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Barceló Hotels & Resorts vai investir em Portugal

A marca hoteleira do grupo turístico espanhol procura oportunidades de investimento nos principais destinos turísticos portugueses. Carmen Pardo, directora de desenvolvimento para Portugal e a Galiza, adianta ao Publituris que a expansão em Portugal vai realizar-se em vários modelos de negócio.

Raquel Relvas Neto
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Barceló Hotels & Resorts vai investir em Portugal

A marca hoteleira do grupo turístico espanhol procura oportunidades de investimento nos principais destinos turísticos portugueses. Carmen Pardo, directora de desenvolvimento para Portugal e a Galiza, adianta ao Publituris que a expansão em Portugal vai realizar-se em vários modelos de negócio.

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A Barceló Hotels & Resorts está a analisar várias propostas para abrir a sua primeira unidade em Portugal. Carmen Pardo, directora de desenvolvimento para Portugal e a Galiza da marca hoteleira espanhola do Grupo Barcelo, indicou ao Publituris que o objectivo “não é apenas uma unidade, mas várias nos diferentes destinos turísticos do País”.

A responsável explica que “dado que a Barceló começou a sua expansão em Portugal há muito pouco tempo, inicialmente estamos a analisar oportunidades no Porto, Lisboa e Algarve”. Contudo, explica, “sabemos que há outras possíveis localizações de muito interesse, mas que farão mais sentido uma vez que tenhamos já uma estrutura no País”. Madeira, Açores ou o Douro são destinos que também têm interesse para a Barceló Hotels & Resorts.

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Questionada sobre se a expansão em Portugal vai passar por construção de unidades hoteleiras ou aquisição de existentes, a responsável espanhola indica que a marca hoteleira “tem, até à data, uns 175 hotéis em todo o mundo (concretamente, em três continentes) e que na realidade forma parte de um grupo integrado (Grupo Barceló) composto por empresas especializadas em toda a cadeia de valor turística, tem no seu portfolio tanto hotéis em propriedade, como em regime de aluguer, mas também de gestão  em percentagens muito similares”. Por isso, “para o mercado português estamos receptivos a qualquer possível fórmula sempre que analisada vejamos interesse pela localização concreta e pelo potencial de mercado que possa ter. Somos muito flexíveis quanto a ir ao encontro das expectativas dos proprietários”, esclarece.

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Para Carmen Prado, Portugal enquadra-se “na perfeição” na estratégia de expansão da cadeia hoteleira. “O destino Portugal, não só por ter tido um crescimento exponencial, mas sobretudo porque vai ao encontro do que os turistas fidelizados à Barceló Hotels & Resorts procuram, pelo que digamos que o crescimento em Portugal era uma “cadeira” pendente na nossa empresa e um crescimento muito natural para nós”.

No que diz respeito ao posicionamento que pretendem no mercado português, a directora de desenvolvimento para Portugal e a Galiza da marca hoteleira espanhola explica que “a Barceló, que nasceu como uma cadeia para destinos de férias e especialmente de sol e Praia, foi amadurecendo e crescendo noutros segmentos e para outros muitos perfis de procura. Assim, temos hotéis em destinos puramente urbanos e de negócio, mas também urbanos com importante componente de férias e/ou de shortbreak. Em Portugal, pretendemos exactamente a mesma segmentação, que nos permita oferecer ao mesmo turista oferta de negócio e de lazer, familiar de férias ou de shortbreak”.Quanto a categorias, com a recente compra da Occidental Hoteis, “a Barceló está numa fase de rebranding que fará com que tenha um leque muito maior de marcas para chegar a todos os públicos”, realça.

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Especialistas na defesa dos passageiros preveem mais procura e mais perturbações no verão

Depois de 2024 ter ditado o crescimento do tráfego aéreo em Portugal, que recebeu cerca de 69 milhões de passageiros, as empresas de defesa dos direitos dos passageiros aéreos estimam que o próximo verão volte a ficar marcados por novos aumentos de tráfego, que deverão voltar a ser acompanhados por várias perturbações, fruto da capacidade esgotada dos aeroportos nacionais e de novas greves, entre outros desafios que devem marcar a época alta da aviação em 2025.

