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Tivoli Marina Vilamoura aposta em remodelação focada nos segmentos de lazer e MICE

Após a renovação de 383 quartos, dois espaços de restauração, áreas comuns e espaço exterior, nomeadamente da piscina e do jardim, o Tivoli Marina Vilamoura reabre posicionado para o segmento de lazer e de reuniões, incentivos, conferências e exposições (MICE), dada a ligação ao Centro de Congressos do Algarve.

Carla Nunes
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Tivoli Marina Vilamoura aposta em remodelação focada nos segmentos de lazer e MICE

Após a renovação de 383 quartos, dois espaços de restauração, áreas comuns e espaço exterior, nomeadamente da piscina e do jardim, o Tivoli Marina Vilamoura reabre posicionado para o segmento de lazer e de reuniões, incentivos, conferências e exposições (MICE), dada a ligação ao Centro de Congressos do Algarve.

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O Tivoli Marina Vilamoura já reabriu, após um período de remodelação de dois meses e uma semana que obrigou ao encerramento desta unidade entre novembro de 2022 e 1 de fevereiro deste ano.

Agora, o hotel abre portas com 383 quartos renovados, num projeto que também visou os espaços interiores e exteriores da unidade. No interior, destaque para a renovação nos espaços comuns do hotel, na área de pequeno-almoço – transformada no restaurante Voyage – e no renovado The Argo Cocktail Bar. Já no exterior, a aposta recaiu na renovação dos jardins e da piscina da unidade.

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O resultado foi apresentado este fim-de-semana a um conjunto de jornalistas, parceiros comerciais e um grupo dos melhores clientes do hotel, muitos dos quais já seguem “a terceira e quarta geração familiar” a visitar a unidade. Aliás, e de acordo com o diretor-geral do Tivoli Marina Vilamoura, Hugo Gonçalves, estes clientes foram uma das razões que motivaram esta renovação.

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“Os 35 anos de história [do Tivoli Marina Vilamoura] trazem a necessidade de nos atualizarmos. Esta atualização é necessária através dos requisitos atuais dos clientes e do que é necessário em termos de estruturas e infraestruturas, que têm de ser pensadas para o futuro. Esta mudança era necessária, era pedida por muita gente”, refere.

Por enquanto, o diretor-geral da unidade não se quis comprometer com um valor de investimento, uma vez que o “processo de remodelação ainda está a decorrer”, desvendado apenas que este está situado em “muitos milhões de euros, a dois dígitos” – ou seja, pelo menos dez milhões de euros.

Remodelação representará um aumento de receitas entre 20% a 25% 

Os 383 quartos espalhados pelos nove pisos da unidade, onde estão incluídas 21 suites, passam a dar primazia à simplicidade, com a aposta em cores neutras. Desta forma, o destaque recai na vista dos quartos, sobre a Marina de Vilamoura ou a costa algarvia.

Os quartos foram ainda pensados “para se tornarem o mais funcionais possível”, com a inclusão de entradas USB e USB-C. Isto porque, e de acordo com Hugo Gonçalves, a unidade pretende servir três tipologias de clientes: não só os casais e famílias que pretendem “ter um bom espaço e ambiente confortável”, como também os clientes que frequentam o Centro de Congressos do Algarve, junto ao hotel, que precisam de ter acesso a “facilidades tecnológicas básicas”.

Suite com vista para a Marina de Vilamoura. Créditos: Tivoli Marina Vilamoura

Num terceiro tipo de cliente, o diretor destaca a importância do mercado de golfe para o hotel, o que motivou a escolha de disposição de alguns quartos com camas individuais muito próximas, a pensar nos casais internacionais “que preferem dormir em camas separadas”, ou quartos twin para acomodar grupos de amigos que se deslocam para a prática deste desporto.

E como “todo o investimento tem de ter o seu retorno”, o diretor da unidade espera que esta remodelação represente um “incremento de receitas numa média que assenta nos 20% a 25% para este ano”.

Renovação de piscina exterior e jardins focada na sustentabilidade

No exterior, o destaque da renovação vai para o taque da piscina exterior, que foi reduzido em 30% de capacidade hídrica. Se antes da renovação o tanque de formato quadrado tinha 2,40 metros de profundidade, agora passa a contar com 1,40 metros de profundidade máxima – uma “redução significativa em termos de consumos de água, químicos e energéticos para a sua utilização”, de acordo com o diretor.

Ao redor do jardim “foi possível ganhar cerca de 30% [de área] ao eliminar um riacho que começava na zona oeste do resort e percorria a zona de jardim até ao lago artificial da unidade”. Desta forma, foi possível aproveitar mais área para zonas de estar e para a plantação de nova vegetação, com o intuito de criar sombras que substituam os chapéus de sol. Por enquanto, foram plantadas 40 novas palmeiras, sendo que o projeto final contempla a plantação total de 70 palmeiras.

A renovação visou ainda dois espaços de restauração, como foi o caso do The Argo Cocktail Bar, que ganhou um novo nome e conceito. Inspirado na nau Argo, devido à arquitetura semelhante a um navio, este espaço de coquetalaria bebe inspiração aos antigos speakeasy para oferecer aos clientes um conceito de bar clássico moderno. Nesse sentido, o chef Nelson de Matos desenhou uma carta com 12 cocktails de assinatura, todos com nomes inspirados na mítica nau Argo.

