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Turismo

Casa Relvas promove mais uma edição do “Um Dia em São Miguel”

A Casa Relvas volta a abrir as portas da Herdade de São Miguel, em Redondo, para mais uma edição deste evento especial, que decorrerá a 27 de maio, sábado. Pretende-se uma tarde de convívio, entre família, amigos, vinho, gastronomia, música, artesanato, animação e muitas surpresas.

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A Casa Relvas volta a abrir as portas da Herdade de São Miguel, em Redondo, para mais uma edição deste evento especial, que decorrerá a 27 de maio, sábado. Pretende-se uma tarde de convívio, entre família, amigos, vinho, gastronomia, música, artesanato, animação e muitas surpresas.

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No dia 27 de maio, sábado, a Casa Relvas promove mais uma edição do evento “Um Dia em São Miguel”. Nesta data, o produtor alentejano convida o público a passar uma tarde no campo, entre a família e os amigos, e brindar ao melhor que o Alentejo tem para oferecer. Este é o programa de fim de semana perfeito para os amantes de vinhos – e gastronomia – e também para quem gosta de estar ao ar livre.

“As edições anteriores deste evento, que é muito especial para a Casa Relvas, foram um verdadeiro sucesso. Este ano, queremos surpreender ainda mais os visitantes, com atividades para toda a família, atuações musicais imperdíveis, entre muitas outras surpresas”, revela Alexandre Relvas, CEO da Casa Relvas.

“Um Dia em São Miguel é, na verdade, muito mais do que um evento, uma vez que temos a oportunidade de abrir as portas da Herdade de São Miguel a todos os nossos clientes, amigos e parceiros, para brindarmos, juntos, à história da Casa Relvas e à riqueza cultural alentejana. Queremos que esta data fique na memória de todos os que nos visitam”, acrescenta o gestor.

Das 14h30 até ao pôr do sol, a Herdade de São Miguel, situada no Redondo, será palco desde provas de vinho e gastronomia aos concertos, passando pelos jogos tradicionais ou pela demonstração de produtos e artesanato da região.

A par dos expositores, o recinto conta ainda com uma loja onde é possível comprar merchandising, vinhos e diversos produtos da região, e onde podem também ser adquiridas as senhas de consumo para o evento. Uma vez que o evento decorrerá no campo, nem sempre há rede multibanco, pelo que é aconselhável levar dinheiro para fazer as compras.

A par da vertente vínica e gastronómica, o evento promovido pela Casa Relvas dispõe também de muitas outras atividades, que procuram dar a conhecer a essência das tradições alentejanas. Jogos tradicionais para os mais pequenos, a tosquia das ovelhas e a roda de oleiro do Xico Tarefa, com loiça típica do Redondo, são algumas das atrações principais.

Os visitantes podem também ver de perto a pintura de mobília típica do Alentejo, as Ruas Floridas, com demonstração do trabalho local com flores de papel, e podem ainda gravar o nome num saca-rolhas personalizado para levar para casa e ter uma recordação deste dia especial. Quem adquirir bilhete para “Um Dia em São Miguel”, terá ainda a possibilidade de assistir a três momentos musicais.

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Turismo

Exportações de viagens e turismo sobem 10,1% e importações 8,8% em julho

No mesmo dia que o INE divulgado os dados relativamente aos números do alojamento turístico, em julho, o Banco de Portugal faz um balanço preliminar das exportações e importações de viagens.

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As despesas de turistas estrangeiros em Portugal e de turistas portugueses em outros países aumentaram 10,1% e 8,8%, respetivamente, em julho, em termos homólogos, divulgou o Banco de Portugal (BdP).

“Em julho de 2024, o indicador preliminar das viagens e turismo aponta para um crescimento das exportações de 10,1% face a julho de 2023 (após uma variação de 10,0% em junho) e um crescimento das importações de 8,8% (após uma variação de 7,8% em junho)”, indicou o regulador bancário.

As séries hoje divulgadas são valores preliminares para a taxa de variação homóloga, tanto para as despesas de turistas estrangeiros em Portugal, como para as despesas de residentes em Portugal quando se deslocam a outros países.

De acordo com o banco central, “esta informação baseia-se num conjunto mais restrito de informação, predominantemente de cartões bancários, e não substitui as séries históricas de exportações e importações de viagens e turismo publicadas no BPstat”.