No verão do ano passado, cerca de 39% dos passageiros que passaram pelos aeroportos nacionais experimentaram algum tipo de perturbação nos seus voos, numa tendência que se mantém há alguns anos e que, segundo as empresas de defesa dos direitos dos passageiros aéreos, se deverá voltar a manifestar também este verão, até porque Portugal é cada vez mais visto como um destino turístico de referência, o que tem levado a um aumento da procura de voos para o país e do número de passageiros aéreos que Portugal recebe.

“Naturalmente, na AirHelp não conseguimos prever o que vai acontecer no futuro, mas se o verão passado servir de exemplo, podemos antecipar algumas tendências que poderão ocorrer. Em primeiro lugar, esperamos um aumento da procura de voos, uma vez que Portugal continua a revelar-se um destino de viagem cada vez mais popular, especialmente cidades como Lisboa e Porto”, começa por dizer ao Publituris a AirHelp, confirmando que a sua base de dados mostra que “um número crescente de passageiros tem voado para Portugal”.

E 2025 não deverá ser diferente, uma vez que, acrescenta a AirHelp, “com um crescente número de companhias aéreas europeias e de longo curso a aumentar o número de rotas e voos para Portugal”, a previsão é que exista “um desenvolvimento das rotas internacionais, com as companhias a adaptarem-se à procura por parte de turistas e de viajantes de negócios”.

Opinião idêntica manifesta o advogado Anton Radchenko, CEO da AirAdvisor, que lembra que, em 2024, Portugal foi o “9.º maior mercado aéreo da Europa” e registou um crescimento de 12% no turismo internacional, números que o levam a mostrar-se convicto de que “o próximo verão deverá voltar a bater recordes”, uma vez que “as operações aéreas em Portugal vão certamente continuar a aumentar este verão, e os aeroportos já estão a preparar-se”. “A AirAdvisor prevê um crescimento do tráfego aéreo, com aumento médio de 3,7% nos voos para 2025, atingindo os 11,1 milhões de voos”, refere o responsável, que lembra que o Aeroporto de Lisboa tem em curso “um projeto de expansão de 233 milhões de euros, enquanto a Horta e Ponta Delgada estão a fazer atualizações nos seus terminais” de forma a lidar com os aumentos de procura esperados.

Novos recordes, os mesmos problemas

O aumento do tráfego aéreo tem levado, segundo a AirHelp, ao aumento também das perturbações nos voos, às quais Portugal não é exceção. “No verão de 2024 assistimos em toda a Europa ao pico em termos de perturbações nos voos. Portugal não foi exceção neste contexto, com greves do controlo de tráfego aéreo a causarem perturbações em julho e agosto, bem como greves do pessoal de assistência em terra e das companhias aéreas”, indica a empresa ao Publituris, sublinhando que os meses de “julho e agosto de 2024 registaram alguns dos números mais elevados de passageiros com perturbações”.

Por isso, a empresa de defesa dos direitos dos passageiros aéreos considera que, “atendendo ao que se tem passado nos últimos anos no verão, é expectável que existam perturbações” também nesta época alta. “À medida que mais pessoas viajam para Portugal, os seus aeroportos e sistemas vão ficando cada vez mais sobrecarregados, o que pode levar a uma intensificação dos conflitos laborais dos trabalhadores da aviação sobre as condições de trabalho, o que pode então levar a perturbações nos voos ali operados”, refere a AirHelp, lembrando que, de julho a setembro de 2023, 37% dos passageiros que passaram pelos aeroportos nacionais enfrentaram perturbações, percentagem que subiu para 39% no verão do ano passado e que, segundo a AirHelp, demonstra “uma tendência para um aumento de ano para ano”.

Anton Radchenko concorda e, apesar de reconhecer que os aeroportos mais movimentados estão “a fazer melhorias antes da época de alta temporada”, defende que estas infraestruturas “ainda têm um caminho desafiante pela frente”, até porque Lisboa não deverá ver a sua capacidade aumentada antes de 2027, esperando-se, por isso, que “este verão provavelmente veja a mesma sobrelotação do verão passado”.

