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Moçambique vai introduzir taxa de turismo

O governo moçambicano vai aprovar a introdução de uma taxa de turismo para estimular investimentos no sector.

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O anúncio foi feito pelo ministro da Cultura e Turismo, Silva Dunduro, durante o IX Festival Nacional de Cultura, onde  avançou ainda com a informação de que o Executivo já procedeu à revisão da legislação relativa aos empreendimentos turísticos, tendo em vista a introdução de casas para hóspedes e outros modelos de alojamento.

Moçambique está, atualmente, a aplicar o Plano Estratégico para o Desenvolvimento 2015/2024, com o objectivo de aumentar a competitividade da indústria, aproveitando assim o seu potencial e oferecendo serviços turísticos de qualidade.

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Este programa prevê a melhoria da qualidade de serviços, formação de recursos humanos e criação de condições para que se possa investir mais nas várias formas de turismo, entre os quais o cultural.

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Mouzinho Saíde, porta-voz do Conselho de Ministros, afirmou recentemente que “as acções a serem desenvolvidas no âmbito daquele plano devem permitir o desenvolvimento do turismo como um vector fundamental para um rápido crescimento económico e para a criação de emprego”.

Ainda de acordo com este governante, “é vital que se aumente o número de visitantes, incentivando a indústria hoteleira local e diversificando os produtos oferecidos”.

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Negócios no setor das Viagens e Turismo descem 5,9% até novembro

Segundo a GlobalData, até novembro de 2024, foram contabilizados 649 negócios no setor das Viagens e Turismo, o que traduz uma descida de 5,9% face a igual período do ano passado.

Os negócios no setor das Viagens e Turismo desceram 5,9% até novembro, avança a GlobalData, que contabilizou um total de 649 negócios neste setor, entre fusões e aquisições, operações de capital privado e acordos de financiamento de risco.

Os dados divulgados esta quarta-feira, 18 de dezembro, pela GlobalData traduzem uma descida de 5,9% face às 690 transações contabilizadas em período homólogo do ano passado.

“A atividade de negócios do setor de viagens e turismo apresentou uma tendência mista entre os diferentes tipos de negócios durante o período especificado. E, da mesma forma, a tendência entre diferentes regiões e mercados-chave permaneceu mista durante o período de revisão”, realça Aurojyoti Bose, analista principal da GlobalData.

Os dados da GlobalData mostram que, face ao mesmo período de 2023, os volumes das fusões e aquisições, assim como dos financiamentos de risco, caíram 0,8% e 25,3%, respetivamente, enquanto as operações de capital privado aumentaram 27,3% comparativamente ao mesmo período do ano passado.

Por regiões, a GlobalData diz que a América do Norte, Médio Oriente, África e América do Sul e Central registraram declínios de dois dígitos, enquanto a Ásia-Pacífico experimentou um declínio de um dígito. Já a Europa viu um crescimento de dois dígitos no volume de negócios.

Nas regiões da América do Norte, Médio Oriente e África, América do Sul e Central e Ásia-Pacífico a queda do volume de negócios chegou aos 31%, 18,2%, 20% e 2,3%, respectivamente, enquanto a Europa assistiu a uma melhoria de 15,9% no volume de negócios durante o mesmo período.

Por países, nos EUA, China, Coreia do Sul e França também houve descidas do volume de negócios em 30,2%, 25,6%, 8,7% e 25%, respectivamente, enquanto o Reino Unido, a Índia e o Japão testemunharam uma subida neste indicador que chegou ao 10%, 28,9% e 44,8%, respectivamente.

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Aeroporto de Munique atinge 40M de passageiros pela primeira vez desde a COVID-19

Em 2019, o Aeroporto de Munique tinha recebido cerca de 48 milhões de passageiros, pelo que a infraestrutura está atualmente a 87% dos níveis pré-pandemia.

O Aeroporto de Munique, o segundo maior da Alemanha, atingiu, pela primeira vez desde a COVID-19, a marca do 40 milhões de passageiros num ano, o que representa 87% dos níveis registados no período pré-pandemia.

