Créditos: Jaime António e Ken Williams
Projeto Passadiços do Côa vai ser desenvolvido este ano
A Fundação Côa Parque pretende aumentar o número de visitantes com a nova atração turística.
Raquel Relvas Neto
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Em 2019, foram 52.936 os visitantes que passaram pelo Museu do Côa e Parque Arqueológico do Vale do Côa, um aumento de 14,5% comparativamente com 2018. Contudo, o objetivo da Fundação Côa Parque é continuar a aumentar o número de visitantes que por ali passa. Para tal, avança Bruno Navarros, presidente do Conselho Diretivo da fundação, 2020 vai ser o ano da “construção da obra Passadiços do Côa, nova atração turística que fará a ligação do Museu do Côa aos rios Douro e Côa, com que pretendemos exponenciar o número de visitantes, permitindo-nos, em simultâneo, a abertura de um novo núcleo de arte rupestre nas imediações do Museu”.
Mas esta não será a única novidade a apresentar ao longo do ano, pois o responsável adianta que “contamos também apresentar uma nova modalidade de visita, em embarcação electro-solar, no rio Côa, com programa semelhante à que já se faz com recursos a kayaks”.
Para os resultados alcançados e para dinamizar a procura turística pelo museu e pelo parque tem contribuído, especialmente, as parcerias de âmbito local, regional e nacional, que vão ser alargadas de forma a contribuir “assim para o incremento progressivo do número de visitantes à região do Vale do Côa”. Parcerias com unidades de alojamento turístico e operadores turísticos da região; também com os produtores regionais, como sejam de vinho, azeite, mel e amêndoa, mas ainda os grandes operadores turísticos nacionais, nomeadamente aqueles que atuam na área do turismo fluvial. “Sendo o Museu do Côa um Centro Ciência Viva, identificámos um conjunto de agentes que partilham desse espírito de divulgação do conhecimento científico, que convidámos a complementar a nossa oferta educativa, nomeadamente para o público escolar. Destacamos, nesse contexto a Plataforma de Ciência Aberta, a Associação Transumância e Natureza e o CIARA – Centro de Interpretação Ambiental e Recuperação Animal”, completa.
Em breve, vai também ser lançada uma campanha de marketing digital destinada “não apenas ao mercado nacional, mas também a destinos internacionais que consideramos prioritários como sejam, na Europa: Espanha, França, Itália, Reino Unido, Alemanha, Dinamarca, Noruega, Suécia e Finlândia; mas também os mercados asiático, norte-americano e latino-americano”, indica Bruno Navarros. A par da campanha de marketing, vão ser organizadas nestes mercados Press trips e Fam trips, “com que pretendemos aumentar a visibilidade deste património cultural, inscrito na lista do Património Mundial da UNESCO”.
Envolvente
Dentro do parque, o museu é o equipamento mais visitado, onde se pode apreciar a exposição permanente e as várias exposições temporárias realizadas anualmente. Juntam-se também as oficinas de Arqueologia Experimental, que “desafiam os participantes a simularem um conjunto de atividades que associamos à vida quotidiana do Homem do Paleolítico Superior”. Também os núcleos de arte rupestre do Parque Arqueológico do Vale do Côa “são muitos procuradas as visitas que fazemos em viaturas todo-o-terreno, de dia, mas também à noite, experiência particularmente marcante”. “O ano de 2019 foi também o ano em que lançámos um novo produto: visitas de kayak no rio Côa, que permitem descobrir as gravuras rupestres numa perspetiva completamente diferentes, apreciar a paisagem deslumbrante da região, contemplar toda a sua biodiversidade e desfrutar de momentos de degustação de produtos regionais que depois podem adquirir na loja do Museu do Côa”, acrescenta.
No entanto, tendo a Fundação como missão de salvaguardar, preservar e valorizar o património cultural e natural do Vale do Côa, “entendemos que o Museu do Côa e o Parque Arqueológico do Vale do Côa, pela visibilidade pública que têm, devem ser verdadeiras plataformas de valorização do restante património que aqui coexiste, sejam os vestígios de ocupação humana nos períodos romanos e da idade do cobre e bronze, nomeadamente em Freixo de Numão (Foz Côa), ou na Coriscada (Mêda); sejam as aldeias históricas de Marialva (Mêda), Cidadelhe (Pinhel) e Castelo Rodrigo (Figueira de Castelo Rodrigo); seja o turismo termal de Longroiva (Mêda); seja a Reserva Natural da Faia Brava (Pinhel), ou o Centro de Interpretação Ambiental e Recuperação Animal de Torre de Moncorvo”, enumera o responsável, contribuindo assim para potenciar outras atrações desta região do interior do país.