Alojamento

The Lince Hotels & Resorts vai ter o seu primeiro cinco estrelas em Vila do Conde

Com abertura prevista para o terceiro trimestre de 2022 e fruto de um investimento de 12,5 milhões de euros, o The Lince Convento de Santa Clara & SPA vai estar direcionado para os segmentos de luxo corporate e lazer.

Raquel Relvas Neto
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The Lince Hotels & Resorts vai ter o seu primeiro cinco estrelas em Vila do Conde

Com abertura prevista para o terceiro trimestre de 2022 e fruto de um investimento de 12,5 milhões de euros, o The Lince Convento de Santa Clara & SPA vai estar direcionado para os segmentos de luxo corporate e lazer.

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A cadeia hoteleira The Lince Hotels & Resorts, que conta com dois hotéis nos Açores, na ilha de São Miguel, – o The Lince Azores e o The Lince Nordeste – , vai abrir no próximo ano aquele que será o seu primeiro cinco estrelas.

O The Lince  Convento de Santa Clara & SPA vai resultar da reconversão do Convento de Santa Clara, numa concessão por 50 anos que o grupo ganhou no âmbito do concurso Revive. Ao Publituris, Bernardo Mesquita, director geral de operações dos The Lince Hotels & Resorts, explica que se trata de uma unidade  com 85 quartos e suites inseridos numa zona em vias de classificação, com os quartos a apresentarem vistas sobre o rio Ave e o mar. O cinco estrelas vai também disponibilizar “amplos espaços exteriores, SPA com todas as valências, piscina exterior e restauração de qualidade em espaços repletos de história e elegância”.

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“A recuperação do património e a ambição de fazer deste produto uma referência da hotelaria no Norte, foram os principais motivos para este investimento”, justifica Bernardo Mesquita, perspetivando que este será “um  produto de excelência em ambiente sofisticado e elegante, um serviço diferenciador”.

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Com abertura prevista para o terceiro trimestre de 2022 e fruto de um investimento de 12,5 milhões de euros, o The Lince Convento de Santa Clara & SPA vai estar direcionado para os segmentos de luxo corporate e lazer, que procuram Vila do Conde, mas também as cidades próximas como o Porto, Viana do Castelo, Braga e Guimarães. O diretor-geral de operações prevê que a unidade hoteleira se torne “a referência para os eventos sociais na Região e, o ponto de encontro das pessoas que procurem sofisticação, elegância, conforto e requinte”.

Atentos ao  crescimento da  operação nos Açores, o grupo hoteleiro analisa possibilidades no continente, em cidades como o Porto e Lisboa, “assim como outras oportunidades que nos têm sido colocadas para avaliação”, indica.

Os investimentos do grupo passam também pela requalificação das suas unidades nos Açores.  “No final do corrente ano, iremos iniciar uma remodelação no The Lince Nordeste e a requalificação do espaço exterior do The Lince Azores, com a introdução de equipamentos de lazer de enorme relevância para os hóspedes”, adianta Bernardo Mesquita, considerando que este investimento “nos irá posicionar ainda melhor no sustentável destino Açores”.

Operação

Questionado acerca do estado atual da operação, o responsável releva que ambas as unidades têm registado procura tanto pelos açorianos, como pelos portugueses do continente, o queleva o mesmo a apontar um crescimento acima de 2020. “O The Lince Nordeste já está a ter procura pelo mercado externo, pelos continentais e, tendo fidelizado o mercado local, estes têm regressado para confirmar a nossa excelência gastronómica, tranquilidade do SPA e da região”, constata. Quanto ao The Lince Azores, depois de um “excelente” mês de junho, Bernardo Mesquita prevê que em julho e agosto se verifique um crescimento volume e na receita média quarto. “Estamos a posicionar o nosso produto e serviços numa categoria superior e, os hóspedes têm percepcionado este upgrade nos nossos hotéis”, assinala.

The Lince Nordeste

À semelhança de todo o setor hoteleiro, os The Lince Hotels & Resorts também têm registado desafios  na gestão durante este período pandémico, onde se destacam as reservas feitas com poucos dias de antecedência, a redução ainda da presença da operação turística de mercados emissores e a “escassa” operação de grupos. Porém, isto não afetou os recursos humanos das unidades do grupo, pois Bernardo Mesquita garante que mantevieram “as nossas equipas na íntegra,  tendo reforçado a formação o que nos coloca em posição de elevarmos a excelência do serviço”. “A equipa tem sabido muito bem responder a toda as alterações de normas e regras que foram criadas desde o ano passado. O cliente, tem sentido muita confiança e segurança nos nossos hotéis. Aliás, os hotéis são um excelente exemplo na boa preservação da higiene e segurança aos seus consumidores”, sustenta.

Quanto a previsões de melhorias efetivas, o diretor-geral de operações considera que “2021 é um ano ainda cheio de incógnitas para o que poderá ser o negócio do último trimestre”. No entanto, em 2022 as perspetivas são mais animadoras: “2022 será certamente um ano de forte crescimento para os Açores e para nós em particular. Estaremos com excelentes produtos e serviço para captarmos mais clientes”.

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Impulsionado pela Páscoa, turismo volta a dar bons sinais

Com a Páscoa a ocorrer, em 2025, no mês de abril, os números do quarto mês do ano refletiram isso mesmo, com os números relativos aos hóspedes, dormidas e proveitos a assinalarem crescimentos assinaláveis. Em resumo, o quadrimestre fecha com mais de 8,5 milhões de hóspedes, mais de 20,5 milhões de dormidas e 1,5 mil milhões de euros em proveitos totais.

Victor Jorge

O setor do alojamento turístico registou 2,9 milhões de hóspedes e 7,1 milhões de dormidas em abril de 2025, correspondendo a crescimentos de 8,5% e 9,2%, respetivamente, depois de no mês anterior terem assinalado um crescimento de 0,1% e um decréscimo de 2,9%, pela mesma ordem, avançam os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em termos de hóspedes, dos 2,9 milhões, os residentes ultrapassaram a fasquia do milhão, atingindo 1,059 milhões, correspondendo a uma subida de 10,2% face ao mesmo mês de 2024. Já os não residentes totalizaram praticamente 1,8 milhões, o que perfaz um aumento de 7,5% face ao mês homólogo do ano passado.

