a manter”, já que, até Outubro de 2017, foram atingidas 1.638.133 dormidas na hotelaria tradicional, representando um aumento de 16,3% face ao período homólogo do ano anterior.
A secretária Regional de Energia, Ambiente e Turismo dos Açores defende que o arquipélago não é, nem quer ser, um destino de massas, destacando que o ano de 2017 marcou “a decisão de iniciar o processo de certificação dos Açores enquanto destino turístico sustentável”, uma certificação que é detida apenas por “quatro países e nove regiões do mundo”, não existindo nenhum arquipélago que possua esta distinção.
Para a governante, em 2018, “a qualificação do destino será um dos desafios mais exigentes, destacando-se como prioridade assegurar mecanismos de requalificação e preservação dos principais espaços com vocação para o recreio e lazer, enquanto locais de interesse turístico, com o propósito de assegurar a sua preservação ambiental e paisagística”.
“Outra das prioridades será a formação dos recursos humanos, quer relativamente à entrada de novos activos na actividade, quer com formação orientada para a actualização de competências ou para a reconversão profissional, estando previstas parcerias com o IPDT e com a AHRESP, para além da actividade dos estabelecimentos regionais de formação do sector”, acrescentou Marta Guerreiro.