Segundo um comunicado da infraestrutura aeroportuária alemã, em 2019, o Aeroporto de Munique tinha recebido cerca de 48 milhões de viajantes e, desde então, não mais tinha ultrapassado os 40 milhões de passageiros num único ano.

“Estou muito satisfeito por termos ultrapassado a marca dos 40 milhões no número de passageiros este ano, após a pandemia. Isto mostra que as pessoas querem viajar e sublinha a importância do nosso centro de tráfego aéreo”, afirma Jost Lammers, CEO do Aeroporto de Munique.

A marca foi atingida esta segunda-feira, 16 de dezembro, quando o voo LH477 da Lufthansa aterrou na infraestrutura, tendo a passageira número 40 milhões sido presenteada com um voucher de compras e estacionamento para o próximo voo.

Na informação divulgada, o Aeroporto de Munique explica que a recuperação tem sido fortemente sentida nas viagens privadas que, segundo a infraestrutura, “estão em franca expansão e já atingiram 98% do nível que tinham antes da crise”.

“De acordo com um inquérito recente, cerca de três quartos dos passageiros realizam atualmente viagens privadas, dos quais 51% em viagens de férias e lazer, 22% em visitas privadas e 2% numa combinação de viagens privadas e de negócios”, lê-se no comunicado enviado à imprensa.

Já as viagens de negócios, acrescenta o Aeroporto de Munique, estão atualmente a 64% dos níveis anteriores à crise da COVID-19, representando cerca de um quarto dos passageiros contabilizados na infraestrutura.

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Turismo do Alentejo e Ribatejo faz balanço positivo do LiterÁREA

A primeira edição do LiterÁREA-Festival de Turismo Literário do Alentejo e Ribatejo decorreu entre 13 e 15 de dezembro, e passou por 19 municípios das duas regiões.

A Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo faz um balanço positivo da primeira edição do LiterÁREA-Festival de Turismo Literário do Alentejo e Ribatejo, que decorreu entre 13 e 15 de dezembro, em 19 municípios das duas regiões.

“Foram três dias de reflexão sobre a importância da união entre a literatura e o turismo. Contámos com cerca de 50 autores e convidados, que marcaram presença em conversas, workshops, apresentações, oficinas de leitura, visitas comentadas e roteiros literários. Estiveram também envolvidos mais de 100 parceiros e 60 hotéis, que integraram a promoção e divulgação do Festival. Durante três dias, realizámos 35 eventos nas duas regiões que captaram o interesse das populações e dos visitantes”, afirma José Manuel Santos, presidente da Entidade Regional do Turismo do Alentejo e Ribatejo.

A realização da primeira edição deste festival foi positiva e, por isso, o presidente da entidade regional de turismo diz que o “objetivo é prosseguir com esta iniciativa para consolidar o trabalho desenvolvido nesta primeira edição”.

Com uma programação diversificada e uma dinâmica que permitiu a visita a vários espaços literários do Alentejo e Ribatejo, o festival integrou ainda a divulgação de 22 roteiros literários identificados nas duas regiões, 16 dos quais estiveram disponíveis durante o Festival.

“A apresentação dos diferentes roteiros literários representou um importante contributo para o que se pretende que seja a criação de uma rede constituída pelas diferentes propostas. Surgiu, ainda, a possibilidade de constituição de uma rede de hotéis literários, colaborando na divulgação e promoção de eventos literários ao longo do ano”, acrescenta José Manuel Santos.

O turismo literário é, atualmente, uma prioridade para o Turismo do Alentejo e Ribatejo, que “pretende valorizar o território através da Literatura e captar novos turistas, contribuindo, assim, para o desenvolvimento da economia local”.

Gonçalo M. Tavares, Afonso Cruz, Ondjaki, Isabel Lucas, Bruno Vieira Amaral, Jorge Reis-Sá, Rita Canas Mendes, Carlos Vaz Marques, Nuno Félix da Costa, Rafael Gallo, Tiago Salazar, Rui Cardoso Martins foram alguns dos autores que marcaram presença no LiterÁREA.