The Argo Cocktail Bar. Créditos: Tivoli Marina Vilamoura

Já a antiga sala de pequeno-almoço foi transformada no restaurante Voyage, pensado para servir almoços e, eventualmente, dar apoio a refeições de eventos. O diretor afirma ainda que este é um espaço potencial para refeições temáticas, dedicadas, por exemplo, à cozinha mediterrânica, italiana, ou a um buffet de grelhados e barbecues.

No restaurante Peppers, apesar de não ter havido nenhuma renovação, Hugo Gonçalves aponta para a transformação na estratégia de comunicação deste espaço, com a criação de uma conta de Instagram separada. A decisão foi motivada pelo facto de “a adesão de não hóspedes [a este restaurante] ser maior que a dos hóspedes”. Como do diretor refere, “apesar deste espaço sempre ter tido acesso ao exterior, nunca foi promovido”.

A renovação da unidade não se fica por aqui, com o diretor da unidade a indicar que ainda têm “alguns projetos para concluir”. Um deles consiste na criação de um bar na zona de jardim, “que tem tudo a ver com a vertente de sustentabilidade e orgânica” e que Hugo Gonçalves indica que “esperam estar concluído até maio [deste ano]”, altura em que antecipa terem 90% do projeto de remodelação concluído.

Procura pela unidade “só pode estar bem”

Quando questionado sobre a procura do público por esta unidade, Hugo Gonçalves afirma que “no primeiro dia de abertura do hotel, a unidade estava a 100%, [pelo que] só pode estar bem, muito bem mesmo”.

Dentro dos segmentos desta procura o diretor-geral do Tivoli Marina Vilamoura destaca não só o mercado de lazer, como também o mercado de reuniões, incentivos, conferências e exposições (MICE), “que está a aumentar cada vez mais”.

Restaurante Voyage. Créditos: Tivoli Marina Vilamoura

“O Centro de Congressos do Algarve está a posicionar o Algarve e Vilamoura na rota dos eventos internacionais. Tivemos um mês de fevereiro com três a quatro eventos já realizados no centro de congressos, dois deles internacionais, [o que é] muito importante para quebrar aquele ‘mito’ da sazonalidade”, afirma Hugo Gonçalves.

O diretor indica que a ocupação de inverno “já está muito boa, com uma ótima procura” não só no início do ano, como também em outubro, novembro e dezembro. Uma vez que “estes eventos são reservados com muita antecedência”, o diretor assegura que “já [é possível] ter uma perspetiva mais ou menos ambiciosa”, indicando que os valores da unidade são superiores quando comparados a 2019.

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Taxa turística “pode ser aproveitada para reduzir o ‘gap’ entre residentes e turistas”, diz Bernardo Trindade na tomada de posse da AHP

A aplicação da taxa turística, a adaptação de recursos humanos estrangeiros no país e consequente responsabilidade das empresas hoteleiras no seu acolhimento, bem como a necessidade de criar campanhas para o aumento da estadia média foram alguns dos pontos abordados pelo presidente reeleito na tomada de posse da AHP. Bernardo Trindade pretende desenvolver, igualmente, um projeto-piloto, para o triénio 2025-2027, ao nomear um elemento residente para a região Porto e Norte.

Os novos órgãos sociais da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) tomaram posse esta quarta-feira, 14 de maio, no Altis Grand Hotel, em Lisboa, para o triénio 2025-2027.

Reeleito como presidente da Associação, Bernardo Trindade começou por referir o caráter “paritário” da direção, indicando a intenção da associação de lançar um projeto-piloto, com a nomeação de um elemento residente da AHP na região Porto e Norte.

“Entendemos que temos de ter alguém para cuidar dos nossos associados, ganharmos, se quiserem, também, a confiança de novos associados”, afirmou o presidente da associação que, atualmente, conta com mais de 940 associados.

Se no mandato anterior a associação contava com sete representantes regionais, para o próximo triénio a AHP passa a contar com dez representantes regionais, cobrindo assim todas as regiões do país.

Justificar a taxa turística
Dirigindo-se ao secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, presente na tomada de posse, Bernardo Trindade apontou para o facto de o setor entregar em 2024 “o melhor ano turístico de sempre”.

“Independentemente da instabilidade política que possa aparentemente existir, o turismo é resiliente, imune e entrega tudo isto de norte ao sul, passado pelas regiões autónomas. Mas se dentro desta sala é unânime este pensamento, não nos iludamos, lá fora ainda existe muito preconceito, muita desinformação, muito ataque ao nosso setor do turismo”.

Por essa razão, Bernardo Trindade refere que os próximos anos terão de ser pautados pela aproximação aos residentes: “Sobretudo perceber se as pessoas não estão bem em resultado, digamos, da presença de mais gente [turistas], que carrega sobre a infraestrutura. Temos de ser sensíveis a isso”, defende.

Nesse contexto, aponta que a taxa turística “pode ser aproveitada para reduzir este gap entre residentes e turistas”, indicando a necessidade de atribuir selos a equipamentos, eventos e infraestruturas financiados por esta taxa, para que seja percetível “a importância deste movimento”.

Via verde para a imigração
Indicando que em Portugal existem entre 450.000 e 500.000 pessoas a trabalhar no setor do turismo – dois terços portugueses e um terço estrangeiro – Bernardo Trindade refere que apesar de “precisarmos de mão-de-obra estrangeira para crescer, temos também noção que as pessoas que optaram por fazer carreira em Portugal têm de se adaptar à nossa forma de ser”.

Nesse sentido, a associação refere ter assinado no âmbito da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), a via verde para a imigração.