Por regiões, a liderança no número de hóspedes pertenceu à Grande Lisboa, com 762 mil, ou seja, um crescimento de 5,1% relativamente ao mês de abril de 2024, seguindo-se o Porto e Norte com 665 mil (+9,5%), o Algarve com 492 mil (+10,1%). Destaque para o crescimento de 17,6% da região Centro no que diz respeito aos hóspedes, atingindo os 267 mil, bem como do Alentejo (+11,6%) chegando quase aos 157 mil. De resto, de assinalar que todas as regiões turísticas de Portugal registaram crescimentos no número de hóspedes no mês de abril.

Os EUA continuam a manter-se como 2.º mercado em número de hóspedes, atingindo os 210 mil, só suplantados pelo Reino Unido que chegaram perto dos 234 mil. Em terceiro lugar surge a Espanha com 208 mil.

Nas dormidas, que totalizaram 7,1 milhões, os residentes contribuíram com 2 milhões, correspondendo a um crescimento de 13,1% face a abril de 2024 (+2,1% em março), enquanto os mercados externos aumentaram 7,7% (-4,9% em março), alcançando 5,1 milhões.

Nesta análise do INE, é o Algarve que lidera com 1,855 milhões de dormidas, representando uma evolução de 11,3% face a abril de 2024 (representando 26% do total das dormidas), surgindo em segundo lugar a região de Lisboa com 1,740 milhões (+3,5%, representando 24,4% do total das dormidas) e do Porto e Norte com 1,271 milhões (+12,8%. Também aqui, a região Centro foi a que maior crescimento registou (+18,4%), chegando às 453 milhões, seguindo-se, em termos de crescimento os Açores com uma evolução de 14,3% para atingir 270 milhões de dormidas.

De assinalar ainda os crescimentos a duplo dígito do Alentejo (+12,5% para 756 mil dormidas) e da Península de Setúbal (+10,6% para 138 mil dormidas).

Nas dormidas de não residentes (5,1 milhões), o Reino Unido lidera com 933 mil, seguindo-se a Alemanha com 590 mil e EUA com 475 mil.

O INE revela que os 10 principais mercados emissores, em abril, representaram 74,6% do total de dormidas de não residentes, com o mercado britânico a manter a liderança (18,2% do total das dormidas de não residentes em abril) e com um crescimento de 7,1% face ao mês homólogo.

As dormidas do mercado alemão, o segundo principal mercado emissor em abril (11,5% do total), cresceram 5,8%. Seguiu-se o mercado norte americano, na 3.ª posição (quota de 9,2%), com um crescimento de 6%.

No grupo dos 10 principais mercados emissores em abril, o mercado espanhol (9% do total) registou o maior crescimento (+43%), seguido pelo irlandês (+12,1%). Nos decréscimos, destacou-se a variação do mercado francês (-10,8%).

Já no que diz respeito aos proveitos totais no mês de abril, o INE indica um total de 571,1 milhões (+12,6% face a abril de 2024, quando em março o crescimento tinha sido de somente 0,1%), enquanto os proveitos relativos aos aposentos ascenderam a 436 milhões de euros, refletindo um crescimento de 13,9% (-0,6% em março).

A Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (31,2% dos proveitos totais e 33,3% dos proveitos de aposento), seguida do Algarve (22,6% e 20,6%, respetivamente) e do Porto e Norte (16,7% e 17,3%, pela mesma ordem).

Os aumentos de proveitos mais expressivos ocorreram no Centro (+29,4% nos proveitos totais e +31,7% nos de aposento) e na Madeira (+22,2% e +26,9%, pela mesma ordem). A Grande Lisboa apresentou os crescimentos mais modestos (+3,7% nos proveitos totais e +4,4% nos relativos a aposento).

Em abril, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,50 noites) aumentou 0,6% (-3% em março). Os valores mais elevados deste indicador continuaram a observar-se na Madeira (4,42 noites) e no Algarve (3,77 noites), tendo as estadias mais curtas ocorrido no Centro (1,69 noites), no Oeste e Vale do Tejo e no Alentejo (1,79 noites em ambas).

Em abril, as estadas médias aumentaram 2,6% nos residentes (1,89 noites) e 0,2% nos não residentes (2,86 noites).

A Madeira registou as estadas médias mais prolongadas, quer dos não residentes (4,70 noites) quer dos residentes (3,32 noites).

Um quadrimestre positivo e no bom caminho
Na análise ao primeiro quadrimestre de 2025, os resultados também são positivos, apontando o INE para crescimentos de 4,4% no número de hóspedes, para se ultrapassar os 8,5 milhões. Os residentes foram responsáveis por 3,570 milhões de viajantes, correspondendo a um aumento de 6,7% face aos primeiros quatro meses de 2024, com o aumento nos não residentes a ser mais ligeiro (+2,8%) para atingir os quase os 5 milhões de viajantes.

Também aqui, a Grande Lisboa lidera com 2,5 milhões de hóspedes, representando uma evolução de 3,5% face ao primeiro quadrimestre de 2024. O Porto e Norte, com um crescimento superior (+4,8%), superou ou 2 milhões de hóspedes, seguindo-se o Algarve com 1,176 milhões (+2,7%). Com todas as regiões a registarem aumentos no número de hóspedes, os maiores crescimentos foram registados na Península de Setúbal (+9,9%), seguindo-se os Açores (+9,6%) e o Centro (+7,3%).

No número total de não residentes, de janeiro a abril de 2025, o Reino Unido lidera com uma ligeira vantagem, totalizando 601 mil, seguindo-se Espanha com 587 mil e os EUA com 529 mil.

Nas dormidas e analisando o mesmo período de janeiro a abril do presente exercício, Portugal cresceu 2,7% face ao mesmo período de 2024, totalizando mais de 20,5 milhões, ou seja, mais 500 mil que em período homólogo do ano passado.

Também aqui, o maior crescimento foi registado nos residentes, com +6,3%, totalizando 6,3 milhões de dormidas, enquanto os não residentes aumentaram 1,2% para 14,2 milhões de dormidas.

Mais uma vez, a Grande Lisboa foi quem registou mais dormidas, com 5,5 milhões, com um crescimento nulo face ao mesmo período de 2024. Já o Algarve viu as dormidas aumentarem 0,9% para 4,3 milhões, enquanto a evolução de 5,2% do Porto e Norte permitiu à região chegar às 3,7 milhões de dormidas.