 

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Mercado externo impulsiona turismo nacional no final do ano

Durante as festividades, cerca de 70% dos profissionais preveem aumentos significativos nas receitas provenientes do mercado externo, indica o inquérito do IPDT. O mercado interno, por sua vez, deverá manter-se estável.

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Os profissionais do turismo preveem que, durante as festividades de Natal e Fim de Ano de 2024, o setor supere o desempenho registado em 2023. Segundo o inquérito do IPDT – Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo, “70% dos especialistas antecipam um aumento significativo das receitas fruto do mercado externo”, indicando ainda que “as expectativas sobre o turismo interno preveem que a atividade se mantenha alinhada com os níveis positivos registados no final de 2023”, assentando este equilíbrio, sobretudo, na “manutenção do número de dormidas (60%) e de turistas (65%)”, identificados pelos profissionais. Contudo, mais de 20% dos inquiridos revelam maior otimismo prevendo uma valorização nestes dois indicadores.

Apesar de o mercado interno demonstrar sinais de estabilidade em relação a 2023, o inquérito do IPDT destaca as perspetivas de crescimento na rentabilidade dos negócios, já que 37% dos especialistas antecipam um aumento nas receitas turísticas e no RevPAR (receita por quarto disponível) durante as festividades de final de ano.

Mas é no mercado externo que assentam todas as esperanças, com as projeções de final de ano a revelarem-se “mais otimistas”, evidenciando um “forte potencial de crescimento” em todos os indicadores analisados pelo IPDT. Neste âmbito, “cerca de 70% dos especialistas antecipam um aumento significativo nas receitas turísticas e no RevPAR do mercado externo, quase o dobro do otimismo alocado no mercado interno”.

Além disso, “os indicadores de melhoria no número de turistas (52%) e nas dormidas (57%) apontam para um maior crescimento de origem externa, reforçando o papel do turismo internacional como motor de valor para o setor”.

Para Jorge Costa, presidente do IPDT, esta projeção sugere “um turismo internacional de maior valor”, com Portugal a “afirmar-se como um destino prioritário” para os viajantes estrangeiros durante as festividades de final de ano de 2024.

Os principais mercados emissores neste período deverão seguir a tendência verificada entre janeiro e setembro, com Reino Unido, Alemanha, Espanha, EUA e França em destaque.

Já o mercado interno, apesar da tendência global de estabilidade, apresenta-se, segundo o presidente do IPDT, como uma “oportunidade estratégica para gerar valor adicional, reforçando o seu papel central no equilíbrio e no crescimento sustentável do setor turístico”.

Investimento privado moderado num mundo de incertezas
De acordo com os profissionais do turismo ouvidos pelo IPDT, as previsões para o final de 2024 e início de 2025 apontam para um “otimismo moderado”, com alguns indicadores a revelarem “forte potencial de crescimento”, enquanto outros sugerem a “manutenção dos níveis atuais”.

O inquérito destaca “o investimento privado (51 pontos) e a procura turística externa (47 pontos) como os indicadores com maior expectativa de evolução”. Além destes, “o número de pessoas empregadas (36 pontos) e a atividade do turismo (31 pontos) também são antecipados, sugerindo um dinamismo crescente no mercado de trabalho e nas operações do setor”.

Ao contrário, “indicadores como o investimento público (9 pontos) e a procura turística interna (9 pontos) apresentam valores mais baixos”, sugerindo que a evolução destes fatores será “menos expressiva e tenderá a manter-se estável”.

Quanto aos diversos cenários de incerteza que se vivem pelo mundo, “o nível de confiança médio no desempenho turístico alcançou 82,9 pontos (outubro de 2024), mantendo-se entre os mais elevados da série histórica”, monitorizada pelo IPDT, refletindo a “resiliência do setor num contexto global desafiante”.

