Salamanca promove antiga linha férrea que a unia a Portugal
Mais de 27 mil caminhantes portugueses e espanhóis percorreram a pé, no primeiro ano da rota paisagística e ambiental, na comarca de Arribes, os últimos 17 km da antiga linha férrea que unia Salamanca à fronteira portuguesa.
Publituris
AHP debate restrições à circulação de autocarros no centro histórico do Porto com a Câmara Municipal
Nova Edição: 50 anos da Marina de Vilamoura, estudo “Distribuição Turística”, ‘Espanha Verde’, Cuba, easyJet e Festuris
Edição Digital: 50 anos da Marina de Vilamoura, estudo “Distribuição Turística”, ‘Espanha Verde’, Cuba, easyJet e Festuris
Madeira recebe 11.ª edição dos World Golf Awards
Alunos das Escolas do Turismo de Portugal ganham medalhas internacionais
Universidade do Algarve recebe última sessão das conferências “Estratégia Turismo 2035 – Construir o Turismo do Futuro”
Turismo do Alentejo e Ribatejo aprova plano de atividade com acréscimo de 50%
Soltrópico anuncia novos charters para Enfidha no verão de 2025
Concorrência dá ‘luz verde’ à compra da Ritmos&Blues e Arena Atlântico pela Live Nation
Número de visitantes em Macau sobe 13,7% para mais de três milhões em outubro
Salamanca apresentou ao mercado português um dos seus produtos turísticos estrela: “O caminho-de-ferro”. Trata-se de um percurso pedonal com 17 km ao longo de uma antiga linha férrea que unia Salamanca à fronteira portuguesa, demarcada pela comarca de Arribes, numa paisagem natural considerada de grande beleza.
“Desde a sua génese, impulsionámos este projeto turístico não só por aquilo que é: uma joia do ponto de vista histórico, monumental e de natureza. O Caminho-de-ferro é também um macroprojeto turístico que transcende o nosso âmbito provincial, é único no mundo”, declarou Francisco Javier Iglesias, presidente da Diputacion de Salamanca durante a sua intervenção no ato celebrado no Museu do Carro Elétrico do Porto.
O novo produto turístico está a ter uma enorme adesão entre os turistas, como mostra o seu número de visitantes. No seu primeiro ano, a rota agregou mais de 27 mil visitantes, dos quais 10% provém de Portugal. “Sabíamos que era um tesouro por descobrir. Agora abrimo-lo ao mundo com os resultados que esperávamos” e, sem dúvida, “foi um sucesso sem precedentes”, destacou Iglesias, num ato em que esteve acompanhado do deputado de turismo, Javier García Hidalgo.
Refira-se que a construção desta linha iniciou-se em agosto de 1883 e, após quatro anos de trabalhos, em 1887 era inaugurada num ato onde dois comboios, um português e outro espanhol, se uniram no centro da Ponte Internacional de Vega Terrón em La Fregeneda. Hoje em dia, é na estação deste município que se inicia o percurso de 17 km por pontes e túneis até ao pontão fluvial de Vega Terrón.
Um percurso pedonal onde a fauna e a flora se fundem com a grandiosidade da engenharia civil mais representativa do século XIX, o «Caminho-de-ferro» discorre pelas próprias linhas férreas, acondicionadas para fazer deste percurso de seis horas uma experiência repleta de contrastes. São 20 túneis e 10 pontes que conformam estes 17 km e que passam dos 527 metros de altitude na Estação de La Fregeneda aos 133 de Barca D’Alva devido à orografia do terreno escarpado das Arribas.
A visita ao Caminho-de-ferro tem um custo de oito euros; a entrada inclui um seguro para os caminhantes e transporte num veículo que devolve os caminhantes ao ponto de partida da rota na estação de La Fregeneda.