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Estudo: AL em Portugal e Espanha recupera níveis pré-COVID-19

O estudo ‘Impact of Covid-19 on Tourism and Hospitality: Evidence from Airbnb’, desenvolvido pela Nova SBE em 2020, foi atualizado com novos indicadores relativos ao ano de 2021 e uma análise ao mercado espanhol.

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Estudo: AL em Portugal e Espanha recupera níveis pré-COVID-19

O estudo ‘Impact of Covid-19 on Tourism and Hospitality: Evidence from Airbnb’, desenvolvido pela Nova SBE em 2020, foi atualizado com novos indicadores relativos ao ano de 2021 e uma análise ao mercado espanhol.

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Desta forma, o estudo que analisou o impacto da COVID-19 nas estadias em Alojamento Local (AL), passa a considerar também “a comparação da performance do Airbnb nas cidades mais turísticas de Portugal e Espanha, desde o início da pandemia e até final de 2021”, como indicado em comunicado.

A análise da equipa de investigação, coordenada por Qiwei Han, incidiu sobre o número de reservas, preços médios e receita nas cidades de Lisboa, Porto, Barcelona, Euskadi, Girona, Madrid, Mallorca, Menorca e Valencia em 2020, 2021 e 2022. A partir destes dados, a equipa conclui que, apesar do turismo em Portugal e Espanha ser sazonal  – com picos nos meses de verão e menos visitantes no inverno – esta dinâmica não se verificou desde o início da pandemia em 2020.

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Os dados recolhidos no âmbito deste relatório apontam que no verão de 2020, em Portugal, houve uma quebra de, em média, 2.688 reservas por dia, com os anfitriões da Airbnb a baixaram os preços, em média, até 11 euros por noite – o que resultou numa perda de rendimentos deste tipo de alojamento, especialmente durantes os meses de verão, de aproximadamente 212,79 milhões de euros.

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No entanto, a partir de novembro 2021, observou-se uma forte recuperação no número de reservas, preços médios e receita face ao período homólogo de 2020, sendo de salientar o aumento do número de reservas que se revelou superior ao observado antes da pandemia. Durante este último período, os preços estabelecidos pelos anfitriões da Airbnb também aumentaram, em média, 19 euros por noite, resultando num impacto positivo nas receitas, que foram mais elevadas nos meses finais de 2021 do que nesses mesmos meses em 2019.

Espanha teve uma recuperação mais rápida que Portugal

Já em Espanha, e na sequência do anúncio da pandemia, também se verificou, entre outubro e novembro de 2020, uma quebra no número de reservas na plataforma Airbnb, que resultou numa perda aproximada de 5.025 reservas diárias. A diminuição do número de reservas provocou assim, em Espanha, uma perda de 273,34 milhões de euros no total das receitas da Airbnb.

Na sequência da flexibilização das medidas sanitárias em Espanha, entre os meses de junho e setembro de 2021, foi possível observar uma recuperação gradual registando-se, nessa altura, um aumento dos preços listados em Airbnb, em média, de 23 euros por dia. De acordo com os investigadores, este dado indica “uma tentativa de compensar as perdas nas receitas, sofridas durante o período de restrições mais rigorosas”, como indicado em nota de imprensa.

Os dados analisados no presente relatório permitem aferir que “as dinâmicas do turismo apresentaram padrões semelhantes em Portugal e em Espanha, verificando-se em ambos os países uma recuperação nos últimos meses de 2021”. Os dados de Espanha revelam que o país registou uma recuperação mais rápida que Portugal, tanto nas reservas diárias como nas receitas, atingindo no terceiro trimestre de 2021 níveis semelhantes, ou mesmo superiores, aos registados antes da pandemia. Por outro lado, Portugal revela uma recuperação mais lenta, apresentando um padrão semelhante de recuperação apenas no quatro trimestre de 2021.