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Turismo

AHRESP propõe medidas para o próximo OE assentes em 4 eixos

Assentes em quatro eixos estratégicos – ‘Fiscalidade’, ‘Capitalização das Empresas’, ‘Apoio ao Investimento’ e ‘Emprego, Qualificação e Integração de Migrantes’ – a AHRESP apresenta 25 medidas para o próximo Orçamento de Estado.

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A poucos meses da apresentação do Orçamento de Estado para o ano 2025 (OE2025), a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) apresenta 25 medidas que deverão constar no documento a apresentar pelo Governo liderado por Luís Montenegro ao Parlamento.

Considerando essencial que o OE2025 contemple medidas que garantam a sustentabilidade das empresas do canal HORECA, determinantes para a dinamização económica e social de Portugal, a AHRESP propõe 25 medidas assentes em quatro eixos estratégicos: ‘Fiscalidade’, ‘Capitalização das Empresas’, ‘Apoio ao Investimento’ e ‘Emprego, Qualificação e Integração de Migrantes’.

Em nota de imprensa, a AHRESP refere que, “apesar dos dados da atividade turística indicarem que estamos a crescer, nem tudo está bem, particularmente no que diz respeito à restauração que se tem deparado com inúmeras dificuldades”. Por isso, diz a associação, “os empresários estão muito apreensivos com a dinâmica da procura, que tem sido muito inconstante e díspar no território, o que exige prudência e cautela”.

A AHRESP aponta, igualmente, à “conjuntura económica de um contexto inflacionista” que diz perdurar há mais de dois anos, “com especial incidência nas matérias-primas alimentares, o aumento dos custos de energia e a subida nas taxas de juro, que ainda permanecem muito elevadas, tornaram-se numa ‘tempestade perfeita’, colocando em risco a sustentabilidade dos negócios”.

As 25 medidas propostas pela AHRESP são:

Fiscalidade

  1. Taxa intermédia IVA: Redução para 10% e Reposição dos refrigerantes e bebidas alcoólicas na taxa intermédia
  2. Redução dos impostos sobre os rendimentos do trabalho
  3. Revisão do incentivo fiscal à valorização salarial
  4. Aumento da dedução, em sede de IRS, de despesas de restauração e alojamento
  5. Dedutibilidade do IVA com despesas de alojamento e refeições
  6. Contribuição sobre embalagens de utilização única (fiscalidade verde)
  7. Redução dos Impostos sobre o Rendimento (IRC e IRS)
  8. Benefícios fiscais para o investimento
  9. Incentivo fiscal à recuperação
  10. Redução Tributações Autónomas
  11. Aumento do limite do regime simplificado dos rendimentos empresariais e profissionais
  12. Certificação de regularização do IVA
  13. Regularização de dívidas fiscais e contributivas

Capitalização das Empresas

  1. Instrumentos de apoio à capitalização das empresas
  2. Apoio aos Empresários em Nome Individual para constituição de sociedade comercial
  3. Dedução por entradas de capital

Apoio ao Investimento

  1. Eficiência energética, hídrica e implementação de práticas circulares
  2. Transição digital
  3. Novos investimentos e requalificação das empresas
  4. Programa de dinamização à economia nos territórios de baixa densidade
  5. Celeridade na justiça económica e agilização de processos

Emprego, Qualificação e Integração de Migrantes

  1. Centro Nacional de Competências, Inovação e Investigação para a Gastronomia
  2. Programas de apoio à integração de migrantes (habitação, formação e valorização)
  3. Contratação e valorização das profissões do turismo
  4. Rede de cooperação de entidades para a integração de migrantes e agilização de processos

Pode ler aqui o documento na íntegra.

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Emprego e Formação

Emprego aumenta no 2.º trimestre, mas não com contribuição do turismo

O 2.º trimestre de 2024 registou um aumento no número de empregados (40.500 pessoas; +0,8%) face ao trimestre anterior, continuando assim a manter-se acima dos 5 milhões de profissionais e a atingir um máximo histórico. Contudo, este crescimento não foi graças ao turismo.

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Os resultados do Inquérito ao Emprego do INE (IE), no 2.º trimestre de 2024, indicam que houve um aumento no número de empregados (40.500 pessoas; +0,8%) face ao trimestre anterior.

