Edição digital
Assine já
PUB
Destinos

E a selva aqui tão perto…

O mítico mundo da Amazónia está agora cada vez mais fácil de desvendar. Passeios na selva, pesca de piranhas, focagem de jacarés são algumas das actividades. E, claro, ainda há Manaus por explorar.

Publituris
Destinos

E a selva aqui tão perto…

O mítico mundo da Amazónia está agora cada vez mais fácil de desvendar. Passeios na selva, pesca de piranhas, focagem de jacarés são algumas das actividades. E, claro, ainda há Manaus por explorar.

Publituris
Sobre o autor
Publituris
Artigos relacionados
Consolidador.com reforça equipa
Distribuição
TAP liga Lisboa a Los Angeles e Porto a Boston a partir de maio de 2025
Transportes
LiterÁREA que ser ativo importante no turismo do Alentejo e Ribatejo
Destinos
Aeroporto de Belgrado visa novos mercados com novo plano de incentivos
Aviação
Odisseias reforça equipa com mais de 300 profissionais
Distribuição
Confirmada fusão asiática
Aviação
Transavia lança promoção para visitar Mercados de Natal
Aviação
Cathay Pacific passa a voar entre Munique e Hong Kong a partir de junho
Aviação
Maioria das companhias aéreas falha na transição energética com TAP entre as piores
Aviação
Autorização Eletrónica de viagem obrigatória a partir de janeiro em Israel
Destinos

Por Joana Barros

A cidade de Manaus é uma entrada privilegiada para o universo das piranhas, dos botos, dos igarapés e um sem fim de nomes que até agora faziam parte apenas do imaginário. Com cerca de dois milhões de habitantes, a sétima cidade do Brasil fica nas margens do Rio Negro. É, actualmente, um importante pólo industrial (é aliás uma zona franca), com cerca de 720 empresas, em especial do sector automóvel, informática e televisão.

PUB

Mas nem só de indústrias se faz Manaus. A cidade teve o seu momento áureo no fim do século XIX, com o negócio da borracha a aumentar e a trazer avultadas quantias de dinheiro para a região. Daí que muitos fundos tenham sido canalizados para a construção de edifícios art nouveau, sendo o Teatro Amazónia o expoente máximo deste estilo arquitectónico. Inaugurada em 1896, esta sala de espectáculos é uma demonstração de luxo e ostentação. Prova disso é a forma como foi construída com quase todos os materiais a virem da Europa (excepção para algumas madeiras locais e instalação eléctrica). Cristais de Paris, ferro de Glasgow… a lista de cidades é interminável.

PUB

Na altura do aparecimento do Teatro Amazónia, este era uma oportunidade para empresários e suas esposas exibirem as roupas e as jóias enquanto ouviam ópera. Hoje, os espectáculos são tão ecléticos que vão desde concertos de rock, passando por peças de teatro, até à tradicional ópera. E está acessível a todos, com os bilhetes por vezes a serem mais baratos do que uma viagem de autocarro.

Outro exemplo do estilo art nouveau é o Mercado Adolpho Lisboa, também ele datado do final do século XIX. Um bom ponto de partida para começar a conhecer aquela que provavelmente será a sua gastronomia dos próximos dias: pirarucu, tambaqui, tucunaré… Atenção, estamos a falar de alguns dos peixes do Rio Negro que nos vão parar ao prato.

Do Peru até ao Atlântico

Manaus é, também, o porto de partida para uma das principais atracções da região: o Encontro das Águas. Trata-se do ponto em que dois rios se juntam sem se misturarem, numa extensão de seis quilómetros: Rio Negro e Rio Solimões.

O fenómeno dá-se devido às diferentes temperaturas dos dois rios, e diferentes densidades e velocidades a que circulam as águas. O Negro corre a cerca de 2km/h e o termómetro sobe até aos 28ºC, enquanto o Solimões atinge os 7km/h mas desce para os 22ºC. O pH das águas também tem influência, com o Rio Solimões a apresentar-se mais neutro e da cor do barro. Já o Rio Negro possui um pH mais elevado e uma cor a fazer lembrar o chá preto.

E para quem não conhece o Solimões, ele é, na verdade, o Rio Amazonas. Nascido nos Andes peruanos, o curso de água entra em território brasileiro com aquele nome (proveniente de tribos que habitavam as suas margens) e já em Manaus, após a junção com o Rio Negro, é-lhe finalmente dado o nome de Amazonas. Daí, segue até ao Atlântico totalizando quase sete mil quilómetros.

Amigos da onça

A Amazónia acolhe também vários animais endémicos. E muitos deles temidos, com a onça pintada e a anaconda a liderarem a lista. Mas enquanto a probabilidade de encontrar esta cobra durante o passeio é muito reduzida, já a de ver uma onça é quase garantida. Como? Basta visitar o mini-jardim zoológico do Hotel Tropical. O espaço surgiu há 36 anos e tem a mesma idade da unidade hoteleira. Aqui, pode encontrar 22 das espécies que habitam a Floresta Amazónia. E, claro, a estrela é a onça pintada.

