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Publituris Hoje: “Real Maxime abre em 2018”

A edição Publituris de hoje faz capa com a entrevista a António Gonçalves, administrador do Grupo Hotéis Real, sobre as novidades para o Verão, que incluem a abertura de um novo espaço em Lisboa para eventos.

Carina Monteiro
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Publituris Hoje: “Real Maxime abre em 2018”

A edição Publituris de hoje faz capa com a entrevista a António Gonçalves, administrador do Grupo Hotéis Real, sobre as novidades para o Verão, que incluem a abertura de um novo espaço em Lisboa para eventos.

Carina Monteiro
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A edição Publituris de hoje faz capa com a entrevista a António Gonçalves, administrador do Grupo Hotéis Real, sobre as novidades para o Verão, que incluem a abertura de um novo espaço em Lisboa para eventos. A entrevista também aborda o novo projecto do grupo, o Real Maxime Hotel, cuja construção se inicia este mês.

Mas há mais motivos de leitura deste jornal. A começar pela entrevista ao embaixador do México em Portugal, Alfredo Pérez Bravo, sobre as oportunidades de investimento naquele país.

Esta edição traz um especial sobre Formação. Fique a conhecer as novidades das instituições de ensino para o próximo ano lectivo.

Na secção de TO’s, o destaque vai para a plataforma da Blueticket que apresenta uma solução para simplificar o processo de venda aos operadores.

Visitámos o recém Anantara Vilamoura, unidade do grupo Minor, que reabriu no passado dia 1 de Abril depois de uma transformação, que o passou da marca Tivoli para a Anantara. Nesta reportagem, contamos-lhe tudo sobre este novo hotel do Algarve.

Ainda para ler nesta edição, um especial sobre Turismo Náutico, em que os protagonistas deste produto falam do que ainda falta fazer para afirmar definitivamente o Turismo Náutico em Portugal.
No Conversas à Mesa desta edição a convidada é Maria José Catarino, membro do conselho de administração da Hoti Hotéis.

As opiniões são assinadas por Pedro Machado, Gil Belford (Hole 19), Humberto Ferreira, Luís Araújo e Nuno Carvalho.

Boas leituras!

Para ler a versão completa desta edição do Publituris – em papel ou digital – subscreva ou encomende aqui. Contacto: Carmo David | [email protected] | 210 994 551

Sobre o autorCarina Monteiro

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Alojamento

Proveitos da atividade turística continuaram a crescer em julho mas com abrandamento

Os mais recentes dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que, em julho, “o crescimento dos proveitos totais manteve a trajetória de abrandamento” que já se vinha a verificar, refletindo o abrandamento do crescimento do total de dormidas dos últimos dois meses.

Inês de Matos

Em julho, o setor do alojamento turístico nacional gerou 803,0 milhões de euros de proveitos totais e 640,4 milhões de euros de proveitos de aposento, valores que, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), representam crescimentos de 7,2% e 7,7%, respetivamente, mas que traduzem um abrandamento face aos dois meses anteriores.

Os dados do INE, divulgados esta sexta-feira, 13 de setembro, mostram que, no que diz respeito aos proveitos totais, o crescimento passou para 7,2% em julho, quando tinha chegado aos 12,7% em junho e aos 15,3% em maio, enquanto nos proveitos de aposento o crescimento passou para 7,7%, depois de ter sido de 12,7% em junho e 15,5% maio.

“O crescimento dos proveitos totais manteve a trajetória de abrandamento em julho (+7,2%, após +12,7% em junho e +15,3% em maio), atingindo 803,0 milhões de euros, refletindo o abrandamento do crescimento do total de dormidas nos últimos dois meses. O mesmo sucedeu com os proveitos de aposento, que aumentaram 7,7% (+12,7% em junho e +15,5% maio), ascendendo a 640,4 milhões de euros”, explica o INE, no comunicado que acompanha os dados de julho.

Segundo o INE, o Algarve foi “a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos”, representando 34,8% dos proveitos totais e 34,3% dos proveitos de aposento, seguindo-se a Grande Lisboa, que representou 23,5% e 24,6%, e o Norte, com 14,0% e
14,1% dos proveitos totais e de aposento, respetivamente.

“Todas as regiões registaram crescimentos nos proveitos, com os maiores aumentos a ocorrerem nas Regiões Autónomas dos Açores(+18,8% nos proveitos totais e +21,2% nos de aposento) e da Madeira (+14,8% e +18,9%, respetivamente)”, diz o comunicado do INE.

Por tipologia de alojamento, o INE revela que “o abrandamento do crescimento dos proveitos foi transversal aos três segmentos”, uma vez que, na hotelaria, “os proveitos totais e de aposento (pesos de 85,9% e 84,2% no total do alojamento turístico,
respetivamente) aumentaram 7,0% e 7,4%”, enquanto os estabelecimentos de alojamento local registaram aumentos de 8,3% nos proveitos totais e 9,6% nos
proveitos de aposento (quotas de 9,7% e 11,3%, respetivamente). Já no turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 4,4% nos proveitos totais e de 4,5% nos relativos a aposento), os aumentos foram de 10,2% e 9,7%, respetivamente.

