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Incêndios, polémicas e crises. Assim foi 2017

Recorde os acontecimentos que fizeram história na actualidade turística nacional e internacional ao longo de 2017. 

Carina Monteiro
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Recorde os acontecimentos que fizeram história na actualidade turística nacional e internacional ao longo de 2017. 

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Em ano de visita do Papa Francisco ao Santuário de Fátima foram os incêndios que deflagraram no Centro de Portugal que chocaram o País e levaram ao maior movimento solidário visto nos últimos anos. Mas as consequências, essas, ficarão para sempre. Morreram 110 pessoas e 59 municípios da região Centro foram afectados, perderam-se vidas, casas, animais, empresas e postos de trabalho. Uma tragédia que colocou a nu as fragilidades do País no que diz respeito à protecção civil. Enquanto se tenta, embora devagar, recuperar a vida dos que foram afectados, as ilações retiradas desta tragédia ainda eram muito poucas até à data de fecho desta edição. Eram, porque, em Dezembro, o Ministério Público constitui Augusto Arnaut, comandante dos Bombeiros de Pedrógão, e Mário Cerol, comandante do Centro Distrital de Operações de Socorro de Leiria, arguidos, indiciados por homicídio por negligência e ofensas corporais por negligência. Os nomes de mais arguidos deverão ser revelados nos próximos dias.
Lá fora, a crise política na vizinha Espanha, com a região da Catalunha a pedir a independência num referendo considerado ilegal pelo governo de Madrid, está longe de estar resolvida. O que parece estar mais perto de se resolver é a saída do Reino Unido da União Europeia, uma vez que ambas as partes anunciaram, já neste mês de Dezembro, um princípio de acordo sobre os termos de saída, que, ao confirmar-se, fará com que os britânicos paguem uma factura entre os 45 e os 55 mil milhões de euros, face aos 60 mil milhões apontados inicialmente.
Recorde os acontecimentos que fizeram história na actualidade turística nacional e internacional ao longo de 2017.

