MSC Cruzeiros prevê “meses muito dinâmicos” no arranque de 2022 com fim dos vouchers
De acordo com Eduardo Cabrita, diretor-geral da MSC Cruzeiros em Portugal, o fim dos vouchers é o maior “desafio comercial” que o setor dos cruzeiros enfrenta no curto prazo.
Inês de Matos
Enoturismo no Centro de Portugal em análise
ESHTE regista aumento de 25% em estágios internacionais
easyJet abre primeira rota desde o Reino Unido para Cabo Verde em março de 2025
Marrocos pretende ser destino preferencial tanto para turistas como para investidores
Do “Green Washing” ao “Green Hushing”
Dicas práticas para elevar a experiência do hóspede
Porto Business School e NOVA IMS lançam novo programa executivo “Business Analytics in Tourism”
Travelplan já vende a Gâmbia a sua novidade verão 2025
Receitas turísticas sobem 8,9% em setembro e têm aumento superior a mil milhões de euros face à pré-pandemia
Atout France e Business France vão ser uma só a partir do próximo ano
O diretor-geral da MSC Cruzeiros em Portugal, Eduardo Cabrita, considera que, com o fim dos vouchers, o setor dos cruzeiros vai viver “meses muito dinâmicos” no início de 2022, de forma a “perceber o que as pessoas que têm vouchers vão fazer”, mas mostra-se confiante que “as pessoas querem continuar a fazer férias e querem continuar a fazer cruzeiros”.
Segundo Eduardo Cabrita, que falava aos jornalistas esta sexta-feira, 15 de outubro, durante uma visita ao MSC Virtuosa, em Lisboa, o fim dos vouchers, que acontece no final de dezembro, é o principal desafio a nível comercial que se coloca ao setor dos cruzeiros no curto prazo, já que pode criar problemas de tesouraria às empresas se a maioria dos clientes optar pelo reembolso.
Por isso, estima o responsável, “todas as empresas que emitiram vouchers durante esse período, vão tentar, de alguma forma, criar eventualmente novos benefícios para que as pessoas possam continuar a viajar nos cruzeiros”.
“Portanto, janeiro, fevereiro e março, pressupõe-se que sejam meses muito dinâmicos para perceber o que as pessoas que têm vouchers vão fazer, se querem fazer férias ou o reembolso do valor”, acrescentou, mostrando-se, no entanto, convencido que a maioria dos clientes da MSC Cruzeiros deverá optar por usufruir do cruzeiro.
“Se tiver de adivinhar, e não tenho uma bola de cristal, mas pelo que vimos aqui nos Lisboa/Lisboa, acredito que as pessoas querem continuar a fazer férias e querem continuar a fazer cruzeiros”, explicou.