Ilhas com maiores crescimentos no RevPAR e ADR

Em julho, também o crescimento do RevPAR apresentou uma tendência de abrandamento, uma vez que este valor chegou aos 96,4 euros depois de um aumento de 5,4%, ainda que, no mês anterior, o crescimento deste indicador tivesse sido de 9,3%.

“O valor de RevPAR mais elevado foi registado no Algarve (133,4 euros), seguindo-se a Grande Lisboa com 121,5 euros. Os maiores crescimentos ocorreram nas Regiões Autónomas dos Açores(+16,5%) e da Madeira (+16,3%). O Centro foi a única região onde se registou uma diminuição neste indicador (-0,5%)”, indica o INE.

O RevPAR cresceu 6,3% na hotelaria (+10,2% em junho), enquanto no alojamento local e no turismo no espaço rural e de habitação, registaram-se crescimentos de, respetivamente, 3,2% e 4,8% (+7,0% e +9,3%, em junho, pela mesma ordem).

Já o ADR atingiu, no conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, os 144,9 euros, o que representa uma subida de 6,1%, que se segue ao aumento de 7,6% que tinha sido registado em junho.

Segundo o INE, “o Algarve destacou-se com o valor mais elevado de ADR (181,5 euros), seguido da Grande Lisboa (160,8 euros). Este indicador registou crescimento em todas as regiões, com os maiores aumentos a ocorrerem nas Regiões Autónomas da Madeira (+16,8%) e dos Açores (+14,6%)”.

Em julho, o ADR cresceu em todos os segmentos, num aumento de 5,8% na hotelaria (+7,7% em junho), 7,2% no alojamento local (+7,1% em junho) e 9,7% no turismo no espaço rural e de habitação (+9,4% em junho).

Portimão foi o município com maior crescimento das dormidas

No sétimo mês do ano, os estabelecimentos de alojamento turístico contabilizaram ainda 3,2 milhões de hóspedes e nove milhões de dormidas, aumentos de 1,5% e 2,1%, respetivamente, com o INE a destacar Portimão como o município que maior crescimento registou nas dormidas em julho.

“Entre os 10 principais municípios, Portimão (4,5% do total) destacou-se com o maior crescimento (+10,9%), para o qual contribuíram as evoluções positivas das dormidas de residentes (+3,0%) e, sobretudo, as de não residentes (+15,5%)”, refere o INE.

Já o município de Lisboa concentrou 16,2% do total de dormidas, atingindo 1,5 milhões (+3,0%, após +4,6% em maio), com as dormidas de residentes a aumentarem 1,0% e as de não residentes a crescerem 3,3%, com o INE a destacar que “este município concentrou 20,0% do total de dormidas de não residentes em julho”.

Albufeira foi o segundo município em que se registaram mais dormidas (1,1 milhões de dormidas, peso de 12,1%), ainda que se verifique um decréscimo de 0,9% (+2,7% em junho), uma vez que as dormidas de residentes diminuíram 5,7% mas as dos não residentes aumentaram 0,7%.

No Porto, as dormidas totalizaram 621,5 mil (6,9% do total), tendo-se observado um crescimento de 8,3% (+6,4% em junho), com o contributo das dormidas dos residentes (+4,1%) e dos não residentes (+9,0%).

O INE diz que o “Porto destacou-se entre os 10 municípios com maior número de dormidas em julho também por ser o único a não registar abrandamento do crescimento”.

Já no Funchal, Madeira, onde foram contabilizadas 586,8 mil dormidas, com um peso de 6,5%, houve um crescimento de 0,2% (+3,4% em junho), para o qual contribuíram as dormidas de não residentes (+2,4%), tendo em conta que as dormidas de residentes
diminuíram 13,9%.

“Em todos os 10 municípios com maior número de dormidas em julho, as dormidas de não residentes superaram as dos residentes”, refere o INE, que destaca os municípios de Portimão, Porto, Ponta Delgada e Loulé “em termos de dormidas de não residentes”, bem como Porto, Portimão, Cascais e Lisboa enquanto únicos municípios que apresentaram “crescimento das dormidas de residentes”.

Crescimento acumulado dos proveitos chega aos 11%

Os dados do INE mostram ainda que, entre janeiro e julho, os proveitos totais estão já nos 3,6 mil milhões de euros, enquanto os relativos a aposento ascenderam a 2,7 mil milhões de euros, valores que traduzem aumentos de 11,1% e 11,0%, respetivamente.