Políticas Turísticas 
Foi na FITUR, feira de turismo de Madrid, em Janeiro, que a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, anunciou a realização de um roadshow de captação de investimento internacional a ter início logo em Fevereiro. O objectivo? Mostrar as oportunidades e as vantagens que existem em investir em Portugal. A China foi o primeiro país a ser visitado. Depois, seguiram-se a Índia, Coreia do Sul, Cuba, Rússia, EUA e Canadá.
Enquanto isso, lá fora, a Organização Mundial do Turismo mostrava-se “profundamente preocupada” com a recente proibição de viagens dos EUA aos cidadãos de sete países (Chade, Iraque, Síria, Sudão, Líbia, Somália e Iémen). A decisão do presidente norte-americano, Donald Trump, anunciada no início do ano, esbarrou com a oposição dos tribunais. Mas, neste mês de Dezembro, o Supremo Tribunal dos EUA deu luz verde à administração Trump para proibir as viagens a seis países de maioria muçulmana.
O actual momento político vivido nos EUA e na Europa, assim como a segurança e a sustentabilidade dos destinos, foram temas abordados na entrevista que Taleb Rifai, secretário-geral da OMT, concedeu ao Publituris na sua visita oficial a Portugal, em Fevereiro deste ano. O responsável, que entretanto terminou o seu mandato, tem a profunda convicção que “nada irá travar o Turismo”. Foram muitos os elogios que Taleb Rifai deixou ao País e à tutela do Turismo em Portugal. Nem de propósito, poucos dias depois, o Portugal, concretamente o Porto, recebeu nova distinção. A cidade foi eleita, por votação, o Melhor Destino Europeu 2017. Os portuenses não gostaram da forma como o Turismo de Portugal (TdP) lidou com distinção e mostraram o seu desagrado nas redes sociais, mas a polémica foi desvalorizada pouco tempo depois pelo presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, e pelo presidente do TdP, Luís Araújo.
A Bolsa de Turismo de Lisboa, o maior evento turístico do País, costuma ser o palco escolhido para o anúncio de várias medidas da tutela. 2017 não foi excepção. O Turismo de Portugal assinou um protocolo com 12 instituições bancárias e a Portugal Ventures, que permitiu o reforço da Linha de Apoio à Qualificação da Oferta com mais 75 milhões de euros. Além do reforço do montante, a nova Linha apresentou uma novidade. Contou com o apoio da capital de risco Portugal Ventures, que através de um novo instrumento financeiro, o Turismo Crescimento FCR, disponibilizou 15 milhões de euros. 
Também na BTL foi apresentada a Estratégia de Turismo 2027, o documento onde constam as linhas orientadoras do Governo para o Turismo nos próximos 10 anos. As metas definidas propõem-se a duplicar as receitas turísticas, passando de 12,7 mil milhões de euros em 2016 para 26 mil milhões de euros em 2027 e estimular a procura turística no País e nas várias regiões, aumentando o número de dormidas de 53,5 milhões (2016) para 80 milhões.
A nível regional, a Associação de Promoção da Madeira apresentou, durante a BTL, uma campanha que consistia na oferta, por parte do destino, de uma ou duas experiências: uma para estadias de três noites e outra para cinco noites.
Esta campanha era válida para todos aqueles que comprassem uma viagem à Madeira ou ao Porto Santo de 15 de Março a 30 de Junho deste ano e teve como objectivo aumentar as vendas durante um período onde o fluxo turístico é mais baixo.
O mês de Abril trouxe-nos alguns anúncios: a regata internacional Volvo Ocean Race regressaria a Lisboa em Outubro para a sua terceira passagem pela capital portuguesa. Paralelamente, o grupo editorial Condé Nast anunciou a escolha de Lisboa para palco da CNI Luxury Conference, iniciativa que será dedicada aos segmentos do luxo e da moda, e que terá lugar a 18 e 19 de Abril de 2018, trazendo a Lisboa cerca de 500 participantes.
O mês de Maio ficou, indiscutivelmente, marcado pela visita do Papa Francisco ao Santuário de Fátima, por ocasião das comemorações do seu centenário. O Santo Padre é uma figura acarinhada por católicos, e não só, e isso ficou patente pela forma efusiva como foi recebido no nosso País. O fim-de-semana de 12 a 14 de Maio foi de sonho para muitos portugueses. Além da vinda do Papa a Portugal, Salvador Sobral ganhou o Festival da Eurovisão da Canção, trazendo o prémio para o País pela primeira vez. Discutiu-se depois onde seria realizado o Festival em 2018, já que o País, ao ganhar o concurso, tornou-se anfitrião da próxima edição. A escolha recaiu no Altice Arena, em Lisboa.
“Can’t Skip Portugal” foi o nome dado à nova campanha de promoção lançada pelo Turismo de Portugal em Maio deste ano e que envolveu um investimento de 10 milhões de euros. A campanha teve por base quatro filmes e passou exclusivamente em meios digitais, promovendo Portugal nos mercados do Reino Unido, Alemanha, França, Espanha, Brasil, EUA, China, Holanda, Itália, Irlanda, Rússia, Canadá, Índia, Noruega, Suécia, Dinamarca, Finlândia, Áustria, Bélgica e Polónia.
“Can’t Skip Portugal aposta na mensagem de que já não há como passar ao lado de um destino como este: autêntico e único, com tanto para ver, provar, sentir e experimentar. É deste raciocínio que nasce o mote da campanha”, explicava o TdP em comunicado.
No início de Junho, a Confederação do Turismo Português (CTP) realizou uma visita de trabalho a Bruxelas com um conjunto de empresários e associados ligados à actividade turística. O objectivo foi reforçar as relações dos agentes do Turismo com as instituições europeias, através de um conjunto de reuniões e encontros com entidades como o Comité das Regiões Europeu e Comité Económico e Social Europeu, entre outras
Enquanto isso, o Publituris, com o apoio da TAP, trouxe a Portugal 35 buyers internacionais, naquela que foi a 4ª edição do evento Publituris Portugal Meeting Forums. Os compradores vieram conhecer a oferta portuguesa no segmento de Meeting Industry e ficaram surpreendidos com as potencialidades do País.

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Incêndios no Centro de Portugal 
Os incêndios no Centro do País foram a maior tragédia ocorrida em Portugal nos últimos anos. Foram dois dias fatais, primeiro a 17 de Junho, vitimando 65 pessoas e, depois do Verão, a 15 de Outubro, 45 pessoas perderam a vida. No caso de Outubro, foi a combinação explosiva entre condições climatéricas atípicas para a época e a falta de meios no terreno que provocaram uma nova tragédia, que já ninguém esperava depois do horror vivido a 17 de Junho. Novo golpe sobre uma região já de si fragilizada, mas que nunca baixou os braços. As ajudas e os movimentos solidários não tardaram a chegar e vieram de todos os quadrantes, e, obviamente, do sector turístico. A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) e o Turismo do Centro de Portugal anunciaram o lançamento de um site com sugestões de visita na zona Centro de Portugal. A tutela do Turismo lançou a campanha “Faça um plano pelo Centro de Portugal”. A campanha desafiava os portugueses a fazerem férias na região Centro e a captarem alguns momentos em vídeo, tendo as imagens sido depois utilizadas nos filmes realizados por Diogo Morgado, Ruben Alves, Pedro Varela e Edgar Pêra, os quatro realizadores portugueses convidados pelo TdP para se juntarem à iniciativa.
Já em Outubro, o Governo decidiu avançar com um conjunto de medidas que visavam apoiar a reposição da actividade turística e os empresários afectados pelos incêndios na zona Centro, de modo a contribuir para um rápido restabelecimento da actividade na região.
Uma das medidas foi a duplicação do orçamento do Programa Valorizar para a Dinamização Turística do Interior, passando de 30 para 60 milhões de euros.
Poderá dizer-se que este foi um Verão quente para a actividade turística, na medida em que o sector teve de lidar com algumas ‘crises’. Em Lisboa, a Câmara Municipal decidiu impôr restrições à circulação dos autocarros em zonas históricas da cidade. A medida mereceu uma resposta da CTP, que, em nome dos operadores turísticos, pediu a suspensão da decisão para se poder reavaliar o seu impacto económico na actividade turística.