Todas as regiões registaram crescimentos nas dormidas, exceto o Oeste e vale do Tejo (-2,2%), com as maiores subidas a pertencerem aos Açores (9,9%), seguidos da Península de Setúbal (8,4%) e Madeira (+5,5%).

Nas dormidas de não residentes, o Reino Unido lidera com 2,4 milhões, seguindo-se a Alemanha (1,7 milhões) e EUA (1,2 milhões).

Finalmente, nos proveitos totais, estes somaram, no primeiro quadrimestre de 2025, mais de 1,5 mil milhões de euros, ou seja, mais 7,5% que em igual período de 2024, com os proveitos de aposentos a ultrapassarem os 1,13 mil milhões, correspondendo a uma subida de 7,7%.

Na primeira análise (proveitos totais), Lisboa chegou aos 510 milhões de euros (+1,9%), com o Algarve a atingir 270 milhões (+4,7%) e o Porto e Norte a ultrapassar os 252 milhões de euros (+9,3%).

Destaque para os aumentos da Madeira (21,1%) para chegar aos 236 milhões de euros, dos Açores (+14,7%) e do Centro (+12,2%), com todas as regiões a crescerem neste item.

Já nos proveitos de aposentos, tendo totalizando 1,134 mil milhões de euros, a Grande Lisboa totalizou 401 milhões (+1,8%), seguindo-se o Porto e Norte com 192 milhões de euros (+9,2%) e o Algarve com 186 milhões de euros (+4,9%).

Também aqui, a Madeira foi a região que maior crescimento registou (+23,7), seguida dos Açores (+14,6%) e da Península de Setúbal (+13,4%).

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TAP associa-se ao Dia Nacional do Agente de Viagens com condições especiais para estes profissionais

A TAP Air Portugal associa-se à celebração do Dia Nacional do Agente de Viagens e lança condições especiais dedicadas a estes profissionais, que considera parceiros fundamentais na sua operação, válidas para toda a sua rede de destinos, entre 30 de maio e 13 de junho.

Publituris

No Dia Nacional do Agente de Viagens (30 de maio), a TAP junta-se à APAVT e sublinha o reconhecimento da importância diária dos agentes de viagens para a sua atividade.

Este ano, a comemoração do Dia Nacional do Agente de Viagens ganha um significado especial, segundo a TAP, ao coincidir com os 75 anos da APAVT, e com o 80º aniversário da companhia aérea portuguesa, que lançou, esta sexta-feira, condições especiais dedicadas aos agentes de viagens, válidas para toda a sua rede de destinos, até 13 de junho.

A TAP expressa, em toda de imprensa, o seu agradecimento pelo apoio diário de todos os profissionais na promoção dos seus destinos, produtos e na oferta de soluções personalizadas aos clientes, reforçando que, ao celebrar 80 anos de história, reconhece que o seu percurso é inseparável da dedicação dos agentes de viagens, que têm sido verdadeiros embaixadores de Portugal e facilitadores dos sonhos dos portugueses em descobrirem o mundo com a TAP.

Mario Cruz, Chief Commercial & Revenue Officer da TAP, refere que “é com grande satisfação que nos associamos à celebração do Dia Nacional do Agente de Viagens, especialmente neste ano em que se assinalam os 75 anos da APAVT”, para destacar que “este é um justo reconhecimento aos profissionais que caminham lado a lado com a TAP, bem como à sua associação, que tem mantido uma relação de proximidade e colaboração com a nossa companhia.”

Por sua vez, Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, considera que “o Dia do Agente de Viagens e os 75 anos da APAVT, são marcos importantes da comunidade da distribuição turística, pelo que não podemos estar mais felizes por vermos a TAP juntar-se às comemorações”, para indicar ainda que “todos estamos empenhados em trabalhar em conjunto e com proximidade.”

 

 

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Busca de experiências no topo das preferências dos viajantes no verão 2025

A Mastercard analisa as tendências de viagens para o verão de 2025 e conclui que a busca de experiências está no topo das preferências, nomeadamente relacionadas com grandes eventos desportivos e culturais, aventura, gastronómicas e bem-estar.

Publituris

Natalia Lechmanova, chefe de análise económica para a Europa no Mastercard Economics Institute (MEI), revelou aos jornalistas, em França, as motivações que levam os viajantes a fazerem uma reserva.

De acordo com a especialista, citada pelo L’Echo Touristique, a tendência crescente, são “jornadas com propósito” — viagens motivadas por um objetivo ou causa. A pesquisa do instituto, mostra um aumento definitivo no fluxo de turistas e nos gastos durante grandes eventos desportivos e culturais.

Em alta está também a procura pelo turismo gastronómico e de bem-estar, referiu Natalia Lechmanova, que indicou que países como Turquia, França, Suíça e Espanha atrairão viajantes em busca de gastronomia, enquanto Namíbia, África do Sul e Tailândia verão um fluxo de pessoas em busca de bem-estar, graças ao desenvolvimento de eco-lodges e retiros espirituais.

Por outro lado, o turismo de aventura – impulsionado pela crescente popularidade de temas ao ar livre – também está na moda, com os países do Norte da Europa a beneficiar desse boom. Na Finlândia, por exemplo, os parques nacionais são responsáveis ​​por 7,1% dos gastos com viagens no país, enquanto a Zâmbia, África do Sul e Canadá também estão entre os destinos mais populares pela sua flora e fauna.

Os viajantes também buscam mais conforto – “trata-se realmente de oferecer uma experiência premium”, enfatiza Lechmanova, segundo a publicação, que acrescenta que este turismo de luxo anda de mãos dadas com a busca pelo bem-estar. Assim, os gastos com hotéis e experiências de alto padrão cresceram mais rápido do que no segmento clássico, principalmente na Europa e no Médio Oriente. Em Paris, as reservas em hotéis de luxo superaram os níveis de 2019 em 37% para o período do verão de 2023-24. Em Londres, o crescimento atingiu 32% no mesmo período.

Destinos populares de verão para 2025

Entretanto, o Mastercard Economics Institute (MEI) divulgou o relatório anual Travel Trends 2025, com insights exclusivos sobre os gastos do consumidor em todo o mundo. Embora as taxas de câmbio e a dinâmica geopolítica possam influenciar o comportamento do consumidor, o relatório destaca que paixões e motivações baseadas em propósito continuam a ser fortes impulsionadores que moldam o setor de viagens.