Ainda assim, o responsável lembra que até “houve menos atrasos e cancelamentos no ano passado em comparação com o ano anterior”, pelo que também esta tendência se deverá manter em 2025. “As interrupções de voos caíram de 38% para 36,4% no verão passado, pelo que esperamos que esta tendência se mantenha”, indica Anton Radchenko, prevendo um aumento moderado de 3% nas interrupções de voos em Portugal em 2025 por culpa de desafios como “os problemas operacionais das companhias aéreas, as possíveis greves e o aumento do tráfego aéreo”.

Oportunidades à vista, apesar dos desafios

O certo é que ambas as empresas de defesa dos direitos dos passageiros aéreos preveem que 2025 traga vários desafios aos aeroportos nacionais, a par de algumas oportunidades.

No caso da AirHelp, a previsão indica que, este verão, “embora a procura de voos continue a aumentar, existem alguns estrangulamentos que o setor da aviação português poderá enfrentar”, a começar pelo facto do “Aeroporto Humberto Delgado estar a funcionar quase na sua capacidade máxima, especialmente durante os meses de verão”. “Recebe atualmente um número de passageiros muito superior ao que foi inicialmente projetado, o que provoca constrangimentos no check-in, na segurança e na recolha de bagagens”, denuncia a AirHelp, que fala também num “número crescente de greves laborais e de questões relacionadas com o pessoal”, que podem “causar perturbações quando se trata de viajar para ou a partir de Portugal”.

Além disso, a AirHelp alerta que, “dado que o setor da aviação ainda está a recuperar da escassez de pessoal provocada pela pandemia de Covid-19, algumas companhias aéreas e aeroportos poderão continuar a enfrentar problemas no recrutamento e retenção de pessoal qualificado, o que tem impacto para os passageiros aéreos”.

Preocupado com os desafios que podem levar a perturbações está ainda Anton Radchenko, que considera que “as questões relacionadas à capacidade em Faro e Lisboa continuarão a ser problemáticas”, existindo ainda “outras preocupações que podem tornar o verão particularmente desafiante para a aviação comercial”, a exemplo dos “problemas da cadeia de abastecimento que têm sido um problema crescente desde há algum tempo”, assim como do “afastamento das metas climáticas de 2050”, o que tem vindo a ser provocado pela “crescente procura de viagens aéreas e crescimento subsequente da indústria da aviação em geral”.

No entanto e apesar dos desafios, também há oportunidades, sendo que tanto a AirHelp como a AirAdvisor são perentórias em afirmar que Portugal pode tornar-se numa referência no que diz respeito à sustentabilidade ambiental na aviação, com destaque o SAF – Combustível Sustentável para a Aviação.

No caso da AirHelp, a empresa destaca que Portugal pode tornar-se numa referência quanto à sustentabilidade “devido ao crescimento contínuo no setor do turismo, bem como à expansão da conectividade regional e doméstica”. “À medida que a sustentabilidade se torna uma prioridade a nível mundial, o setor da aviação em Portugal pode aproveitar o momento para liderar as práticas de aviação mais ecológica. Os investimentos em aeronaves mais eficientes e sustentáveis, a implementação de programas de compensação de carbono e os Combustíveis de Aviação Sustentáveis ​​​​(SAF) podem melhorar a imagem de Portugal como líder no turismo e na aviação sustentáveis”, explica a AirHelp ao Publituris.

Por parte da AirAdvisor, a perspectiva é semelhante, com Anton Radchenko a considerar que “há grandes oportunidades para o mercado português da aviação no próximo ano”, com destaque para a produção de SAF, “que pode posicionar Portugal como líder do setor, especialmente devido à alocação governamental de 40 milhões de euros destinada a ajudar na descarbonização”.

 

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Marrocos soma 4M de turistas internacionais no 1.º trimestre de 2025

Nos três primeiros meses do ano, Marrocos recebeu um total de quatro milhões de turistas internacionais, número que representa um novo recorde para o país e que traduz um crescimento de 22% face ao mesmo período de 2024.