“Concordamos, por princípio, com a celebração de contratos na origem, devidamente validados pelos nossos consulados. Concordamos também com a existência de seguros que de alguma maneira assegurem estas pessoas que vêm para Portugal”, declara o presidente da AHP.

Se a associação se mostra disponível para, em relação com o Turismo de Portugal e o IEFP, administrar formação nos próprios hotéis – algo que refere já ser feito – Bernardo Trindade afirma que a AHP tem, contudo, “uma dúvida com a qual não podemos subscrever, porque seria uma hipocrisia com a qual não podemos assumir”: a garantida de habitação ou alojamento.

“Se há regiões onde eventualmente este tema pode ser suprimido, curiosamente é nas nossas quatro principais regiões turísticas – Lisboa, Porto, Algarve e a Madeira –, em que este compromisso, objetivamente, não pode ser assumido. Não pode ser assumido por uma razão simples: porque é nestas regiões onde o problema da habitação é mais premente. Portanto, independentemente de sermos mais liberais ou menos liberais, mais impostos ou menos impostos, temos de aumentar a oferta de habitação”, afirma.

Aumento da estadia média
Com a procura “congestionada”, e com a previsão de que o novo aeroporto em Alcochete ultrapasse o presente mandato da associação, Bernardo Trindade aponta para a necessidade de “avançar com uma campanha para o aumento da estadia média”.

“A procura está congestionada em Lisboa, e desenganem-se aqueles que acham que isto só tem impacto em Lisboa: isto tem impacto em todas as regiões do turismo”, esclarece.

Indicando que a estadia média em Portugal é de cerca de 2,51 dias, Bernardo Trindade explica que caso a estadia aumentasse para 3,5 dias, com os mesmos 31 milhões de hóspedes registados em 2024, o país passaria de 80 milhões de dormidas para 115 milhões de dormidas.

Igualmente, os 5,5 mil milhões de euros em proveitos de aposento passariam para 7,14 mil milhões de euros, pelas contas do presidente da associação.

“Temos um tema, que é da nossa incapacidade, que é a recusa permanente de slots no aeroporto de Lisboa. Temos de encontrar soluções, porque o investimento contínuo, as intenções de investimento, continuam. Alguma coisa boa o setor do turismo fez em Portugal para merecer quer de investidores nacionais, quer do olhar internacional, um interesse crescente, e não podemos ficar parados. Precisamos, por isso, de todos”, termina.

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Palacete Severo entra na Hot List 2025 da Condé Nast Traveller

Após menos de um ano de operação, o Palacete Severo, localizado no Porto, integra a Hot List 2025 da Condé Nast Traveller, que avalia os melhores hotéis inaugurados no último ano a nível mundial. Esta é a única unidade hoteleira em território português a integrar a listagem.

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O Palacete Severo, situado próximo à Avenida da Boavista, na Rua de Ricardo Severo, integra a Hot List 2025, onde a Condé Nast Traveller lista aqueles que considera como os melhores hotéis inaugurados no último ano.

De portas abertas desde o final de 2024, o Palacete Severo conta com 20 quartos e suítes, num edifício classificado como imóvel de interesse histórico onde morou o arquiteto Ricardo Severo, juntamente com a sua mulher, Francisca Dumont.

Os elementos históricos do edifício – desde os seus vitrais, madeiras e cerâmicas – foram preservados, sendo agora conjugados com uma abordagem contemporânea. Aqui, a arte desempenha um papel central, já que o hotel alberga a Perspective Galerie, uma galeria de arte contemporânea que funciona de forma autónoma, em paralelo com a sua congénere em Paris.

Na oferta gastronómica, os clientes podem encontrar dois restaurantes: o gastronómico ÉON, e o informal Bistrô Severo, ambos liderados pelo chef Tiago Bonito.

As valências do hotel são completadas com o Spa Severo, local onde a marca Olivier Claire faz a sua estreia em Portugal, um jardim com piscina exterior, ginásio, biblioteca e sala de eventos.

“Sentimo-nos profundamente honrados por termos sido escolhidos pela prestigiada Condé Nast Traveller para a sua distinta “2025 World Hot List”. Este reconhecimento reforça a nossa convicção de que estamos no caminho certo — um caminho guiado pela alma da nossa equipa e por um cuidado meticuloso que transforma o serviço numa hospitalidade genuína”, afirma Joana Almeida, diretora-geral do Palacete Severo, em nota de imprensa.

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Bernardo Trindade reeleito como presidente da AHP para o triénio 2025-2027

Bernardo Trindade foi reeleito como presidente da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) para o triénio 2025-2027, em lista única votada por unanimidade. A Assembleia Geral decorreu esta segunda-feira, 21 de abril, na Pousada de Lisboa.

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“A lista eleita reflete uma continuidade do trabalho desenvolvido no último mandato, com enfoque no reforço da representatividade da AHP em todas as regiões, e num compromisso claro com a qualificação do alojamento turístico, a competitividade da oferta hoteleira, a formação, valorização dos recursos humanos e o reforço do papel do Turismo nas agendas política e económica nacionais”, refere a associação em nota de imprensa.

Desta forma, os novos órgãos sociais da AHP para o próximo triénio são compostos por:

Mesa da Assembleia Geral

  • Presidente: Vitor Paranhos Pereira (Ritz Four Seasons Lisbon Hotel);
  • Vice-presidente: Romão Braz (Hotéis Azoris);
  • Secretários efetivos: João Diniz (Grande Hotel de Luso) e Carla Maximino (Hotel Mundial);
  • Secretário suplente: José Armando Ferrinha (Sea Porto Hotel) e Felipe França (Hotel Príncipe Lisboa).

