Moçambique admite colocar Portugal na lista de países isentos de visto
De acordo com Filipe Nyusi, presidente da República de Moçambique, a questão dos vistos é uma das 20 medidas que estão inscritas no pacote de facilitação à economia.
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O Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, admitiu esta sexta-feira, 2 de setembro, que Portugal pode vir a integrar a lista de países isentos de visto para entrar em Moçambique.
De acordo com a Lusa, a afirmação do chefe de Estado moçambicano foi proferida durante uma conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro português, António Costa, que está a realizar um visita a este país africano e inaugurou o fórum de negócios de investimentos entre os dois países .
Segundo Filipe Nyusi, esta “é uma questão de informalizar e ver quais são os países que fazem parte da lista automaticamente aceite”, explicando que a questão dos vistos é uma das 20 medidas que estão inscritas no pacote de facilitação à economia.
“Se demorar Portugal, nós vamos unilateralmente abrir as portas”, acrescentou o Presidente da República de Moçambique, justificando a intenção pelo facto de Portugal não comportar risco nem transportar “crime para Moçambique”.
Recorde-se que o Governo português aprovou na quinta-feira, 1 de setembro, a regulamentação para a entrada em vigor do acordo de mobilidade na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que facilitará a entrada em Portugal de cidadãos destes países, incluindo Moçambique.
Já esta sexta-feira, 2 de setembro, o primeiro-ministro, António Costa, disse esperar que este decreto-lei seja promulgado e possa entrar em vigor rapidamente, passando a ser “liminarmente aceites” os pedidos de visto de cidadãos de países membros da CPLP, desde que não tenham nenhuma ordem de interdição ou expulsão no espaço Schengen.
“Para 99,9% de todos os naturais da CPLP, a concessão de visto passará a ser automática”, indicou o chefe do governo português, considerando que “a excelência de relacionamento politico na CPLP tem de ser tradução no dia a dia dos cidadãos”.
No entanto, quanto a uma eventual isenção, António Costa ressalvou que a “política de vistos é comunitária e definida pela União Europeia” e apontou que o que pode ser feito é precisamente a agilização dos processos.