As conversações entre a Lufthansa e o sindicato Verdi trouxeram um novo acordo coletivo de trabalho para o pessoal de terra, incluindo um aumento substancial dos salários, compensação da inflação, suplemento de férias, pacote para estagiários, entre outros.

A Ryanair volta a insistir que a Comissão Europeia deve tomar “medidas urgentes” para proteger os sobrevoos durante as greves dos controladores aéreos e, caso nada seja feito, pede mesmo a demissão de Ursula von der Leyen.

A AirHelp prevê que, este verão, os aeroportos nacionais assistam a “alguns constrangimentos nos voos” devido às greves nos países de origem e de destino, assim como por culpa da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que vai ter lugar entre 1 e 6 de agosto.

A Ryanair quer acabar com o cancelamento de sobrevoos devido às greves dos controladores aéreos e lembra que, nos primeiros cinco meses de 2023, já houve 57 dias de greves, que forçaram as companhias aéreas a “cancelar desproporcionalmente milhares de sobrevoos” na União Europeia.

Segundo a AirHelp, empresa especializada na defesa dos direitos dos passageiros aéreos, desde janeiro, mais de um terço dos passageiros sofreu perturbações nos voos em Portugal, o que resulta em mais de dois milhões de passageiros afetados, cerca de 35% do total. 

As greves realizadas em França, já motivaram o cancelamento de 6.338 voos, desde janeiro de 2023.

As greves anunciadas a partir do final do mês de março e com duração de 10 dias irão ter um forte impacto nas viagens dos britânicos no período da Páscoa.

Os cancelamentos e greves ocorridas nos voos de e para a Europa ao longo do mês de maio de 2022 fazem com que oito milhões de passageiros sejam elegíveis para receberem compensações financeiras que poderão ir até aos 600 euros.

Decisão judicial surge na sequência do recurso apresentado pela Ryanair em 2018, depois várias paralisações convocadas pelos sindicatos.

Apesar da descida do lucro, a companhia low cost irlandesa aumentou as receitas e o número de passageiros.