Conselho Fiscal

  • Presidente: Manuel Violas (Hotéis Solverde);
  • Vice-presidente: Jorge Heleno (Dom Gonçalo Hotel);
  • Vogais efetivos: João Tomás (Casa das Penhas Douradas), Luís Cruz (MH Hotels);
  • Vogais suplentes: José Humbria Brazão (Hotel 3HB Faro) e Pedro Silva Pereira (Hotel Miraparque).

O Conselho Geral, presidido por Raul Martins, dos Altis Hotels, conta com uma lista de 23 conselheiros e integra representantes de grupos e unidades hoteleiras de norte a sul do país e ilhas.

Já o Conselho Diretivo, além de Bernardo Trindade, enquanto presidente, e Cristina Siza Vieira, como vice-presidente executiva, é composto por Margarida Almeida (Placid Village – Amazing Evolution); Andreia Pavão (Hotel Canadiano); Alexandre Marto Pereira (Hotel Estrela de Fátima, Lda. – Fatima Hotels); Miguel Proença (Hoti Hotéis); e Frederico Costa (Pestana Hotels & Resorts).

Por fim, a lista de representantes regionais da AHP inclui os seguintes membros:

  • Grande Lisboa e Península de Setúbal: Alexandre de Almeida (Hotéis Alexandre de Almeida);
  • Porto e Norte: Frederico Teixeira (Stay Hotels);
  • Centro – Aveiro, Coimbra e Viseu: Jorge Costa (Montebelo Hotel & SPA);
  • Centro – Beiras, Serra da Estrela e Beira Baixa: Luís Veiga (H2otel Congress & Medical SPA);
  • Centro – Leiria, Oeste e Vale do Tejo: Alexandre Marto Pereira (Fatima Hotels);
  • Alentejo Litoral: Luís Leote (Herdade do Touril);
  • Alentejo Centro e Interior: Lino Pereira Coelho (Évora Hotel);
  • Algarve: João Soares (Dom José Beach Hotel);
  • Madeira: Roberto Santa Clara (Hotéis Savoy);
  • Açores: Andreia Pavão (Hotel Canadiano).
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AHP: Hotéis da Madeira, Lisboa e Algarve são os mais procurados para a Páscoa

De acordo com o mais recente inquérito da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), a Madeira apresenta-se como o destino mais procurado para o período da Páscoa, com uma taxa de ocupação prevista de 83%, seguida pela Grande Lisboa e o Algarve. Para o fim-de-semana de Páscoa, a ocupação média nacional prevista é de 73%.

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A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) indica que as perspectivas para o fim de semana de Páscoa, de 18 a 21 de abril, apontam para uma ocupação média prevista de 73%, após recolher dados junto de 307 empreendimentos turísticos associados.

Até 13 de abril, data em que a associação encerrou a recolha de dados, as reservas “on the books” apontavam para uma taxa de ocupação nacional de 64% no fim de semana de Páscoa, com o preço médio por quarto (ARR, na sua sigla em inglês) a situar-se nos 161 euros.

Já para o período das férias escolares, que decorrem de 7 a 21 de abril, a taxa de ocupação nacional prevista é de 73%, sendo que o preço médio poderá fixar-se nos 152 euros, de acordo com as reservas pendentes.

Madeira lidera preferências para a Páscoa

Segundo os dados recolhidos pela AHP, a Madeira afirma-se como o destino mais procurado para esta época, com uma taxa de ocupação prevista de 83% e um ARR “on the books” de 152 euros.

Segue-se a Grande Lisboa, para onde está prevista uma ocupação de 78% e o preço médio mais elevado do país, de 210 euros. O Algarve revela uma previsão de ocupação na ordem dos 72%, com um ARR de 138 euros.

A AHP indica ainda em nota de imprensa que regiões como o Norte (71%) e Açores (70%) “apresentam igualmente boas perspetivas de ocupação, embora com valores médios mais moderados”.

Já regiões como o Centro (56%) e o Alentejo (61%), “apesar de registarem crescimentos em reservas, apresentam níveis de ocupação abaixo da média nacional” – com o Alentejo a “compensar com valores mais elevados no ARR previsto”.

Nacionais lideram nos principais mercados

Tanto no período de férias escolares como no fim-de-semana de Páscoa, os nacionais encabeçam o TOP 3 dos principais mercados emissores para os hotéis em Portugal.

Para a época das férias escolares, o mercado nacional é apontado por 77% dos hoteleiros inquiridos como um dos seus principais três mercados. Segue-se o Reino Unido (indicado por 51% dos inquiridos) e os Estados Unidos (44% dos inquiridos).

Em algumas regiões, destaque para os Estados Unidos – apontado por 69% dos inquiridos em Lisboa – e para o Reino Unido – apontado por 98% dos inquiridos do Algarve e 91% da Madeira.

No fim de semana de Páscoa, Portugal mantém a percentagem de respondentes, seguida por Espanha, um mercado mencionado por 47% dos inquiridos como o seu TOP 3 de mercados para esta época, uma percentagem semelhante à do Reino Unido.

Os Estados Unidos e a Alemanha “mantêm-se como mercados internacionais relevantes”, com presença significativa em várias regiões do país, de acordo com a associação.

