“Alentejo e Toscânia podem explorar em conjunto as heranças romanas e cristãs”
Para o director do Castello di Gargonza, Neri Guicciardini, que participa esta sexta-feira na conferência internacional da Turismo do Alentejo, há muitos aspectos que as duas regiões podem trabalhar em cooperação.

Tiago da Cunha Esteves
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O Alentejo e a Toscânia devem tirar proveito dos aspectos que têm em comum para trabalharem conjuntamente a sua promoção. Essa é a opinião do director do Castello di Gargonza, Neri Guicciardini, que dá como exemplo “a passagem dos romanos e dos cristãos” nas duas regiões. O italiano será um dos oradores estrangeiros presentes na conferência internacional de turismo “Promoção – Novas Tendências de Mercado, Novos Conceitos, Novos Desafios”, da Turismo do Alentejo, esta sexta-feira, no Évora Hotel.
“O Alentejo e a Toscânia têm em comum castelos e vilas históricas, com fortificações que lembram passados semelhantes. No que diz respeito à gastronomia, podemos combinar o queijo de Serpa com o nosso Sienese Pecorino DOP”, sustenta Neri Guicciardini, em explicações à Publituris.
No seu ponto de vista, numa altura em que “as pessoas escolhem o que querem fazer e depois os sítios que querem visitar, regiões como o Alentejo e a Toscânia podem trabalhar uma oferta emocional em termos de arte, história, gastronomia e sol e mar, promovendo-a junto de pessoas que vivem longe e que estão interessadas em visitar mais do que um país”.
O director do Castello di Gargonza pensa ainda que o enoturismo pode ser um produto estratégico para este trabalho em cooperação, devido à importância que exerce nas duas regiões.
Neri Guicciardini vai participar no debate “Côte d’Azur e Toscânia – dois casos de sucesso”, pelas 11h30.
“Debater e reflectir sobre os melhores conceitos para a promoção do destino Portugal e dos destinos regionais” é um dos objectivos desta conferência, que vai focar a importância da promoção em cooperação, através de diversos ‘case studies’.