Entre os fatores de incerteza que podem impactar o turismo, os respondentes da análise do IPDT identificam a “incerteza política nos EUA com a eleição de Donald Trump, as tensões crescentes na Europa e no Médio Oriente, além de desafios internos como a saturação do Aeroporto de Lisboa e a possível instabilidade legislativa a curto prazo”. No entanto, os especialistas reconhecem o “potencial de Portugal como destino de excelência”, defendendo a “qualificação da oferta e a dispersão de fluxos turísticos como prioridades para um crescimento sustentável”.

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Museu Marítimo de Ílhavo reabre Aquário dos Bacalhaus

O Aquário dos Bacalhaus do Museu Marítimo de Ílhavo estava encerrado devido a “obras de beneficiação e de requalificação” e reabriu sexta-feira, 13 de dezembro.

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O Museu Marítimo de Ílhavo reabriu sexta-feira, 13 de dezembro, o Aquário dos Bacalhaus, espaço que estava encerrado devido a “obras de beneficiação e de requalificação”, informou a Câmara Municipal de Ílhavo, em comunicado.

“A visita ao Museu Marítimo de Ílhavo volta a estar completa, com a exibição de bacalhaus da espécie gadus morhua”, destaca a autarquia, explicando que a reabertura do Aquário dos Bacalhaus vai ser oficialmente assinalada no dia 11 de janeiro, com as Jornadas “Aquários e Cidadania Azul”.

Este evento, realça a Câmara Municipal de Ílhavo, vai ser dedicado ao “papel dos aquários na promoção da cultura de sustentabilidade e de respeito pela biodiversidade”, contando com um diversificado painel de especialistas, que vai abordar a importância destes equipamento para a preservação dos recursos marinhos.

A participação nas jornadas é gratuita mas requer inscrição prévia, que pode ser realizada através deste e-mail, indicando os dados nome, profissão, instituição e contactos.

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ISCE organizada conferência internacional sobre práticas de ensino de Turismo com recurso à tecnologia

A conferência internacional “Global Tourism TechEDU Conference 2025 – Advanced Technologies in Tourism Education” é organizada pelo ISCE e vai decorrer a 8 e 9 de abril de 2025.

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O ISCE – Instituto Superior de Lisboa e Vale do Tejo vai organizar, a 8 e 9 de abril de 2025, a conferência internacional “Global Tourism TechEDU Conference 2025 – Advanced Technologies in Tourism Education”, que vai debater “as melhores práticas no ensino de Turismo com recurso às tecnologias mais avançadas a nível mundial”.

Coordenada pelo Departamento de Ciências Empresariais do ISCE, a conferência pretende “promover a reflexão e troca de conhecimentos e boas práticas no campo do turismo e da educação através da inovação tecnológica”.

A iniciativa conta com a colaboração de 34 instituições internacionais, de 18 países distribuídos por cinco continentes, esperando-se que cada parceiro apresente “exemplos reais relacionados com as práticas no uso de tecnologias no ensino e aprendizagem”.

A conferência tem entrada gratuita mas requer inscrição prévia, que pode ser realizada aqui e aqui.

 

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3 milhões de hóspedes e 7,6 milhões de dormidas geram 644 milhões de euros de proveitos totais no turismo, em outubro

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em outubro de 2024, o setor do alojamento turístico registou 3 milhões de hóspedes e 7,6 milhões de dormidas, gerando 644,1 milhões de euros de proveitos totais. No acumulado do ano, na generalidade dos meios de alojamento, ultrapassaram-se as 78 milhões de dormidas, atingindo quase 30 milhões de hóspedes.

Victor Jorge

Em outubro de 2024, o setor do alojamento turístico registou 3 milhões de hóspedes, representando um aumento de 3,8%, face ao mesmo mês de 2023, e 7,6 milhões de dormidas, +2,5% relativamente ao 10.º mês do ano passado, gerando 644,1 milhões de euros de proveitos totais (+9,9%; 11,8% em setembro) e 490,2 milhões de euros de proveitos de aposento (+10,7%; 12,4% em setembro), indicam os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Neste 10.º mês de 2024, dos 3 milhões de hóspedes, os residentes nacionais ultrapassaram por pouco o milhão (+3,3), enquanto os não residentes somaram perto de 2 milhões (+4%).