Desta forma, o número de empregados continua a ultrapassar o valor dos 5 milhões de profissionais e atingir um máximo histórico, fixando-se nos 5.099.900 profissionais (85,3% trabalhadores por conta de outrem) no final de junho de 2024.

Já em termos homólogos, o emprego teve um aumento de 48.500 profissionais (+1%) face ao segundo trimestre de 2023.

Os dados mostram, igualmente, que o aumento do emprego, no segundo trimestre do ano, deu-se tanto entre os trabalhadores por conta de outrem (25.500 pessoas; +0,6%) como no grupo dos trabalhadores por conta própria (15.000 pessoas; +2%).

Na análise setorial divulgada pela Randstad, o setor dos serviços apresentou o melhor desempenho em termos trimestrais e homólogos. No 2º. trimestre, o emprego aumentou apenas neste setor com mais 72.800 profissionais (+2%). Em termos homólogos, verificou-se a mesma tendência e o emprego cresceu apenas no setor dos serviços, em 79.800 profissionais (+2,2%).

No Randstad Research pode ler-se que “alguns dos setores com maior crescimento trimestral do emprego não estiveram relacionados com a atividade turística”. Ainda de acordo com a consultora, “o aumento do emprego no segundo trimestre do ano é um fenómeno relativamente comum nos países com uma forte indústria turística como Portugal, devido a vários fatores sazonais e económicos”. Apesar disto, houve uma queda no emprego no setor do alojamento, restauração e similares (-6.800 pessoas; -2,1%). Já a nível homólogo, comparação com o mesmo período de 2023, a maior queda deu-se no setor do alojamento, restauração e similares (-31.100 pessoas).

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Turismo

Turistas dos EUA representaram 22% das despesas internacionais em França nos Jogos Olímpicos

Desde 24 de julho, a plataforma de tecnologia financeira Adyen autorizou mais de 1,7 mil milhões de euros em transações presenciais e online em França nos setores de retalho, hotelaria e entretenimento. Destes, 35% couberam a compradores estrangeiros, liderados pelos turistas dos Estados Unidos da América (EUA).

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De acordo com a Adyen, plataforma de tecnologia financeira, os turistas dos Estados Unidos da América (EUA) foram responsáveis por cerca de 22% do volume de vendas autorizadas pelos compradores estrangeiros em França durante os Jogos Olímpicos 2024.

Desde 24 de julho, a plataforma autorizou mais de 1,7 mil milhões de euros em transações presenciais e online nos setores de retalho discricionário, hotelaria e entretenimento, incluindo eventos desportivos, em França.

Os compradores estrangeiros foram responsáveis por 35% do volume das transações autorizadas no país, com os viajantes dos EUA a liderar a lista de despesas (cerca de 22%). Seguiram-se os turistas alemães, que representaram 8% do volume de transações, e os do Reino Unido, com 6,5% das transações.

No setor do retalho de luxo sediado em França, em particular, os consumidores provenientes da China demonstraram gastar nove vezes mais do que o valor médio das transações no setor, seguidos pelos do Japão e dos EUA, com despesas seis a cinco vezes mais elevadas do que a média, respetivamente.

“Os compradores internacionais correspondem a mais de um terço do volume das transações processadas na nossa plataforma de Comércio Unificado em França. Este verão, temos vindo a observar a crescente importância dos adeptos norte-americanos. Será interessante compreender como isto se desenvolve no nosso localizador e descobrir qual a nacionalidade que lidera o ranking das despesas quando o verão desportivo terminar”, afirma Alexa von Bismarck, presidente EMEA da Adyen, em nota de imprensa.

A Adyen analisou ainda as tendências de pagamento em França para este período, concluindo que metade dos compradores suíços que visitam o país prefere pagar em francos suíços. Da mesma forma, 46% dos compradores britânicos prefere pagar em libras em vez de euros, e um terço dos canadianos (33%) opta por pagar em dólares canadianos.

“Os adeptos internacionais querem comprar produtos através dos seus métodos de pagamento preferidos. Isto inclui o Alipay para os turistas chineses, a tecnologia Buy Now Pay Later e as carteiras digitais para aqueles que preferem transações sem cartão e sem dinheiro. Em França, quase todos os visitantes australianos (89%) prefere utilizar o contactless em vez de inserir os cartões e introduzir o PIN”, explica Alexa von Bismarck.