Além do felino, há várias espécies de macacos, roedores, aves e jacarés, com nomes tão originais como capivara, paca, guariba, aracuã, caititu ou quati. Destaque para quatro das 1025 espécies brasileiras ameaçadas que habitam o zoo: a onça, o macaco aranha, o mutum cavalo (ave) e a jaguatirica (felino).

Paredes meias com este espaço está o já referido Hotel Tropical. Situado a 16 quilómetros do centro da cidade, este foi, durante muitos anos, quase um hotel de selva, uma vez que estava afastado do resto da civilização. Com o desenvolvimento de Manaus, a cidade acabou por “engolir” o hotel.

Actualmente, oferece 611 quartos, muitos deles a manterem a tradicional decoração colonial. A unidade hoteleira abarca as duas vertentes, quer seja turismo, quer seja negócios. Daí que tenha divisões que variam entre o espaço infantil (tropikids) até ao centro de convenções (com salas de reuniões que acomodam até 1200 pessoas). Na lista encontra-se ainda uma suite presidencial com 313 metros quadrados, que já albergou nomes como Bill Gates, Dilma Rousseff, Lula da Silva, Arnold Schwarzenegger ou Julio Iglesias.

E é do porto em frente a este hotel de personalidades que partimos para a selva.

No coração da Amazónia

Uma viagem de hora e meia pelo Rio Negro leva-nos até ao mítico Ariaú Amazon Towers. Trata-se de um hotel construído em palafitas de madeira. Mas quem é que se lembra de erguer tal construção no meio da selva? A história remonta a 1982, quando o oceanógrafo francês, Jacques Cousteau, passou quatro meses a estudar espécies na Amazónia. Na altura, estava hospedado no Hotel Mónaco. À conversa com o dono, Francisco Rita Bernardino, sugeriu que fosse construída uma base para as pessoas conhecerem a Amazónia e investigadores a explorarem. Quatro anos depois nasceu o Ariaú.

Esta unidade é composta por oito torres ligadas por passadeiras, também elas em palafita. Dispõe de área de eventos e festas, bem como de um anfiteatro junto à beira do rio e três heliportos. Tem ainda um museu e um aquário com peixes locais, que são resgatados das poças criadas pelo fim da época das chuvas e que quando o nível do rio volta a aumentar, são devolvidas à natureza. Existem três tipos de quartos e um deles é a casa tarzan, construída na copa das árvores.

Mas por motivos de manutenção, por agora, e até Abril, só estão a funcionar quatro torres. Assim, dos actuais 160 quartos, o hotel vai passar para os 260.

­­Aqui, temos a perfeita noção que estamos bem no coração da Amazónia, não só pelo verde que nos rodeia, mas também pela interação dos animais. Basta chegar à recepção para ver araras e macacos que não se coíbem de vir ter connosco.

Este é, também, um dos pontos de partida para as actividades na selva. A começar: nadar com o boto (golfinho) cor-de-rosa. Normalmente os golfinhos atraem sempre a simpatia dos humanos, mas aqui o boto tem fama de safado. É que quando os colonos portugueses começaram a entrar nesta região, algumas indígenas apareceram grávidas. E puseram as culpas no boto. Fama essa que até hoje o boto não se livrou. Neste passeio somos levados de piroga até uma plataforma no meio do rio onde se pode nadar com esta espécie.

Seguindo com as actividades, voltamos à piroga e às águas do Rio Negro. As águas são escuras devido à acidez libertada pela decomposição de algumas plantas, que deixa matéria orgânica. Sendo que o rio corre por 1700 quilómetros, recebe uma grande quantidade de restos de folhas e troncos. Sedimentos que são dissolvidos no leito do rio e decompostos, sendo aí que ocorre a libertação dos ácidos que dão ao rio a tal cor de chá preto.

Somos ainda levados por igarapés (afluentes) até ao ponto de partida para uma caminhada na selva. De catana na mão, o guia Miranda explica-nos que estamos num Igapó, um tipo de vegetação característica de terrenos baixos, próximos de rios e frequentemente inundados. Aqui, a copa das árvores não sobe mais do que 25 metros. O passeio dura cerca de meia hora, durante a qual Miranda explica várias técnicas de sobrevivência. Encontrar água nas árvores, usar algumas destas como sistema telefónico, encontrar comida, identificar remédios para as mais diversas maleitas, fazer fogo com o que a natureza nos dá, encontrar um anti-séptico e cicatrizante natural. A selva é um supermercado, aqui encontra-se de tudo, é só saber procurar.

Já no regresso, uma paragem para visitar as casas dos caboclos (mestiços de branco com índio), onde aprendemos a fazer tapioca. O programa termina ao fim da tarde com uma paragem obrigatória para pescar piranhas, que mais tarde serão comidas sobre a forma de caldo. Mas esta não é a última actividade em agenda: falta ainda esperar pelo cair da noite para regressarmos ao barco. Desta vez para a focagem de jacarés. Na proa da embarcação segue um homem com um holofote que, quando detecta um jacaré na margem do rio, aproxima o barco e salta para o apanhar. O animal é então “convidado” a juntar-se a nós durante alguns minutos para uma sessão fotográfica.

