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“Há conversas no sentido de virmos a abrir um escritório em Portugal”, António Pinto da Silva

Apesar de ter iniciado funções como diretor comercial da Mundomar Cruzeiros para Portugal pouco antes da pandemia, António Pinto da Silva faz um balanço positivo do percurso da empresa que representa várias companhias de cruzeiros em território nacional e, em entrevista ao Publituris, revela que, em 2022, a Mundomar Cruzeiros já cresceu a três dígitos e tem planos para continuar a crescer.

Inês de Matos
Transportes

“Há conversas no sentido de virmos a abrir um escritório em Portugal”, António Pinto da Silva

Apesar de ter iniciado funções como diretor comercial da Mundomar Cruzeiros para Portugal pouco antes da pandemia, António Pinto da Silva faz um balanço positivo do percurso da empresa que representa várias companhias de cruzeiros em território nacional e, em entrevista ao Publituris, revela que, em 2022, a Mundomar Cruzeiros já cresceu a três dígitos e tem planos para continuar a crescer.

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Depois da pandemia, os cruzeiros estão em plena recuperação e os resultados da Mundomar Cruzeiros em Portugal dizem precisamente isso: no ano passado, a empresa que representa várias companhias de cruzeiros em território nacional registou um crescimento a três dígitos, o que prova que o mercado nacional ainda tinha espaço para continuar a crescer.

Por isso, a Mundomar Cruzeiros está já a pensar em abrir um escritório em Portugal, de forma a reforçar a aposta no mercado nacional, disse, em entrevista ao Publituris, o diretor comercial da Mundomar Cruzeiros em Portugal, António Pinto da Silva, numa conversa que abordou ainda o estado do mercado de cruzeiros em Portugal, as dificuldades dos agentes de viagens em vender este produto e os destaques da programação das companhias representadas pela empresa para 2023.

A Mundomar Cruzeiros chegou a Portugal antes da pandemia. Como foi representar a Mundomar em Portugal nestes anos atípicos?
É verdade. Fui convidado pela Mundomar Cruzeiros em setembro de 2019. Apesar de já existir havia 15 anos, a Mundomar não tinha um trabalho direto com o mercado nacional. Por isso, o meu primeiro trabalho passou por negociar contratos e pela atualização de websites. Criámos websites em português para as nossas principais representadas, a Princess Cruises e a Cunard, e fui eu que fiz esse trabalho de tradução.

Quando as coisas estavam a arrancar, em março de 2020, já com tudo a andar e com brochuras feitas, as coisas complicaram-se porque chegou a pandemia e tivemos de ficar em casa. Os cruzeiros pararam e, infelizmente para nós, o que esteve mais na berra foi o Diamond Princess, no Japão, que passou muito nas notícias porque tinha tripulação portuguesa. Felizmente, o pior já passou e já temos o mesmo navio no Japão. Ou seja, as coisas deram a volta.

Mas o facto de termos ficado parados também nos ajudou na formação. Conseguimos criar cursos e, através do Teams ou Zoom, dar algumas formações e chegar ao agente de viagens.

As visitas aos navios são uma ferramenta maravilhosa para a formação dos agentes e também isso parou com a pandemia. Apesar de outras companhias já terem começado, nós só agora estamos a retomar estas visitas, que são uma oportunidade de mostrar o que temos para oferecer nas companhias que representamos.

Qualquer agente que vá ao nosso site percebe que temos uma oferta, entre fluviais e marítimos, de mais de 10 mil cruzeiros. É um leque muito grande, somos, talvez, quem tem a maior oferta em sistema

O meu trabalho passou ainda pela tradução de newsletters, que nos ajudam a ter contacto com o produto e comunicar ofertas. Recentemente, voltámos ainda a lançar notas da imprensa.

Isto tem tido um ganho de oportunidade. Partimos de números insignificantes em 2019, demos um pulo de três dígitos e continuamos a crescer nessa base. Por isso, em janeiro contratámos uma pessoa de língua portuguesa para o nosso call center para atender as agências portuguesas e tirar dúvidas porque as reservas podem ser feitas através do nosso B2B.

Apesar da pandemia e de todos esses desafios, o balanço é positivo?
Com certeza, os números dizem isso e espero que continuem a dizer. Há, inclusive, conversas no sentido de virmos a abrir um escritório em Portugal. Não sei se será ainda este ano, mas é algo que está em perspetiva para podermos crescer e ter uma equipa mais numerosa.

Isso quer dizer que o mercado português ainda tinha espaço para a Mundomar Cruzeiros?
Sim, somos International Sales Agent (ISA) de muitas companhias, o que quer dizer que a representação não é exclusiva e que o agente pode comprar noutros fornecedores. Mas, neste momento, somos Global Sales Agent (GSA) e temos exclusividade na Princess Cruises e Cunard. Em paralelo, temos outras opções fortes, com bastante procura, como a Norwegian Cruise Line (NCL) e a CroisiEurope, a maior companhia fluvial europeia, que tem 56 navios na Europa, seis dos quais no Douro.