A Ásia-Pacífico lidera a lista de destinos em alta neste verão para viajantes globais, com oito destinos entre os 15 primeiros. Tóquio e Osaka lideram com os maiores aumentos nas reservas de viagens para junho a setembro de 2025 em comparação com o ano passado. Para viajantes americanos e canadianos, Tóquio também mantém o primeiro lugar, mas destinos de praia como San Juan, Kahului, Punta Cana, Tulum e Montego Bay estão a ganhar popularidade. Tirana, na Albânia, recebeu o maior aumento de visitantes europeus — liderado por turistas da Itália — entre todas as cidades em 2024.

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IATA: Procura internacional por viagens aéreas cresce 10.8% em abril com load factor recorde

Segundo a IATA, “abril foi um mês positivo para as viagens”, cuja procura registou um forte crescimento, com destaque para a procura internacional, que assistiu a load factors acima da média. Mais fraco está o desempenho do mercado doméstico, assim com das viagens premium na América do Norte.

Inês de Matos

A procura global por viagens aéreas cresceu 8.0% face a mês homólogo do ano passado, com destaque para a procura internacional, que registou um aumento de 10,8% e atingiu load factors recorde para o quarto mês do ano, avança a IATA – Associação Internacional de Transporte Aéreo, num comunicado divulgado esta quinta-feira, 29 de maio.

Os dados da IATA mostram que, em abril, a procura global por viagens aéreas cresceu 8.0%, enquanto a capacidade apresentou uma subida de 6,5% e o load factor chegou aos 83,6%, depois de um aumento de 1,1 ppt em relação a abril de 2024.

Foi, no entanto, a procura internacional que mais se destacou, uma vez que este indicador cresceu 10,8%, com a capacidade a aumentar 8,5% e o load factor a situar-se nos 84,1%, depois de uma subida de 1,7 ppt, o mais alto já registado em abril.

Desempenho mais fraco apresentou a procura doméstica, que cresceu apenas 3,3% em relação a abril de 2024, enquanto a capacidade cresceu 3,1% e o load factor foi de 82,7%, com uma subida ligeira de apenas 0.1 ppt em comparação com abril do ano passado.

“Abril foi um mês positivo para as viagens. O crescimento fortaleceu-se, especialmente para a procura internacional, que registrou taxas de ocupação recordes neste mês”, congratula-se Willie Walsh, diretor-geral da IATA, que sublinha que “o retorno do mercado transatlântico ao crescimento é particularmente encorajador”.

O responsável da IATA mostra-se, contudo, preocupado com “alguns sinais de fragilidade na confiança do consumidor e das empresas”, a exemplo dos EUA, onde o mercado doméstico continua com um fraco crescimento, o que se junta à “queda acentuada” das viagens premium na América do Norte.

Procura internacional e load factor crescem em quase todas as regiões

Os dados da IATA mostram que, em abril, as procura internacional por viagens aéreas cresceu em todas as regiões do mundo, assim como o load factor, com exceção da América Latina, onde este último indicador registou uma ligeira descida.

Em abril, o destaque foi para a região da Ásia-Pacífico, onde a procura internacional registou um crescimento de 14.4% e a capacidade subiu 12.7%, o que resultou num load factor de 85.3%, 1.3 ppt acima do registado no mesmo mês do ano passado.

Na América Latina, o aumento da procura internacional foi de 13,9% em abril mas o crescimento da capacidade foi ainda superior e chegou aos 14.6%, o que resultou num load factor de 83.2%, ligeiramente abaixo de abril de 2024, com a IATA a revelar que esta descida foi de 0.6 ppt comparativamente ao mesmo mês do ano passado.

Já em África, a procura internacional registou uma subida de 13,6%, com a IATA a notar que esta região “retomou o crescimento após dois meses de queda”. Em África, a capacidade cresceu ainda 8.9%, o que resultou num load factor de 76.3%, depois de um subida de 3.1 ppt, que foi a maior neste indicador em todas as regiões, em abril.

No Médio Oriente, o crescimento da procura internacional foi de 11.2%, enquanto a capacidade aumentou 6.6% e o load factor foi de 83.1%, o que traduz uma subida de 3.4 ppt face a mês homólogo do ano passado.

Na Europa, a procura subiu ainda 9,4%, enquanto a capacidade registou um aumento de 7.7%, o que levou o load factor a passar para 84.5%, 1.3 ppt acima do que tinha sido registado em abril de 2024.

Mais fraco foi o desempenho da América do Norte, onde a procura internacional por viagens aéreas registou uma subida de 5.4%, enquanto a capacidade cresceu apenas 2.6%. Ainda assim, o load factor nesta região foi de 83.4%, com um crescimento de 2.2 ppt face ao mesmo mês do ano passado.

Relativamente à América do Norte, a IATA nota que esta região registou, em abril, uma descida de 26% nas viagens de Primeira Classe e Classe Executiva.

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“Ter 100 áreas em Portugal em quatro ou cinco anos é o reconhecimento do valor deste tipo de turismo”

Presente em Portugal desde 2013, a Camping Car Park conta já com três áreas de serviço para autocaravanas em território nacional e espera assinar os contratos para a abertura de outras 15 até ao final do ano. Mas a ambição é muito mais vasta e, segundo Rui Monteiro, manager da empresa em Portugal, a expectativa é chegar a uma centena destes espaços, onde os estrangeiros continuam a estar em maioria, mas que são cada vez mais procurados também pelos turistas itinerantes lusos.

Inês de Matos

O Publituris falou com Rui Monteiro, manager da Camping Car Park em Portugal, para conhecer o projeto desta empresa que nasceu em França e que se dedica à gestão de áreas de serviço para autocaravanas. Presente em Portugal desde 2013, a Camping Car Park conta, por enquanto, com apenas três destas áreas em território nacional, mas o objetivo é chegar à centena destes espaços, até porque esta é, como diz o responsável “uma solução de chave-na-mão”, que conta com diversos benefícios e que a empresa tem vindo a apresentar a municípios e investidores privados portugueses.

Apesar das vantagens, também há dificuldades e a burocracia parece ser a principal responsável pelos atrasos por que estes projetos costumam passar, ainda que Rui Monteiro espere assinar, até ao final do ano, os contratos para a abertura de mais 15 destas áreas em território nacional, contribuindo para afirmar o turismo itinerante em Portugal.