A selva também é uma farmácia

Num estilo ligeiramente diferente surge o Amazon Ecopark Jungle Lodge. É também um hotel de selva, mas com uma estrutura térrea e alojamento, na sua maioria, feito em bungalows de madeira. A funcionar neste formato desde 1995, tem 64 quartos, um bar, restaurante/buffet e um salão de eventos com capacidade para 110 pessoas em formato auditório. Também é possível encontrar uma praia e piscinas naturais com pequenas cascatas.

Para chegar ao Ecopark são precisos 20 minutos de carro e outros 20 de barco. E, à semelhança do Ariaú, as principais actividades são, entre outros, a focagem de jacarés, nadar com os botos, visita às casas dos caboclos e à Floresta dos Macacos, pesca da piranha e, claro, o passeio na selva.

Esta, mais do que um supermercado, perfila-se como uma farmácia gigante. Desde a árvore com propriedades semelhantes às do Vicks Vaporub, passando por um repelente natural à base de formigas esmagadas, ou mesmo uma seiva de árvore que cura problemas respiratórios e tem poderes depurativos. Ah! E também há espaço para a estética. Isso fica a cargo do Mulateiro, uma árvore que serve para fazer champôs e cremes.

Oferta semelhante tem o Amazon Jungle Palace, uma terceira opção de alojamento na selva. Construído numa balsa, encontra-se localizado a dez quilómetros de Manaus (20 minutos de barco) e oferece actualmente 69 quartos, número que em breve vai aumentar para 149, quando a construção do novo bloco terminar. Estima-se que em Maio esteja concluído.

Inaugurado em 2009 com a actual gerência, a unidade oferece todo o conforto de um hotel de cidade e devido à proximidade de Manaus tanto atrai um público de lazer como de negócios. Para isso, contribuem as suas salas de reuniões com capacidade até mil participantes e uma vista de cortar a respiração.

Da reserva indígena para as cachoeiras

Foi a partir do Jungle Palace que partimos à descoberta da reserva índia. Fomos recebidos por elementos da tribo Dessana, mas no total da reserva existem 26 etnias. A visita começa à porta da casa da sabedoria e medicina tradicional, à espera de um convite para entrar. Mas primeiro uma explicação sobre a sua origem por parte do mestre de cerimónias: vêm de Pari-Cachoeira, em S. Domingos de Cachoeira, a 1800 quilómetros de Manaus, na fronteira com a Colômbia. Já dentro do espaço, é altura de assistir a uma sequência de músicas e danças. Numa delas somos convidados a participar.

E da reserva índia de volta a Manaus para nos fazermos à estrada em direção ao município de Fernando Figueiredo. Fica a 107 quilómetros da cidade (1h30m de carro) e é uma região conhecida por ter mais de 150 cachoeiras, das quais 49 estão identificadas. Iracema Falls é uma delas. Um momento de lazer que pode ser disfrutado num passeio de um dia ou durante um fim-de-semana, uma vez que possui alojamento e restaurante. Esta última constitui mais uma oferta que vem reforçar o carácter exótico e variado deste novo destino, que está agora mais acessível aos portugueses. ¶

* A jornalista viajou a convite da Solférias com o apoio da TAP

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Artigos relacionados
Consolidador.com reforça equipa
Distribuição
TAP liga Lisboa a Los Angeles e Porto a Boston a partir de maio de 2025
Transportes
LiterÁREA que ser ativo importante no turismo do Alentejo e Ribatejo
Destinos
Aeroporto de Belgrado visa novos mercados com novo plano de incentivos
Aviação
Odisseias reforça equipa com mais de 300 profissionais
Distribuição
Confirmada fusão asiática
Aviação
Transavia lança promoção para visitar Mercados de Natal
Aviação
Cathay Pacific passa a voar entre Munique e Hong Kong a partir de junho
Aviação
Maioria das companhias aéreas falha na transição energética com TAP entre as piores
Aviação
Autorização Eletrónica de viagem obrigatória a partir de janeiro em Israel
Destinos
PUB
Distribuição

Consolidador.com reforça equipa

O Consolidador.com acaba de proceder a uma reorganização na sua estrutura de gestão, com a contratação de Karolina Gutierrez para o cargo de Commercial Director e a transição de Carla Silva para a posição de Head of Customer Success.

Publituris

A empresa avança em nota de imprensa, que esta mudança reflete não apenas o compromisso em fortalecer a sua estratégia comercial e o apoio aos clientes, mas tem também como objetivo alinhar a equipa com a estratégia de expansão e internacionalização da empresa.

A nova diretora Comercial da Consolidador.com, que é licenciada em Direito, com pós-graduações em Marketing Business Intelligence, Comunicação de Marketing e um EMBA em Gestão de Negócios Turísticos, iniciou a sua carreira na área corporate na Uniglobe Travel Partners, na Venezuela. Em Portugal, integrou a Atlântida Viagens, onde desempenhou funções em várias áreas, com os últimos 10 anos focados no setor Comercial e de Marketing.

Sobre este novo projeto Karolina Gutierrez revela que o foco “será no planeamento estratégico, dinamismo e proatividade para ir ao encontro dos objetivos da empresa, das necessidades do mercado e dos nossos prestigiados clientes”.