Por regiões, nenhuma superou o milhão de hóspedes, com Lisboa a liderar a tabela, com 808 mil (+3,2%), seguida do Porto com 697 mil (+5,1%) e o Algarve com 515 mil (+0,4%). De resto, todas as regiões registaram aumentos no número de hóspedes no mês de outubro, com destaque para o Centro, única região a crescer a duplo dígito.

Por nacionalidades, os EUA lideraram, pela primeira vez o ranking, com perto de 268 mil hóspedes, seguindo-se o Reino Unido (267 mil) e Espanha (198 mil).

No que diz respeito às dormidas, das 7,6 milhões registadas em outubro, os residentes no estrangeiro somaram 5,7 milhões, correspondendo a uma subida de 3% face a igual período de 2023, com os residentes nacionais a somarem quase 1,9 milhões, representando um crescimento de 1,2% face ao mês homólogo do ano passado.

Por regiões, a liderança pertenceu ao Algarve, com perto de 2,1 milhões de dormidas (+0,4%), seguindo-se Lisboa com 1,8 milhões (+2,2%) e Porto com 1,3 milhões (+4,6%). Em outubro, a única região a registar números negativos foi o Alentejo, com uma descida de 4,4% face ao mesmo mês de 2023, destacando-se os Açores com um aumento de duplo dígito (+10,8%).

Nas dormidas, em outubro de 2024, o Reino Unido lidera com mais de 1,1 milhões, seguindo-se a Alemanha com 720 mil e França com 430 mil.

Todos ganham mais
Nos proveitos totais, dos 644 milhões de euros, 218 milhões tiveram origem na região de Lisboa (+12,1%), seguindo-se o Algarve com 148 milhões (+4,6%) e o Porto com 108 milhões (+9,2%) Aqui, as maiores variações percentuais pertenceram aos Açores (+20,5%), Madeira (+16%) e Centro (+14,6%).

Já nos proveitos dos aposentos, dos 490 milhões de euros totais, 178 milhões tiveram origem em Lisboa (+12,8%), seguindo-se o Algarve com 104 milhões (+6,3%) e o Porto com 85 milhões (+8,7%). Aqui, também as ilhas lideraram as subidas, com os Açores a crescerem 20,7% e a Madeira 17,7%.

O crescimento dos proveitos foi transversal aos três segmentos de alojamento no mês de outubro. Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento (pesos de 87,4% e 85,8% no total do alojamento turístico, respetivamente) aumentaram 9,7% e 10,7%, pela mesma ordem.

Nos estabelecimentos de alojamento local, registaram-se aumentos de 11,9% nos proveitos totais e 11,1% nos proveitos de aposento (quotas de 9,0% e 10,7%, respetivamente).

No turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 3,5% em ambos), os aumentos foram de 11,4% e 10%, respetivamente.

A caminho de todos os recordes
No acumulado de janeiro a outubro, as dormidas registaram um crescimento de 3,7%, atingindo 71,1 milhões, dando origem a aumentos de 10,6% nos proveitos totais e de 10,7% nos de aposento. Este aumento deveu-se, principalmente, às dormidas de não residentes, que cresceram 4,8%, enquanto as de residentes registaram um crescimento inferior (+1,2%), revela o INE.

Deste total, os não residentes somaram 17,2 milhões de hóspedes, correspondendo a uma subida de 6,1% face ao acumulado de 2023, com os residentes a totalizarem 10,3 milhões, uma subida de 2,4% face ao mesmo período em análise.

Lisboa lidera no número de hóspedes nos primeiros 10 meses de 2024, com 7,3 milhões (+4,6%), seguindo-se o Porto com 6,4 milhões (+6,2%) e o Algarve 4,8 milhões (+2,2%). De resto, tal como no mês de outubro, todas as regiões registaram subidas no acumulado do ano.