Booking mantém-se como principal canal de reserva

De acordo com os dados apurados pela AHP, a Booking mantém a posição de liderança nos principais canais de reserva, representando 95% das reservas para a época.

À plataforma seguem-se os websites próprios dos hotéis (90%) e a Expedia (38%). Nos destinos onde os Estados Unidos têm “particular relevo”, especialmente em Lisboa, a AHP refere que a Expedia faz parte dos três principais canais de reserva para 51% dos inquiridos.

“A Páscoa é, tradicionalmente, uma época importante para a hotelaria nacional e os dados que recolhemos reforçam, mais uma vez, essa tendência. Registamos um crescimento sustentado nas reservas, um aumento moderado nos preços e uma variação no peso relativo dos mercados emissores, com destaque para o crescimento do peso do Reino Unido e dos Estados Unidos, e uma menor quota comparada de França”, afirma Cristina Siza Vieira, vice-presidente executiva da AHP.

A profissional aponta ainda para “o peso crescente das reservas de última hora, que têm vindo a ganhar expressão nos últimos anos”. Por essa razão, afirma ser “expectável” que, em algumas regiões e hotéis, a taxa de ocupação “venha a aproximar-se dos 100% à medida que nos aproximamos do fim de semana pascal”.

O inquérito da AHP decorreu de 2 a 13 de abril junto dos empreendimentos associados da AHP. A amostra do estudo incluiu 307 empreendimentos, dos quais 14% no Norte; 10% no Centro; 7% no Oeste e Vale do Tejo; 28% na Grande Lisboa; 3% na Península de Setúbal; 6% no Alentejo; 15% no Algarve; 5% nos Açores e 12% na Madeira.

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AHETA homenageia associados e personalidades determinantes nos 30 anos de vida da associação

A AHETA – Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve iniciou as celebrações dos seus 30 anos com tiveram início na quinta-feira, dia 10 de abril, com uma cerimónia pautada por diversas homenagens, entre associados e personalidade que foram determinantes na vida da associação.

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Durante o evento, realizado no edifício sede, em Albufeira, foi inaugurada a Galeria dos Presidentes, que evoca todos os associados que integraram a presidência da Direção, Assembleia Geral e Conselho Fiscal, seguindo-se ao descerramento de um memorial de homenagem a Elidérico Viegas, fundador da AHETA e presidente durante 26 anos, falecido em novembro de 2024.

Na mesma cerimónia, foram igualmente homenageados, com a entrega de um troféu, os associados que participaram na escritura de constituição da AHETA e nos primeiros corpos sociais, assim como outras personalidades que contribuíram e contribuem para a atividade da associação. Entre os quais os funcionários Lígia Santos, Patrícia Nunes e Ricardo Baptista, este último trabalha na AHETA há precisamente 30 anos.

As qualidades de Elidérico Viegas, não só pessoais como profissionais, foram elogiadas por todos quantos usaram da palavra e, em particular, pelo seu amigo e jornalista Ramiro Santos, o qual lhe dedicou um texto. Ramiro Santos referiu-se a Elidérico Viegas como um “homem íntegro”, cuja “obra está para além do Algarve”.

Reinaldo Teixeira, administrador da Garvetur, que faz parte da direção da AHETA desde o início, fez um balanço destas três décadas de existência da associação. O empresário considera que “esta é uma caminhada que a todos deve orgulhar, mas há uma parte que deve entristecer, pois existe um conjunto de infraestruturas que continua por resolver e a culpa é de todos”, dando vários exemplos, como o Hospital Central; a conclusão das melhorias da EN 125 ou a ligação ferroviária ao aeroporto.

Também presente no evento, o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado falou da influência que a AHETA sempre exerceu no setor, para realçar que associação é “um parceiro estratégico importante para dar força aos empresários”, tendo igualmente um “papel clarificador acerca da indústria do turismo”.

Outro ponto alto das comemorações do 30º aniversário da AHETA será a Conferência Turismo +30, agendada, agendada para 29 de maio, e que acontece no Algarve Marriott Salgados Golf Resort & Conference Center, em Albufeira.

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Pestana Hotel Group regista receitas de 651,5M€ em 2024

O valor de receitas consolidadas registadas em 2024 pelo Pestana Hotel Group representa um aumento de 17% face a 2023. A hotelaria representou 65% das receitas totais do grupo, seguida pela área de negócio imobiliário, sob a marca Pestana Residences, que contribuiu com cerca de 19%.

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O Pestana Hotel Group auferiu 651,5 milhões de euros em receitas consolidadas no ano passado. O valor representa um aumento de 17% nas receitas face a 2023, bem como um crescimento de 33% nos lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA).

O setor da hotelaria representou cerca de 65% das receitas totais do grupo, seguido pela área de negócio imobiliário, sob a marca Pestana Residences, que contribuiu com cerca de 19% para as receitas de 2024.

Outras atividades, como o Pestana Vacation Club, o golfe e a Empresa de Cervejas da Madeira representaram 16% da receita da empresa.

A valorização do capital humano foi uma das apostas do grupo em 2024, que indica ter distribuído, em em média, dois salários extra por colaborador, além de ter procedido a uma atualização salarial média de 9% nas remunerações base.

Na área das remodelações, em 2024 o grupo pricedeu à modernização e renovação de unidades como o Pestana Blue Alvor Beach, o Pestana Orlando Suites – Lake Buena Vista e da Quinta Perestrello, no Funchal. Foi ainda desenvolvido um conjunto de projetos na área imobiliária sob a marca Pestana Residences, com o grupo a destacar a conclusão do empreendimento Madeira Acqua Residences.

