Na segunda edição de março, o ex-Secretário-geral da Organização Mundial do Turismo (OMT), Taleb Rifai, volta a falar ao Publituris. Se em 2017, as preocupações eram o Brexit, o terrorismo e a entrada de Trump na Casa Branca, em 2021, a preocupação é uma única: como recuperar da crise da COVID-19. A resposta aparece na forma da sustentabilidade e digitalização, além da adaptação a uma nova realidade e um novo consumidor. Certo é que, tal como diz o título: “As pessoas não voltarão a viajar simplesmente porque os governos dizem ‘agora pode viajar’“.
Um ano e um dia depois de Portugal ter entrado no 1.º confinamento e o turismo ter congelado, fazemos um balanço ao que foi este primeiro ano de “confinamento”. Apesar da indústria ansiar pela retoma, 2021 será (ainda) um ano com movimentos tímidos e só em 2022 o setor turístico nacional perspetiva alguma retoma. Os resultados de 2019 são, para já, uma lembrança boa que só deverão voltar a acontecer dentro de quatro ou cinco anos.
Do lado das associações turísticas, com as mudanças ditadas pela pandemia da COVID-19, o número de associados subiu, assim como os pedidos de apoio. Sinal dos tempos difíceis que o setor vive é também o facto destas associações, cada vez mais, assumirem o papel de porta-vozes dos anseios e necessidades do setor.
Na edição que marca o 53.º aniversário do Publituris, apresentamos o Conselho Editorial, composto por 16 personalidades da indústria, bem como o 1.º “Check-in”, uma espécie de barómetro e voz ativa relativamente a alguns dos temas mais importantes da atualidade.
O mapa desta edição mostra, novamente, oito países onde a aposta reside, claramente, em acordos, certificados e oferta de vacinas para retomar viagens.
Para muitos, a retoma tão esperada para a indústria do turismo em Portugal deverá ser acompanhada por uma forte campanha de comunicação e promoção nos quatros cantos do mundo. Leia o que cinco profissionais do mercado do marketing e publicidade têm a dizer para perceber como, onde, quando e para quem essa campanha deverá ser dirigida.
Entrevistada para esta edição, foi, também, Maria Inês Amaral. A fundadora e CEO da Associação de Turismo Português para o Médio Oriente (ATPMO), criada em setembro de 2020, em plena pandemia, pretende colocar Portugal no mapa de destinos dos turistas árabes e explica como Portugal deve ser “vendido” nos países do Golfo Pérsico.
Este último ano provocou, igualmente, alterações na forma como se viaja e no que se procura durante uma viagem. Especialistas apontam que os turistas vão dar prioridade à saúde, seja física como mental. Conheça, nesta edição, a oferta e os desafios.
A propósito do lançamento do ‘Produto Ibérico’, que vai estar disponível este verão em três navios da Costa Cruzeiros, Luigi Stefanelli, diretor-geral para Espanha e Portugal da companhia italiana, falou ao Publituris das mudanças que a COVID-19 está a provocar na indústria dos cruzeiros e das perspetivas de retoma.
Os artigos de opinião desta edição são assinados por Carlos Torres (Jurista, professor da ESHTE), Luiz S. Marques (“Dreams” – Universidade Lusófona), Jorge Aníbal Catarino (ISCTE Executive Education), Joana Alegria Quintela (Universidade Portucalense), Armando Calvão Rocha (Great Hotels of the World) e Carlos Coelho (ivity brand corp e Associação Portugal Genial).