Algarve perde turistas espanhóis em 2013
Face às portagens na A22, verificou-se uma quebra de 50% de visitantes deste mercado.
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Em 2013 verificou-se uma quebra de 50% no número de visitantes espanhóis na região do Algarve, revela a Plataforma Hispano-Portuguesa de Afetados pelas Portagens da Via do Infante (A22).
Segundo a agência Lusa, no âmbito de uma reunião que decorreu na passada quinta-feira, a Plataforma anunciou que, no próximo dia 13 de Dezembro, decorrerá um novo encontro para definir formas de oposição às portagens na A22.
Ao longo do encontro, representantes dos quatro colectivos que integram a Plataforma, constituídos pela Comissão de Utentes da Via do Infante e o Bloco de Esquerda, do lado português, e as forças políticas Podemos e Izquierda Unida, do lado espanhol, apelaram a uma acção activa, concertada e mais alargada para acabar com as portagens na A22.
Fernando Vaquero, do Podemos, adianta que “Ayamonte teve menos 30% de visitantes portugueses no último ano e no Algarve houve menos 50% de espanhóis”.
Para o responsável, “o tráfego de transporte é praticamente inexistente na Via do Infante, o que há é de particulares. Isto supõe cerca de 25% de quebra na actividade económica da província [de Huelva] e em Portugal o prejuízo é cifrado em 30 milhões de euros ao ano.”
O responsável do Podemos diz ainda que 12 milhões de euros foram os prejuízos registados na economia da província de Huelva em 2013, somando ainda “2,5 milhões de perdas em receitas fiscais”.
O turismo da província, “que tinha 90% dos 150 mil visitantes anuais proveniente do aeroporto de Faro caiu 10%” e houve “prejuízos de 1,5 milhão de euros na hotelaria, restauração e serviços associados”, conclui Fernando Vaquero.