Temos produto e qualquer agente que vá ao nosso site percebe que temos uma oferta, entre fluviais e marítimos, de mais de 10 mil cruzeiros. É um leque muito grande, somos, talvez, quem tem a maior oferta em sistema.

Quantas companhias representa, no total, a Mundomar em Portugal?
Além da Princess, Cunard, NCL e CroisiEurope, também representamos a Silversea, a Regent Seven Seas e a P&O Cruises. Nos fluviais, também temos a AmaWaterWays ou a Crucemundo. Esse leque de mais de 10 mil cruzeiros em oferta no nosso website representa, em termos marítimos e fluviais, umas 15 companhias.

Quando entrei foi para estar presente e ajudar o agente de viagens a vender. Não tenho metas pré-estabelecidas nem budgets a atingir

Relação com o trade
A simplicidade do online ajuda a que os agentes tenham maior facilidade na venda ou ainda há a ideia de que vender cruzeiros é difícil?
A ideia de que é difícil vender cruzeiros não é em função do sistema, é em função do produto. Quando um cliente entra numa agência de viagens e diz que quer um cruzeiro, o agente tem de ter algum conhecimento, noção do produto e das companhias para poder oferecer, com garantia e segurança, aquilo que o cliente deseja porque há produto para todos os gostos e bolsos. A dificuldade está em conhecer o produto e nem tanto na utilização dos sistemas. Mas é evidente que um sistema simples torna tudo mais fácil.

Os agentes de viagens portugueses já têm esse conhecimento?
O mercado está bastante recetivo. Isso acontece em função de duas companhias de base italiana que criaram embarques à partida de Lisboa. Apesar de não serem o ano inteiro e de normalmente serem mais extensos que os semanais, o que também os torna mais caros, a verdade é que embarcar em casa é bom e isso tornou o mercado mais recetivo.

Também me lembro de uma experiência única e que também fez muita diferença, que foi o facto da Pullmantur ter colocado um navio a fazer embarques semanais em Lisboa, de abril a outubro. Isso aconteceu há vários anos, nessa altura, estava na Abreu e lembro-me que tivemos uma fatia muito grande de vendas. Só no Mundo Abreu, vendemos 600 passageiros para esses embarques.

Foi uma experiência importante que trouxe ao mercado marinheiros de primeira viagem porque era um produto barato, em Tudo Incluído e era cómodo. Por exemplo, os clientes do Norte chegavam a Santa Apolónia e só tinham de atravessar a rua para embarcar e os de Lisboa só tinham de chegar ao cais, era facílimo e veio ajudar a que muita gente tivesse conhecimento, pela primeira vez, do que é o produto cruzeiro. Isso fez com que o mercado crescesse.

O que tem feito a Mundomar Cruzeiros para dar a conhecer as companhias que representa?
Acreditamos que a forma mais rápida de chegar ao agente de viagens é com a nossa comunicação e newsletters. Procuramos, em função do produto, fazer algumas por semana. Por isso é que, desde o início, trabalhamos muito para termos uma base de dados coerente e atualizada.

Depois, temos outras formas de comunicar. No nosso site, qualquer agente logado no B2B tem acesso a flyers promocionais para colocar na montra, que são impressos com o logotipo da agência. Além disso, temos uma marca branca que permite que o agente de viagens receba as nossas newsletters, faça o forward para o cliente que, depois, ao clicar na newsletter, abre um site como se fosse da própria agência, não aparece nada da Mundomar Cruzeiros. Ou seja, é como se cada agência tivesse o seu próprio site com o nosso produto e pudesse mandá-lo para o cliente.

Expetativas e destaques para 2023
2022 trouxe alguma recuperação aos cruzeiros, depois dos anos da COVID-19. Como correu 2022 para a Mundomar Cruzeiros?
Sim, comparando 2022 com 2019, posso dizer que, no ano passado, tivemos um crescimento muito bom, que ficou acima dos três dígitos.

No ano passado, praticamente triplicámos os números de 2019 e, este ano, já estamos a duplicar os números de 2022. Portanto, as coisas estão a entrar por bom caminho e ainda vamos vender muito 2023 e 2024

E como estão a correr as vendas para este ano?
Estamos ainda a vender Alasca, Mediterrâneo e Ilhas Britânicas.

Apesar do mercado e dos clientes repetentes saberem que, regra geral, devem comprar mais cedo para terem um maior benefício, seja a melhor localização de cabine ou os melhores preços, a verdade é que ainda há clientes que reservam ‘last minute’. Efetivamente, estamos ainda a vender cruzeiros para julho, agosto e setembro. E ainda bem que estamos, quantos mais vierem, melhor e os números vão crescendo. Mas também já estamos a vender 2024.