2025 começou da melhor forma para o setor turístico marroquino, já que o país recebeu, nos três primeiros meses do ano, um total de quatro milhões de turistas internacionais, número que representa um novo recorde para o país e que traduz um crescimento de 22% face ao mesmo período de 2024.

De acordo com informação divulgada pela imprensa marroquina, que cita o Ministério do Turismo, Artesanato e Economia de Marrocos, o número total inclui 2,1 milhões de turistas internacionais e 1,9 milhões de marroquinos que vivem no estrangeiro e que visitaram o país de origem nos primeiro meses de 2025.

A diversidade da oferta marroquina é, segundo a imprensa do país, a principal razão apontada para o crescimento registado no primeiro trimestre, contribuindo para afirmar Marrocos como um destino para visitar ao longo de todo o ano.

O destaque vai para o mês de março que, apesar do Ramadão, viu chegar a Marrocos perto de 1,4 milhões de turistas provenientes do estrangeiro, o que traduz um crescimento de 17% comparativamente a março de 2024.

“Estes resultados evidenciam a significativa transformação da oferta turística de Marrocos. O setor adaptou-se com sucesso às diferentes expectativas dos viajantes”, considera Fatim-Zahra Ammor, ministra do Turismo de Marrocos.

Os resultados do primeiro trimestre contribuem para que Marrocos estabeleça objetivos ambiciosos para 2025 e para o futuro, uma vez que o país se quer afirmar com um dos destinos de destaque do Mediterrâneo e vai ser palco, conjuntamente com Espanha e Portugal, do Mundial de Futebol de 2030.

 

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Brasil volta a exigir visto para turistas dos EUA, Canadá e Austrália

A medida entrou em vigor esta quinta-feira, 10 de abril, devido à falta de reciprocidade destes três países e prevê que, a partir de agora, os turistas americanos, canadianos e australianos tenham de realizar um pedido online e pagar uma taxa de 80,90 dólares (72,29 euros) para entrar no Brasil.

O Brasil voltou a exigir visto para que os turistas dos EUA, Canadá e Austrália possam visitar o país, numa medida que reverte a decisão de 2019, do ex-Presidente Jair Bolsonaro, e que de deve à falta de reciprocidade destes três países, que continuam a exigir visto aos turistas brasileiros.

O decreto entrou em vigor na passada quinta-feira, 10 de abril, e prevê que, a partir de agora, os turistas americanos, canadianos e australianos tenham de realizar um pedido online e pagar uma taxa de 80,90 dólares (72,29 euros) para poderem entrar no Brasil.

De acordo com a Lusa, a decisão de reverter a anterior exceção deve-se à falta de reciprocidade dos três países e já tinha sido anunciada em maio de 2023, apesar de, em setembro do mesmo ano, o ministro das Relações Exteriores do país, Mauro Vieira, ter dito que o Brasil estava disposto a negociar a isenção de visto com os países envolvidos dentro de um conceito de reciprocidade.

“Ou seja, ao país que aceitar que os brasileiros viajem sem visto físico, daremos a mesma vantagem”, disse, na altura, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira.

A Lusa recorda que o Japão também constava nessa lista, mas firmou um acordo com o Brasil em 2023, pelo que os cidadãos de ambos os países deixaram de ter que apresentar vistos de entrada em viagens de curta duração.

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Quinta Nova celebra 20 anos de enoturismo com “Sabores com História”

“A Cidade e as Serras”, “Os Maias” ou “Uma Campanha Alegre” são o mote para um menu exclusivo, disponível no período da Páscoa, onde o chef André Carvalho reinterpreta as referências gastronómicas da prosa de Eça de Queiroz. A iniciativa dá arranque às 20 celebrações a propósito dos 20 anos da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo enquanto primeiro enoturismo do Douro.

As vinhas centenárias, o cenário idílico de uma primavera em flor e o rico receituário descrito em diversas obras de Eça de Queiroz serviram de inspiração ao chef André Carvalho para a criação de um menu temático e de edição limitada, disponível entre os dias 18 e 30 de abril.