Já no âmbito da transformação digital, o Pestana Hotel Group investiu 10 milhões de euros para renovar todo o sistema de front-office dos hotéis e do website pestana.com.

O grupo refere ainda manter-se comprometido com a redução de 37% das emissões de carbono até 2030, considerando 2019 como ano base.

Até 2023, na área da hotelaria, o grupo refere ter reduzido em 25% as emissões de âmbito 1 e 2, fruto de um investimento acumulado de 16 milhões de euros em projetos de eficiência energética e hídrica. Estes incluíram a instalação de painéis fotovoltaicos e projetos de redução de consumo de água por recurso a fontes alternativas ou circularidade, incluindo a utilização de uma dessalinizadora do Alvor e a reutilização de águas residuais para rega de campos de golfe no Algarve.

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Procura por alojamento na Páscoa em Portugal cresce 22,1% com tarifa média diária a subir 13,7%

A SiteMinder revela que as reservas de hotéis em Portugal para as férias da Páscoa de 2025 aumentaram 22,1% face ao mesmo período do ano passado, enquanto a tarifa média diária sobe 13,7%, passando de 208,64€ em 2024 para 237,23€ este ano, o que coloca o nosso país na liderança europeia neste indicador.

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Os dados desta plataforma mundial de distribuição e receitas hoteleira, que comparam reservas nos mesmos estabelecimentos 30 dias antes da Páscoa de 2024 e 2025, revelam não apenas um aumento na procura, mas também uma maior antecedência na organização das viagens e uma crescente presença de turistas internacionais no país.

 

Os resultados da SiteMinder, atualizados a 18 de março, mostram que, durante o período de cinco noites deste feriado, as reservas por propriedade aumentaram significativamente. Além disso, a tarifa média diária (ADR) subiu 13,7%, passando de 208,64€ em 2024 para 237,23€ em 2025.

A Europa também regista um aumento significativo na tarifa média diária, mas Portugal e Espanha estão entre os líderes, com um aumento de 13,7% e quase 8%, respetivamente, em relação a este indicador. A tendência, segundo a SiteMinder, é acompanhada por outros países europeus, como Itália (+6,23%), Alemanha (+5,81%) e França (+5,61%).

Por outro lado, verifica-se que apesar da redução na duração das estadias, o tempo médio de antecedência das reservas aumentou 10,8% em relação ao ano passado, passando de 94,5 para 104,75 dias. No entanto, a duração média das estadias caiu 7,64%, passando de 2,88 para 2,66 noites.

A proporção de turistas internacionais em Portugal também cresceu significativamente. Em 2024, 72,59% das reservas eram de viajantes estrangeiros, e segundo os dados mais recentes de 2025, essa percentagem subiu para 83,07%, reforçando o posicionamento do país como um destino atrativo para o mercado global.

A plataforma analisou as reservas para o feriado do Dia do Trabalhador (1 de maio), que mostram sinais positivos para Portugal, com um aumento de 4,19% nas reservas em relação a 2024. A ADR também subiu 4,32%, passando de 229,08€ para 238,99€, acompanhada por um crescimento de 7,42% no tempo de antecedência das reservas, agora em 127,6 dias.

Apesar destes indicadores positivos para Portugal, tanto na Páscoa como no Dia do Trabalhador, James Bishop, vice-presidente de Ecossistema e Parcerias Estratégicas da SiteMinder alerta que “os hoteleiros devem manter-se atentos à tendência de reservas de última hora, especialmente por parte do mercado doméstico, que pode ainda influenciar os resultados finais”.

 

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Norfin investe na construção de hotel cinco estrelas no Palmares Ocean Living & Golf

O futuro JW Marriott Algarve Palmares Hotel & Spa vai contar com um total de 305 unidades geridas pela JW Marriott, divididas entre 172 quartos e suites e um projeto de 133 residências da marca JW Marriott. As escavações para a construção arrancaram no passado mês de fevereiro.

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O grupo Norfin vai investir na construção de um hotel cinco estrelas no resort Palmares Ocean Living & Golf, situado em Lagos, no Algarve.

O futuro JW Marriott Algarve Palmares Hotel & Spa vai contar com 172 quartos e suites, num projeto que também inclui, numa fase posterior, 133 residências da marca JW Marriott – ou seja, um total de 305 unidades geridas pela JW Marriott. As escavações para a construção começaram no passado mês de fevereiro.

A unidade hoteleira, situada entre a baía de Lagos e a ria de Alvor, com vista para o Oceano Atlântico, será a primeira a ostentar a marca JW Marriot em Portugal.

“Este hotel JW Marriott é o primeiro da marca em Portugal e será o fator que irá elevar o resort em Palmares. Cada pormenor foi cuidadosamente pensado para proporcionar um ambiente sofisticado e confortável”, explica Francisco Sottomayor, CEO do Grupo Norfin.

, acrescentando que “os prestigiados escritórios de arquitetura e design de interiores, RCR Arquitectes e Goddard Littlefair, combinaram na perfeição as suas respetivas especialidades para criar uma experiência única para os hóspedes, estabelecendo o legado de design de classe mundial do resort”.

Projetado pelo estúdio RCR Arquitectes, vencedor do Prémio Pritzker, o projeto de arquitetura pretende criar “um ambiente harmonioso e tranquilo”, como referido em nota de imprensa. Já o design de interiores ficará a cargo da Goddard Littlefair.