Quais são os principais destaques na Mundomar Cruzeiros este ano?
São os produtos que estamos a vender mais, como o Mediterrâneo na Princess, desde Barcelona, Civitavecchia ou Atenas.

No Mediterrâneo, a Princess não faz o back-to-back, faz, por exemplo, Barcelona a Civitavecchia, depois, Civitavecchia a Atenas e Atenas a Barcelona e, para fazer o Mediterrâneo completo, podem-se unir os três cruzeiros, numa viagem de 21 dias. A vantagem é que a companhia tem muita tripulação portuguesa, o que dá mais facilidade aos portugueses.

Na Cunard, também temos Mediterrâneo, mas o destaque vai para os transatlânticos e voltas ao mundo, porque é uma companhia de luxo. Enquanto a Princess Cruises é uma companhia premium, a Cunard é de luxo e, no próximo ano, vai ter um quarto navio, o Queen Anne.

Depois, temos a NCL, que é muito fácil de vender e vai ter vários navios em Lisboa. O novo Norwegian Viva virá a Lisboa, assim como o Norwegian Epic, que vai fazer aqui o inverno.

E temos os cruzeiros fluviais. A CroisiEurope está em bom ritmo, vamos ter uma partida exclusiva a 2 de agosto, no Danúbio, para o mercado português e espanhol. É um fretamento da Mundomar, onde vamos ter um produto diferenciado. As vendas estão a correr mais ou menos porque o produto fluvial ainda não está bem encaixado na mentalidade dos portugueses e não se vende na quantidade que gostaríamos. É direcionado para clientes com maior idade, não é para famílias porque não há cabines duplas ou triplas, apesar de, principalmente em agosto, haver essa possibilidade porque a companhia faz ofertas dois por um, permitindo que um casal possa viajar com os filhos pagando apenas uma cabine e há alguns rios com essas promoções.

Mas é, de facto, um produto diferente, a grande vantagem é o facto do navio ficar atracado na cidade, onde, normalmente, dorme, permitindo que as pessoas possam conhecer a cidade, usando o navio como hotel.

A Mundomar Cruzeiros tem metas para 2023 no número de passageiros?
Não, quando entrei foi para estar presente e ajudar o agente de viagens a vender. Não tenho metas pré-estabelecidas nem budgets a atingir. Penso que estão contentes com o meu desempenho, eu também estou contente com o mercado.  Mas é evidente que queremos continuar a crescer e, se estamos a pensar em abrir escritórios em Portugal, é sinal que ainda podemos crescer mais e espero poder vir a formar algumas pessoas para dar continuidade a esse trabalho.

No ano passado, praticamente triplicámos os números de 2019 e, este ano, já estamos a duplicar os números de 2022. Portanto, as coisas estão a entrar por bom caminho e ainda vamos vender muito 2023 e 2024. Se conseguirmos penetrar um pouco mais no mercado, vamos continuar a crescer nestes moldes.

O produto fluvial ainda não está bem encaixado na mentalidade dos portugueses e não se vende na quantidade que gostaríamos

Futuro
Tem receio que esses planos sejam afetados pela deterioração da situação económica mundial?
Não sou economista, apesar de ser licenciado em Gestão de Empresas, mas acredito que tudo vai ser ultrapassado. A guerra veio trazer alguns dissabores e a subida do preço do petróleo veio dificultar a operação. A CroisiEurope, por exemplo, no ano passado criou um suplemento de combustível mas, entretanto, as coisas acalmaram e o preço do petróleo baixou. Portanto, acredito que os bolsos e as pessoas se adaptam às situações e as companhias continuam a encomendar navios. No nosso caso, temos um navio a chegar em 2024, o Sun Princess, e temos mais dois em construção para 2025 e 2026, todos movidos a GNL.

Se tivesse de traçar um desejo para o futuro, na Mundomar Cruzeiros ou ao nível do mercado português, o que gostaria de ver concretizado?
Espero que, quando passar a pasta, a Mundomar Cruzeiros esteja consolidada em Portugal e que as companhias que representamos, principalmente a Princess Cruises, Cunard, CroisiEurope e NCL, que são as que nos dão maior movimento, também estivessem consolidadas no mercado português. E gostaria que o agente de viagens se lembrasse, quando um cliente pede um cruzeiro, do Pinto da Silva e da Mundomar Cruzeiros.

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easyJet abre primeira rota desde o Reino Unido para Cabo Verde em março de 2025

A easyJet anunciou a abertura, a partir de 31 de março de 2025, de uma nova rota entre o Reino Unido e o Sal, em Cabo Verde, assim como o início das ligações entre Londres-Luton e a Madeira, que arrancam a 2 de junho do próximo ano.