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Agenda

“Turismo é Valor” é o tema da VII Cimeira organizada pela CTP

No Dia Mundial do Turismo, a Confederação do Turismo de Portugal (CTP) organiza a VII Cimeira do Turismo Português. O tema é “Turismo é Valor”.

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A Confederação do Turismo de Portugal (CTP) realiza a VII Cimeira do Turismo Português, no dia 27 de setembro, no Palácio de Mafra, assinalando o Dia Mundial do Turismo.

Os principais intervenientes do Turismo em Portugal voltam a reunir-se para assinalar este importante dia, num evento que tem como tema principal “Turismo é Valor”.

No site dedicado à Cimeira, Francisco Calheiros, presidente da CTP, refere que “serão abordados temas estratégicos da atividade turística em Portugal, numa altura em que o Turismo já recuperou da fase da pandemia e prossegue um crescimento sustentável, ainda que continuando a viver no âmbito de alguma incerteza, devido sobretudo às consequências das guerras a decorrer na Europa e à instabilidade política que se vive em muitos países europeus e mundiais”.

Entre as temáticas que estarão em discussão no dia 27 de setembro podem-se contar o reforço dos fatores que fazem do Turismo o motor da economia portuguesa; os desafios da aviação e da ferrovia; as incertezas da geopolítica mundial; o papel do Turismo como base de desenvolvimento dos territórios, assim como os riscos e oportunidades da transição digital. Nesta Cimeira irão estar também presentes temas transversais como a falta de mão de obra; os custos de contexto ou as políticas fiscais.

O programa completo, bem como os oradores que estarão em Mafra na VII Cimeira do Turismo Português pode ser consultado aqui.

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Turismo

McKinsey & Company indica as cinco principais tendências do setor turístico e hoteleiro

O mais recente relatório da McKinsey & Company, que conta com uma amostra de 5.000 consumidores, aponta não só para um aumento da procura de viagens após a pandemia por COVID-19, como também para o surgimento de novos mercados de origem, além do crescimento do turismo no segmento de luxo.

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No estudo “The state of tourism and hospitality 2024”, a McKinsey & Company aponta cinco tendências chave que estão a marcar o setor turístico e hoteleiro.

O aumento da procura por viagens, novos mercados de origem, o desejo de experiências únicas, o crescimento do turismo de luxo e a necessidade de adaptar os destinos turísticos para satisfazer as expectativas dos turistas marcam as tendências do setor de acordo com a McKinsey & Company, que inquiriu 5.000 consumidores no seu mais recente estudo.

O relatório indica que 66% dos consumidores inquiridos afirmam estar mais interessados em viajar agora do que antes da pandemia por COVID-19 – uma tendência verificada em todas as faixas etárias, mas cuja percentagem aumenta nas camadas mais jovens. Os consumidores indicaram ainda estar a planear mais viagens em 2024 do que as realizadas em 2023.

Após a pandemia o turismo doméstico ganhou um maior protagonismo, de acordo com os dados da McKinsey, representando neste momento 75% do mercado global de gastos em viagens – um fenómeno que sugere uma tendência para a normalização pré-pandemia até 2030, como a McKinsey refere em nota de imprensa.

Estima-se ainda que o gasto em viagens atinja os 8.600 milhões de dólares em 2024, representando aproximadamente 9% do PIB global deste ano.

O estudo da consultora mantém os Estados Unidos da América (EUA), Alemanha, Reino Unido, China e França como os cinco países com maior emissão de turistas do mundo, reunindo 38% dos gastos em turismo a nível global. Contudo, os mercados de origem começam a registar mudanças: regiões como a Europa de Leste e o Sudeste Asiático, com um crescimento anual esperado na ordem dos 7% até 2030, e a Índia, com um crescimento médio esperado até 2030 de 9%, “são os países onde se irá observar um maior crescimento de turistas”, de acordo com a McKinsey.

O crescimento da procura no turismo de luxo

Os dados do estudo da McKinsey sublinham também a crescente procura dos viajantes por experiências e a sua disponibilidade para gastarem “uma parte significativa do orçamento da viagem nessas mesmas experiências, em detrimento do alojamento e do transporte”.

De acordo com o relatório, esta tendência é mais relevante quanto mais jovem é o turista. Quando questionados se estariam “disponíveis para um capricho em experiências quando viajam”, 52% da Geração Z respondeu que sim, contra 47% dos Millennials, 39% da Geração X e 29% dos Babyboomers.