Por sua vez, Carla Silva, que até agora desempenhava o papel de Sales Director, assume o novo cargo de Head of Customer Success, departamento terá como objetivo prioritário fortalecer a relação com os clientes, antecipando as suas necessidades, oferecendo soluções personalizadas e promovendo uma experiência de excelência. Assim, conforme diz “o meu objetivo será garantir que cada cliente recebe não apenas o serviço de qualidade a que já está habituado, mas também soluções que realmente impulsionem os seus negócios”.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Transportes

TAP liga Lisboa a Los Angeles e Porto a Boston a partir de maio de 2025

A partir da próxima primavera, a TAP irá ligar Lisboa e Porto diretamente a Los Angeles e Boston, respetivamente. Além disso, haverá um voo direto semanal da Terceira para São Francisco.

Publituris

A TAP Air Portugal vai ter duas novas rotas para os Estados Unidos da América que vão ligar diretamente Lisboa a Los Angeles e o Porto a Boston.

Os voos entre Lisboa e Los Angeles arrancam a 16 de maio de 2025 e irão operar às terças, sextas e domingos até 26 de maio, data a partir da qual é adicionada uma quarta frequência semanal aos sábados e até 25 de outubro.

Os voos descolam de Lisboa às 09:55 e chegam a Los Angeles às 14:40 e têm a duração de 12 horas e 45 minutos. No regresso, os voos partem de Los Angeles às 16:40 e aterram no Aeroporto Humberto Delgado às 12:00 do dia seguinte. O voo tem uma duração de 11 horas e 20 minutos. A rota será operada com aeronaves Airbus A330-900, com capacidade para 298 passageiros, anunciando a companhia aérea que as tarifas começam nos 679 euros, ida e volta.

Já os voos entre o Porto e Boston têm início a 14 de maio do próximo ano e são realizados às segundas, quartas, sábados e domingos até ao dia 25 de outubro. Partem do Porto às 18:05 e chegam a Boston às 20:30, num voo com a duração de sete horas e 25 minutos. No sentido inverso, os voos partem de Boston às 23:00 e aterram no Porto às 10:35 do dia seguinte, num voo com duração de seis 6 horas e 35 minutos. A rota é servida pelos modernos Airbus A321-Long Range, com capacidade para 168 passageiros. As tarifas estão disponíveis a partir de 529 euros, ida e volta.

A partir de 3 de junho de 2025, um dos voos semanais da TAP entre Lisboa e São Francisco, à terça-feira, passa a fazer uma escala na Terceira, permitindo assim uma nova oferta da companhia, um voo direto entre a ilha dos Açores e a Califórnia, de forma a servir a numerosa comunidade açoriana ali residente.

Atualmente, a TAP voa de Lisboa para sete aeroportos dos EUA em Nova Iorque, Newark, Boston, Miami, Washington DC, São Francisco e Chicago, e do Porto para Newark.

“Estamos muito entusiasmados por anunciar os novos voos de Lisboa para Los Angeles e do Porto para Boston, e ainda a oferta semanal de um voo direto entre a Terceira e S. Francisco”, afirma Luís Rodrigues, presidente da TAP. “Com estas novas rotas, a TAP reforça ainda mais a sua posição privilegiada na ligação transatlântica dos clientes que pretendem as melhores viagens aéreas entre a Europa, as Américas e África”.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Destinos

LiterÁREA que ser ativo importante no turismo do Alentejo e Ribatejo

Apresentado oficialmente o LiterÁREA, a primeira edição do Festival de Turismo Literário do Alentejo e Ribatejo, que se realiza de 13 a 15 de dezembro, percorrerá 19 municípios das duas regiões. Para José Santos, presidente da Entidade Regional do Turismo do Alentejo e Ribatejo, “a cultura deve ser cada vez mais um ativo importante para o turismo”.

Victor Jorge

A riqueza literária do Alentejo e Ribatejo estarão em destaque na primeira edição do LiterÁREA, a realizar entre 13 e 15 de dezembro, em 19 municípios das duas regiões turísticas, salientando José Santos, presidente da Entidade Regional do Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo, que “com esta iniciativa, pretendemos promover e valorizar o território através da literatura, numa união entre obras e autores, habitantes e visitantes”.

De resto, o presidente da ERT do Alentejo e Ribatejo reconheceu que “há que ser coerentes e consequente com o que dizemos”, defendendo que o turismo literário tem um “enorme potencial para atrair visitantes e contribuir para o desenvolvimento das economias locais”. José Santos admite que o festival “é o primeiro passo para convidar os turistas a visitarem-nos através da literatura”, socorrendo-se, para o efeito, a vários roteiros literários que ficam disponíveis durante todo o ano, “integrando a criação de uma rede agregadora de diferentes opções”.

“Precisamos de integrar mais a cultura naquilo que é o nosso produto turístico, naquilo que são as vivências, as experiências, os serviços que colocamos à disposição de quem nos visita”, frisou José Santos, admitindo que, “falamos muito em transformar os destinos, falamos muito em ter destinos mais autênticos, em ter um turismo mais próximo das comunidades, em ter um turismo em que a cultura local está mais presente no que oferecemos, mas temos que ser coerentes com aquilo que dizemos, porque acreditamos que esse turismo é um turismo que pode dar uma dimensão mais competitiva aos destinos e ao próprio turismo”.