Martin Goddard, diretor e fundador da Goddard Littlefair, explica que “o objetivo foi criar interiores que estivessem profundamente ligados à paisagem, misturando influências mouriscas com a rica cultura e o artesanato do Algarve”.

Dos 172 quartos, 80 serão Standard King, 68 Duplos Standard, 22 Suites e dois Signature Suites.

“O hotel faz parte de uma narrativa e de um conceito unificado, com o objetivo de criar um lugar único: Palmares. Um lugar onde a arquitetura é a paisagem e a paisagem é a arquitetura”, acrescenta Rafael Aranda, sócio fundador da RCR Arquitectes.

As valências do futuro JW Marriott Algarve Palmares Hotel & Spa incluem um restaurante de serviço contínuo e um espaço de fine dining de assinatura, complementados por um bar junto à piscina e um lounge & bar no lobby. Acresce um centro de bem-estar e fitness, um clube infantil Family by JW, piscinas interiores e exteriores, salas de reuniões, serviços de quarto e de motorista, bem como salas exclusivas para tratamentos de spa.

O espaço contará ainda com apontamentos da marca, como um JW Garden e espaços de experiências Family by JW. Além disso, todos os hóspedes terão acesso ao restante resort, incluindo o campo de golfe de 27 buracos, futuras instalações de padel e o restaurante Al-Sud, distinguido com uma estrela Michelin.

“A assinatura do JW Marriott Algarve Palmares Hotel & Spa continua a refletir as fortes oportunidades de crescimento que estamos a observar para o alojamento de luxo em Portugal. Estamos entusiasmados por trabalhar com o Grupo Norfin para trazer o legado da JW Marriott, com um serviço extraordinário, design cuidadosamente pensado e experiências enriquecedoras de bem-estar para este destino deslumbrante”, refere Timothy Walton, Senior Vice President de Development na Europa Ocidental da Marriott International.

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AHP aponta para aumento de preço médio nos hotéis em 2025

Com a generalidade dos hoteleiros inquiridos pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) a concordar com o aumento do preço médio por quarto em 2025, a associação refere que, mesmo assim, as perspectivas dos profissionais para este ano “revelam um otimismo moderado”. Antecipa-se que o mercado nacional continue a manter-se como um dos três principais mercados emissores para o setor, seguido por Espanha e pelo Reino Unido.

Carla Nunes

A generalidade dos hoteleiros inquiridos pela AHP para o estudo “Balanço 2024 / Perspetivas 2025” concorda que o preço médio por quarto (ARR, na sua sigla em inglês) será “melhor” este ano quando comparado com o de 2024, antecipando, por isso, crescer em receitas.

Tendo em conta a totalidade do ano de 2025, tanto os hoteleiros do Alentejo (87% dos inquiridos), como da Madeira (81%), Península de Setúbal (78%), da região Norte e Grande Lisboa (70%), Algarve e Açores (64%), Oeste e Vale do Tejo (57%) e da região Centro (55%) antecipam que o preço médio seja “melhor” este ano do que em 2024.

Por outro lado, quanto à taxa de ocupação, as opiniões dividem-se.

Os hoteleiros do Algarve (48%), Península de Setúbal (47%), Alentejo (45%) e Grande Lisboa (43%) antecipam uma taxa de ocupação “melhor” para a generalidade de 2025, face ao ano passado.

Já os inquiridos da Madeira e do Oeste e Vale do Tejo (50%), da região Centro (48%), dos Açores (44%) e do Norte (42%) antecipam uma taxa de ocupação “igual” a 2024.

Ainda quanto a este indicador, 48% dos hoteleiros apontam que a taxa de ocupação hoteleira será melhor no quarto trimestre de 2025, levando Cristina Siza Vieira, vice-presidente executiva da AHP, a afirmar que o terceiro e quarto trimestre de 2025 estão “em ascensão, sobretudo o quarto trimestre” por “força da organização de eventos e das alterações climáticas”, estas últimas com “impacto nas regiões de sol e mar”.

Eventos como o MotoGP e o European Le Mans Series, ambos a decorrer no Autódromo do Algarve entre outubro e novembro, são apontados como os que terão maior impacto na região, com a previsão de 200.000 e 10.000 participantes, respectivamente, de acordo com as entidades promotoras.

A vice-presidente da AHP refere ainda que haverá um aumento da procura senior no quarto trimestre de 2025, “com um crescimento interessante noutras regiões do país, e não apenas nos destinos de sol e mar”.

Mercados e principais desafios

Dos principais mercados para 2025, 83% dos hoteleiros esperam que Portugal se mantenha no seu Top 3 de mercados emissores. Segue-se Espanha, referido por 54% dos inquiridos como um dos seus principais três mercados, Reino Unido (39%), Estados Unidos da América (34%) e Brasil (32%).

A concorrência de outros destinos internacionais é vista como um dos principais desafios em 2025 para 68% dos hoteleiros, a par do aumento generalizado dos custos e da instabilidade política, ambos referidos por 52% dos inquiridos.

A escassez de mão-de-obra constitui um constrangimento em 2025 para 49% dos profissionais, seguida pela regulamentação europeia e obrigações de reporte (23%) e a capacidade do aeroporto de Lisboa (14%).

O inquérito “Balanço 2024 / Perspetivas 2025” foi realizado entre 2 e 31 de janeiro pelo Gabinete de Estudos e Estatísticas da AHP junto dos empreendimentos turísticos associados.