A easyJet anunciou que, a partir de 31 de março de 2025, vai passar a ligar diretamente o Reino Unido a Cabo Verde, numa rota entre o aeroporto de Gatwick, em Londres, e a ilha do Sal, em Cabo Verde, que vai contar com três voos por semana.

A rota para o Sal desde Gatwick, sublinha a easyJet num comunicado enviado à imprensa, surge depois do arranque dos voos da companhia aérea para o destino com partida de Lisboa e Porto, que arrancaram a 29 e 30 de outubro, respetivamente.

Os voos da easyJet entre o Aeroporto de Gatwick e o Sal vão acontecer três vezes por semana, às segundas, quartas e sextas-feiras.

“A abertura de novas rotas é sempre um passo significativo e reflexivo do nosso compromisso com a acessibilidade e a ampliação das opções de viagem mais acessíveis e convenientes para os nossos passageiros”, refere José Lopes, diretor-geral da easyJet Portugal.

A par da nova rota desde o Reino Unido para o Sal, a easyJet anunciou também, a partir de 2 de junho de 2025, uma nova rota entre Londres-Luton e a Madeira, numa operação que vai contar com dois voos por semana, às segundas e sextas-feiras.

“Estamos entusiasmados por oferecer conexões diretas que refletem o crescimento da procura por viagens internacionais e permitem a ligação entre Portugal e mais destinos atrativos”, acrescenta José Lopes.

Mais informações e reservas disponíveis através do website da companhia aérea, que está disponível aqui.

 

 

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Comboio Histórico do Vouga veste-se de Natal e promete espalhar magia

Com sete viagens previstas, entre novembro de 2024 e janeiro de 2025, o Comboio Histórico do Vouga, promete uma edição de Natal ainda mais inesquecível a miúdos e graúdos, naquela que é a única linha de via estreita em funcionamento em Portugal.

A bordo de um comboio repleto de história, os passageiros vão poder visitar o Museu Ferroviário – Núcleo de Macinhata do Vouga e a cidade de Águeda, com as suas famosas decorações e animação de rua, incluindo o Maior e o Menor Pai Natal do Mundo. Este é o primeiro ano em que o comboio circula decorado com iluminação exterior alusiva à quadra festiva.

O Comboio Histórico do Vouga, composto por uma locomotiva e carruagens históricas e vestido de luzes e enfeites de Natal, parte de Aveiro e realiza uma paragem em Macinhata do Vouga, para visita ao Museu Ferroviário local, com direito a uma feirinha de Natal e animação da época. Segue depois para Águeda, onde os passageiros terão cerca de três horas para visitar as múltiplas iniciativas de Natal espalhadas pela cidade, desde o Maior ao Menor Pai Natal do Mundo até às instalações e iluminações que evocam a magia do Natal.

Estão previstas sete circulações, aos sábados, entre novembro de 2024 e janeiro de 2025, sendo a primeira viagem realizada a 23 de novembro. Os bilhetes já estão à venda.

O Comboio Histórico do Vouga, com 206 lugares, será tracionado pela locomotiva diesel CP 9004, uma peça histórica construída no final da década de 50 do século passado, que marcou o fim da era dos comboios de via estreita na Linha de Guimarães. É composto por cinco carruagens que são verdadeiras joias da história dos caminhos de ferro: três carruagens de varandim (uma de origem belga de 1908, uma fabricada na Alemanha em 1925 e uma outra construída pelos então Caminhos de Ferro do Estado, nas oficinas do Porto, em 1913); uma carruagem portuguesa, construída no Barreiro em 1908 e que circulou na Linha do Corgo, entre Régua e Chaves; e uma carruagem mista de fabrico italiano.

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KLM com três novos destinos para 2025

A KLM acaba de anunciar a expansão da sua rede internacional, passando a voar para três novos destinos a partir de maio de 2025.

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San Diego (EUA), Georgetown (Guiana) e Hyderabad (Índia) são os três novos destinos que a KLM irá acrescentar à sua rede intercontinental com novos serviços a partir de Amsterdão.

A partir de 8 de maio de 2025, a KLM vai operar três voos diretos/semana na rota Amsterdão-San Diego (terças, quintas e domingos), num Boeing 787-9, fazendo desta a 22.ª ligação direta da KLM entre Amsterdão e a América do Norte.

A rota Amsterdão-Georgetown será operada com dois voos/semana (quartas e sábados), num Airbus 330-200, a partir de 4 de junho de 2025, com uma breve escala em Saint Martin na ida.

Já a partir de 2 de setembro, haverá três voos diretos semanais na rota Amsterdão-Hyderabad (terças, sextas e domingos), num Boeing 777-200ER, sendo esta a quarta ligação direta entre Amsterdão e a Índia.