O que é a Camping Car Park e que serviços oferece?
A Camping Car Park é a maior rede europeia de gestão de áreas de serviço para autocaravanas. A empresa foi criada há 13 anos, por um casal de autocaravanistas, ou seja, por pessoas que sabiam as necessidades deste tipo de turismo itinerante e, desde aí, tem vindo a crescer de forma muito sustentável, associado também ao crescimento deste tipo de turismo.

Noutros países, temos a possibilidade de gerir também campings, além das áreas de serviço. Todos os equipamentos que gerimos estão associados a uma área de serviço para autocaravanas, ou seja, quando gerimos um camping em França, por exemplo, ele está associado a uma área de serviço e tem um espaço reservado para autocaravanas.

Nos últimos anos, o autocaravanismo tem vindo a crescer de forma consecutiva, principalmente a partir da pandemia. Normalmente, as pessoas começam pelas camper vans e, depois, experimentam as autocaravanas.

Nas áreas que gerimos, temos também o cuidado de separar as áreas que podem receber camper vans das que não podem. Lançámos até uma app especifica para os utilizadores das camper vans, com as áreas associadas e respetivos balneários e chuveiros, porque uma camper van não é autónoma, normalmente é uma carrinha com beliches. Mas é um segmento que também consideramos turismo itinerante, que é igualmente importante porque traz o mesmo tipo de pessoas que as autocaravanas e que deixam as divisas na região.

A Camping Car Park sustenta-se numa proposta de valor, não nos limitamos a abrir e fechar barreiras e a tratar de cobranças e faturações. Apresentamos uma solução de chave-na-mão para municípios, porque os municípios não têm de estar vocacionados para a gestão deste tipo de equipamentos.

Por isso, criámos uma solução que associa à gestão operacional das áreas uma oferta paralela, que beneficia todos os intervenientes deste ecossistema, nomeadamente os autocaravanistas, pelo facto de lhes tentarmos proporcionar uma boa experiência – porque este também é um negócio de experiências – mas também às regiões, que nos dão a possibilidade de nelas acolher os nossos clientes e para as quais contribuímos para a dinamização da sua economia.

Temos um departamento que faz a interligação entre os autocaravanistas e a oferta de restauração, museus, guias turísticos etc., das várias regiões, que conta até com algumas vantagens e ofertas. Não ganhamos nada com isso, mas funciona como uma espécie de “miminho” para o cliente.

 

Criámos uma solução que associa à gestão operacional das áreas uma oferta paralela, que beneficia todos os intervenientes deste ecossistema

 

Contribuímos também para organizar os consumos de água, eletricidade, racionalizando os consumos. Por exemplo, nos consumos de energia, limitamos a tomadas de baixa amperagem para carregamentos das baterias das autocaravanas e a água está disponível exclusivamente na zona de serviços. Com estes três pilares de sustentabilidade, a empresa tem vindo a crescer porque tem uma proposta de valor benéfica para todos.

Quantas áreas já a Camping Car Park tem em Portugal e qual é o objetivo, ou seja, até onde e com quantas áreas pode a empresa vir a contar em Portugal?
Neste momento, temos três áreas sob a nossa gestão. A referência que temos é a realidade francesa, não só porque a empresa é francesa, mas também porque França atualmente é a matriz deste tipo de turismo. Continua a haver mais áreas e parques de campismo em França do que no resto da Europa toda junta. Temos um milhão de clientes autocaravanistas e mais de 60% são franceses.

Mas, neste momento, estamos a fazer um trabalho de desenvolvimento do negócio em si e, por isso, temos uma postura também pedagógica quando abordamos os municípios, relativamente às mais-valias que este negócio pode representar. Isso também se deve aquilo que é o nosso tipo de turismo, uma vez que ainda somos reconhecidos como um país de sol e mar e, por isso, o tipo de turistas itinerantes que Portugal atrai são pessoas que vêm ver as ondas, que estacionam no meio mais ou menos, o investimento necessário para ter uma área da Camping Car Park? dos pinhais e não é esse tipo de turismo que nós representamos.

Por isso, tenho de ter essa tal abordagem pedagógica para demonstrar as mais-valias que este tipo de turismo traz para a região. O turismo itinerante não precisa de aeroportos, portos de mar ou qualquer outro tipo de infraestrutura para receber pessoas, antes pelo contrário, as pessoas que vêm trazem veículos que lhes permitem levar coisas, o que faz com que haja até maiores gastos destes turistas.

Por isso, a minha expectativa é ligar a uma proporcionalidade de área geográfica com França. França é um país cinco vezes maior do que Portugal, por isso, idealmente poderíamos ter um quinto das áreas que existem em França.

Neste momento, existem 500 a 600 áreas de serviço para autocaravanistas em França, por isso, ficaria satisfeito se conseguíssemos chegar às 100. Se conseguir ter 100 áreas em Portugal em quatro ou cinco anos, é o reconhecimento do valor deste tipo de turismo, o que permitiria também afirmar o turismo itinerante como uma alternativa ao turismo tradicional.

Para um município, qual é, mais ou menos, o investimento necessário para ter uma área da Camping Car Park?
O principal investimento pode passar pela preparação do terreno, ou seja, idealmente tem de ser um terreno plano e estabilizados e, como costumo dizer, muitas vezes isso é complicado, basta pensarmos em algumas regiões de Portugal, como o Douro, por exemplo.

Em muitas regiões de Portugal isso não é problema porque, nos anos 80, quase todas as freguesias do país tinham um campo de futebol pelado, que estão desativados neste momento. Este tipo de terreno tem uma configuração ideal para esta instalação, porque é plano, está compactado, e muitos já têm até infraestruturas de apoio e acesso a infraestruturas de saneamento e eletricidade. Portanto, é uma forma fácil de evoluir. Caso contrário, tem de haver uma despesa na preparação do terreno.

 

Continua a haver mais áreas e parques de campismo em França do que no resto da Europa toda junta. Temos, por exemplo, um milhão de clientes autocaravanistas e mais de 60% são franceses

 

No que toca a equipamentos, temos ferramentas financeiras para que, tanto municípios como particulares, minimizem ou não tenham sequer de investir nos equipamentos. Fazemos um plano de financiamento para um determinado número de anos, e permitimos que a área gere rendimento para fazer a amortização dos equipamentos. Portanto, isso não seria impedimento.