Pensado em 2019, em parceria com o Turismo de Portugal, “numa altura em que o Turismo Literário não estava tão presente no nosso mindset e no topo das políticas públicas, quer nacionais, quer municipais”, José Santos destacou que o trabalho “avançou”, ajudando o Alentejo e Ribatejo a ter uma oferta “mais interessante, mais competitiva, que se renova diariamente”.

Presente na apresentação do LiterÁREA, Lídia Monteiro, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, frisou que “este festival é acima de tudo um bom caminho para termos um turismo mais próximo, em que os próprios agentes culturais possuam maior capacidade de expressar a sua criatividade de poder produzir cultura”.

Lídia Monteiro destacou ainda que são iniciativas destas que “permitem mitigar a sazonalidade dos territórios e destinos, possibilitando, ao mesmo tempo, uma maior sustentabilidade do ponto de vista das próprias empresas turísticas”.

Quanto ao target do LiterÁREA, José Santos admite que a primeira edição seja para “consumo interno”, revelando que, através da divulgação do festival, “temos sempre a perspectiva de termos visitantes de todos os territórios”.

Contudo, a vertente internacional não está descartada, já que o presidente da ERT do Alentejo e Ribatejo reconhece que existem dois mercados a ter em conta. “O mercado brasileiro, mas também o mercado norte-americano, gostam deste tipo de produto turístico”, adiantando que “sentimos que para a internacionalização da região e para uma proposta de valor mais diferenciada, gostaríamos, num médio prazo de três anos, de afirmar o Turismo Literário como um produto”.

Já quanto ao timing do LiterÁREA, José Santos, admite que este possa ser realizado mais cedo em edições futuras, “mas sempre no outono-inverno”, destacando a “dinâmica e interesse que o festival está a gerar nas unidades hoteleiras”, admitindo que “elas próprias vão ser nossos embaixadores e vão ser aliados fundamentais na promoção do festival”.

Quanto a uma possível integração com outros produtos turísticos – gastronomia, vinhos, património, entre outros – José Santos reconhecer que “as motivações turísticas estão interligadas. Nós sentimos muito que o cliente que faz turismo no Alentejo como um cliente que identifica a região como um território de cultura, e cultura é vinho, é paisagem, é sustentabilidade, é literatura”, concluindo que “o património já lá está, mas não está visível. O património literário enriquece muito a oferta turística e hoje temos um turista, um viajante que absorve todas essas dimensões da paisagem, da cultura, da literatura, do vinho, da gastronomia, um cliente muito envolvido por todas estas dimensões todas”.

A programação do festival revela a identidade literária do Alentejo e Ribatejo, destacando muitos dos recursos e ofertas existentes, promovendo várias e variadas iniciativas culturais, incluindo mais de 15 roteiros literários por locais onde vivem, viveram ou se inspiraram grandes escritores como José Saramago, Urbano Tavares Rodrigues, Florbela Espanca, José Luís Peixoto, Ruy Belo, Fialho de Almeida, Afonso Cruz, Mário Beirão, Eça de Queirós, Al Berto, Mariana Alcoforado, Al-Mu’tamid, Manuel Ribeiro, Mário Saa, Manuel da Fonseca, Raul de Carvalho, Fernando Namora, José Régio, Vergílio Ferreira, entre tantos outros.

Conversas com autores, workshops, masterclasses, apresentações de livros, exposições, sessões de contos, cinema, oficina de literatura e imaginação, visitas comentadas e roteiros literários são algumas das várias ações, gratuitas, integradas no LiterÁREA de 13 a 15 de dezembro.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
PUB
Aviação

Aeroporto de Belgrado visa novos mercados com novo plano de incentivos

A Sérvia está apostada em captar novas e mais companhias aéreas para o aeroporto de Belgrado. Para tal, introduzirá um novo plano de incentivos já a partir do primeiro dia de 2025.

Publituris

O Aeroporto Nikola Tesla de Belgrado anunciou uma revisão abrangente do seu plano de incentivos, que entrará em vigor a 1 de janeiro de 2025. O plano atualizado introduz incentivos específicos destinados a atrair novas companhias aéreas, expandir a rede de rotas do aeroporto, promover operações durante as horas de vazio e identificar mercados de especial interesse, como, por exemplo, Irlanda, o Reino Unido e o Norte de África.

“O Aeroporto de Belgrado está empenhado em adaptar-se às tendências emergentes e em impulsionar a recuperação e o crescimento do setor da aviação através das suas iniciativas de desenvolvimento estratégico. Com o novo plano de incentivos (alterado), o aeroporto pretende criar um quadro para a recuperação acelerada do tráfego aéreo, reforçar a sua posição como plataforma regional e expandir as ligações a novos mercados através de rotas curtas, médias e intercontinentais”, afirmou o operador aeroportuário VINCI.

O plano oferece benefícios financeiros substanciais às companhias aéreas que introduzam novas rotas ou que não tenham sido exploradas nos últimos 12 meses. Estes incentivos têm por objetivo reduzir os custos operacionais iniciais e encorajar um crescimento sustentável.