O estudo contou com uma amostra de 328 empreendimentos situados em Lisboa (21% dos inquiridos), Algarve (18%), região Norte (14%), Região Autónoma da Madeira (11%), Alentejo (10%), região Centro (9%), Oeste e Vale do Tejo (8%), Região Autónoma dos Açores (6%) e Península de Setúbal (3%).

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Hotelaria de Lisboa e da Madeira mantém liderança em taxa de ocupação e RevPAR em 2024

Os hotéis situados na Grande Lisboa e na Região Autónoma da Madeira mantiveram a liderança em termos de taxa de ocupação e receita por quarto disponível (RevPAR) em 2024. Os resultados pertencem à Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), que aponta o mercado nacional como o principal mercado no top 3 dos hoteleiros. Por outro lado, tem-se registado um “declínio da importância” do mercado francês em todas as regiões do país.

Carla Nunes

De acordo com o mais recente inquérito da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), os hotéis de Lisboa registaram uma taxa de ocupação média de 73% em 2024 (um aumento de 2% face a 2023), um preço médio de 199 euros (mais 18 euros em relação ao ano passado) e um RevPAR de 145 euros, ou seja, mais 16 euros que em 2023.

Já a hotelaria da Madeira registou em 2024 uma taxa de ocupação de 79%, um valor igual ao verificado no ano anterior, sendo que o preço médio situou-se nos 145 euros (um aumento de quatro euros em relação a 2023) e o RevPAR nos 115 euros, mais quatro euros que em 2023.

O balanço nacional feito pela AHP aponta para uma taxa de ocupação média hoteleira em 2024 de 65% (o mesmo valor de 2023), um preço médio de 146 euros (mais quatro euros face ao ano anterior) e um RevPAR de 95 euros (três euros acima do registado em 2023).

“Se a taxa de ocupação se manteve basicamente idêntica, sabemos que o RevPAR cresceu por força do preço médio, tendo sido puxado, no caso do preço médio, pela Grande Lisboa e Algarve. A Grande Lisboa e a Região Autónoma da Madeira foram os campeões nacionais em RevPAR”, apontou Cristina Siza Vieira, vice-presidente executiva da AHP, na apresentação do balanço aos jornalistas.

Mercado francês em declínio em todas as regiões

Relativamente aos principais mercados de 2024, 89% dos hoteleiros inquiridos pela AHP apontou Portugal como fazendo parte do seu Top 3 de mercados. Seguiu-se o Reino Unido, indicado por 55% dos inquiridos como parte do seu Top 3 de mercados, e os Estados Unidos da América, apontado por 39% dos inquiridos.

Mercados como Espanha e Alemanha foram referidos por 37% e 31% dos inquiridos, respectivamente.

Neste ponto, Cristina Siza Vieira aponta para o posicionamento de França em sétimo lugar, tendo sido apontada apenas por 15% dos hoteleiros como um do seu Top 3 de mercados.

“Ainda que suave, tem havido um declínio da importância relativa do mercado francês em todas as regiões”, refere Cristina Siza Vieira, que aponta para a economia e instabilidade política em França como dois dos fatores responsáveis por esta quebra, a par de um possível desvio de hóspedes para o Alojamento Local (AL), um segmento não avaliado pelo estudo da AHP.

No que diz respeito aos canais de reserva, a plataforma Booking “voltou a ganhar terreno”, tendo sido indicada por 95% dos hoteleiros inquiridos como o seu principal canal de distribuição em 2024. Seguiu-se o website próprio, referido por 91% dos inquiridos.

Do lado oposto, a Expedia perde terreno nos principais canais de reserva no ano passado. Indicada em 2023 por 61% dos hoteleiros como o seu principal canal de distribuição, em 2024 foi referenciada apenas por 36% dos inquiridos.

Alentejo com “procura expressiva” para o Natal e Revéillon de 2024

O balanço hoteleiro de 2024 da AHP isolou ainda os resultados verificados durante o período de Natal e Revéillon, nos quais é dado conta de que o período do Natal “não tem a expressão na hotelaria que tem o Ano Novo”.

A média nacional do ano passado aponta para uma taxa de ocupação no período de Natal de 47% e um preço médio de 124 euros (mais 1 euro face a 2023).

Já no período de Revéillon de 2024, a taxa de ocupação média a nível nacional situou-se nos 67%, com o preço médio a cifrar-se nos 160 euros (menos 2 euros em relação a 2023).

Com a Grande Lisboa e a Região Autónoma da Madeira a registarem as taxas de ocupação e preço médio mais elevados para ambas as festividades, Cristina Siza Vieira não deixa de apontar para a “procura muito expressiva” pelo Alentejo, quer no Natal, quer no Ano Novo.

Nesta região em concreto, a taxa de ocupação no Natal foi de 45% (mais 12% face a 2023) e, no Revéillon, de 70% (um aumento de 8% em relação a 2023).

O inquérito “Balanço 2024 / Perspetivas 2025” foi realizado entre 2 e 31 de janeiro pelo Gabinete de Estudos e Estatísticas da AHP junto dos empreendimentos turísticos associados.

O estudo contou com uma amostra de 328 empreendimentos situados em Lisboa (21% dos inquiridos), Algarve (18%), região Norte (14%), Região Autónoma da Madeira (11%), Alentejo (10%), região Centro (9%), Oeste e Vale do Tejo (8%), Região Autónoma dos Açores (6%) e Península de Setúbal (3%).

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