De realçar ainda uma diferença significativa entre os dois países: enquanto em Portugal os anfitriões reagiram aos níveis mais baixos de reservas, diminuindo os preços de listagem numa média de 11 euros por noite, em Espanha os anfitriões atuaram em sentido inverso, aumentando os preços ao longo de toda a pandemia em média 23 euros por noite. No entanto, em Portugal, os anfitriões já passaram a listar preços mais altos para as suas propriedades no Airbnb nos últimos meses de 2021.

O relatório Impact of Covid-19 on Tourism and Hospitality: Evidence from Airbnb in Portugal and Spain foi desenvolvido pelos alunos Farouq El-Abass, Fynn Benjamin Oldenburg, Marta Rocha e coordenado por Qiwei Han, tendo sido publicado no âmbito do Nova SBE Data Science Knowledge Center.

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AL: Portugueses entre os hóspedes que piores avaliações dão às estadias

Portugueses, espanhóis e italianos compõem o top 3 de nacionalidades que dão piores avaliações das suas estadias em alojamentos locais, já norte-americanos, britânicos e brasileiros são os mais generosos nas classificações, revela o RentalReady, software de gestão de propriedades da GuestReady.

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O software de gestão de propriedades desenvolvido pela GuestReady concluiu que os portugueses estão no top 3 dos hóspedes mais exigentes e críticos das suas estadias em alojamentos e casas de férias.

Nesta análise foram comparados os níveis de satisfação dos hóspedes em diversos parâmetros, desde a limpeza ao processo de check-in, passando pela localização ou a relação qualidade-preço. Nos três casos das nacionalidades que frequentemente dão classificações mais baixas, a limpeza e a relação qualidade-preço foram os aspetos que mais desapontam os hóspedes mais exigentes e que, por isso, merecem pontuações piores.

Os portugueses, apesar de darem até mais avaliações de 5 estrelas, ocupam o último lugar no pódio dos hóspedes mais críticos nos seus comentários, seguindo muito próximos de italianos e dos espanhóis.

Os norte-americanos surgem como os mais satisfeitos e também como os mais generosos nas avaliações, dado que 68% destes hóspedes deixa uma classificação de 5 estrelas, distanciando-se, assim, de britânicos e brasileiros, que completam o pódio, ambos a dar a classificação máxima em 64% das ocasiões.

Eentre os países que atribuíram melhores avaliações, os fatores que mais valorizam e melhor classificam são o processo de check-in, a localização da propriedade, a comunicação e a coerência e transparência da informação.

As conclusões são partilhadas pelo RentalReady, um programa de gestão de propriedades desenvolvido pela GuestReady e utilizado por gestores de alojamentos de todo o mundo, refletindo uma análise das avaliações de mais de um milhão de hóspedes que reservaram milhares de unidades de alojamento, em especial na Europa, Médio Oriente, África e América do Norte.

 

 

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Airbnb gerou 2,4MM€ de receitas e apoiou 55 mil postos de trabalho em Portugal

As viagens através da Airbnb geraram mais de 2,4 mil milhões de euros de receitas e quase 1,1 mil milhões de euros de impostos em Portugal. A plataforma de reservas de alojamento apoiou mais de 55 mil postos de trabalho no nosso país, 60% dos quais na restauração, negócios e lojas locais, entretenimento e eventos.

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Este relatório da Airbnb utiliza insights do IMPLAN Cloud, um software que combina dados e analítica, para melhor compreender como o home sharing apoia a atividade económica nas comunidades locais em Portugal. A análise avaliou os gastos diretos dos hóspedes na plataforma, bem como os efeitos indiretos e induzidos do consumo das despesas dos visitantes em 2023.

Assim, os hóspedes na Airbnb gastaram cerca de mil milhões de euros em restaurantes em Portugal, representando 40% do total de despesas destes visitantes.

Os rendimentos obtidos pelos anfitriões e os gastos efetuados pelos hóspedes na Airbnb estão a impulsionar a economia de centenas de aldeias e destinos tradicionalmente populares em Portugal e a dispersar os benefícios das viagens por milhares de comunidades locais em todo o país.