Espera-se ainda que “a procura de turismo e hospitalidade de luxo cresça mais rapidamente do que qualquer outro segmento de viagem”, sendo a Ásia o epicentro deste tipo de turismo e o principal mercado emissor.

“Os viajantes de luxo não formam um grupo homogéneo, e muitos dos mitos tradicionais estão a mudar. A segmentação por idade, nacionalidade e património líquido revelam preferências em constante evolução. Muitos turistas ‘de luxo’ não são milionários, e a maioria tem menos de 60 anos”, aponta Javier Caballero, sócio da McKinsey & Company.

O estudo refere que os atuais turistas de luxo procuram experiências personalizadas que se adaptem aos seus interesses individuais, como imersões culturais autênticas e uma maior ligação com os destinos que visitam, com 78% destes viajantes dispostos a pagar mais por experiências diferenciadoras, personalizadas e exclusivas.

Neste segmento, o bem-estar pessoal e o impacto ambiental tornaram-se prioridades importantes. De acordo com a McKinsey, “os viajantes de luxo preferem opções que promovam a saúde e a sustentabilidade, com a tecnologia a assumir um aspeto relevante”. Este perfil de turista utiliza ferramentas digitais para planear e gerir as suas viagens, “o que obriga as empresas a melhorar as suas capacidades tecnológicas para oferecer serviços sem interrupções”. A análise da McKinsey afirma que 85% dos turistas de luxo utiliza aplicações móveis para organizar as suas viagens, e 75% prefere hotéis com inovações tecnológicas avançadas.

Para Javier Caballero, “as empresas de turismo centradas neste segmento devem melhorar as plataformas digitais e as aplicações móveis para oferecer uma experiência sem interrupções e personalizada. Isto inclui o uso de inteligência artificial para personalizar as recomendações e serviços, assim como implementar práticas sustentáveis que reduzam o impacto ambiental das viagens”.

Procura por destinos asiáticos ganha destaque

Os Estados Unidos, Espanha, China, França, Arábia Saudita, Turquia, Itália, Tailândia, Japão e Índia continuam a marcar a preferência dos viajantes, ao receberem 45% de todo o valor gasto em viagens, incluindo turismo interno. No entanto, os turistas começam a olhar para outros destinos com interesse, como é o caso do Laos e da Malásia, cujos gastos por parte de turistas internacionais aumentaram 20% e 17%, respetivamente, comparativamente aos anos anteriores.

Neste contexto, a Organização Mundial do Turismo (UNWTO) prevê que em 2030 o número de turistas alcance os 1.800 milhões, 20% superior aos 1.500 milhões registados em 2019.

Com base nesta previsão, o relatório da McKinsey destaca que os destinos devem preparar-se para seis dimensões: recrutar e formar trabalhadores suficientes; aproveitar a utilização de dados e a tecnologia para gerir o fluxo de turistas; ser estratégico em que segmentos se quer atrair turistas; descentralizar a infraestrutura e os pontos de interesse para uma distribuição maior por número de cidades/locais; preservar o património cultural e natural; e explorar múltiplos mecanismos de financiamento, como patrocínio de eventos ou colaborações público-privadas.

O estudo destaca ainda que “já há países que estão a desenvolver estratégias inteligentes na criação de procura turística”. É o caso do Vietname, que registou um aumento significativo de 40% no gasto turístico nos cinco anos anteriores à pandemia; do Peru, que está a promover locais arqueológicos menos visitados, enquanto se promove como um destino culinário de primeira categoria através da promoção de restaurantes peruanos no estrangeiro; ou do Ruanda, que está a investir em infraestrutura para se tornar um importante centro de trânsito africano.

“Quer seja a investir em infraestrutura, a criar ofertas atrativas para os mercados emergentes, ou a promover destinos menos conhecidos com motivos de interesse únicos, a flexibilidade e a inovação serão chave para prosperar nesta nova era do turismo global”, conclui o sócio da McKinsey.

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Turismo de Portugal vai estruturar um novo Plano Turismo + Sustentável

Findo o Plano Turismo +Sustentável 20-23, o Turismo de Portugal assume o desafio de estruturar um novo projeto, que continue a mobilizar os agentes e a sociedade para a promoção da sustentabilidade no turismo em Portugal, com o compromisso de apoiar o turismo a atingir os seus objetivos e metas no domínio da sustentabilidade.