A cidade californiana de San Diego representa “um mercado grande” e não operado pela joint-venture das companhias Air France, KLM, Delta Air Lines e Virgin Atlantic, “com um crescimento constante na última década”, refere a companhia.

Georgetown é a capital da Guiana e tem sido também um mercado “em franco crescimento nos últimos anos”.

Hyderabad é a capital do estado indiano de Telangana e é conhecida como a “capital farmacêutica da Índia”.

Estes e outros destinos podem ser alcançados a partir de Lisboa ou do Porto via hub em Amsterdão-Schiphol.

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Porto de Lisboa discute “Sustentabilidade nas Relações entre Portos e Cidades”

O Porto de Lisboa recebe a 19.ª Conferência Mundial da AIVP – Association Internationale Villes et Ports, entre os dias 27 e 30 de novembro.

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O Porto de Lisboa vai ser o anfitrião da 19.ª Conferência Mundial da AIVP – Association Internationale Villes et Ports, entre os dias 27 e 30 de novembro sob o tema “Open Piers: Steering flows between people, planet and port cities.”

A conferência da AIVP visa promover uma reflexão profunda sobre o futuro das cidades portuárias e o seu papel essencial na sustentabilidade global, realizando-se pela segunda vez em Lisboa, depois da estreia em 2004.

A conferência irá reunir especialistas, decisores e profissionais globais, para abordar os temas-chave sobre a interface entre os portos e as cidades e o papel que desempenham.

Ao logo dos quatro dias de trabalhos da 19.ª Conferência da AIVP serão discutidas as tensões geopolíticas que afetam os fluxos de carga e os impactos da transição energética nas operações portuárias, bem como as oportunidades da economia azul. Serão ainda debatidas soluções para a conservação ambiental, governança inovadora e a integração sociocultural dos portos nas suas cidades.

Igualmente em destaque estará a análise das mudanças e relação cidade-porto em resposta às alterações climáticas, bem como a integração sustentável de atividades como o turismo de cruzeiros.

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Espanha recebe 91,5 milhões de passageiros internacionais até outubro

De acordo com os dados mais recentes da Turespaña, o país vizinho recebeu entre janeiro e outubro deste ano, 91,5 passageiros internacionais nos diversos aeroportos, correspondendo a uma subida de 11,3% face aos mesmos 10 meses de 2023. De Portugal viajaram até outubro mais de três milhões de pessoas.

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Em outubro, os passageiros que chegaram a Espanha provenientes de aeroportos internacionais totalizaram quase 9,8 milhões, um aumento de +8,5% em relação ao mesmo mês de 2023.

Destes, avançam os dados divulgados pela Turespaña, 62,2% escolheram as companhias aéreas de baixo custo (LCC) para viajar, um aumento de 9,3%, enquanto os que viajaram em companhias aéreas tradicionais, somaram os restantes 37,8%, correspondendo a uma subida de 7,2% em comparação com outubro de 2023.

Os dados revelam que 57,4% do número total de passageiros tiveram origem na União Europeia, com um aumento de 8%, enquanto o fluxo proveniente do resto do mundo, que representou os restantes 42,6%, registou um aumento de 9,1%.

Na diversificação de mercados, destaca-se o bom desempenho da maioria dos países da América Latina, Canadá, China e Emirados Árabes Unidos.

O Reino Unido, com 2,1 milhões de passageiros internacionais, gerou 21,9% do fluxo total de chegadas a Espanha em outubro, registando um aumento homólogo de 6,3%, que teve impacto em todas as principais Comunidades Autónomas. As Ilhas Canárias foram as grandes beneficiárias com mais de 42.000 passageiros adicionais neste mês. As Ilhas Baleares e Valência foram também grandes beneficiárias, mas em menor escala, com mais de 25.000 chegadas adicionais de origem britânica. 82,1% dos passageiros britânicos voaram em low cost, sendo o Reino Unido o líder nas chegadas nestas companhias, representando 28,9% do total e refletindo um aumento homólogo de 6,1%. O aumento nas companhias aéreas tradicionais foi ligeiramente superior, com +7,1%.

Da Alemanha voaram para Espanha 1,5 milhões de passageiros (15,2% do total), com um aumento homólogo de 9,8%. Os principais destinos foram as Ilhas Baleares (42,7%), com um aumento de 13,1%. Todas as outras regiões, exceto a “Espanha Verde” (País Basco, Cantábria, Astúrias e Galiza), apresentaram uma evolução positiva, com o aumento mais moderado na Comunidade de Madrid, de +3,3%, e o mais intenso na Andaluzia, de +16,8%.

46,8% dos passageiros alemães viajaram em companhias aéreas tradicionais, sendo o mercado líder em termos de chegadas nestas companhias, com uma quota de 18,8% do total, e um aumento de 8,1% este mês. Os restantes 53,2% viajaram em low cost e registaram um crescimento homólogo de 11,3%.