Por outro lado, temos um departamento técnico que dá apoio de forma completamente gratuita e, em Portugal, trabalhamos com um escritório de projeto com quem temos uma parceria e que sabe trabalhar com os nossos cadernos técnicos e que faz projetos de arquitetura paisagística porque, normalmente, uma área de serviço para autocaravanas passa pelo projeto paisagístico, projeto de eletricidade e projeto de saneamento, a preços muito, muito controlados.

E como é que está o interesse em Portugal, há municípios ou privados interessados?
A experiência que tenho é positiva e diz-me que, em 90% dos municípios, o projeto agrada porque é um projeto em que todas as partes ganham, ganhamos nós, ganham os municípios e ganham os autocaravanistas.

Portanto, é difícil argumentar contra a nossa proposta de valor. Por vezes, não há uma resposta imediata e, na maioria das vezes, isso acontece por falta de terrenos elegíveis para instalar este tipo de equipamento. Muitas vezes, o que os municípios fazem é passar a nossa mensagem a empresas da região ou a particulares que sabem que são proprietários na região.

Neste momento, há muita gente que tem terrenos e não sabe o que lhes fazer, mas têm de pagar IMI, mantê-los limpos e não tiram qualquer rentabilidade desses terrenos. E uma área de serviço para autocaravanas pode ser uma forma de rentabilizar um terreno que esteja desocupado.

E a nível de utentes, como está a procura pelas vossas áreas de serviço em Portugal?
Em Portugal, estabelecemos parcerias com associações nacionais e temos um cartão de acesso às nossas áreas que tem um custo simbólico. Neste momento, estamos a migrar para uma solução técnica que vai desmaterializar o cartão, até para evitar que haja cartões emprestados porque isso pode resultar num problema de segurança. A desmaterialização é justamente para evitar esse tipo de situação, as pessoas têm um código vitalício e através da app, vamos conseguir confirmar a identidade dos utentes. Isto permite também que não existam horários, ou seja, as pessoas podem chegar às quatro da manhã que, em qualquer área, há um equipamento que lhes permite fazer o registo e entrar.

No que diz respeito a clientes, temos 60% franceses e 40% do centro e norte da Europa, e também temos clientes portugueses, aliás, agora temos cada vez mais devido à pandemia e precisamente pelo nosso efeito. Mas temos também reparado que os autocaravanistas portugueses, normalmente, ficam por Portugal ou, quando muito, vão até Espanha. Numa fase posterior, começam a aventurar-se por outros países da Europa, mas a maioria fica por cá e, portanto, não conhecem as nossas áreas e esse é um hábito que queremos criar porque as necessidades dos autocaravanistas são as mesmas em Portugal ou a nível internacional, são turistas que querem estar seguros, com serviços e que lhes proporcionem uma boa experiência.

 

Apresentamos uma solução de chave-na-mão para municípios, porque os municípios não têm de estar vocacionados para a gestão deste tipo de equipamentos

 

Desafios e expectativas
E a nível de desafios, que tipos de desafios enfrenta o segmento do autocaravanismo?
Na questão legal, a lei que temos deriva da legislação que já existia para o turismo de ar livre, que é um regulamento que nasceu em 2008. Esta lei está para ser alterada há seis anos, com o objetivo de garantir que os processos de licenciamento sejam mais facilitados.

Neste momento, creio que temos mecanismos de controlo que fazem com que, mesmo as situações cuja viabilidade é mais evidente, passem por uma série de processos. Por exemplo, temos um privado que começou este processo há cerca de um ano e só agora é que teve licença por parte do município. E foi só a licença para instalar o equipamento, ainda falta a licença para a ligação de eletricidade, aos esgotos, à água, etc.

Diria que, em média, o processo demora um ano e meio, lá está, é um processo moroso e é um privado que está a fazer um projeto próprio que vai contribuir para o dinamismo da região. Continuamos a ser um país muito burocrático e, portanto, diria que esse é o nosso principal desafio.

E que expectativas tem a Camping Car Park para 2025, é possível que haja abertura de mais áreas de serviço para autocaravanas?
Estamos numa fase de migração de algumas áreas que já existem no Alentejo, e já estamos em processos avançados de negociação. Por isso, até ao final de 2025, espero que tenhamos assinadas mais 15 áreas, uma vez que estamos a chegar ao turning point do trabalho que foi feito nos dois últimos anos, ou seja, como são processo demorados, tudo o que fizemos nos dois anos anteriores, está a começar a dar agora resultado.

Se conseguirmos isso e fazer mais uns 10 ou 15 contratos, seria muito bom sinal porque, a partir daí, tudo se torna mais fácil porque já temos este trabalho feito e já vamos ter também mais experiência na questão da contratação pública.

Por outro lado, temos o respaldo do Turismo de Portugal, que conhece a nossa solução e, por isso, acredito que poderemos começar a ter processos mais fluídos e um crescimento mais continuo, de forma a chegarmos às 100 áreas de norte a sul do país, até porque Portugal, apesar de ser ainda o país do sol e praia, tem atributos que vão ao encontro daquilo que os nossos clientes buscam.

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APAVT alerta para férias em segurança com campanha “Só nas mãos de quem sabe”

A APAVT – Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo – assinala o Dia Nacional do Agente de Viagens, celebrado a 30 de maio, com uma campanha de sensibilização ao consumidor.

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A campanha digital “Só nas mãos de quem sabe”, pretende alertar o público para os riscos de adquirir viagens através de vendedores não certificados, enquanto valoriza o papel profissional dos agentes de viagens.

Desenvolvida pela agência de comunicação Message in a Bottle, a campanha recorre a humor visual e situações absurdas para transmitir uma mensagem simples e eficaz: confiar as suas férias a alguém que não é agente de viagens é tão arriscado como ir ao cabeleireiro para tratar de uma dor de dentes, ou pedir a um polícia para celebrar um casamento.

Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT indica que “a nossa intenção é sensibilizar com leveza, criando empatia com o consumidor e orgulho junto dos profissionais,”, especificando que esta campanha “mostra que o agente de viagens é muito mais do que um intermediário – é um verdadeiro consultor, alguém que garante segurança, apoio e qualidade em todas as fases da viagem.”

A campanha será difundida exclusivamente em canais digitais, com vídeos curtos, imagens partilháveis nas redes sociais e conteúdos educativos, incluindo um apelo direto ao consumidor para verificar o Registo Nacional das Agências de Viagens e Turismo (RNAVT) antes de comprar qualquer serviço.