Aqui ao lado, bem perto da realidade portuguesa, a Catalunha sofreu dois ataques terroristas, a 17 de Agosto, que vitimaram 16 pessoas, entre as quais duas turistas portuguesas que se encontravam em Barcelona. Em Outubro, novo alvoroço nas ruas da Catalunha, desta vez pela convocação de um referendo para decidir a independência da Catalunha de Espanha. O referendo aconteceu contra a vontade do Governo Central de Espanha e o próprio parecer do Tribunal Constitucional. Houve confrontos na rua e mais tarde o Governo da Catalunha foi destituído e o seu presidente, Carles Puigdemont, saiu do país para Bruxelas.
Ainda no Verão, o Furacão Irma, que afectou países como a República Dominicana ou Cuba, destinos muito procurados pelos portugueses, trouxe algumas dores de cabeça aos operadores turísticos e às agências de viagens. Em alguns casos, as operações tiveram mesmo de ser suspensas.
Nem tudo foram rosas para a actividade turística no Verão, como se pode ver pelos acontecimentos anteriores, mas também houve boas notícias.
O Porto voltou a receber a Red Bull Air Race, que decorreu a 2 e 3 de Setembro, e levou a elevados níveis de ocupação da hoteleira portuense. Em Outubro, o TdP foi eleito para a presidência do Comité do Turismo da OCDE e o Turismo do Algarve apresentou a 2ª edição do Programa Algarve 365.

O ano não terminou sem antes haver uma polémica relacionada com o Web Summit. A grande conferência de tecnologia realizou-se pelo segundo ano consecutivo em Lisboa, mas a notícia que fez correr tinta nos jornais foi a realização de um jantar no Panteão. A indignação popular foi de tal ordem, que o Governo decidiu proibir a realização de eventos desta natureza naquele espaço.
A finalizar o ano, a Secretaria de Estado do Turismo ressuscitou a Conta Satélite do Turismo (CST), que estava inoperacional há sete anos. Este instrumento volta a estar disponível e a fornecer dados para melhor “planear, agir e corrigir” as estratégias definidas para o Turismo nacional, quer em termos de medidas políticas, como para o sector empresarial, referiu Ana Mendes Godinho na apresentação dos resultados da CST e do Inquérito ao Turismo Internacional, que é também relançado dez anos depois.
Lá fora, é caso para dizer que contra tudo e contra todos, a decisão de Donald Trump de reconhecer unilateralmente Jerusalém como capital de Israel caiu como uma bomba na Palestina, agravando o conflito israelo-árabe

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Nota de editor: artigo publicado na edição nr. 1357 do Publituris, de 15 de Dezembro.

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AHP debate restrições à circulação de autocarros no centro histórico do Porto com a Câmara Municipal

A AHP debateu vários pontos com a Câmara Municipal do Porto relacionados com as restrições e soluções à circulação de autocarros na Zona Histórica do Porto, sugerindo diversas soluções.

Publituris

A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) reuniu-se com o assessor do presidente da Câmara Municipal do Porto para a Mobilidade e o Gabinete da Vereadora do Turismo para debaterem as restrições e soluções à circulação de autocarros na Zona Histórica do Porto.

Durante o encontro, que contou com a participação de representantes de várias unidades hoteleiras da cidade, foram abordados temas fundamentais para a melhoria da cidade, com o objetivo de reforçar a mobilidade, a atratividade e a sustentabilidade do centro histórico.

Entre os principais pontos abordados estiveram os horários e restrições, a simplificação burocrática, permanência de autocarros, responsabilidade pelas autorizações dos autocarros e pontos de recolha.

No que diz ao primeiro ponto, a AHP sugeriu a alteração dos horários das restrições. A câmara informou que está prevista a eliminação das restrições das 08h00 às 10h00, nos dias úteis, e ao fim de semana, tendo a AHP solicitado que fosse considerada “a redução do horário do período da tarde para entre as 18h00 e as 20h00”.