Portugal foi o sétimo país no ranking de passageiros chegados aos aeroportos espanhóis, totalizando um pouco mais de 310 mil, correspondendo a uma subida de 0,2% face a outubro de 2023.

Estados Unidos da América (EUA)e Polónia foram os países que mais cresceram no número de passageiros nos aeroportos espanhóis. Enquanto dos EUA entraram 228 mil passageiros (+14,1%) da Polónia chegaram 220 mil, com um aumento de 30,7% face ao 10.º mês de 2023.

As seis principais Comunidades Autónomas representaram 97% do total de chegadas, tendo todas registado aumentos. A Andaluzia registou o maior aumento anual, de 11,4%, com Madrid a registar o aumento mais moderado, com um só dígito (+7,5%).

Este mês, Madrid foi a cidade que recebeu mais passageiros internacionais, com cerca de 2,1 milhões (21,5% do total) e, além disso, entre as companhias aéreas tradicionais, liderou a quota de chegadas, com 44,1% do total. Entre as low cost, a Catalunha e as Ilhas Baleares registaram o maior número de chegadas de passageiros, com mais de um milhão.

Domínio low cost
Já no acumulado do ano – janeiro a outubro – Espanha recebeu 91,5 milhões de passageiros internacionais, correspondendo a um aumento de 11,3% em comparação com o mesmo período de 2023. Este valor representa um acréscimo de 9,3 milhões de chegadas internacionais, sendo as low cost responsáveis por 6,1 milhões deste aumento.

De resto, as low cost contabilizaram perto de 56 milhões de passageiros transportados para Espanha (+12,3%), enquanto as companhias tradicionais transportaram os restantes 35,5 milhões de passageiros (+9,9%).

Nestes 10 meses de 2024, o Reino Unido contabilizou mais de 20 milhões de passageiros (+7,8%), representando 22,2% de todos os passageiros chegados a Espanha, seguindo-se a Alemanha com 12,8 milhões (+10%) e Itália com 8,8 milhões (+14,8%).

Portugal surge com um crescimento de 3,2% face aos 10 meses de 2023, totalizando 3,1 milhões de passageiros.

Também aqui, os maiores crescimentos foram registados pelos EUA (2,3 milhões, +17,1%) e Polónia (2,2 milhões, +49,2%).

No que diz respeito aos aeroportos com maior fluxo, destaque para o Adolfo Suárez Madrid-Barajas com 20,5 milhões de passageiros nestes 10 meses de 2024 (+11,4%), seguindo-se Barcelona com 17,4 milhões (+13,4%) e Palma de Maiorca com 11,7 milhões (+7,7%).

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Explora I faz escala inaugural no Funchal

O Explora I, da Explora Journeys, marca de luxo do MSC Group, realizou o Evento de Escala Inaugural no Terminal de Cruzeiros do Funchal.

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O Terminal de Cruzeiros do Funchal recebeu o Evento de Escala Inaugural do Explora I, naquela que foi a primeira escala do navio na Madeira, e onde foram apresentadas as principais novidades da marca Explora Journeys, com destaque para os itinerários que o Explora I e Explora II irão realizar este Inverno.

Esta é a segunda vez, no espaço de um mês, que a Explora Journeys marca presença no Funchal, depois de o Explora II ter escalado no Terminal de Cruzeiros do Funchal, no passado 8 de novembro.

Até ao final do mês, o Explora I vai ainda escalar em Lisboa, no próximo dia 25 de novembro, sendo também a segunda escala de um navio da Explora Journeys num curto espaço de tempo na cidade lisboeta, demonstrando a forte aposta que está a ser feita pela Explora Journeys no mercado português, uma vez que, no final do mês de novembro, os dois navios da frota que se encontram a navegar já terão realizado escalas em Lisboa e no Funchal.

O Explora I, o primeiro navio da Explora Journeys, a marca de luxo do MSC Group, foi inaugurado em outubro de 2023, em Nova Iorque, EUA, e conta com 461 suites, penthouses e residências de frente para o mar, seis restaurantes, 12 bares e lounges interiores e exteriores, quatro piscinas, extensos decks exteriores com cabanas privadas e cerca de 1.000 metros quadrados de instalações de bem-estar e fitness.

Em colaboração com os principais designers de super iates e de hospitalidade, todos os aspetos do novo navio foram concebidos para evocar um “Ocean State of Mind” para refletir a abordagem de luxo da Explora Journeys, sendo que este navio incorpora uma fusão de precisão suíça elegante e artesanato europeu moderno.