“No período acumulado de janeiro a julho, os proveitos totais cresceram 11,1% e os relativos a aposento aumentaram 11,0%, em resultado do crescimento de 4,1% das dormidas neste período (+0,6% nos residentes e +5,5% nos não residentes)”, explica o INE.

No acumulado dos sete primeiros meses de 2024, o RevPAR atingiu os 64,5 euros (+6,7%) e o ADR chegou aos 115,5 euros (+7,0%)

Sobre o autorInês de Matos

Inês de Matos

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Destinos

Nova edição: WESGRO, L’exquis, Adecco, ICC da easyJet e Turismo no Interior

A nova edição do jornal Publituris faz capa com a entrevista a Wrenelle Stander, diretora-executiva da WESGRO, que esteve de visita a Portugal para a concretização de diversas parcerias económicas e comerciais, sem esquecer, claro, o turismo.

Publituris

A primeira edição do mês de setembro do jornal Publituris faz capa com Wrenelle Stander, diretora-executiva da WESGRO – Agência oficial de promoção do Turismo, Comércio e Investimento da Cidade do Cabo e do Cabo Ocidental – que veio a Portugal para concretizar diversas parcerias económicas e comerciais, não deixando de aproveitar a oportunidade para promover a cidade, a região e o país a nível turístico. Relativamente ao mercado português Wrenelle Stander espera “aumentar potencialmente a quota de mercado em Portugal”, considerando que “Portugal pode ser um polo importante para o turismo na África do Sul”.

Na “Distribuição”, damos a conhecer a L’exquis, uma agência de viagens de luxo, que nasceu em Portugal no início do ano, para dar resposta a esta tendência de mercado de alta sofisticação que tem crescido no nosso país com a chegada de cada vez mais americanos (EUA e Canadá) asiáticos e russos endinheirados que não se importam de pagar, quer em férias ou em viagem de negócios, o que for preciso, para uma experiência única no nosso país. A empresa aliou-se a parceiros de alta qualidade para lhes dar o que pretendem: viagens, experiências, eventos, concierge, além de poderem pagar em criptomoedas.

No “Alojamento”, desde a pandemia, a hotelaria tem vindo a deparar-se com a escassez de recursos humanos, num problema que parece estar a melhorar muito por culpa da contratação de colaboradores estrangeiros, que vêm aumentar a diversidade das equipas. E, apesar de alguns desafios, parecem ser muitas as vantagens associadas à diversidade dos recursos humanos, como diz ao Publituris Inês Parreira, Branch Manager Lisboa Hospitality da Adecco Portugal.

No início de setembro, o Publituris visitou o novo ICC – Integrated Control Centre da easyJet, local que concentra a gestão de todas as operações da companhia aérea low cost britânica, que abriu em maio e recorre à Inteligência Artificial (IA) para controlar os cerca de 2000 voos diários da transportadora. Nesta edição damos a conhecer este centro, que é a nova joia da coroa e motivo de orgulho para a easyJet.

Portugal tem vindo a apostar no objetivo de espalhar o turismo por todo o território e ao longo de todo o ano, numa estratégia que parece estar a dar frutos e que merece um balanço positivo por parte de autarquias e de outros agentes regionais. O forte crescimento turístico registado desde a pandemia, inclusive por parte de mercados estrangeiros, é animador, mas o desafio passa agora por manter esse aumento, sempre com a sustentabilidade em mente. Por isso, dedicamos o dossier desta edição ao “Turismo no Interior”.

Além do PULSE REPORT, numa parceria entre o Guestcentric e o Publituris, as opiniões pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), Carlos Torres (jurista e professor na ESHTE), Márcia Ferreira (CEO da Mainvision), Joaquim Robalo de Almeida (ARAC), Pedro Castro (SkyExpert).

A versão completa desta edição é exclusiva para subscritores do Publituris. Pode comprar apenas esta edição ou efetuar uma assinatura do Publituris aqui obtendo o acesso imediato.

Para mais informações contacte: Carmo David | [email protected] | 215 825 430

Nota: Se já é subscritor do Publituris entre no site com o seu Login de assinante, dirija-se à secção Premium – Edição Digital e escolha a edição que deseja ler, abra o epaper com os dados de acesso indicados no final do resumo de cada edição.

Boas leituras.

Sobre o autorPublituris

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Transportes

Julho mantém máximos históricos na movimentação de passageiros nos aeroportos nacionais

Julho manteve os bons números na movimentação de passageiros nos aeroportos portugueses, ultrapassando pelo segundo consecutivo os 7 milhões de passageiros. Nos primeiros sete meses de 2024 chegaram aos aeroportos portugueses mais de 40 milhões de passageiros, avança o INE.

Victor Jorge

Os aeroportos nacionais movimentaram 7,2 milhões de passageiros em julho de 2024, correspondendo a uma subida de 2,6% face a julho de 2023, revelam os dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Neste sétimo mês de 2024, 82% dos passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais corresponderam a tráfego internacional, atingindo 3 milhões de passageiros (+2,6%), na maioria provenientes do continente europeu (68,6% do total), correspondendo a um aumento de 1,6% face a julho de 2023. O continente americano foi a segunda principal origem, concentrando 9% do total de passageiros desembarcados (+7,3%).