No que diz respeito à simplificação burocrática, foi identificado como prioritário reduzir as exigências burocráticas na gestão da grande antecipação do período exigido pela CM Porto (20 dias úteis) para autorizações de permanência dos autocarros. Neste ponto, a AHP propôs “a criação de uma aplicação digital para facilitar os processos”.

Quanto à permanência de autocarros, a AHP pediu para se “aumentar o tempo máximo de permanência dos autocarros de 6 para 12 minutos, garantindo maior conforto para grupos de turistas. Esta alteração é um ponto essencial para um bom acolhimento dos hóspedes nos hotéis”.

Relativamente à responsabilidade pelas autorizações dos autocarros, a AHP reforçou que estas “devem ser atribuídas às empresas de transporte, agentes de viagens ou operadores turísticos”. E indica que, neste momento, “são os hoteleiros que estão responsáveis por estes pedidos, o que não faz sentido porque, por norma, não negociam diretamente com grupos”.

Por fim, no que toca aos pontos de recolha, a AHP pede uma “clarificação sobre os pontos de recolha que poderiam ser utilizados por grupos e por passageiros individuais”.

A AHP destacou ainda o impacto positivo da disponibilização de informações camarárias em várias línguas (inglês, francês e espanhol), uma medida já implementada pela CM Porto e que, no seguimento da reunião, está a ser alterada e que é muito valorizada pelas unidades hoteleiras.

Bernardo Trindade, presidente da AHP, reforçou que “o diálogo com a Câmara Municipal do Porto é essencial para assegurar que a operação das unidades hoteleiras no centro histórico decorrem de forma eficiente e alinhada com as expectativas dos visitantes e operadores. A reunião decorreu de forma muito positiva, foi claro o interesse mútuo em colaborar em prol de objetivos comuns e do futuro da cidade. Acreditamos que as soluções discutidas terão um impacto significativo na valorização da imagem da cidade do Porto, reforçando o compromisso entre as necessidades dos residentes e dos visitantes.”

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Nova Edição: 50 anos da Marina de Vilamoura, estudo “Distribuição Turística”, ‘Espanha Verde’, Cuba, easyJet e Festuris

A penúltima edição do jornal Publituris de 2024 faz capa com a entrevista a Isolete Correia, CEO da Marina de Vilamoura. O estudo “Distribuição Turística no pós-pandemia”, a apresentação da “Espanha Verde”, as viagens a Cuba, a Cabo Verde com a easyJet, e ao Festuris, compõem o resto da edição.

Publituris

A próxima edição do jornal Publituris destaca os 50 anos da Marina de Vilamoura. 1974 marcou o início da atividade da Marina de Vilamoura, que foi pioneira em Portugal, ocupando um lugar de referência no panorama da náutica de recreio nacional, continuando a ser a maior do país com 825 postos de amarração. Isolete Correia, CEO da Marina de Vilamoura, afirma que “o lançamento da Nova Marina representa um salto qualitativo” e terá “capacidade de atrair novos clientes, com um poder de compra elevado”.

Após uma atenta leitura do documento “Distribuição Turística no pós-pandemia”, distribuído no 49.º Congresso da APAVT, em Huelva, e apresentado em linhas gerais por Sandra Primitivo, CEO da EY, consultora que elaborou o estudo, no painel dedicado ao “Virtudes, fragilidades e desafios do setor da distribuição”, é assertiva a afirmação de Pedro Costa Ferreira, presidente da Associação, no seu prefácio, quando diz que, este setor “com performances superiores ao padrão nacional, reforçou a sua influência na economia nacional”.

Presente em Portugal para a apresentação da “Espanha Verde”, Xosé Merelles, diretor do Turismo da Galiza, explicou ao Publituris a importância deste novo posicionamento e desta aposta a quatro. Criada há 35 anos, o diretor do Turismo da Galiza, admite que a apresentação em Portugal é “simultaneamente uma necessidade e uma oportunidade”, indicando que “o número de turistas portugueses que visitam as quatros regiões que constituem a marca ‘Espanha Verde’ aumenta consideravelmente todos os anos”.

Jon Arriaga, diretor-geral da DIT Portugal, já nos tinha avisado que o “Oriente Cubano” é uma região bem diferente, onde a natureza é rainha, além de ter um património histórico e cultural inigualável, mas dizia que é pouco conhecida pelo turismo europeu. Ao participar na II macro convenção da DITGéstion, o Publituris pôde comprovar isso mesmo. Agora é preciso convencer os operadores turísticos ibéricos a programar esta “Cuba menos conhecida” e, de certeza, que não se vão arrepender.