A análise económica da Airbnb estima que em 2023 o impacto económico das viagens na plataforma gerou cerca de 2,4 mil milhões de euros de receitas nos 308 municípios do continente e das regiões autónomas. As despesas dos hóspedes também geraram mais de 1,1 mil milhões de euros em impostos, de acordo com a metodologia utilizada, incluindo mais de 63,3 milhões de euros em taxas turísticas recolhidas e remetidas pela plataforma em nome dos anfitriões nas cidades de Lisboa e do Porto.

A atividade de partilhar casa (home sharing) é um contribuinte líquido para as comunidades locais em Portugal e, por cada 100 euros gastos numa estadia num espaço listado na Airbnb, os hóspedes gastam, em média, mais 250 euros noutros bens e serviços na comunidade envolvente. As receitas dos anfitriões e as despesas dos visitantes nestes destinos apoiaram cerca de 55 mil empregos em todo o país, mais de 60% dos quais foram criados em bares e restaurantes, negócios e lojas locais, entretenimento e eventos.

Os restaurantes, em particular, encontram-se entre os mais beneficiados em Portugal, representando quase 40% do total de despesa dos visitantes. No total, foram gastos cerca de 984 milhões de euros em restaurantes, ou cerca de 177 euros por visitante por estadia. Os eventos e as atividades recreativas representaram 14% das despesas dos hóspedes e 17% dos empregos apoiados.

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ASAE suspende 37 alojamentos locais por falhas de segurança e higiene

Além da suspensão de atividade de 37 empreendimentos de Alojamento Local (AL), a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) instaurou 146 processos de contraordenação.

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A ASAE suspendeu a atividade de 37 estabelecimentos de alojamento local por falta de segurança e higiene.

A informação foi dada pela ASAE a partir do seu website, onde dá conta que desde o início deste ano, e até ao momento, fiscalizou 770 operadores económicos, “quer em ambiente físico, quer na vertente online”, através das suas unidades regionais.

De acordo com a entidade, os 37 estabelecimentos cuja atividade foi agora suspensa não cumpriam as devidas regras de segurança, além de não terem o seguro obrigatório e constituírem um “risco para a saúde e segurança das pessoas alojadas”, dado o “incumprimento das condições de higiene e estruturais”.

A ASAE dá ainda conta de ter instaurado 146 processos de contraordenação, tendo-se destacado a “oferta, disponibilização, publicidade e intermediação de estabelecimentos de AL não registados ou com registos desatualizados”.

Os processos de contraordenação também visaram estabelecimentos de AL que não cumpriam os requisitos de segurança e de seguro obrigatório aplicáveis a este tipo de alojamento, bem como empreendimentos que disponibilizavam, divulgavam ou comercializavam a sua oferta através de plataformas eletrónicas sem identificação do número de registo obrigatório.

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Airbnb quer ampliar oferta de serviços para competir com hotéis

A plataforma de aluguer de curta duração planeia oferecer mais serviços premium – massagem, Spa, um chef pessoal, limpeza a meio da semana ou maior facilidade de transporte e check-in – a partir do próximo ano, numa tentativa de dissuadir mais viajantes de se hospedarem em hotéis.

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Para dissuadir os seus clientes de reservar um hotel, a Airbnb prepara-se para se tornar mais sofisticada e alargar as suas atividades para além do alojamento e das experiências.

O objetivo é oferecer “serviços que facilitem a estadia dos clientes no Airbnbs”, disse Dave Stephenson, diretor comercial da plataforma, durante uma entrevista à margem dos Jogos Olímpicos de Paris.

Por que escolher um hotel em vez de um aluguer? Como a empresa pode tornar o seu mercado mais tranquilo para anfitriões e hóspedes? Estas são as questões que a gestão da plataforma de aluguer de curta duração se coloca para aumentar a sua proposta de valor na indústria hoteleira. E as respostas serão dadas “no início do próximo ano”, através de um anúncio oficial e mais detalhado, segundo a gestão da Airbnb solicitada pela Bloomberg.