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O Turismo de Portugal, que apresenta o relatório d​e execução do Plano Turismo +Sustentável 20-23, vai estruturar um novo documento que continue a mobilizar os agentes e a sociedade para a promoção da sustentabilidade no turismo em Portugal.

O relatório de execução do Plano Turismo +Sustentável 20-23 inclui ​os principais resultados e conclusões daquele que o Turismo de Portugal, considera, na sua página oficial, ser o referencial estratégico, participativo e dinâmico, alargado e criativo, através do qual assumiu a responsabilidade de mobilizar os agentes e a sociedade para a promoção da sustentabilidade no turismo em Portugal.

De acordo com a mesma fonte, a execução das ações do plano foi acompanhada diretamente pelo Turismo de Portugal através de reuniões técnicas, tendo a conclusão dos projetos sido monitorizada ​junto das entidades responsáveis. No âmbito da respetiva gestão e monitorização, visando uma responsabilidade partilhada na concretização das metas, o plano contemplou, ainda, a dinamização de um Grupo de Acompanhamento para a Sustentabilidade.

Findo o Plano Turismo +Sustentável 20-23, o Turismo de Portugal assume o desafio de estruturar uma nova estratégia que continue a mobilizar os agentes e a sociedade para a promoção da sustentabilidade no turismo em Portugal, com o compromisso de apoiar o turismo a atingir os seus objetivos e metas no domínio da sustentabilidade.

Os objetivos serão priorizar a descarbonização, implementando planos de ação climática para minimizar o impacto ambiental;  Estimular uma cultura de consciencialização e responsabilidade, partilhando as melhores práticas de economia circular e proporcionando conhecimento sobre o impacte no território; Apoiar os agentes da cadeia de valor na adaptação aos desafios climáticos e no acesso a oportunidades de financiamento para iniciativas de descarbonização; Identificar oportunidades para a melhoria das práticas de mobilidade sustentável e emitir recomendações para a implementação de soluções inovadoras e eficientes; Capacitar e apoiar iniciativas para melhorar e requalificar os recursos humanos, bem como colmatar lacunas de competências sustentáveis.

 

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Veja ou reveja os Publituris Portugal Travel Awards 2024 em imagens

4 de julho foi a data dos Publituris Portugal Travel Awards 2024. No dia em que publicamos os melhores momentos na edição em papel, fica aqui o registo digital do evento.

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A 19.ª edição dos Publituris Portugal Travel Awards decorreu no passado dia 4 de julho no Pestana Douro Riverside, na primeira vez que os prémios viajaram até à cidade do Porto.

Conhecidos que são os 22 vencedores, em 177 nomeados, e entregue o prémio “Belmiro Santos” a Raul Martins, fica o registo fotográfico no formato digital para ver e rever.

Resta-nos felicitar, mais uma vez, todos os nomeados, dar os parabéns aos vencedores, e agradecer ao main sponsor novobanco, apoios do Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), Câmara Municipal do Porto, aos patrocinadores Pestana Hotel Group, Consolidador.com, Mawdy, Europastry, Nescafé, Lufthansa LGSP, Grohe, e aos parceiros GR8 events, Movielight, Multislide, Workgroup.

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A 19.ª edição dos Publituris Portugal Travel Awards em menos de 5 minutos

No dia 4 de julho, o jornal Publituris entregou pela 19.ª vez os Portugal Travel Awards. Dos 177 nomeados resultaram 22 vencedores, com Raul Martins a receber o Prémio “Belmiro Santos”.

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O Pestana Douro Riverside, no Porto, foi o palco para os Publituris Portugal Travel Awards 2024.

Contando com a presença de mais de 400 pessoas, a 19.ª edição dos prémios do jornal Publituris distinguiu 22 vencedores em igual número de categorias, votados por um júri, assinantes do jornal e subscritores da newsletter diária, havendo ainda lugar para a entrega do prémio “Belmiro Santos”.