Em julho de 2024, registou-se o desembarque médio diário de cerca de 120 mil passageiros, valor superior em 2,3% ao registado em julho de 2023 (117,2 mil).

Relativamente aos passageiros embarcados, 80,8% corresponderam a tráfego internacional, perfazendo um total de 2,8 milhões de passageiros (+3,5%), tendo 65,5% do total como principal destino aeroportos no continente europeu, registando um crescimento de 2,1% face a julho de 2023. Os aeroportos no continente americano foram o segundo principal destino dos passageiros embarcados (10,4% do total; +10,1%).

Em julho de 2024, registou-se o desembarque médio diário de cerca de 120 mil passageiros, valor superior em 2,3% ao registado em julho de 2023 (117,2 mil).

Durante os primeiros sete meses de 2024 verificaram-se máximos históricos nos valores mensais de passageiros nos aeroportos nacionais, totalizando mais de 40 milhões, contra os 38 milhões de igual período de 2023, concluindo o INE que o número de passageiros movimentados aumentou 4,7% (+25,2% em 2023).

O Reino Unido foi o principal país de origem e de destino dos voos nestes primeiro sete meses, tendo registado crescimentos no número de passageiros desembarcados (+1,9%) e embarcados (+2,2%) face ao mesmo período de 2023.

Relativamente ao mercado do Reino Unido, os dados do INE mostram que desembarcaram perto de 2,8 milhões de passageiros, tendo embarcado um pouco mais de 2,7 milhões.

França e Espanha ocuparam a 2.ª e 3.ª posições, como principais países de origem e de destino. No caso francês, o país registou 2,5 milhões de passageiros desembarcados e 2,4 milhões de passageiros embarcados. Já de Espanha, desembarcaram nos aeroportos portugueses cerca de 2,1 milhões de passageiros, tendo embarcado pouco mais de 2 milhões de passageiros.

No Top 5 aparecem ainda Alemanha e Itália, não totalizando, contudo, mais de 1,5 milhões de passageiros no caso alemão, enquanto os italianos não chegam ao milhão de passageiros.

Nos primeiros sete meses de 2024, o aeroporto de Lisboa movimentou 50% do total de passageiros (20 milhões; +4,7% comparando com o mesmo período de 2023). O aeroporto do Porto concentrou 22,6% do total de passageiros movimentados (9,1 milhões; +5,6%). O aeroporto de Faro registou um crescimento de 2,3% no movimento de passageiros, totalizando 5,5 milhões.

Em julho de 2024, aterraram nos aeroportos nacionais cerca de 25 mil aeronaves em voos comerciais, correspondendo a aumento de 0,6% face a julho de 2023.

No acumulado do ano, os dados do INE mostram que aterraram nos aeroportos nacionais mais de 140 mil aeronaves, ou seja, mais 2.000 mil que em igual período de 2023.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

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Destinos

Mercado global do Ecoturismo quase duplica em cinco anos

Segundo um relatório da The Business Research Company, o mercado global do Ecoturismo valerá, em 2024, cerca de 217 mil milhões de euros, indicando um forte crescimento para os próximos anos.

Victor Jorge

A dimensão do mercado do Ecoturismo tem crescido rapidamente nos últimos anos, revelando o “Ecotourism Global Market Report 2024”, da The Business Research Company, que o mercado cresceu de 219 mil milhões de dólares (cerca de 199 mil milhões de euros), em 2023, para 249 mil milhões de dólares (cerca de 217 mil milhões de euros), em 2024, correspondendo a uma taxa de crescimento anual composta a rondar os 13,5%.

O relatório conclui que este crescimento pode ser atribuído à “procura por experiências autênticas, iniciativas e políticas governamentais, aumento de viagens responsáveis, conservação da biodiversidade e componentes educacionais”.

Esta “mudança de mentalidade” leva a que a consultora estime que a dimensão do mercado do Ecoturismo registe um rápido crescimento nos próximos anos, prevendo-se que atinja os 429 mil milhões de dólares (cerca de 390 mil milhões de euros), em 2028, correspondendo a uma taxa de crescimento anual na ordem dos 14,5%.

O crescimento neste período de previsão pode, por sua vez, ser atribuído “ao aumento de viagens regenerativas, iniciativas de turismo positivas para o clima, plataformas digitais para experiências ecológicas, finanças e investimentos verdes, ecoturismo inclusivo e diversificado”.

As principais tendências no período de previsão apontadas no estudo incluem “a integração tecnológica para o turismo sustentável, iniciativas sem plástico e redução de resíduos, colaboração global para a conservação, plataformas digitais para a experiência ecológica, parcerias com organizações de conservação”.