Novos caminhos para o crescimento também foram mencionados pelos executivos do Airbnb. O CEO Brian Chesky disse que a empresa estava pronta para expandir para além da sua oferta principal, depois de passar o último ano a ajustar o aplicativo para melhorar a confiabilidade, transparência de preços e remover anúncios de qualidade inferior.

A empresa californiana também pretende aumentar a oferta de quartos de hotéis de charme. “Vamos continuar a usar o HotelTonight como uma forma de trazer hotéis boutique para o Airbnb”, disse Dave Stephenson. O Airbnb teve a sua primeira presença na hotelaria com a aquisição, em 2019, desta plataforma que negocia diretamente com os hoteleiros quartos disponíveis de última hora, a preços reduzidos.

 

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GuestReady revela que preços do AL sobem e ocupação chega aos 90% no início do verão

A GuestReady, empresa ligada ao setor do Alojamento Local (AL) em Portugal e na Europa, anuncia um primeiro semestre de crescimento no turismo, com a taxa de ocupação das unidades que tem sob gestão a aproximar-se dos 90% em maio e em junho em Portugal, com o valor médio das noites a rondar os 90 euros.

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De acordo com a empresa, as comemorações dos Santos Populares e os festivais musicais de verão são os responsáveis por esta subida de preços e de ocupação. Assim, em Lisboa a procura recente escalou com a comemoração do Santo António, que levou o preço médio por noite a ultrapassar os 100 euros, enquanto nos fins-de-semana em que se realizou o Rock In Rio a média de preços continuou a subir, registando-se nos 120 euros por noite. Já no Porto, o Primavera Sound, que decorreu no início do mês de junho, e o São João, que teve lugar no final do mês, fizeram com o preço médio por noite ultrapassasse os 90 euros por noite no primeiro mês do verão.

Apesar dos eventos que geram um apelo especial, Lisboa e Porto são cidades procuradas o ano inteiro, salienta a GuestReady, devido aos pontos turísticos de interesse. Mas os meses de verão trazem uma procura redobrada por todo o tipo de unidades no país, sobretudo as que têm piscina, estão perto da praia, do rio ou na montanha, ou que são aptas para famílias e grupos grandes.

A GuestReady faz o balanço de um primeiro semestre positivo e de crescimento no turismo, tendo gerido nos primeiros seis meses de 2024 praticamente mais três mil reservas do que em período homólogo de 2023, consequência também do crescimento de portefólio.

Os festivais que acontecem nas próximas semanas, nomeadamente, em Lisboa, Porto e Sesimbra, deverão causar também impacto nas unidades de alojamento local dessas zonas, com maior procura e ocupação, prevê a GuestReady.

 

 

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Objetivo da limehome é chegar às 500 unidades no Porto e expandir no resto do país

A limehome, operadora de apartamentos turísticos na Europa, anuncia a sua atividade em Portugal com cinco novas propriedades no Porto e em Évora, com um total de 48 apartamentos. O objetivo é alcançar rapidamente as 500 unidades na Invicta e expandir no resto do país. A carteira europeia cresce em 800 unidades no primeiro trimestre de 2024.

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“Continuamos em busca de parceiros, tal como de novas propriedades em Portugal e, especificamente, na área metropolitana do Porto”, refere Xulio Rey, responsável pela expansão da limehome no nosso país e Espanha”, para avançar que “prosseguimos o ambicioso objetivo de alcançar rapidamente as 500 unidades aqui e queremos crescer no país”. O responsável reconhece que, com a maior popularidade de alojamentos alternativos à oferta hoteleira tradicional, há um aumento da procura por este tipo de estadia, especialmente por quem prefere uma experiência mais autêntica e local.

Uma majestosa casa tipicamente portuguesa, no nº 204 da Rua de Dom Manuel II, na cidade do Porto, integra 8 unidades numa localização estratégica, a poucos minutos a pé do centro histórico da cidade. A proximidade com o Palácio de Cristal, e seus jardins, faz dela o local ideal para quem quer assistir aos diversos eventos que ali se organizam. A renovação do edifício foi coordenada para manter elementos arquitetónicos distintivos, como tetos e janelas, preservando a sua essência, ao mesmo tempo que oferece todo o conforto de um apartamento contemporâneo.