Contando com a presença do secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado; presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade; presidente da Confederação do Turismo de Portugal, Francisco Calheiros; vereadora para o Turismo e Internacionalização da Câmara Municipal do Porto, Catarina Santos Cunha; presidente da APECATE, António Marques Vidal; vice-presidente- executiva da Associação da Hotelaria de Portugal, Cristina Siza Vieira; secretária-geral da AHRESP, Ana Jacinto, secretário-geral da ARAC, Joaquim Robalo de Almeida; presidentes das ERT do Porto e Norte de Portugal (Luís Pedro Martins), do Ribatejo e Alentejo, (José Santos), Lisboa (Carla Salsinha) e Algarve (André Gomes) entre os inúmeros convidados, foram entregues os seguintes prémios:

Melhor Companhia de Aviação – TAP Air Portugal

Melhor Companhia de Aviação Lowcost – easyJet

Melhor Rent-a-Car – Europcar

Melhor Operador Turístico – Solférias

Melhor Rede de Agências de Viagens – Agência Abreu

Melhor Companhia de Cruzeiros – MSC Cruzeiros

Melhor Cadeia Hoteleira – Vila Galé Hotéis

Melhor Hotel Cinco Estrelas – Torel Avantagarde

Melhor Hotel Quatro Estrelas – Octant Hotels Furnas

Melhor Hotel Resort – Monchique Resort & Spa

Melhor Boutique Hotel – Pestana Fisherman

Melhor Hotel de Cidade – Montebelo Vista Alegre Lisboa Chiado Hotel

Melhor Hotel MICE – Meliá Ria Hotel & Spa

Melhor Hotel de Praia – EPIC Sana Algarve Hotel

Melhor Turismo Rural – Herdade da Matinha

Melhor Enoturismo – Torre de Palma Wine Hotel

Melhor Campo de Golfe – Oitavos Dunes – Cascais

Melhor Parque Temático e Diversões – Zoomarine

Melhor Empresa de Animação Turística – Picos de Aventura

Melhor Marina – Marina de Vilamoura

Melhor Destino Internacional – Dubai

Melhor Região de Turismo Nacional – Açores

Prémio “Belmiro Santos” – Raul Martins (*atribuído diretamente pela redação do Publituris)

O jornal Publituris agradece, mais uma vez, o apoio e patrocínio do Novo Banco, Turismo do Porto e Norte de Portugal, Câmara Municipal do Porto, Pestana Hotel Group, Consolidador.com, Mawdy, Europastry, Nescafé, Lufthansa LGSP, Grohe, GR8 events, Movielight, Multislide, Workgroup.

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Turismo

ANAV considera positivo o Programa ‘Acelerar a Economia’, mas diz que não agiliza apoios às PME

A propósito do Programa “Acelerar a Economia – Crescimento, Competitividade, Internacionalização, Inovação e Sustentabilidade”, aprovado em Conselho de Ministros e apresentado pelo Primeiro Ministro no passado dia 4 de julho, a ANAV considera positivas as medidas, mas diz que é preciso ir um pouco mais longe nos apoios às PME.

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“Acelerar a Economia” contém medidas fundamentais para o desenvolvimento do setor do Turismo, mas segundo a ANAV – Associação Nacional de Agências de Viagens, não agiliza apoios essenciais às Micro, Pequenas e Médias Empresas.

Em nota de imprensa, a  ANAV congratula-se com o esforço e com o resultado final deste trabalho do Governo, em prol do desenvolvimento e aceleração da Economia nacional, e considera “muito positivas as medidas elencadas no programa “Acelerar a Economia” para o desenvolvimento do setor do Turismo, mas alerta para a existência de várias lacunas nas medidas que visam o apoio às Micro e PME, que são a esmagadora maioria das agências de viagens portuguesas, em especial no que se refere ao acesso aos fundos comunitários e a questões fundamentais de fiscalidade, que impactam pesadamente a tesouraria das empresas mais pequenas”.

Miguel Quintas, presidente da ANAV, salienta que “gostaríamos de ver maior facilidade e simplicidade no acesso aos fundos comunitários, que parecem estar, na sua maioria, direcionados para as grandes organizações, preterindo os pequenos negócios e pequenos empresários, os quais se debatem com grandes barreiras de acesso, nomeadamente em função da dimensão do investimento obrigatório e da complexidade burocrática das candidaturas”.

Por outro lado, refere que “acredito que podemos fazer um pouco mais em quatro áreas distintas, absolutamente necessárias para as agências de viagens: apoio nos Fundos de Tesouraria; apoio nas Linhas de Crédito; ajustamento na Segurança Social e redução dos Custos de Contexto e Tributações Autónomas”.

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