No que à sustentabilidade diz respeito, todos os navios da Explora Journeys estarão equipados com as mais recentes tecnologias ambientais e marítimas, incluindo a tecnologia de redução catalítica seletiva, conetividade de ligação à terra, sistemas de gestão do ruído subaquático para ajudar a proteger a vida marinha e uma gama completa de equipamento de bordo eficiente em termos energéticos para otimizar a utilização do motor e reduzir ainda mais as emissões.

De referir que o Explora I e Explora II serão reposicionados nas Caraíbas para a temporada de Inverno, destacando-se destinos como Gustavia em St. Barts, Oranjestad em Aruba e St. John’s em Antígua.

No Verão de 2025, o Explora II navegará no Mediterrâneo Ocidental visitando portos como Barcelona, em Espanha, St.Tropez, em França, Monte Carlo e Porto Cervo em Itália.

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Etihad Airways vive “momento histórico” com anúncio de 10 novos destinos

Praga, Varsóvia e Al Alamein são três dos novos destinos da Etihad Airways que já foram anunciados para 2025, esperando-se que os restantes sejam conhecidos a 25 de novembro.

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A Etihad Airways anunciou a abertura de 10 novos destinos, num “momento histórico” para a companhia aérea de Abu Dhabi, que representa também um “importante marco no desenvolvimento estratégico da companhia”.

Num comunicado enviado à imprensa, a Etihad Airways explica que Praga, Varsóvia e Al Alamein são três dos novos destinos para 2025 que  já tinham sido anunciados, esperando-se que os restantes sejam revelados a 25 de novembro.

“Este anúncio marca uma expansão significativa da nossa rede de rotas. Após termos anunciado as novas ligações para Praga, Varsóvia e Al Alamein para 2025, damos agora um novo passo. Com a introdução simultânea de dez novos destinos, prosseguimos determinadamente a nossa estratégia de crescimento”, afirma Antonoaldo Neves, CEO da companhia aérea.

Segundo a Etihad Airways, esta expansão reflete o compromisso da companhia aérea em “melhorar continuamente a experiência de voo” dos seus clientes e visa oferecer aos “viajantes destinos atrativos com horários e frequências otimizados”.

Recorde-se que, atualmente, a Etihad Airways opera para 83 destinos em todo o mundo, numa rede que vai passar a contar com 93 destinos em breve e que visa criar “novas oportunidades tanto para viajantes corporativos como de lazer, reforçando simultaneamente a posição de Abu Dhabi como destino internacional”.

O  anúncio da abertura de 10 novos destinos foi acompanhado por uma campanha no TikTok, que será acompanhada por um vídeo detalhado a publicar na próxima sexta-feira, 22 de novembro, enquanto a apresentação completa dos novos destinos terá lugar a 25 de novembro.

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“Brasil é o campeão dos Stopovers” da TAP e corresponde a quase 50% dos passageiros

Segundo Carlos Antunes, diretor da TAP para as Américas, “o Brasil tem cerca de 49% ou 50% dos passageiros em Stopover”, o que torna este programa numa “ferramenta de vendas importantíssima” para a companhia aérea.

Inês de Matos

O mercado brasileiro é o que mais adere ao Stopover da TAP e representa cerca de 50% dos passageiros que usufruem deste programa, revelou Carlos Antunes, diretor da TAP para as Américas, considerando que esta é uma “ferramenta de vendas importantíssima” para a companhia aérea.

“As pessoas podem ficar até 10 dias, são duas viagens numa só e entre todos esses passageiros que transportamos, o Brasil é o campeão dos Stopovers. O Brasil tem cerca de 49% ou 50% dos passageiros em Stopover, para nós é uma ferramenta de vendas importantíssima”, afirmou o responsável, em declarações aos jornalistas, à margem da 36.ª edição do Festuris – Feira Internacional de Turismo de Gramado, que decorreu entre 7 e 10 de novembro.

Carlos Antunes explicou que, em 2022 e no início de 2023, “Portugal foi o principal destino dos brasileiros”, algo que tem vindo a mudar com o regresso à operação  de outras companhias aéreas no pós-pandemia, pelo que a TAP tem vindo a promover ainda mais este programa que permite ficar uns dias em Portugal, em viagens cujo destino final não é o território nacional.

“Portugal ainda é o nosso principal foco, mas temos vindo a diversificar a venda para outros destinos. Hoje, há uma componente muito significativa de venda para outros destinos, diria que até superior a 50% do total dos nossos passageiros porque acompanhamos o mercado. E o Portugal Stopover é uma ferramenta espetacular para dizer: vai para Roma, então vá connosco e fique uns dias em Portugal”, explicou o responsável.

Por isso, o diretor da TAP para as Américas defende que o programa deve ser reforçado “com mais parceiros e benefícios, com mais comunicação”, motivo pelo qual a parceria entre a TAP e o Turismo de Portugal “é fundamental”.