No que se refere às rotas de curto e médio curso, os incentivos incluem a isenção total das taxas de aterragem no primeiro ano, enquanto as taxas de serviço dos passageiros serão reduzidas para sete euros por passageiro que parta no primeiro ano, diminuindo para dois euros no terceiro ano.

No segmento de longo curso, o plano inclui uma isenção total das taxas de aterragem no primeiro ano, seguida de um desconto de 70% no segundo ano. Além disso, as taxas de serviço dos passageiros serão reduzidas para nove euros no primeiro ano, diminuindo ao longo de três anos. São oferecidos bónus adicionais para as operações durante todo o ano e para as operações fora das horas de ponta.

Para melhorar a conetividade, o aeroporto incentivará o aumento das frequências ou das capacidades nas rotas existentes com menos de quatro voos semanais através de descontos aos passageiros, redução das taxas de aterragem e incentivos às operações fora das horas de ponta. As companhias aéreas que demonstrem um crescimento do volume de passageiros são também elegíveis para incentivos escalonáveis ao abrigo do plano. Isto inclui tanto os passageiros ponto-a-ponto como os passageiros em trânsito. O operador comprometeu-se igualmente a renunciar às taxas de estacionamento para as companhias aéreas que instalam os seus aviões no aeroporto. Esta medida incentiva as transportadoras a estabelecerem operações a longo prazo e a utilizarem Belgrado como plataforma de correspondência principal.

O aeroporto também oferecerá incentivos para o desenvolvimento de rotas consideradas de “interesse especial”. Estas incluem destinos na Irlanda, destinos não servidos no Reino Unido, Marrocos, Líbia e Argélia, bem como todos os destinos situados entre 2.500 quilómetros e 4.000 quilómetros de Belgrado.

Além disso, o aeroporto vai também incentivar o desenvolvimento do tráfego regional, que considera ser o destino num raio de 500 quilómetros da capital sérvia, mas que só estará disponível em rotas operadas por uma única companhia aérea, bem como em rotas com mais de sete voos semanais durante o inverno e menos de 21 frequências durante o verão.

Segundo a EX-YU Aviation News, o operador francês VINCI desempenhará um papel mais pró-ativo no desenvolvimento do tráfego aéreo no aeroporto nos próximos tempos.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Distribuição

Odisseias reforça equipa com mais de 300 profissionais

Mais de 300 novos colaboradores reforçam as operações da Odisseias durante esta época de Natal em área como o apoio ao cliente, promoção em lojas e logística.

Publituris

A Odisseias contratou mais de 300 novos colaboradores para reforçar as suas operações, durante a época de Natal, em áreas estratégicas da empresa como apoio ao cliente, promoção em lojas e logística. Este movimento da empresa que atua no mercado das experiências de lazer e presentes em Portugal, visa sustentar o crescimento da empresa e melhorar a experiência dos clientes em todas as etapas do processo, desde a escolha do presente ideal até à entrega.

“Esta expansão reflete o compromisso da Odisseias com a excelência no serviço. Num mercado cada vez mais competitivo, o investimento nas nossas equipas é essencial para garantir a qualidade que os nossos clientes esperam e merecem”, refere Francisco Costa, CEO da Odisseias.

Assim, no apoio ao cliente, a ampliação da equipa oferecerá respostas mais rápidas e personalizadas aos pedidos e dúvidas dos clientes. No que toca aos promotores em loja, este reforço nos pontos de venda e em novos pontos de venda servirá para ajudar os clientes na escolha da experiência ideal, garantindo um atendimento mais próximo e especializado.

Finalmente, na logística, a expansão da capacidade operacional assegurará entregas mais ágeis e eficazes, respondendo ao aumento da procura pelos produtos da marca.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Aviação

Confirmada fusão asiática

A fusão entre a Korean Air e a Asiana Airlines foi confirmada recentemente, depois da Comissão Europeia ter analisado as condições exigidas para o negócio.

Publituris

A Korean Air cumpriu todas as condições estabelecidas pela autoridade da concorrência da União Europeia (UE) para a sua fusão com a Asiana Airlines. A Comissão Europeia (CE) anunciou que concluiu a sua análise após confirmar que a Korean Air cumpriu todas as condições exigidas para a fusão com a Asiana Airlines.

Em fevereiro de 2024, a CE concedeu uma aprovação condicional sujeita a dois requisitos fundamentais: garantir operações estáveis de uma transportadora de remédios em quatro rotas europeias sobrepostas (Barcelona, Frankfurt, Paris e Roma) e a alienação do negócio de carga da Asiana.

A Korean Air designou a T’way Air como transportadora de recurso para as rotas europeias, comprometendo-se a prestar apoio operacional, incluindo aeronaves, tripulação de voo e serviços de manutenção.

Uma transportadora de recurso numa concentração de companhias aéreas é uma empresa que recebe acesso não discriminatório ao conteúdo de uma companhia aérea resultante da concentração através de canais de distribuição indiretos. Isto permite aos consumidores comparar as ofertas das companhias aéreas objeto da concentração com as dos concorrentes, o que pode ajudar as transportadoras mais pequenas a atrair consumidores

Por enquanto, as duas marcas continuarão a operar separadamente, mas o plano passa pelo desaparecimento completo da marca Asiana.