Nas dormidas, das 71,1 milhões, os não residentes foram responsáveis por perto de 50,5 milhões (+4,8%) com os residentes a contabilizarem 20,6 milhões (+1,2%). Aqui, é o Algarve que lidera com 19,3 milhões de dormidas (+1,8%), seguindo-se Lisboa com 16,8 milhões (+3,7%) e o Porto com 12,3 milhões (+5,8%).

Tal como nos hóspedes, no acumulado do ano, nenhuma região registou um decréscimo nas dormidas.

Analisando todos os tipos de alojamento, Portugal registou nestes primeiros 10 meses de outubro 29,8 milhões de hóspedes (+4,7%) e 78,5 milhões de dormidas (+3,3%).

Nos proveitos totais, dos 6 mil milhões de euros, um aumento de 10,6% face aos primeiros 10 meses de 2023, Lisboa somou 1,755 mil milhões de euros (+11%), o Algarve 1,6 mil milhões de euros (+7,3%) e o Porto 937 milhões de euros (+11%).

Nos proveitos totais, todas as regiões cresceram a duplo dígito, exceto o Algarve.

No que diz respeito aos 4,6 mil milhões de euros dos proveitos dos aposentos acumulados até outubro de 2024 (+10,7%), também Lisboa lidera com 1,4 mil milhões de euros (+10,9%), seguindo-se, novamente, o Algarve com 1,2 mil milhões de euros (+7,9%) e o Porto com 740 milhões de euros (+10,5%).

Rendimentos por quarto melhoram
No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu 74,9 euros em outubro, registando um aumento de 7,6% (+9,5% em setembro).

O valor de RevPAR mais elevado foi registado na Grande Lisboa (137,2 euros), seguindo-se a RA Madeira (87,2 euros). Os maiores crescimentos ocorreram na RA Madeira (+15,6%), na Península de Setúbal (+12,2%), na RA Açores (+11,0%) e na Grande Lisboa (+10,4%), enquanto no Alentejo se registou um decréscimo (-3,3%).

Em outubro, este indicador cresceu 8,6% na hotelaria (+10,5% em setembro). No alojamento local e no turismo no espaço rural e de habitação, registaram-se aumentos de, respetivamente, 4,7% e 3,4% (+5,6% e +10,0%, em setembro, pela mesma ordem).

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 118,5 euros (+6,3%, após +8,6% em setembro).

A Grande Lisboa destacou-se com o valor mais elevado de ADR (170,9 euros), seguida do Norte (114,4 euros) da RA Madeira (109,7 euros) e do Alentejo (+105,6 euros). Todas as regiões registaram aumentos neste indicador, tendo os crescimentos mais expressivos ocorrido na RA Madeira (+13,9%), na Grande Lisboa (+9,7%) e na RA Açores (+7,6%).

Em outubro, o ADR cresceu em todos os segmentos, +6,2% na hotelaria (+9,2% em setembro), +6,6% no alojamento local (+5,2% em setembro) e +9,8% no turismo no espaço rural e de habitação (+8,7% em setembro).

No período acumulado de janeiro a outubro de 2024, o RevPAR atingiu 74,2 euros e o ADR 123,5 euros (+6,7% e + 6,5%, respetivamente).

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17% dos portugueses vão viajar para o estrangeiro no Réveillon e maioria escolhe destinos na Europa

Segundo um estudo recente da Escolha do Consumidor, este ano, 17% dos portugueses vão viajar para o estrangeiro no Réveillon e a maioria prefere destinos na Europa, África e América do Sul.

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Este ano, 17% dos portugueses vão viajar para o estrangeiro no Réveillon, apurou um recente estudo da Escolha do Consumidor, que diz que, entre os que vão viajar, a maioria optar por destinos na Europa, seguindo-se África e América do Sul.

O estudo, que identifica as preferências e comportamentos dos consumidores, bem como os custos associados a esta época festiva, revela que a “maior parte dos inquiridos pretende celebrar esta data tão especial na sua própria casa (34%), em casa de familiares (25%) ou em espaços públicos como festas de rua (18%)”.