A 29 de outubro, a easyJet abriu o seu primeiro voo para Cabo Verde, passando a ligar Lisboa à ilha do Sal. A rota, que conta com quatro voos por semana, a que se juntam outros dois desde o Porto, pretende democratizar o destino e, segundo José Lopes, diretor-geral da easyJet Portugal, é para manter no futuro.

O ministro do Turismo e Transportes do país, Carlos Santos, a chegada da easyJet a Cabo Verde representa “um mar de oportunidades” para o país, nomeadamente para a “diversificação do turismo e negócios”.

A 36.ª edição do Festuris – Feira Internacional de Turismo, que decorreu em Gramado, no Rio Grande do Sul, Brasil, entre 7 e 10 de novembro, ficou marcada pela recuperação desta região brasileira que, em maio, foi afetadas por cheias devastadoras. Além de mostrar que o Rio Grande do Sul já está recuperado, a feira serviu também para dar a conhecer a oferta regional e anunciar que o sul do Brasil já está de braços abertos para ser descoberto pelos portugueses.

Portugal marcou presença no espaço Luxury e Lídia Monteiro, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, referiu ao Publituris que “a aposta no sul do Brasil é pelo impacto que esta feira tem e a capacidade de influência que tem na parte sul, como a Argentina, Uruguai, ou seja, outros países da América do Sul”.

Além do “Check-in”, as opiniões desta edição pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), João Santos (Highgate), Sílvia Dias (Savoy Signature), Joaquim Robalo de Almeida (ARAC), e Carlos Torres (jurista e professor da ESHTE).

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Após uma atenta leitura do documento “Distribuição Turística no pós-pandemia”, distribuído no 49.º Congresso da APAVT, em Huelva, e apresentado em linhas gerais por Sandra Primitivo, CEO da EY, consultora que elaborou o estudo, no painel dedicado ao “Virtudes, fragilidades e desafios do setor da distribuição”, é assertiva a afirmação de Pedro Costa Ferreira, presidente da Associação, no seu prefácio, quando diz que, este setor “com performances superiores ao padrão nacional, reforçou a sua influência na economia nacional”.

Presente em Portugal para a apresentação da “Espanha Verde”, Xosé Merelles, diretor do Turismo da Galiza, explicou ao Publituris a importância deste novo posicionamento e desta aposta a quatro. Criada há 35 anos, o diretor do Turismo da Galiza, admite que a apresentação em Portugal é “simultaneamente uma necessidade e uma oportunidade”, indicando que “o número de turistas portugueses que visitam as quatros regiões que constituem a marca ‘Espanha Verde’ aumenta consideravelmente todos os anos”.

Jon Arriaga, diretor-geral da DIT Portugal, já nos tinha avisado que o “Oriente Cubano” é uma região bem diferente, onde a natureza é rainha, além de ter um património histórico e cultural inigualável, mas dizia que é pouco conhecida pelo turismo europeu. Ao participar na II macro convenção da DITGéstion, o Publituris pôde comprovar isso mesmo. Agora é preciso convencer os operadores turísticos ibéricos a programar esta “Cuba menos conhecida” e, de certeza, que não se vão arrepender.

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Portugal marcou presença no espaço Luxury e Lídia Monteiro, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, referiu ao Publituris que “a aposta no sul do Brasil é pelo impacto que esta feira tem e a capacidade de influência que tem na parte sul, como a Argentina, Uruguai, ou seja, outros países da América do Sul”.

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Madeira recebe 11.ª edição dos World Golf Awards

Os World Golf Awards decorrem esta quinta e sexta-feira, 21 e 22 de novembro, no Savoy Palace, na Madeira, e vão “premiar a excelência no turismo de golfe”.

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O Savoy Palace, no Funchal, Madeira, é palco da 11.ª edição dos World Golf Awards, iniciativa que acontece esta quinta e sexta-feira, 21 e 22 de novembro, e que vai “premiar a excelência no turismo de golfe”.

De acordo com uma nota informativa publicada no website do Turismo de Portugal, a gala conta com a participação de líderes do turismo de golfe de países de África, Ásia, Europa, Médio Oriente, América Latina, América do Norte e Oceania.

Além da cerimónia de entrega de prémios, os World Golf Awards incluem também um itinerário de golfe exclusivo, no campo de 27 buracos Santo da Serra, e no campo de golfe Palheiro, com 18 buracos.

Segundo o Turismo de Portugal, os World Golf Awards servem para celebrar e premiar a excelência no turismo de golfe, distinguindo os campos de golfe e destinos para esta prática a nível mundial.

Os prémios são entregues desde 2014 e têm como objetivo elevar os padrões na indústria do turismo de golfe, premiando as organizações que são líderes na sua área. Os votos são atribuídos por profissionais que trabalham na indústria do golfe, pela comunicação social e pelo público (consumidores do turismo de golfe).