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Mercado de luxo não quer perder o toque humano mesmo na era digital

A Talent Drivers, empresa de transfere executivo de luxo em São Paulo e no Rio de Janeiro, analisa como dosear a tecnologia com um atendimento personalizado como um importante diferencial estratégico para fortalecer o relacionamento que os seus clientes esperam. A resposta está em encontrar o equilíbrio entre a eficiência da automatização e o valor insubstituível da interação humana.

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A Talent Drivers, que analisa o estudo de 2023 da Farfetch, plataforma de vendas da indústria de luxo, revela que 40% dos consumidores desejam orientação humana mais sólida, segurança e cuidado das marcas, tanto online quanto offline. Então, quem quiser conquistar e manter esses clientes precisa de oferecer recomendações e serviços que antecipam as suas necessidades e integrar o toque humano com a eficiência das soluções digitais. Ou seja: a tecnologia é bem-vinda quando melhora a experiência, mas não quando substitui a personalização.

Por isso, de acordo com Heron Gerard, CEO da Talent Drivers, que se destaca ao unir eficiência operacional com atendimento exclusivo, “o nosso foco é garantir que cada cliente tenha uma experiência impecável, combinando a agilidade da tecnologia com o toque humano indispensável aos serviços de luxo”, para realçar que “da porta para dentro, a automatização agiliza processos e melhora a qualidade da operação, mas da porta para fora, o atendimento precisa de ser pessoal e altamente qualificado. É esse é o diferencial que o consumidor premium procura”.

A digitalização trouxe plataformas que facilitam desde agendamentos até a gestão de serviços personalizados, criando novas possibilidades de engajamento. Entretanto, no mercado de luxo, apenas a tecnologia não basta. A humanização do atendimento é o que garante experiências verdadeiramente exclusivas.

À medida que a experiência do cliente se torna o principal diferencial competitivo, o equilíbrio entre a automatização e o atendimento personalizado aparece como uma estratégia especial para o mercado de luxo. As empresas que investem nessa sinergia acompanham as tendências globais e elevam o patamar de excelência esperado pelo consumidor de alto padrão. Afinal, luxo não é apenas sobre produtos ou serviços sofisticados, mas sobre experiências que deixam marcas duradouras, indica a empresa especializada em transporte executivo premium com seis anos no mercado de luxo, e com unidades em São Paulo e Rio de Janeiro, destinos que se consolidam cada vez mais neste segmento.

Na frota, a empresa possui veículos de marcas premium da última geração, blindados e convencionais, para atender um público sofisticado, que exige qualidade, segurança e discrição, padrão internacional, motoristas qualificados e bilingues, com foco em B2B.

 

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Cartões bancários de utilização única conquistam confiança dos viajantes portugueses

Um estudo realizado pela OpinionWay para a plataforma de tecnologia financeira Adyen revelou que 82% dos viajantes portugueses consultados acreditam que os cartões bancários de utilização única garantem segurança dos pagamentos online durante as férias, protegendo-se de fraudes.

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Na análise para conhecer melhor alguns dos hábitos dos portugueses no que diz respeito às escolhas de pagamento durante as férias, a grande maioria dos inquiridos (92%) prefere utilizar plataformas conhecidas para reservar e pagar as suas férias, em vez de recorrer a sites desconhecidos com ofertas tentadoras, enquanto seis em 10 (66%) prefere utilizar novos métodos de pagamento, como as transferências instantâneas, quando reservam férias, para evitar problemas com o limite do cartão bancário.

Além disso, 68% dos portugueses não gosta de pagar as férias a prestações (BNPL), 82% dos inquiridos acredita que os cartões bancários de utilização única garantem a sua segurança, protegendo-os de burlas online, e uma vez que estão frequentemente isentos de encargos bancários (através dos bancos online), enquanto 93% não gosta de pagar comissões bancárias por transações no estrangeiro. Neste contexto, metade dos inquiridos (54%) afirmou preferir pagar em numerário do que com um cartão bancário quando se encontra no estrangeiro. De facto, quase quatro em cada 10 inquiridos (42%) afirma sentir-se desconfortável em utilizar o seu cartão de conta corrente para despesas de viagem.

O planeamento de férias de última hora para aproveitar as melhores ofertas é preservado por quatro em cada 10 portugueses, com 48% dos inquiridos entre os 50 e os 64 anos a afirmar planear as férias o mais tarde possível, em comparação com pouco mais de um terço (37%) dos inquiridos com 25 ou mais anos.

No entanto, nem só os encargos bancários podem ser um problema. De facto, 21% dos portugueses já se deparou com todos os seus métodos de pagamento bloqueados durante uma viagem. Para combater estes problemas, novos players do setor dos pagamentos estão a propor novas práticas. Os neobancos, que permitiram a chegada de novos serviços bancários aos consumidores, são considerados mais fiáveis por mais de um terço dos portugueses (39%), que os prefere aos bancos tradicionais quando viaja.

“Com 21% dos viajantes portugueses a sofrer bloqueios de pagamentos e muitos a sentirem-se desconfortáveis com a utilização dos seus cartões bancários no estrangeiro, a ascensão dos neobancos e da utilização das transferências instantâneas está a remodelar a forma como gerimos o dinheiro em viagem” explica Juan José Llorente, Country Manager da Adyen para Espanha & Portugal, para indicar que “os consumidores procuram fiabilidade e flexibilidade, e os novos intervenientes no setor dos pagamentos estão a dar resposta a essas necessidades”.

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“A história da APAVT confunde-se com a história do turismo em Portugal”, admite Pedro Costa Ferreira

Lisboa recebeu o segundo jantar comemorativo do 75.º aniversário da APAVT. No Grémio Literário, Pedro Costa Ferreira, presidente da associação, destacou que a APAVT vai “continuar a escrever história, continuar a ser um dos pilares do desenvolvimento do turismo em Portugal e da economia nacional, no fundo, continuar a escrever turismo”.

Victor Jorge

No segundo jantar comemorativo dos 75 anos da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), realizado em Lisboa, no Grémio Literário (o primeiro foi no Algarve), Pedro Costa Ferreira, presidente da associação, destacou a “história muito rica” da APAVT, salientando tratar-se de uma “uma história escrita, sobretudo, ou quase exclusivamente, pelos agentes de viagens”, revelando a intenção da realização destes jantares comemorativos em todas as regiões de turismo nacionais com os respetivos agentes de viagens.