13% optam ainda por ir para casa de amigos e 8% preferem fazer a festa num hotel ou alojamento local, sendo que apenas 2% referem alternativas como passar a noite a trabalhar ou em iniciativas da igreja.

No entanto, também há quem tenha planos para viajar para o estrangeiro, numa percentagem que chega aos 17%, ainda que a maioria (72%) não  tenha planos para viajar para o estrangeiro, enquanto 11% indicam  estar ainda indecisos.

Entre os portugueses que referem que vão viajar neste Réveillon, a maioria (81%) opta por destinos na Europa, enquanto 8% vão viajar para África e 6% aponta a América do Sul como destino.

O estudo da Escolha do Consumidor debruçou-se ainda sobre as previsões de gastos dos portugueses para esta época festiva, concluindo que “a maioria dos consumidores (39%) está a programar-se para ser um pouco mais comedido na noite da passagem de ano e gastar, unicamente, entre 50 euros a 100 euros”.

Depois, há ainda cerca de 25% dos inquiridos que preveem alocar um orçamento entre 100 euros a 250 euros e 21% admitem gastar entre 250 euros a 500 euros, existindo, contudo, uma “pequena percentagem dos inquiridos que vão gastar mais de 500 euros (6%) ou menos de 50 euros (9%)”.

“Em comparação com o ano passado, a nível de despesas, 43% acredita que vai gastar o mesmo, enquanto 33% dos entrevistados espera gastar menos e 24% planeia gastar mais”, apurou ainda o estudo.

O estudo concluiu também que, a maioria dos portugueses vai passar esta noite com família ou amigos e familiares (ambos com 37%), enquanto 12% dos inquiridos disseram que vão passar o Réveillon apenas com o parceiro ou apenas com amigos, e 1% prefere passar a noite sozinho ou com colegas.

Os portugueses mostram-se ainda divididos relativamente ao tipo de passagem de ano que pretendem ter, uma vez que 52% preferem um ambiente animado e com festa, enquanto 48% optam por ambientes calmos e intimistas.

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Brasil recebeu até novembro mais turistas estrangeiros do que em 2023

O Brasil recebeu 5,97 milhões de visitantes estrangeiros até novembro, mais do que em todo o ano passado (5,91 milhões), avançou o Ministério do Turismo.

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De acordo com dados oficiais, o país recebeu mais 12,9% de visitantes do que nos primeiros 11 meses de 2023.

Só em novembro, um mês antes do início do verão austral e da época alta do turismo, o Brasil recebeu 560.732 visitantes estrangeiros, mais 11,2% face ao mesmo período do ano passado.

Foi o segundo melhor novembro para o turismo no Brasil depois de 2015, quando, entre o Mundial de 2014 e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016, 573 mil visitantes estrangeiros aterraram no país.

“O Brasil tem vindo a revelar-se um destino atrativo, barato e seguro para os visitantes que desejam desfrutar das suas belezas, da sua gastronomia e da sua rica cultura”, afirmou o ministro do Turismo, Celso Sabino.

O presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Marcelo Freixo, disse que o Brasil já não vive uma recuperação após a pandemia, mas sim uma fase de crescimento do turismo internacional.

“Isto mostra que as nossas ações promocionais internacionais estão a surtir efeito e que a nossa estratégia focada na segmentação em mercados internacionais como o Chile, Paraguai, França e Portugal está a dar resultados”, afirmou Freixo.

A Argentina, com 1,71 milhões de visitantes até novembro, continua a ser a principal origem dos turistas que visitam o Brasil.

Os Estados Unidos surgem logo a seguir, com 640.579 visitantes, seguidos pelo Chile, Paraguai e Uruguai, com 1,33 milhões de turistas entre os três países.

De acordo com dados oficiais, os turistas estrangeiros recebidos pelo Brasil nos primeiros nove meses deixaram no país 30,8 mil milhões de reais (4,91 mil milhões de euros), um aumento de 25% face ao mesmo período de 2023.

