Governo não convoca requisição civil para travar greve dos pilotos da TAP
O ministro da Economia garantiu esta quinta-feira que o governo não vai convocar uma requisição civil para travar a greve dos pilotos da TAP.

Carina Monteiro
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O ministro da Economia garantiu esta quinta-feira que o governo não vai convocar uma requisição civil para travar a greve dos pilotos da TAP. Pires Lima afirmou que “as condições que justificaram a requisição civil em Dezembro não se verificam agora”. O ministro, que esteve a inaugurar o hotel PortoBay Liberdade, teceu duras críticas ao sindicato dos pilotos da TAP: “Espero que este trabalho extraordinário que este sector [turismo] está a fazer, esta capacidade de receber os outros dos portugueses não seja prejudicada por aqueles que têm a responsabilidade de transportar aqueles que escolhem Portugal para nos visitar”.
O ministro reiterou ainda que “o governo é fiel à palavra dada aos acordos que assumiu com os sindicatos da TAP. Esse acordo foi assumido há quatro meses e quero acreditar que os pilotos são pessoas de palavra”.
Para Pires de Lima “não há ninguém que compreenda que uma empresa que presta um serviço de interesse estratégico e nacional esteja refém de uma profissão e da direcção de um sindicato que é a favor da privatização, se dessa privatização se puder apropriar em 20% e se com essa privatização conseguir recuperar diuturnidades que foram suspensas nos últimos cinco anos”.
O ministro da Economia terminou dizendo que o governo não vai convocar uma requisição civil. “Quem estaria à espera da mão de uma requisição civil, vai ter muito que esperar. Espero que sendo nós fiéis à palavra que demos e sendo os outros oito sindicatos que assinaram o acordo fiéis à palavra dada, no final haja bom senso, moderação e que a TAP possa continuar a voar no início de Maio, dias essenciais para a economia e para o turismo”.