Referido no estudo da The Business Research Company é também o alojamento turístico ecológico, considerado “ambientalmente sustentável e segue as práticas de vida verde para garantir alojamento não tóxico, seguro e energeticamente eficiente para os turistas”.

Também os hotéis estão a adotar projetos e operações ecologicamente corretos, como a redução das emissões de poluentes e a conservação de água e energia, adquirindo produtos verdes para promover o ecoturismo.

O estudo conclui que “o aumento da consciência ambiental deverá impulsionar o crescimento do mercado de ecoturismo no futuro”, salientando, igualmente, que “o ecoturismo oferece oportunidades educativas, promove a conservação e a consciencialização cultural, incentiva práticas sustentáveis, promove a ética ambiental e pode desempenhar um papel vital na sensibilização ambiental e na promoção da utilização sustentável e da preservação dos recursos naturais”.

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Transportes

Portugal tem uma nova rent-a-car: Sicily by Car

Foi apresentado nas novas instalações, no Prior Velho, o mais recente player no mercado de rent-a-car-em Portugal. Chega de Itália, mais concretamente, da Sicília. Fundada em 1963, a Sicily by Car entra no nosso país com uma frota de 400 veículos e aposta no serviço ao cliente e na qualidade. Porto e Faro são os próximas cidades escolhidas para a expansão nacional.

Victor Jorge

Chama-se Sicily by Car e é o novo player no mercado de rent-a-car em Portugal. Depois do mercado de origem (Itália), a empresa fundada por Tommaso Dragotto em 1963, chega ao nosso país com a intenção de “dar aos clientes o que mais desejam: um excelente serviço e qualidade”, revelou João Marques Alves, diretor de Operações da Sicily by Car em Portugal.

A empresa que arrancou há 61 anos com uma frota composta por um Fiat 1300, um Fiat 1100 e dois Fiat 500, apresentou-se esta terça-feira (10 de setembro) nas modernas instalações localizadas no Prior Velho, junto ao Aeroporto Humberto Delgado, e contou com a presença do fundador e presidente da empresa, do embaixador de Itália em Portugal, Claudio Miscia, e de muitos convidados.

Ao Publituris, Vittoria Scalici, Business Manager da Sicily by Car, admitiu que Portugal é “um passo lógico na nossa expansão”. De resto, Portugal aparece no mapa de internacionalização da Sicily by Car depois desta ter aberto operações próprias na Albânia, Malta e Croácia, e, em parcerias, em França (Paris) e Áustria (Viena).

“Portugal tem registado um crescimento incrível no turismo e, por isso, é lógica esta expansão para um mercado que ainda tem capacidade para absorver mais players”, referiu ainda Vittoria Scalici.

De resto, os planos de expansão da empresa italiana não se ficam por Lisboa, já que o pretendido é abrir operação no Porto e Faro, ambicionando os responsáveis que isso aconteça até ao final deste ano de 2024. Já as aberturas nas ilhas – Madeira e Açores – deverão acontecer em 2025, embora João Marques Alves refira que “não existe timing fixo. Acontecerão quando tiverem reunidas as condições de prestarmos o serviço que queremos, sempre apostados na excelência e qualidade do serviço a prestar ao cliente”.

Direcionada ao cliente viajante que chega a Portugal e quer percorrer o país, a Sicily by Car quer explorar, também, o cliente corporate, embora reconheça que “ainda não temos no nosso parque as viaturas que são solicitadas”, salientando, no entanto, o diretor de Operações da empresa que “essas viaturas estão a chegar e são top”.

Com uma frota global que soma mais de 13.000 viaturas, o único handicap apontado por João Marques Alves é não ter nenhum ponto de contacto no interior do aeroporto de Lisboa, situação que admite “será solucionada com a comunicação que iremos fazer junto de quem quer viajar e chega a Portugal”.

Claudio Miscia, embaixador de Itália em Portugal na apresentação da Sicily by Car na sede, no Prior Velho

O embaixador de Itália em Portugal enfatizou a presença de visitantes italianos no nosso país, mas também dos italianos que já residem em Portugal, “o que demonstra o bem que se sentem neste país”. Claudio Miscia salientou, de resto, que, “se há 10 anos viviam em Portugal não mais de 3.000 italianos, atualmente, esse número multiplicou-se por 10, já que são mais de 30.000 os italianos que residem em Portugal. Ora, isso quer dizer alguma coisa”.

Além da expansão prevista para o nosso país, a Sicily by Car anunciou, também, a expansão da operação para Ibiza (Espanha), que terá início a 1 de janeiro de 2025.

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Meeting Industry

Congresso da APAVT repete tema da Inteligência Artificial

O tema da Inteligência Artificial (IA) volta a ser destaque, agora no 49º Congresso da APAVT, que terá lugar de 24 a 26 de outubro próximo em Huelva, após ampla discussão do assunto, e do seu impacto no setor das viagens e turismo, no último congresso da Associação que decorreu em finais de novembro do ano passado, no Porto.