Em 2 de dezembro, Celso Sabino disse que o Brasil espera terminar o ano com um número recorde de 6,8 milhões de turistas estrangeiros.

O número excederia o recorde anterior, os 6,3 milhões de turistas estrangeiros que chegaram em 2019, antes da crise causada pela pandemia de covid-19.

O Governo brasileiro espera que, em 2025, seja alcançado um resultado melhor, de cerca de sete milhões de turistas estrangeiros, segundo o ministro, que garantiu que as autoridades estão a trabalhar “com grande vigor, muita determinação” para melhorar esses números.

Um dos grandes desafios do turismo no país, de acordo com as autoridades locais, é a distância dos mercados que concentram o maior número de viajantes, já que “a maioria dos turistas viaja a um raio de 500 quilómetros” da sua residência.

O chefe da pasta de turismo enfatizou também que, em 2025, o Brasil receberá grandes eventos, como a cimeira climática da ONU, a COP30, na cidade de Belém, e concertos internacionais.

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Portugal recebe Mundial de Futebol de 2030 e espera impacto superior a 800M€ e aumento das receitas turísticas

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, considera que o Mundial de Futebol de 2030, que Portugal organiza em conjunto com Espanha e Marrocos, vai ser “um momento muito positivo” para o país, esperando-se um impacto económico superior a 800 milhões de euros, crescimento de 2,3% nas receitas turísticas e a criação de cerca de 20 mil postos de trabalho.

Inês de Matos

Portugal, Espanha e Marrocos vão organizar o Mundial de Futebol de 2030, anunciou a FIFA esta quarta-feira, 11 de dezembro, o que mereceu uma reação imediata do primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, que fala num impacto económico superior a 800 milhões de euros e na criação de cerca de 20 mil postos de trabalho, de acordo com um estudo que prevê também o crescimento de 2,3% das receitas turísticas.

“As conclusões são que, no conjunto dos três países, irão ser criados cerca de 409 mil empregos, e em Portugal estaremos a falar de 18 a 23 mil empregos nesta organização”, revelou o governante, em resposta a juma questão da Iniciativa Liberal (IL), durante o debate preparatório do Conselho Europeu de 19 de dezembro.

O estudo citado por Luís Montenegro, acrescenta a Lusa, foi realizado por uma consultora no passado mês de outubro e mostra que esta competição desportiva deve também gerar um impacto económico superior a 800 milhões de euros.

“No conjunto dos três países, por cada euro investido em princípio resulta um retorno de 1,8 euros. No caso português cada euro investido resultará, segundo o estudo, num retorno de 8,5 euros. Portanto, temos uma repercussão muito maior em Portugal do que nos outros nossos parceiros coorganizadores”, disse o primeiro-ministro.

O estudo diz que a competição deverá ter “um impacto total entre 707 e 859 milhões de euros no PIB, impostos gerados entre 312 e 394 milhões de euros e um acréscimo de 2,3% nas receitas habituais do turismo, estimando-se entre 300 a 500 mil visitantes”.

No debate quinzenal, que antecedeu o debate preparatório do Conselho Europeu no parlamento, o chefe do Governo já tinha saudado a atribuição da organização da prova a Portugal, Espanha e Marrocos, considerando que será “um momento muito positivo” para o país.

“Estou convencido que será um grande momento da afirmação dos nossos valores e da nossa paixão nesta área concreta”, disse o líder do executivo nacional.

Recorde-se que a candidatura de Portugal, Espanha e Marrocos, denominada ‘Yalla Vamos!’, era a única apresentada para a prova de 2030 e foi escolhida pela FIFA esta quarta-feira, 11 de dezembro, durante um congresso extraordinário, realizado em Zurique.

O Estádio da Luz, o Estádio José Alvalade, ambos em Lisboa, e o Estádio do Dragão, no Porto, são os recintos portugueses que vão receber jogos desta competição, que vai ter ainda três partidas disputadas na Argentina, Paraguai e Uruguai, como forma de celebrar o centenário da competição, cuja primeira edição decorreu no Uruguai, em 1930.

 

 

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