Os World Golf Awards são uma organização irmã dos World Travel Awards (WTA), considerados os Óscares do setor do Turismo e que atualmente celebram o seu 31.º aniversário.

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Alunos das Escolas do Turismo de Portugal ganham medalhas internacionais

Seis alunos das Escolas do Turismo de Portugal ganharam medalhas em duas competições internacionais dinamizadas pela Associação Europeia de Escolas de Hotelaria e Turismo (AEHT) e European Association of Hotel and Tourism Schools (EURHODIP).

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Três medalhas de ouro, uma de prata e duas de bronze foi o resultado da participação dos alunos da rede de escolas do Turismo de Portugal em duas competições internacionais.

O ouro foi para Inês Claro, Augusto Pimentel Lobo e Rita Nunes Camacho, respetivamente das Escolas de Hotelaria e Turismo (EHT) de Lamego, Setúbal e Oeste.

A prata foi para Baltazar Santana, da Escola de Hotelaria e Turismo de Portimão e os dois bronzes foram para Lara Gomes e Dinis da Silva, respetivamente das EHT do Algarve e do Porto.

As seis medalhas foram conquistadas em duas competições, nomeadamente o concurso de Hotelaria e Turismo, dinamizados pela AEHT – Associação Europeia de Escolas de Hotelaria e Turismo realizado em Riga, Letónia, e a competição organizada pela EURHODIP – European Association of Hotel and Tourism Schools, em Túnis, Tunísia.

Os dois campeonatos juntaram cerca de 500 alunos de 24 países da Europa, competindo em 17 modalidades que representam todas as áreas técnicas do Turismo, Hotelaria e Restauração.

As duas competições anuais que visam promover a excelência e a inovação nas áreas da hotelaria e do turismo, reúnem estudantes, professores e profissionais do setor para estimular o intercâmbio de conhecimentos e fomentar a colaboração entre instituições educativas e empresas do setor.

Para Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, “a conquista destes prémios por seis alunos das Escolas do Turismo de Portugal em dois prestigiados concursos internacionais representa não apenas um motivo de orgulho, mas também um exemplo inspirador do talento e da dedicação que caracterizam a formação em turismo no nosso país. Estes reconhecimentos internacionais reforçam a importância de continuar a investir na qualificação de excelência, elevando o nome de Portugal no setor e motivando futuros profissionais a abraçarem esta área com ambição e paixão.”

Refira-se que a rede de Escolas do Turismo de Portugal tem desempenhado um papel crucial na formação de profissionais para o setor, aliando técnicas modernas a uma abordagem prática e inovadora. A participação em competições internacionais como o Concurso Interescolas ou campeonatos europeus, permite aos alunos experimentar o que de melhor se faz na área a nível nacional e internacional, promovendo o desenvolvimento de competências essenciais e o networking com outros futuros profissionais.

Fica a lista completa dos medalhados portugueses, das respetivas competições e categorias:

Medalhas de Ouro
Inês Claro / EHT Douro-Lamego | concurso de Restaurante, da AEHT
Augusto Pimentel Lobo / EHT Setúbal | no concurso de F&B Management, da EURHODIP
Rita Nunes Camacho / EHT do Oeste | concurso de Tourism Management, da EURHODIP

Medalha de Prata
Baltazar Santana / EHT de Portimão | concurso de Culinary Arts, da EURHODIP

Medalhas de Bronze
Lara Gomes / EHT do Algarve | concurso de Barista, da AEHT;
Dinis da Silva / Escola de Hotelaria e Turismo do Porto | concurso Decathlon, da AEHT

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Universidade do Algarve recebe última sessão das conferências “Estratégia Turismo 2035 – Construir o Turismo do Futuro”

A última sessão do ciclo de conferências “Estratégia Turismo 2035 – Construir o Turismo do Futuro” vai decorrer na Universidade do Algarve, em Faro, com a presença de Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo, e Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal.

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A Universidade do Algarve, em Faro, vai ser palco da última sessão do ciclo de conferências “Estratégia Turismo 2035 – Construir o Turismo do Futuro”, iniciativa que decorre na próxima segunda-feira, 25 de novembro, e que conta com a participação do secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, e do presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade.

A iniciativa tem início previsto para as 14h30, com um painel moderado por Carlos Abade e que conta ainda com a participação de Carlos Baia, vereador do Turismo da Câmara Municipal de Faro; Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo; Paulo Águas, reitor da Universidade do Algarve; José Apolinário, presidente da CCDR Algarve; e André Gomes, presidente da Região de Turismo do Algarve.