Publituris

Este ano, o congresso da APAVT vai contar com dois especialistas que irão partilhar as suas visões e experiências sobre a aplicação da IA no setor de viagens e turismo.

Assim, no dia 25 de outubro, pelas 10h00, Sérgio Ferreira, Partner e líder de Inteligência Artificial na EY Consulting, será o orador da sessão “IA – Uma jornada para todas as empresas”. A intervenção deste será na ótica de como a IA pode ser aplicada em diversas indústrias e o impacto transformador que pode gerar nas empresas.

Sérgio Ferreira traz mais de 20 anos de experiência em gestão e direção de projetos digitais, tendo trabalhado em setores como banca, seguros, retalho e telecomunicações. Atualmente, além de liderar a área de IA na EY, é Professor Convidado na Porto Business School e na Universidade Autónoma de Lisboa. A sua formação inclui um MBA pelo INDEG Business School, bem como certificações em tecnologias disruptivas e transformação digital, por instituições como Insead, Microsoft e IBM.

Exclusivamente para os agentes de viagens, no dia 26 à tarde, Natalia Rosa, CEO da Big Ambitions, regressa ao palco do congresso com a palestra “IA – Tudo o que temos hoje à disposição que não existia há 1 ano atrás!”. O objetivo é ajudar as empresas do setor a maximizar a eficiência operacional e explorar novas oportunidades com o uso de tecnologias emergentes.

Com uma vasta experiência na organização de masterclasses sobre IA, Natalia Rosa lidera uma das principais empresas de comunicação e marketing para o setor de turismo na África do Sul e é reconhecida pelo seu papel inovador na aplicação da IA no turismo.

 

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Aviação

“Incerteza” e “aparente inércia” na privatização da Azores Airlines preocupam consórcio Newtour/MS Aviation

O impasse no processo de privatização da Azores Airlines está a preocupar o consórcio Newtour/MS Aviation, depois de o Governo Regional dos Açores ter decidido cancelar o processo, em maio, e o vice-presidente do Governo Regional, Artur Lima, ter afirmado, recentemente, que “este ano [2024], naturalmente, não é possível”.

Publituris

O consórcio Newtour/MS Aviation está “preocupado” com a incerteza e com a “aparente inércia” em torno do processo de privatização da Azores Airlines.

Apesar de pouco se conhecer sobre o acordo entre o Governo Regional e a Comissão Europeia (CE), é do conhecimento público que a Azores Airlines deve ser privatizada até ao dia 31 de dezembro de 2025. “Este prazo, já de si curto dada a complexidade inerente a uma privatização desta envergadura, torna-se ainda mais exíguo face à falta de decisão da SATA Holding e do Governo”, refere o consórcio em comunicado.

Recorde-se que o Governo Regional dos Açores decidiu, no início de maio, cancelar o processo – decisão essa que não foi contrariada nem confirmada pelo conselho de administração da SATA Holding. Com a privatização em suspenso, a Azores Airlines está num “impasse”, considerando o consórcio que esta situação “pode ter consequências graves para a companhia aérea, para o setor do transporte aéreo na região e, por extensão, para o desenvolvimento económico dos Açores”.

No comunicado, o consórcio admite que a Azores Airlines enfrenta, atualmente, “sérias dificuldades financeiras“, frisando que o adiamento deste processo de privatização “não só ameaça agravar ainda mais a situação precária da companhia, como também coloca em risco a estabilidade económica da região, que depende fortemente de um transporte aéreo eficiente e fiável”.

De resto, o consórcio sublinha que o processo de privatização, que o Governo Regional dos Açores considera encerrado, “ainda não foi concluído”, referindo que teve “apenas conhecimento da decisão [do Governo Regional] anunciada publicamente e que, de forma incorreta, foi assumida como definitiva”.

Além disso, o consórcio diz que, “posteriormente, soube também da existência de um projeto de decisão de cancelamento do concurso do conselho de administração da SATA Holding”.

A este propósito o consórcio clarifica que “cabe ao Conselho de Administração da SATA, e não ao Governo, propor o cancelamento do concurso, ou seja, essa é uma competência de gestão e não política”, destacando que “tal decisão, até ao momento, não ocorreu”.

No final do comunicado, o consórcio Newtour/MS Aviation diz “manter-se firme no seu compromisso de contribuir para uma solução que respeite o acordo estabelecido com a Comissão Europeia, assegurando que o processo de privatização seja concluído dentro do prazo estipulado, devolvendo à SATA o prestígio merecido e dotando-a dos meios necessários para competir eficazmente no mercado”.