“É uma história que se confunde com a própria história do turismo português”, disse Pedro Costa Ferreira, fazendo ainda referência ao facto dessa mesma história ter vindo a ser construída “ao longo do país, com as regiões de turismo, tornando a oferta turística mais rica, contribuindo para a coesão social e para o desenvolvimento do turismo”.

Referindo-se à presença do secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, presidentes do Turismo de Portugal e da Confederação do Turismo de Portugal, Carlos Abade e Francisco Calheiros, respetivamente, o presidente da APAVT considero-as “emblemáticas”, até porque, segundo o mesmo, “nunca estivemos sozinhos enquanto construímos a nossa história”, reforçando mesmo tratar-se da melhor Parceria Pública Privada do país, do setor económico de Portugal”.

Concluindo a sua intervenção, Pedro Costa Ferreira frisou que “o setor da distribuição chega a estes 75 anos com os melhores números” e que “vamos continuar a escrever história, vamos continuar a ser um dos pilares do desenvolvimento do turismo em Portugal e da economia nacional, vamos continuar a escrever turismo”.

Carla Salsinha, presidente da Entidade Regional de Turismo (ERT) de Lisboa

Já Carla Salsinha, presidente da Entidade Regional de Turismo (ERT) de Lisboa, fez referência aos números alcançados em 2024, tendo estes marcado “um ponto de viragem”, frisando que, “aumentámos a nossa importância a nível nacional e, pela primeira vez, a região ultrapassou o número de hóspedes do Algarve”, revelando ainda que Lisboa liderou “em número de hóspedes, dormidas e gasto médio por turista”.

Já para este ano de “2025, Carla Salsinha antecipa que “iremos ter um novo ano a bater recordes”, até porque, segundo a responsável da ERT de Lisboa, “estamos com mais chegadas, mais turistas”. Contudo, chamou a atenção para o desafio que a região enfrenta, já que “dos 18 municípios que compõem esta região, 88% do turismo está em quatro municípios”.

No final, Pedro Machado aproveitou para reafirmar que “os 75 anos da APAVT confundem-se muito com a história do turismo em Portugal”, constituindo “manifestamente motivo não só de orgulho, de satisfação”, considerando ainda ser “transversal e reconhecido por todos os players, sejam da política, da economia ou de outras áreas, aquilo que verdadeiramente a APAVT representa enquanto fonte de crescimento”.

Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo

E a concluir, o secretário de Estado do Turismo reforçou a ideia e vontade de subir no ranking da competitividade do turismo mundial, onde Portugal ocupa a 12.ª posição, mas, também, dar atenção a problemas como a “mobilidade e conectividade” ao mesmo tempo que se apetrecha o setor com ferramentas como “a Inteligência Artificial, critérios ESG, novos modelos de governação, de modo que o país possa continuar a afirmar-se como um dos destinos mais competitivos do mundo”.

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APHORT alerta que hotéis portugueses podem pedir compensação à Booking em ação coletiva europeia

A APHORT associou-se a uma ação coletiva europeia contra a Booking.com que pede compensações por danos causados aos hotéis e insta a unidades nacionais a aderirem a esta iniciativa, que conta com a adesão de 25 associações europeias e com o apoio da HOTREC.

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A APHORT – Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo associou-se a uma ação coletiva europeia contra a Booking.com que pede compensações por danos causados aos hotéis, depois do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) ter decidido que “as cláusulas de paridade impostas pela plataforma aos hotéis violam o direito da concorrência da UE”.

Num comunicado enviado à imprensa, a APHORT explica que “em 2021, a Booking.com decidiu, de forma unilateral, pôr fim às negociações de compensação com a Associação Alemã de Hotelaria (IHA) e avançou com processos judiciais contra várias centenas de hotéis alemães, junto do Tribunal Distrital de Amesterdão”.

Este processo, que segundo a APHORT está ainda em curso, já teve, no entanto, alguns resultados, com destaque para a decisão de 19 de setembro de 2024 do TJUE, que “veio confirmar as conclusões da Autoridade da Concorrência alemã, reconhecendo que as cláusulas de paridade violam as regras da concorrência da União Europeia”.

Segundo a associação, “este entendimento abre caminho a pedidos de indemnização por parte de hotéis em toda a Europa”, tendo já sido iniciada uma ação colectiva europeia contra a Booking.com, que conta com o apoio ativo da HOTREC – a confederação europeia da hotelaria, assim como de outras 25 associações nacionais do setor em toda a Europa.

Nesta ação coletiva europeia, “a APHORT figura como a única associação portuguesa envolvida, em representação dos interesses da hotelaria nacional”, defendendo que os “hotéis portugueses têm agora o direito de reclamar uma compensação pelos danos sofridos”, uma vez que a atuação da Booking causou “prejuízos financeiros significativos às unidades hoteleiras em Portugal e por toda a Europa”.

“Durante mais de duas décadas, estas cláusulas colocaram o setor hoteleiro em clara desvantagem competitiva, ao impedirem a livre concorrência de preços entre a Booking.com e outras plataformas online. Como consequência, os hotéis foram obrigados a suportar comissões inflacionadas e viram-se limitados na sua capacidade de oferecer melhores preços ou disponibilidade nos seus próprios sites, reduzindo significativamente as vendas diretas e a sua autonomia comercial”, acrescenta a APHORT.

A associação diz que “os estabelecimentos afetados podem ter direito a recuperar uma parte substancial das comissões pagas à Booking.com entre 2004 e 2024, acrescida de juros” e revela que “o processo será conduzido por uma equipa de juristas e economistas especializados em concorrência, com experiência reconhecida e que já asseguraram a vitória no TJUE em setembro de 2024″.

“Enquanto Associação que representa e defende os interesses do setor hoteleiro, no contexto nacional e europeu, a APHORT quer, com este apoio, dar oportunidade aos empresários portugueses – sejam ou não nossos associados – que se possam ter sentido prejudicados pela atuação da Booking.com ao longo dos anos para fazerem valer os seus direitos, recuperarem prejuízos e contribuírem para um mercado online mais justo”, afirma Inês Sá Ribeiro, presidente executiva da APHORT.

Os hotéis interessados em aderir a esta iniciativa podem inscrever-se aqui, até 31 de julho de 2025. A associação diz estar ainda disponível para prestar esclarecimentos adicionais através do correio elétrico correio@aphort.com.

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