O novo menu serve de arranque a um conjunto de 20 iniciativas previstas acontecer em 2025, de maneira a assinalar as duas décadas do primeiro projeto de enoturismo com hotel vínico do Douro, alojado na centenária Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo e de portas abertas desde 2005.

Também no ano em que se comemoram os 180 anos do nascimento de Eça de Queiroz, o Terraçu’s Winery Restaurant desafia os mais curiosos a uma experiência sazonal, uma viagem gastronómica pelos sabores mais genuínos do autor de “A Cidade e as Serras”, onde se celebram as maravilhas destas “vinhas que se vão espraiando em socalcos” e do deslumbramento de Jacinto pela comida autêntica e deliciosa, mas também pela “grandeza do Douro e da vinha, a serra … a descoberta da Natureza”.

A inspiração de Eça não se prende apenas na experiência gastronómica, e encontra razão de ser na paisagem envolvente. A Winery House, casa senhorial composta por 11 quartos com o selo da Relais & Châteaux, surpreende pelo ambiente de exclusividade que proporciona, todo ele envolvido pela natureza, tendo apenas paralelo com as palavras de Eça no livro “A Cidade e as Serras”: “A paisagem deslumbrante, os vales lindíssimos, as quedas de água, os pomares, as flores, tudo aquilo que há naquele bendito monte”.

O menu disponível no Terraçu’s, desenhado pelo chef André Carvalho, à frente do restaurante desde 2018, tem um preço de 135 euros por pessoa (com harmonização incluída) e procura dar vida às memórias de um receituário genuíno.

 

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Pestana Hotel Group regista receitas de 651,5M€ em 2024

O valor de receitas consolidadas registadas em 2024 pelo Pestana Hotel Group representa um aumento de 17% face a 2023. A hotelaria representou 65% das receitas totais do grupo, seguida pela área de negócio imobiliário, sob a marca Pestana Residences, que contribuiu com cerca de 19%.

O Pestana Hotel Group auferiu 651,5 milhões de euros em receitas consolidadas no ano passado. O valor representa um aumento de 17% nas receitas face a 2023, bem como um crescimento de 33% nos lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA).

O setor da hotelaria representou cerca de 65% das receitas totais do grupo, seguido pela área de negócio imobiliário, sob a marca Pestana Residences, que contribuiu com cerca de 19% para as receitas de 2024.

Outras atividades, como o Pestana Vacation Club, o golfe e a Empresa de Cervejas da Madeira representaram 16% da receita da empresa.

A valorização do capital humano foi uma das apostas do grupo em 2024, que indica ter distribuído, em em média, dois salários extra por colaborador, além de ter procedido a uma atualização salarial média de 9% nas remunerações base.

Na área das remodelações, em 2024 o grupo pricedeu à modernização e renovação de unidades como o Pestana Blue Alvor Beach, o Pestana Orlando Suites – Lake Buena Vista e da Quinta Perestrello, no Funchal. Foi ainda desenvolvido um conjunto de projetos na área imobiliária sob a marca Pestana Residences, com o grupo a destacar a conclusão do empreendimento Madeira Acqua Residences.

Já no âmbito da transformação digital, o Pestana Hotel Group investiu 10 milhões de euros para renovar todo o sistema de front-office dos hotéis e do website pestana.com.

O grupo refere ainda manter-se comprometido com a redução de 37% das emissões de carbono até 2030, considerando 2019 como ano base.

Até 2023, na área da hotelaria, o grupo refere ter reduzido em 25% as emissões de âmbito 1 e 2, fruto de um investimento acumulado de 16 milhões de euros em projetos de eficiência energética e hídrica. Estes incluíram a instalação de painéis fotovoltaicos e projetos de redução de consumo de água por recurso a fontes alternativas ou circularidade, incluindo a utilização de uma dessalinizadora do Alvor e a reutilização de águas residuais para rega de campos de golfe no Algarve.