A limehome está, também, na Rua Conceição 55, no coração da cidade e a poucos minutos a pé das grandes atrações turísticas. Rodeada por ruas cheias de restaurantes, bares, lojas e encantadores becos, esta localização conta com um total de 17 apartamentos de design moderno e cuidado.

Em Évora, estão contratadas três novas propriedades, num total de 23 unidades. Dois destes projetos têm lugar na Rua de Machede, e o terceiro é no Largo dos Penedos. Estrategicamente localizados, os apartamentos oferecem um bom acesso aos pontos mais emblemáticos da cidade e proporcionam aos hóspedes a oportunidade de explorar Évora a pé, mergulhando no seu encanto histórico e cultural. Todas as propriedades têm piscina, tornando-se perfeitas para descansar em dias quentes.

A nível internacional, a limehome aumentou a sua carteira em quase 14% no primeiro trimestre de 2024. No final de março, a empresa tinha assinado contratos relativos a um total de 800 novos apartamentos, elevando assim a sua carteira europeia a ultrapassar os 6.800 apartamentos. Além de Portugal, a maioria dos novos contratos de arrendamento estão em Espanha, Áustria e Itália.

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ALPN manifesta preocupação face à insegurança na cidade do Porto em carta aberta à MAI

A ALPN – Associação Alojamento Local Porto e Norte manifesta preocupação em relação à insegurança que se tem verificado na cidade, numa carta aberta dirigida à ministra da Administração Interna (MAI), Margarida Blasco.

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A Associação Alojamento Local Porto e Norte (ALPN) “está profundamente preocupada com a crescente crise de segurança que assola o país e, em particular, a cidade do Porto”, tendo nesse sentido, dirigido uma carta aberta à ministra da Administração Interna.

Face aos mais recentes relatos e notícias vindas a público que denunciam crimes, furtos, roubos, assaltos, violações e um aumento generalizado da violência, que “têm trazido para a sociedade civil um sentimento de insegurança no presente e sobre o que poderá acontecer no futuro próximo”, a associação escreve que “temos tomado conhecimento de pessoas que têm receio de sair à rua porque já foram assaltadas, outras impedidas de se deslocarem livremente com medo de serem a próxima vítima, vários negócios vítimas de vandalismo e com receio de serem tomados de assalto, turistas que são espancados em plena luz do dia, viaturas com vidros partidos que foram assaltadas a qualquer hora do dia ou da noite, assaltos a residências e até a espaços de acolhimento turístico, já para não falar do sentimento de medo na vida noturna na cidade que tem vindo a aumentar de há algum tempo a esta parte, sem que se vejam medidas de contenção efetiva”.

Refere ainda a ALPN que “os nossos associados e os hóspedes a quem prestamos o nosso serviço de alojamento turístico estão receosos e, a manter-se esta situação, corremos o risco sério de ver diminuído o interesse pelo nosso país, quando temos vindo a assistir, impávidos e serenos, à descida no ranking dos países mais seguros – já descemos do 3º lugar para o 7º num espaço de dois anos”.

A associação consta, na carta aberta assinada pelo seu presidente, David Almeida, que “existe falta de presença e/ou eficácia no policiamento de toda a cidade, mas principalmente nas zonas mais sensíveis e movimentadas, tendo já diversas entidades denunciado que é totalmente insuficiente e ineficaz no combate que é necessário e urgente levar a cabo no momento”, para avançar que “uma das razões do sucesso e atratividade do nosso país para os turistas se deve à perceção de segurança, à simpatia das pessoas e ao saber bem receber”. No entanto, com toda esta instabilidade, rapidamente, deixaremos de ser o país seguro que todos gostamos de transmitir a quem nos visita ou tenciona visitar”.

Neste sentido, a ALPN apela à ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, “a que não permita que estas ameaças à tranquilidade, à segurança e à liberdade de pessoas e bens, prossigam”, concluindo que “estamos disponíveis, dentro da razoabilidade e proporcionalidade com que possamos contribuir, para que sejam adotadas medidas como o policiamento de proximidade, segurança e vigilância de ruas, recurso a guardas noturnos, que possam surtir efeitos, mais ou menos imediatos, para o bem de todos”.

