A Ryanair volta a insistir que a Comissão Europeia deve tomar “medidas urgentes” para proteger os sobrevoos durante as greves dos controladores aéreos e, caso nada seja feito, pede mesmo a demissão de Ursula von der Leyen.

A Ryanair lembra que, desde o início do ano, os controladores aéreos fizeram 65 dias de greves, mais de 13 do que em 2022, o que levou “as companhias aéreas a cancelar milhares de voos”, mesmo que essas ligações aéreas não tivessem como destino o país afetado pela greve.

A Ryanair quer acabar com o cancelamento de sobrevoos devido às greves dos controladores aéreos e lembra que, nos primeiros cinco meses de 2023, já houve 57 dias de greves, que forçaram as companhias aéreas a “cancelar desproporcionalmente milhares de sobrevoos” na União Europeia.

A Ryanair critica a falta de ação da presidente da Comissão Europeia num dia que volta a ser marcado pela greve dos controladores aéreos franceses, que somam já 38 dias de paralisação em três meses, ditando o cancelamento de mais de 627.000 voos.

A petição lançada pela Ryanair surge a propósito da greve dos controladores de tráfego aéreo franceses, que foi alargada para 13 dias e deverá afetar mais de um milhão de passageiros, 80% dos quais em voos que apenas sobrevoavam o território francês.

Petição, que conta com 13.500 assinatura, defende “a completa requalificação e reabertura da Linha Ferroviária do Douro até Barca de Alva e Espanha”.

Petição conta já com 11 mil assinaturas e pretende reduzir o número de navios que diariamente chegam à ilha para apenas um.

Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil entregou uma petição para a integração dos tripulantes de cabine na legislação que define o estatuto de Profissão de Desgaste Rápido.

Desde o início do ano, as greves dos controladores aéreos na Europa somam já 29 dias e afectaram mais de dois milhões de passageiros.

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