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Transavia France anuncia recrutamento para a área digital

A Transavia France vai recrutar 20 colaboradores em 2025, incluindo cargos de Business Analysts, Enterprise e Domain Architects, Engenheiros de Cibersegurança, Team Leaders/Engenheiros de Sistemas e Redes, Product Owners, Data Engineers, Cloud Integration Engineers e outros perfis. 

A Transavia France abriu 20 vagas para reforçar as suas equipas de Tecnologias de Informação (TI) no ano de 2025, recrutamento que, segundo a companhia aérea low cost do Grupo Air France – KLM, visa apoiar o crescimento de 19% que a transportadora espera para este ano.

“Para sustentar o seu crescimento de 19% este ano, a Transavia France está a desenvolver um conjunto de projetos estruturantes de TI para melhorar o seu desempenho e a eficiência das suas operações”, lê-se num comunicado da companhia aérea.

Sébastien Lemaire, diretor de Sistemas de Informação da Transavia France, explica que as “equipas de TI desempenham um papel fundamental na implementação destes projetos” que pretendem melhorar as operações da transportadora.

“É por isso que estamos a lançar um ambicioso programa de recrutamento em diversas áreas de TI para permitir o desenvolvimento de projetos inovadores ao serviço de uma experiência cada vez mais fluida e inovadora para os clientes e os colaboradores”, acrescenta.

Os projetos de TI atualmente em desenvolvimento na Transavia France dizem respeito a todas as operações da companhia e passam, nomeadamente, pela “integração de uma nova ferramenta de gestão de Operações, destinada às suas tripulações e equipas operacionais”, mas também pela “modernização dos sistemas de reservas e da jornada do passageiro” e ainda pela “integração de modelos preditivos e tarifas dinâmicas utilizando a IA e a aprendizagem automática (machine learning), para otimizar as decisões comerciais e melhorar a taxa de ocupação dos voos”.

Previsto está ainda o “desenvolvimento de aplicações os dispositivos móveis de melhoria da gestão diária do negócio”, concretamente em terra com “a implementação de terminais móveis para os agentes”, o que “vai permitir a introdução digital de informações operacionais importantes, com o objetivo de melhorar a pontualidade”, mas também a bordo, já que  a Transavia continua a desenvolver as suas ferramentas de eco-pilotagem para reduzir as suas emissões de CO2.

A Transavia France diz que tem vindo a integrar a IA em “diversos domínios para melhorar a eficácia interna e a experiência do cliente”, a exemplo da ferramenta GitHub Copilot, que é destinada aos Data Engineers para “facilitar o desenvolvimento informático, nomeadamente através de conselhos de desenvolvimento e uma revisão de código assistida pela IA”.

“Já este mês, a Transavia France está a introduzir uma IA generativa interna, que vai ajudar a otimizar a gestão de projetos e a comunicação”, acrescenta a informação divulgada.

De forma a dar resposta a estes projetos, a Transavia France vai recrutar 20 novos colaboradores em 2025, incluindo cargos de Business Analysts, Enterprise e Domain Architects, Engenheiros de Cibersegurança, Team Leaders / Engenheiros de Sistemas e Redes, Product Owners, Data Engineers, Cloud Integration Engineers e outros perfis.

Mais informações sobre as vagas disponíveis aqui.

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Embratur lança programa Novas Rotas para impulsionar turismo internacional

A Embratur lança o programa Novas Rotas, iniciativa inédita voltada para a internacionalização de destinos turísticos brasileiros ainda fora dos roteiros tradicionais, através da capacitação de profissionais do setor e da valorização de experiências sustentáveis e autênticas.

O programa pretende promover o desenvolvimento de regiões próximas a destinos já consolidados no mercado internacional, incentivando a criação de roteiros temáticos e prolongando a permanência do turista estrangeiro no Brasil. A proposta é fortalecer a cadeia produtiva do turismo, ampliar o consumo local, gerar emprego e distribuir melhor o fluxo de visitantes pelo território nacional.