Pelas 15h00, o debate centra-se no tema “Estratégia 2035: Os desafios do setor”, que será da responsabilidade de Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, seguindo-se, pelas 15h20, um painel sobre o tema “Como responder aos desafios do turismo?”,  no qual está prevista a participação de Raquel Oliveira, General Manager MTS Globe Portugal; Luís Serra Coelho, diretor da Faculdade de Economia da Universidade do Algarve e presidente da Direção Regional da Ordem dos Economistas; Ricardo Mariano, CEO Grupo Timing e vice-presidente da CEAL; Patrícia Correia, General Manager Villas d´Água e membro da Direção da Associação dos Diretores Hotéis de Portugal; e  Miguel Oliveira, piloto de MotoGP.

Antes da sessão de encerramento, agendada para as 16h45 e que vai contar com a participação de Pedro Machado, está ainda prevista um período de discussão pública, com início pelas 16h15.

 

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Destinos

Turismo do Alentejo e Ribatejo aprova plano de atividade com acréscimo de 50%

A Entidade Regional da Turismo do Alentejo e Ribatejo aprovou o Plano de Atividades e Orçamento para 2025 num valor que ascende quase a 6,5 milhões de euros.

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A Assembleia Geral da Entidade Regional da Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo aprovou, recentemente, por unanimidade, o Plano de Atividades e Orçamento para 2025.

O orçamento aprovado ascende a 6.745.295 euros, representando, “na receita e na despesa efetiva, face a 2024, acréscimos superiores a 50%”, revela a ERT em comunicado.

Por seu lado, o investimento previsto em atividades e investimentos, nas áreas da estruturação da oferta, promoção e gestão integrada do turismo, soma 4,4 milhões de euros.

“Será um orçamento de expansão da nossa atividade”, sublinha o presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, José Manuel Santos, “agora que contamos, finalmente, com o apoio dos Fundos Europeus”.

José Manuel Santos destaca ainda, no domínio da promoção, a execução do novo Plano de Promoção Turística para as duas regiões e as grandes campanhas de notoriedade na Extremadura e na Andaluzia.

Na apresentação do plano de ação para o próximo ano, o presidente da entidade regional enfatizou na área da estruturação da oferta, as linhas de ação dedicadas ao Enoturismo, Olivoturismo, Literário, Náutico e Walking & Cycling. “Vamos investir, predominantemente, nestes produtos”, disse.

José Santos aproveitou a sessão para fazer um balanço da atividade em 2024, tendo sublinhado o “bom grau de concretização das atividades” inscritas no plano do ano corrente, dando como exemplo a apresentação dos resultados dos Roteiros de Investimento, iniciativa que se saldou na identificação e promoção de uma dúzia de oportunidades de investimento em projetos hoteleiros na região. “Tudo o que fazemos tem de ter impacto, caso contrário é um desperdício de recursos”, destacou o presidente da ERT.

José Santos referiu ainda que a nova campanha do Alentejo para o outono/inverno estará no ar esta semana e que até final do ano a ERT estará fortemente envolvida na dinamização e comunicação, entre outras iniciativas, dos “Vinhos de Altitude”, em Portalegre, e do festival “Sabor a Porto Covo”.

O presidente da ERT salientou ainda a organização do 1.º Festival de Turismo Literário do Alentejo e Ribatejo que irá realizar-se nos dias 13, 14 e 15 de dezembro e uma press-trip ao Baixo Alentejo, no âmbito das comemorações do 10.º aniversário da inscrição do Cante na Lista do PCI da Unesco.

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Soltrópico anuncia novos charters para Enfidha no verão de 2025

A Soltrópico vai realizar uma nova operação charter de verão para Enfidha, na Tunísia, que vai contar com partidas de Lisboa às quintas-feiras, entre 5 de junho e 11 de setembro de 2025.

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A Soltrópico vai realizar, no próximo verão, mais uma operação charter, que vai ter destino a Enfidha, na Tunísia, que vai contar com partidas de Lisboa às quintas-feiras, entre 5 de junho e 11 de setembro de 2025.

“Com o lançamento desta operação para Enfidha, reforçamos o nosso compromisso em oferecer aos agentes de viagem novas opções de viagem dentro do portfolio da Soltrópico de destinos de excelência. A Tunísia é um país com um património cultural e natural único, e estamos entusiasmados por anunciar o nosso regresso a este destino”, destaca Daniel Graça, diretor Comercial da Soltrópico.

De acordo com o operador turístico do Grupo Newtour, Enfidha possui um aeroporto que serve cinco zonas turísticas na Tunísia continental, concretamente Monastir, Hammamet, Port el Kantaoui, Sousse e Skanes, pelo que a Soltrópico lançou dois pacotes diferenciados, um dos quais para Monastir, que inclui também “as subzonas de Port el Kantaoui, Sousse e Skanes”, e outro para Hammamet, “oferecendo aos viajantes a oportunidade de explorar algumas das regiões mais icónicas do destino tunisino”.