As duas transportadoras também têm filiais low cost – Korean Air que tem a Jin Air e a Asiana que tem a Air Busan e a Air Seoul. O plano é que a Jin Air absorva tanto a Air Busan como a Air Seoul.

Segundo os analistas, a Jin Air resultante, agora de grandes dimensões, será provavelmente maior do que as duas outras grandes transportadoras coreanas low cost, a Jeju Air e a T’Way Air.

A fusão significará também que a companhia aérea combinada fará parte da SkyTeam Alliance e que a Asiana deixará a Star Alliance.

A Korean Air já apresentou a aprovação final da Comissão Europeia ao Departamento de Justiça dos EUA e planeia concluir a transação até ao final de 2024.

De referir que a Korean Air é uma das 20 maiores companhias aéreas do mundo, fundada há mais de 55 anos, transportando mais de 27 milhões de passageiros em 2019, antes da COVID. Com o seu hub global no Aeroporto Internacional de Incheon (ICN), a companhia aérea serve 114 cidades em 40 países nos cinco continentes com uma frota de 158 aeronaves e mais de 20.000 funcionários profissionais.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Aviação

Transavia lança promoção para visitar Mercados de Natal

A Transavia lançou uma promoção que oferece preços especiais para visitar os Mercados de Natal da Europa e que conta com valores desde 30 euros para voos de ida.

Publituris

A Transavia lançou uma promoção que oferece preços especiais para visitar os Mercados de Natal da Europa e que conta com preços desde 30 euros para voos de ida, informou a companhia aérea low cost do grupo Air France-KLM.

Amesterdão, Paris ou Bordéus são alguns dos destinos que a Transavia propõe para esta temporada de inverno e que são conhecidos pelos Mercados de Natal, aos quais os passageiros portugueses podem chegar através de vários aeroportos nacionais.

No caso de Amesterdão, os preços começam nos 39 euros para voos desde Lisboa, enquanto desde Faro os valores têm início nos 44 euros e, desde o Funchal, há preços a partir de 64 euros.

Para Bordéus, a Transavia disponibiliza preços desde 34 euros na nova rota desde o Porto, enquanto Paris está acessível a partir de 30 euros para voos desde o Porto, enquanto desde Lisboa os valores começam nos 33 euros.

A Transavia disponibiliza ainda voos para a capital francesa à partida de Faro e do Funchal, com os valores a arrancarem nos 35 euros no caso da capital algarvia e nos 65 euros desde a capital madeirense.

As reservas estão disponíveis aqui e os valores apresentados já incluem todas as taxas, com exceção da bagagem de porão.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Aviação

Cathay Pacific passa a voar entre Munique e Hong Kong a partir de junho

A Cathay Pacific começa a voar entre Munique e Hong Kong a partir de junho de 2025, disponibilizando quatro voos por semana, às segundas, terças, quintas e sábados.

Publituris

A Cathay Pacific vai abrir uma nova rota para a Europa, passando a ligar Munique, na Alemanha, a Hong Kong, no sul da China e onde se localiza a sede da transportadora aérea de luxo, que vai operar, a partir de junho de 2025, quatro voos por semana nesta rota.

De acordo com um comunicado do Aeroporto de Munique, os voos da Cathay Pacific entre a cidade alemã e Hong Kong vão decorrer às segundas, terças, quintas e sábados, sendo operados num avião Airbus A350-900.

A Cathay Pacific torna-se, assim, na quarta companhia aérea asiática a abrir voos para Munique nos últimos três anos, aumentando para oito o número de transportadoras aéreas originárias do continente asiático a operar neste aeroporto da Alemanha.

“O facto de a Cathay Pacific ter escolhido o Aeroporto de Munique mostra tanto a valorização do nosso aeroporto quanto o poder de atração do estado da Baviera. A reconexão com a metrópole económica de Hong Kong através da transportadora doméstica Cathay Pacific é um grande sucesso”, diz Jost Lammers, CEO do Aeroporto de Munique.

Já Lavinia Lau, diretora comercial e de clientes da Cathay Pacific, sublinha que Munique é o segundo aeroporto na Alemanha onde a companhia aérea opera e o 10.º na Europa, considerando que estes voos vão permitir a “ligação direta” entre Hong Kong e “um dos mais importantes centros económicos, turísticos e de transporte da Europa”.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB

Foto: Depositphotos.com

Aviação

Maioria das companhias aéreas falha na transição energética com TAP entre as piores

A maior parte das companhias aéreas está a falhar na transição para combustíveis sustentáveis, segundo uma análise feita a 77 companhias aéreas em que a portuguesa TAP integra o grupo das piores.

Publituris

O ‘ranking’ das companhias aéreas foi feito pela Federação Europeia de Transportes e Ambiente (T&E, na sigla original), que junta organizações não-governamentais da área do ambiente e do transporte, tendo como objetivo promover um transporte mais sustentável.

Segundo a investigação, das 77 companhias aéreas de todo o mundo, a maior parte, 87%, está a falhar na transição, já que apenas 10 estão a adotar alternativas credíveis ao ‘jetfuel’ convencional.