O lançamento oficial marca o início de uma série de ações em todo o país, incluindo ações de formação em sustentabilidade, dados e inovação, voltados para gestores públicos, empresários, operadores de turismo e demais atores do setor. O programa também prevê a criação de uma plataforma online de ensino à distância, além de incluir os destinos emergentes nas ferramentas de promoção internacional da Embratur, de acordo com a maturidade e perfil de cada localidade.

Num primeiro momento o programa centra-se no estado do Rio de Janeiro, em que cada região será dividida em polos. Serão criados o Polo Costa Verde, com Angra dos Reis, Itaguaí, Mangaratiba, Paraty e Rio Claro; o Polo Agulhas Negras/Vale do Café, com Barra do Piraí, Barra Mansa, Itatiaia, Pinheiral, Piraí, Porto Real, Quatis, Resende, Rio das Flores, Valença e Volta Redonda; e o Polo Centro Sul, com Areal, Levy Gasparyan, Paulo de Frontin, Miguel Pereira, Mendes, Paracambi, Paraíba do Sul, Paty do Alferes, Sapucaia, Três Rios e Vassouras.

A iniciativa conta com a colaboração de secretarias estaduais e municipais de turismo, operadores regionais, observatórios turísticos e outros parceiros estratégicos, formando uma ampla rede de cooperação nacional.

“A ideia é mostrar ao mundo que o Brasil é muito mais do que os seus cartões-postais tradicionais. Queremos revelar novas paisagens, culturas e experiências, de forma sustentável, inteligente e inovadora”, afirma o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, que considera este “um passo importante para descentralizar o turismo internacional e gerar desenvolvimento em todas as regiões do país”.

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Qatar Airways alarga instalação da Starlink aos aviões A350

A Qatar Airways anunciou está a poucos aviões de concluir a instalação do sistema Wi-Fi da Starlink nos seus aviões B777 e revelou que, ainda este mês, este sistema vai começar também a ser instalado nos aparelhos A350.

A Qatar Airways anunciou está a poucos aviões de concluir a instalação do sistema Wi-Fi da Starlink nos seus aviões B777 e revelou que, ainda este mês, este sistema vai começar também a ser instalado nos aparelhos A350.

Com o alargamento da instalação do serviço de internet Wi-Fi da Starlink, a Qatar Airways torna-se na “primeira companhia aérea do mundo a oferecer esta ligação de ponta aos passageiros a bordo do modelo de aeronave Airbus A350”.

“Esta expansão surge na sequência do sucesso da companhia aérea com o Boeing 777 e permitirá a um número ainda maior de passageiros desfrutar de Wi-Fi ultrarrápido e gratuito para fazer streaming, jogar e trabalhar sem interrupções a 35 000 pés de altitude”, explica a Qatar Airways, num comunicado enviado à imprensa.

Segundo Badr Mohammed Al-Meer, CEO do Grupo Qatar Airways, a instalação da Starlink nos aparelhos A350 representa “mais um passo” no percurso da companhia aérea para “redefinir a experiência de ligação à internet durante o voo”.

“Reafirmamos os nossos esforços contínuos para melhorar a nossa experiência WiFi a bordo, assegurando aos passageiros um maior conforto, comodidade e serviço”, congratula-se o responsável.

Atualmente, a Qatar Airways conta já com mais de 80% da sua frota de Boeing 777 equipada com Starlink, tendo operado já mais de seis mil voos com a internet Wi-Fi Starlink disponível para os passageiros.

“Sendo um avião de última geração operado em muitas das rotas mais estratégicas da Qatar Airways, a atualização do Airbus A350 reflete o investimento contínuo da companhia aérea na melhoria da experiência dos passageiros em cada viagem”, refere ainda a companhia aérea de bandeira do Qatar.

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Costa Deliziosa termina cruzeiro de Volta ao Mundo 2025 e regressa ao Mediterrâneo

O Costa Deliziosa está de regresso ao Mediterrâneo na próxima semana, após um cruzeiros de Volta ao Mundo 2025 que passou por quatro continentes, 52 destinos e 21 países. Também já disponíveis estão os cruzeiros de Volta ao Mundo de 2026 e 2027.