Programa “é naturalmente um aspeto muito positivo”, reconhece Turismo de Portugal

Tal como Carlos Antunes, também Lídia Monteiro, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, considerou durante o Festuris que o Portugal Stopover “é naturalmente um aspeto muito positivo”, uma vez que ajuda a trazer mais turistas para Portugal.

“É sempre bom porque a capacidade aérea que a TAP tem instalada em todo o território do Brasil é imensa, é a companhia que mais tem presença no Brasil para a Europa e para Portugal em particular. Aproveitar toda essa capacidade para que as pessoas que se dirigem a outros destinos fiquem em Portugal o máximo de tempo possível, é naturalmente um aspeto muito positivo”, defendeu a responsável.

Lídia Monteiro explicou que, por isso, o Turismo de Portugal tem vindo a apoiar este programa da TAP, ajudando também à sua promoção, uma vez que existe uma relação próxima entre as duas entidades, principalmente no que diz respeito ao mercado brasileiro.

“Sempre apoiámos muito essa iniciativa da TAP do Stopover e temos estado empenhados com eles na promoção. Aliás, a TAP é uma parceira por excelência de Portugal no Brasil. Fazemos muitas ações de promoção de Portugal juntamente com a TAP e em todas as ações de capacitação e roadshows que fazemos no Brasil, a TAP está sempre presente”, acrescentou.

*A jornalista viajou a convite da TAP e do Festuris.

 

 

 

 

 

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Ryanair lança programação de inverno com 5,2 milhões de lugares para Portugal

A programação da Ryanair para o verão de 2025 já se encontra disponível para reserva no website da companhia aérea e conta com 5,2 milhões de lugares para Portugal.

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A Ryanair lançou esta sexta-feira, 15 de novembro, a sua programação para o verão de 2025, que já se encontra disponível para reserva no website da companhia aérea e que conta com 5,2 milhões de lugares para Portugal.

“A Ryanair tem o prazer de anunciar o lançamento de nossa programação de verão de 2025 com 5,2 milhões de assentos disponíveis para cidadãos/visitantes portugueses aproveitarem, enquanto continuamos a oferecer mais opções, confiabilidade e as tarifas mais baixas da Europa”, destaca Elena Cabrera, chefe de comunicações da Ryanair para Portugal.

Os voos da Ryanair para o verão de 2025 já estão disponíveis para reserva aqui.

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Carlos Antunes, diretor da TAP para as Américas

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TAP prevê ultrapassar 2 milhões de passageiros nas rotas do Brasil em dezembro

Segundo Carlos Antunes, diretor da TAP para as Américas, a companhia aérea deverá atingir a marca dos dois milhões de passageiros transportados nas rotas do Brasil por volta da “semana 50 do ano, ou seja, lá para 20 de dezembro”, o que corresponde a um feito inédito.

Inês de Matos

Pela primeira vez, a TAP deverá ultrapassar os dois milhões de passageiros transportados nas rotas do Brasil num ano, o que deverá acontecer por volta do dia 20 de dezembro, estima Carlos Antunes, diretor da companhia aérea para as Américas.

“Em número de passageiros, vamos, este ano, ultrapassar, se tudo correr bem, os dois milhões de passageiros transportados entre o Brasil e a Europa”, indicou o responsável, à margem do Festuris 2024, que decorreu em Gramado, no Rio Grande do Sul, entre 7 e 10 de novembro.

Segundo Carlos Antunes, a TAP deverá atingir esta marca por volta da “semana 50 do ano, ou seja, lá para 20 de dezembro”, o que corresponde a um feito inédito, uma vez que a companhia aérea nunca ultrapassou os dois milhões de passageiros transportados nas rotas do Brasil.

“Nunca ultrapassámos os dois milhões, também é uma marca e um objetivo que nos colocámos. No ano passado, transportámos 1,920 milhões de passageiros, então o ano vai ser melhor que o ano passado”, acrescentou Carlos Antunes.

Apesar de os voos para Porto Alegre terem sido suspensos devido à inoperacionalidade do Aeroporto Internacional Salgado Filho, que foi destruído com as inundações de maio, a TAP passou a contar com duas novas rotas no Brasil este ano, concretamente Florianópolis, no estado de Santa Catarina, e Manaus, cujos voos foram retomados já este mês de novembro, via Belém.

Estas operações, acrescentou o responsável, têm contribuído para compensar os passageiros perdidos em Porto Alegre, sendo que também a operação para São Paulo foi reforçada, o que dá boas perspectivas à companhia aérea.

“Vai ser um ano muito positivo, pelo volume de passageiros transportado, pela forma como consolidámos a maioria das nossas rotas”, acrescentou o responsável, indicando que, em média, entre 60 a 65% dos passageiros são gerados no Brasil.

*A jornalista viajou a convite da TAP e do Festuris.

 

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