“Anteriormente, já operámos na região e acreditamos que os nossos pacotes irão atrair viajantes à procura de uma experiência autêntica e memorável. Desta forma, a Soltrópico continua a consolidar e a fortalecer a sua posição no mercado, sempre focada em garantir as melhores ofertas e experiências de viagem”, acrescenta Daniel Graça.

Os voos vão ser operados pela TAP Air Portugal e os preços começam nos 649 euros por pessoa, num pacote de sete noites para Monastir, com partida a 5 de junho e regime de Tudo Incluído, no hotel de três estrelas Shems Holiday Village, enquanto para Hammamet os valores começam nos 699 euros, também para sete noites com partida a 5 de junho, mas no hotel de quatro estrelas Lella Baya, em Tudo Incluído.

Além dos voos de ida e volta e alojamento, as tarifas já incluem um volume de bagagem de porão com 23 quilos, assim como outro de cabine, até 10 quilos, bem como taxas de aeroporto, segurança e combustível, transferes à chegada e na partida, e seguro de viagem.

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Concorrência dá ‘luz verde’ à compra da Ritmos&Blues e Arena Atlântico pela Live Nation

A Autoridade da Concorrência (AdC) deu ‘luz verde’ à compra da promotora Ritmos & Blues e da gestora da Altice Arena pela Live Nation, anunciada em abril de 2023.

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Em comunicado, a Autoridade da Concorrência (AdC) salienta que a decisão de “não se opor à operação de concentração envolvendo a aquisição pela Live Nation Entertainment Inc. (LNE), de uma participação de controlo indireto da Ritmos & Blues Produções, Lda. (R&B) e da Arena Atlântico — Gestão de Recintos Multiusos, S.A. (Arena Atlântico) e respetivas subsidiárias”, foi possível “após a LNE propor compromissos para resolver as preocupações jusconcorrenciais identificadas pela AdC na sua investigação”.

A decisão agora adotada foi precedida de uma “investigação aprofundada”, depois de a AdC ter considerado que a operação de concentração poderia resultar em “entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste, resultantes de restrições, totais ou parciais, no acesso à MEO Arena por concorrentes no mercado de promoção de eventos ao vivo e no mercado de serviços de bilhética”.

A LNE comprometeu-se, assim, a garantir o acesso de todos os promotores à MEO Arena com base em condições justas, razoáveis e não discriminatórias, que os preços da MEO Arena permanecem baseados em condições justas, razoáveis e não discriminatórias perante qualquer alteração hipotética futura, e que será estabelecido um limite máximo de utilização da MEO Arena pela LNE e pela R&B, de modo a permitir que os demais produtores tenham acesso à sala, entre outras garantias.

“Nestes compromissos, cuja última versão foi apresentada em 21 de outubro de 2024, a LNE esclareceu, ainda que a Arena Atlântico não pode impor quaisquer comissões, taxas ou encargos de qualquer tipo aos Operadores de ‘Ticketing’ e aos Promotores Terceiros, com exceção dos estabelecidos no Documento da Política de Preços da MEO Arena, que faz parte dos Compromissos assumidos pela LNE”, esclareceu a AdC.

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Número de visitantes em Macau sobe 13,7% para mais de três milhões em outubro

Macau recebeu mais de 3,1 milhões de visitantes em outubro, uma subida de 13,7% em termos anuais, indicam dados divulgados pelas autoridades.

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A entrada de 3.135.358 visitantes no território representa “uma recuperação de 97,7% do número” verificado no mesmo mês de 2019, ainda antes da pandemia da covid-19, disse a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

Depois de três anos de rigorosas restrições devido à pandemia, o território reabriu as fronteiras a todos os estrangeiros, incluindo turistas, a partir do início do ano passado.

No mês em análise, os números dos excursionistas (1.789.072) e dos turistas (1.346.286) subiram, em termos anuais, 23,2% e 3,1%, respetivamente, referiu a DSEC, em comunicado.

Em termos de origens de visitantes, a maioria (2.263.443) chegou do interior da China, o que representa uma subida de 16,1% em relação ao mesmo mês de 2023.

Já entre janeiro e outubro, o número de visitantes em Macau totalizou 29.056.272, mais 28,1% face ao período homólogo de 2023.

Na semana passada, a Polícia de Segurança Pública (PSP) anunciou que o número de visitantes a chegar a Macau, este ano, até 10 de novembro, ultrapassou 30 milhões.

Macau recebeu no ano passado 28,2 milhões de visitantes, quase cinco vezes mais do que no ano anterior e 71,6% do recorde de 39,4 milhões fixado em 2019, de acordo com dados oficiais da DSEC.

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