A Costa Cruzeiros informou que o Costa Deliziosa está de regresso ao Mediterrâneo na próxima semana, após um cruzeiros de Volta ao Mundo 2025 que passou por quatro continentes, 52 destinos e 21 países.

“O Costa Deliziosa fez hoje escala em Savona, uma das paragens da extraordinária edição de 2025 do World Cruise da Costa Cruzeiros. Uma tradição bem estabelecida na oferta da Costa, que na edição de 2025 emocionou mais de 2000 passageiros de todo o mundo e que terminará a 16 de abril em Trieste, de onde partiu a 7 de dezembro de 2024”, informa a companhia de cruzeiros, em comunicado.

Europa, África, América do Sul e Oceânia foram os continentes visitados ao longo desta viagem, que contou com escalas no Brasil e na Argentina, nas ilhas da Polinésia, assim como na Nova Zelândia e na Austrália, passando também pela África do Sul e pela Namíbia, antes de regressar ao Mediterrâneo através do Canal do Suez.

“O cruzeiro mais aclamado para os grandes entusiastas de viagens levou os passageiros a descobrir a beleza do mundo, incluindo paisagens naturais inéditas, culturas antigas, cidades do futuro e a desfrutarem de momentos únicos, como celebrar a passagem de ano no Rio de Janeiro com o deslumbrante espetáculo de fogo de artifício na praia de Copacabana, ou navegar pelos glaciares da Terra do Fogo”, explica a Costa Cruzeiros.

Além deste cruzeiros de Volta ao Mundo, o Costa Deliziosa tem já previstas as próximas edições desta viagem, estando a partida para a edição de 2026 prevista para o próximo mês de novembro, desde Trieste, em Itália, numa viagem que vai ter 142 dias de duração e que explora cinco continentes.

A Costa Cruzeiros também já está a promover a edição de 2027, que vai ter partida de Savona a 26 de novembro de 2026, regressando à mesma cidade a 12 de abril de 2027, numa viagem de 139 dias, estando também disponível uma versão mais curta, com 100 dias de duração e embarque em São Francisco.

A Costa Cruzeiros lembra que o Costa Deliziosa foi completamente renovado em 2024, apresentando-se como um navio que combina “a elegância italiana e o conforto a bordo”, que disponibiliza diversas opções de restauração, assim como 12 bares e lounges, sete piscinas e jacuzzis, Spa, clube infantil e teatro.

As reservas para os cruzeiros de Volta ao Mundo de 2026 e 2027 estão disponíveis através das agências de viagens e no site oficial da Costa Cruzeiros, acessível aqui.

 

 

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Andersen Consulting diz que os gastos dos espanhóis com turismo devem chegar aos 55MM€

O mercado emissor espanhol baterá novamente recorde de gastos em férias, 2,6% a mais que em 2024, devendo chegar aos 55 mil milhões de euros este ano, de acordo com as conclusões do novo relatório do Barómetro do Turismo da Andersen Consulting.

Se o ambiente macroeconómico e geopolítico for favorável, os gastos dos espanhóis relacionados com férias tanto no país como no exterior, devem atingir este ano os 55 mil milhões de euros, estima a consultora, que avança um aumento de 2,6% face a 2024 (53,197 mil milhões de euros), superando significativamente os níveis de 2019, que fecharam com um volume de 40,853 mil milhões de euros. A grande procura e a crescente internacionalização das viagens continuarão a impulsionar os valores dos gastos.

A Andersen Consulting prevê que os gastos com viagens nacionais representem 67,7% do total este ano, em comparação com 32,3% para viagens internacionais, que mesmo assim, estão a ganhar espaço à medida que novas gerações aderem ao movimento.

No entanto, a análise da Andersen Consulting detecta um ligeiro declínio no número de viagens, chegando a 164,6 milhões em 2025, uma queda de 1,3% em relação ao ano anterior, quando foram contabilizadas um total de 166,8 milhões de viagens, atribuindo a queda à perda de poder de compra devido à inflação persistente, apesar de ter diminuído, e à incerteza geopolítica. Mesmo assim, a consultora prevê um aumento nas viagens internacionais.

 

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