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Crédito Matheus Landim/GovBA

Aviação

TAP assina protocolo de intenções com governo da Bahia para voos entre o Porto e Salvador

A assinatura de um protocolo de intenções entre o governo do estado brasileiro e a TAP Air Portugal amplia as possibilidades de voos diretos entre o Porto e Salvador, a partir de 2025. O documento foi assinado durante reunião no Centro de Operações e Inteligência (COI), em Salvador, na presença do governador Jerônimo Rodrigues, do presidente da TAP, Luís Rodrigues, e secretários estaduais.

O acordo teve como horizonte a prospeção de mais turistas europeus para a Bahia, com mais um voo sem escala. “O protocolo da nova rota Porto-Salvador vai impulsionar o turismo, atrair mais visitantes europeus e gerar mais oportunidades para a nossa gente. Um avanço que beneficia não só o turismo, mas toda a economia baiana”, assegurou Jerônimo durante o ato de assinatura, citado pelos jornais locais.

Para o presidente da TAP, de acordo com as mesmas fontes, o voo Porto-Salvador, deve aumentar também o número de turistas espanhóis na Bahia. “O Norte de Portugal tem enorme interesse pelo Nordeste do Brasil e, em particular, pela Bahia. E essa região está ligada ao Norte da Espanha também, que não tem nenhum grande aeroporto internacional. Portanto há muitos galegos que voam pelo Porto, e a Galiza tem uma significativa presença na Bahia. Temos aí toda uma área de atração, que, para nós, é fantástica”, observou.

Por sua vez, o secretário do turismo, Maurício Bacellar, explicou que, agora, serão realizados estudos para analisar as necessidades dos dois países e dar início aos voos em 2025. “A TAP tem uma longa relação com a Bahia. Voa para o nosso estado há mais de 40 anos. Iniciamos com dois voos semanais e, atualmente, operamos voos diários, ligando Salvador a Lisboa. O estado quer estender essa conectividade aérea, então, serão realizados estudos e, em 2025, voltamos a conversar”, revelou o titular da Secretaria de Turismo (Setur-BA).

Segundo dados da Embratur, Portugal foi o segundo maior emissor de turistas estrangeiros para o Nordeste do Brasil nos últimos sete meses.  Só à Bahia chegaram, no período analisado, 8.576 visitantes portugueses, com crescimento de 11,65% em relação a 2023.

Refira-se que a Bahia já tem voos diretos de Lisboa e Madrid, e em outubro dará início a ligações com Paris. De outubro de 2023 a abril deste ano, também esteve em teste voos diretos de Varsóvia, na Polónia, para a capital baiana. O estado recebeu sete mil polacos durante o período.

 

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Transportes

MSC Cruzeiros vai ter 19 cruzeiros com partida e chegada a Lisboa no verão 2025

A MSC Cruzeiros vai disponibilizar 19 partidas e chegadas à capital portuguesa, entre final de abril e novembro de 2025, além de dois mini-cruzeiros entre Lisboa e Génova, a bordo do MSC Musica.

Inês de Matos

No próximo verão, Lisboa voltar a estar em destaque na programação da MSC Cruzeiros, que vai disponibilizar 19 partidas e chegadas à capital portuguesa, entre final de abril e novembro de 2025, informou a companhia de cruzeiros em comunicado.

Segundo a MSC Cruzeiros, estão previstos 18 cruzeiros de 10 noites no MSC Musica, incluindo escalas em Génova (Itália), Marselha (França), Málaga (Espanha), Cádiz (Espanha), Alicante, Mahón (Espanha) e Olbia (Itália).

Além dos 18 cruzeiros de 10 noites, a MSC Cruzeiros disponibiliza ainda um itinerário de 12 noites também com embarque e desembarque em Lisboa, com início a 28 outubro e escalas em Alicante, Mahon, Olbia, Génova, Marselha, Barcelona, Málaga e Gibraltar, assim como dois mini-cruzeiros, um dos quais com embarque em Lisboa e desembarque em Génova e outro com embarque com Génova e desembarque em Lisboa.

A MSC Cruzeiros indica que, nestes cruzeiros, está disponível o pacote especial Cruzeiro e Voos, que incluem “o cruzeiro, transferes e voo para variadíssimos destinos, para que os viajantes saibam o custo exato das suas férias, sem terem de se preocupar com custos extra”.

Além do MSC Musica em Lisboa, a programação da MSC Cruzeiros para o verão 2025 contempla também o Mediterrâneo Ocidental, onde vão estar os navios MSC World Europa, MSC Orchestra, MSC Seaside, MSC Seaview e MSC Magnifica, todos com partidas desde Barcelona. 

No Mediterrâneo Oriental, a oferta da MSC Cruzeiros conta com cruzeiros no MSC Divina desde Civitavecchia (Roma), assim como no MSC Lírica,MSC Armonia e MSC Opera desde Veneza-Marghera (Itália). 

No Norte da Europa, a proposta da MSC Cruzeiros passa pelos navios MSC Euribia para os fiordes noruegueses desde Kiel, e MSC Poesia, que vai contar com partidas de Copenhaga também para os fiordes e para as Capitais Bálticas.