As outras 67 ou estão a comprar combustíveis sustentáveis para a aviação, mas em quantidade insuficiente, ou a comprar o tipo errado de combustíveis, ou nem sequer estão a considerar usar combustíveis sustentáveis.

A TAP aparece na lista das mais mal classificadas, uma lista que entre a 41.ª posição e a última tem zero pontos em todas as opções analisadas para cada companhia.

A associação ambientalista Zero, que faz parte da T&E e que divulga a análise, afirma que da redução de emissões da TAP se conhece apenas um voo de teste com combustíveis sustentáveis em 2022, “não se conhecendo objetivos para a utilização de combustíveis sustentáveis para a aviação ou e-SAF (combustível sintético) até 2030 ou investimentos ou acordos relacionados com combustíveis sustentáveis para a aviação”.

A Zero acrescenta: “As companhias aéreas, incluindo a TAP, não estão apenas a fazer muito pouco no que respeita à adoção de combustíveis sustentáveis para a aviação; muitas delas não estão a fazer nada, levantando sérias dúvidas sobre os passos que é preciso dar para mitigar o seu impacto climático”.

Segundo o ‘ranking’, as três companhias aéreas mais bem classificadas são a Air France-KLM, a United Airlines e a Norwegian, pelo recurso (uso ou investimento) a combustíveis sustentáveis (SAF- Sustainable Aviation Fuel).

Na lista, as companhias aéreas receberam pontos por definirem metas para incorporação de e-SAF e de combustíveis sustentáveis para a aviação (seja compra efetiva seja compromissos assumidos).

No documento da T&E divulgado pela Zero em comunicado, alerta-se que nem todos os SAF são sustentáveis e que o e-SAF é o melhor. O bioSAF (a partir de resíduos florestais, óleos e gorduras) varia em sustentabilidade e é limitado na quantidade. Os combustíveis feitos a partir de culturas alimentares ou forrageiras não são sustentáveis.

A Zero alerta que a maioria das companhias aéreas do ‘ranking’ usa o tipo errado de SAF, com os biocombustíveis feitos a partir de culturas como milho e soja a representarem 30% dos acordos com fornecedores (o e-SAF 10%).

No documento denuncia-se ainda a falta de investimento dos produtores de ‘jetfuel’ fóssil em SAF (menos de 03% da produção anual de combustíveis para a aviação até 2030), e, “pior ainda” os planos que existem é para bioSAF (e não para e-SAF, que é um combustível sintético produzido a partir de eletricidade renovável, hidrogénio verde e dióxido de carbono captado diretamente do ar).

Diz a Zero que em Portugal a Galp, principal fornecedor, prevê iniciar a produção de SAF em 2026, essencialmente biocombustíveis, e acrescenta que as petrolíferas têm relutância em investir em SAF.

No mundo inteiro a adoção de combustíveis sustentáveis é muito baixa. Segundo o estudo, para as 77 companhias aéreas avaliadas os volumes projetados de combustíveis sustentáveis para a aviação levarão a uma redução de apenas 0,9% nas emissões em 2030.

A Zero defende no comunicado que as companhias aéreas têm de definir metas de uso de combustíveis sustentáveis, que as petrolíferas devem acelerar a transição e que os reguladores devem ser mais proativos, e devem assegurar que a União Europeia toma o investimento em e-SAF como uma prioridade.

Foto: Depositphotos.com
Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Destinos

Autorização Eletrónica de viagem obrigatória a partir de janeiro em Israel

A partir de 1 de janeiro, todos os viajantes para Israel com passaporte português deverão ser aprovados pelo ETA-IL antes da partida.

Publituris
tagsIsrael

A partir de 1 de janeiro de 2025, todos os viajantes para Israel com passaporte português deverão ser aprovados pelo ETA-IL antes da partida.

A ETA-IL (Autorização Eletrónica de Viagem para Israel) é um sistema de autorização pré-viagem que os cidadãos de países isentos de visto devem obter antes de viajar para Israel. Este sistema foi criado para melhorar a segurança e agilizar o processo de entrada no país.

Assim, os viajantes devem preencher um formulário de inscrição online pelo menos 72 horas antes do voo para Israel.

O formulário requer dados pessoais, dados do passaporte e informação sobre a viagem (como o motivo da visita), com o custo a rondar os 6,30 euros.

A autorização é válida por dois anos ou até à data de expiração do passaporte, permitindo múltiplas entradas neste período, com estadias até 90 dias por visita.

Relativamente ao tempo de processamento, recomenda-se a encomenda do ETA-IL pelo menos 72 horas antes da viagem para garantir tempo suficiente para a revisão.

Os candidatos receberão a confirmação por e-mail. O processo é simples e prático, de acordo com a experiência dos viajantes.

Para inscrever-se, é preciso um passaporte válido (mínimo 6 meses), e-mail, informações pessoais e dados da sua viagem, não havendo necessidade de imprimir a confirmação, uma vez que o processo é totalmente digital.

À chegada, é necessário digitalizar o passaporte num dos 50 postos de controlo automatizados.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2024 PUBLITURIS. Todos os direitos reservados.