A oferta da MSC Cruzeiros para o verão de 2025 fica ainda completa com as Caraíbas, que vão contar com os navios MSC World America e MSC Seascape desde Miami, EUA; MSC Seashore desde Port Canaveral e MSC Meraviglia desde Nova Iorque, sendo que todos os cruzeiros das Caraíbas incluem escala na Ocean Cay MSC Marine Reserve, a ilha privada da MSC Cruzeiros nas Bahamas.

 

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EUA continua a ser o mercado de viagens e turismo mais poderoso do mundo, mas a China espreita

Os EUA continuam a ser o mercado de viagens e turismo mais poderoso do mundo, contribuindo com um valor recorde de US$ 2,36 TN para a economia do país o ano passado, o Relatório de Tendências de Impacto Económico de 2024 do WTTC prevê que, durante a próxima década, a China deverá assumir a “pole position” e destronar os Estados Unidos.

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O Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC) lançou, esta quarta-feira, seu Relatório de Tendências de Impacto Económico de 2024, que revelou que, apesar da lenta retoma dos gastos dos viajantes internacionais, os EUA mantêm a primeira posição, com quase o dobro da contribuição económica do seu rival mais próximo, a China, onde este setor contribuiu com 1,3 biliões de dólares para o PIB do país em 2023, sublinhando a sua recuperação impressionante, apesar da reabertura tardia das suas fronteiras.

A Alemanha garantiu o terceiro lugar com uma contribuição económica de 487,6 mil milhões de dólares, enquanto o Japão, que em 2022 ocupava o 5º lugar, saltou para a 4ª posição, contribuindo com 297 mil milhões de dólares. O Reino Unido completa os cinco primeiros, contribuindo com 295,2 mil milhões.

A França, o destino mais popular do mundo, manteve a sua sexta posição com uma contribuição de 264,7 mil milhões de dólares, seguida de perto pelo México com 261,6 mil milhões de dólares.

A Índia ficou em oitavo lugar, subindo de uma anterior 10ª posição, com 231,6 mil milhões de dólares, marcando uma melhoria notável e destacando a sua crescente influência no setor. Itália e Espanha completam o top 10, contribuindo com 231,3 mil milhões de dólares e 227,9 mil milhões de dólares, respetivamente.

No entanto, durante a próxima década, o WTTC prevê que a China se tornará o maior mercado de viagens e turismo, com a Índia devendo subir para a 4ª posição. Em 2023, o setor das viagens e turismo da China cresceu 135,8%, enquanto outros países asiáticos, como a RAE de Hong Kong, a Malásia e as Filipinas, recuperaram logo após o levantamento das restrições de viagem.

De acordo com o relatório, muitos destinos importantes irão lucrar com um aumento nos gastos internacionais este ano em comparação com os níveis pré-pandemia, com a Arábia Saudita, com um aumento de 91,3% face a 2019, Turquia (+38,2%), Quénia (+33,3%), Colômbia (+29,1%) e Egito (+22,9%) a liderarem.

A nível global, os gastos dos visitantes internacionais deverão crescer quase 16%, atingindo 1,9 biliões de dólares, enquanto os turistas nacionais deverão gastar mais do que nunca, atingindo 5,4 biliões de dólares, um aumento de 10,3% em relação aos níveis de 2019.

O relatório do WTTC aponta ainda que o investimento em viagens e turismo cresceu 13% em o ano passado, atingindo mais de 1 bilião de dólares, com um regresso aos níveis pré-pandemia previsto para 2025.

No entanto, as elevadas taxas de juro em todo o mundo poderão criar desafios para o investimento futuro. Daí o WTTC alertar ser crucial que os setores público e privado trabalhem em conjunto para inovar e garantir o fortalecimento contínuo deste sector vital.

O documento também destaca o compromisso do setor com a sustentabilidade, mostrando a dissociação entre o crescimento e as emissões de gases com efeito de estufa e as oportunidades crescentes para as mulheres, os jovens e as comunidades marginalizadas, ao mesmo tempo que estima que os avanços tecnológicos, especialmente em IA, melhorem ainda mais a experiência de viagem e impulsionem o crescimento futuro.

Conclui o WTTC que, após um ano recorde para viagens e turismo, o setor continua a ser a espinha dorsal das economias de muitos países, ao mesmo tempo que apoia milhões de empregos em todo o mundo.

Julia Simpson, presidente e CEO do WTTC, aponta que “enquanto ansiamos por um 2024 recorde, está claro que o setor de viagens e turismo não está apenas de volta ao caminho certo, mas também pronto para alcançar um crescimento sem precedentes”, assegurando que “continuaremos a priorizar a sustentabilidade e a inclusão, garantindo que este crescimento beneficie a todos e proteja o nosso planeta para as gerações futuras”.

 

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