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Nova Edição: Alojamento Local, com entrevista a Eduardo Miranda (ALEP), Sustravel, Turismo das Canárias e MITE Macau na edição 1511 do Publituris

A edição de 10 de maio do Publituris faz capa com o Alojamento Local. Em entrevista, Eduardo Miranda, presidente da ALEP, traça o que é necessário para o AL ter estabilidade. Sustravel, Turismo das Canárias e MITE Macau são outros dos temas desta edição.

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A primeira edição de maio do jornal Publituris, com capa de 10 de maio, destaca o Alojamento Local em Portugal. Em entrevista, Eduardo Miranda, presidente da Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP), dá conta da necessidade da atividade precisar de “estabilidade para se poder dedicar àquilo que é, verdadeiramente, a sua missão”. Representando cerca de 40% das dormidas anuais em Portugal, o presidente da ALEP “quer fazer parte do Turismo”.

Na “Distribuição”, fomos conhecer o novo projeto de Paula Machado que, depois de deixar o Turismo de Macau em Portugal, dedicou-se à sustentabilidade, tendo sido convidada pela Travelife para ser, no nosso país, uma das formadoras e auditoras desta entidade internacional de certificação em sustentabilidade. O novo desafio levou à abertura da Sustravel, empresa que se dedica à sustentabilidade no turismo e que tem vários planos para levar o tema a outras paragens, com Macau na dianteira.

Os dois dias de workshop do Turismo das Canárias foram aproveitados para falar com Juan Hiemenez De La Torre, chefe de Projetos de Comunicação de Marketing Feiras; e Elena Gonzalez Vazquez de Parga, diretora de Marketing da Promotur.

Além de trazermos a fotorreportagem dos dois dias do evento que decorreu em Vila Nova de Gaia, no World of Wine (WoW), e Lisboa, no NAU Palácio do Governador; Juan De La Torre afirmou que o objetivo das Canárias “tornar-se um destino de valor e não de volume”.

Já Elena Parga colocou o tónico na conectividade, salientando que “há trabalho a fazer e destino a comunicar” e, por isso, a aposta passa pela criação de conteúdos que “vinquem a autenticidade e diversidade de cada ilha”. Quanto a Portugal, a diretora de Marketing da Promotur afirma que se trata de um mercado muito fiel”.

A viagem a Macau feita pelo Publituris, a convite da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), para visitar a MITE – Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau, deu para perceber as mudanças que o destino pretende levar a cabo no que diz respeito à atividade turística. Mostrando-se como plataforma dessa transformação, o objetivo passa por afirmar Macau como um destino de lazer.

Além do Pulse Report, uma parceria entre o jornal Publituris e a guestcentric, a edição publica artigos de opinião de Francisco Jaime Quesado (economista e gestor); Alexandra Lavaredas (ISCE); Ana Jacinto (AHRESP); e Joaquim Robalo de Almeida (ARAC).

Finalmente, nas “Capas que fazem História”, recorde a edição de 15 de maio de 1974, no âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de abril de 1974.

Boas leituras.

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GuestReady registou mais de 16 mil reservas no primeiro trimestre de 2024

O número de reservas registado no primeiro trimestre de 2024 representa um aumento de 18% face ao período homólogo, sendo que neste período o maior número de reservas em Portugal foi feito por portugueses, franceses e espanhóis.

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A GuestReady, empresa que atua no setor do Alojamento Local em Portugal e na Europa, fechou o primeiro trimestre deste ano com mais de 16 mil reservas em Portugal, nas cerca de 1.300 unidades de alojamento que tem sob gestão no país.

Em nota de imprensa, a GuestReady dá conta de que este valor “representa um crescimento de 18% face ao número de reservas registadas em igual período do ano passado”, com as reservas a mostrarem também uma tendência para serem mais longas, numa duração média de 4,7 dias.

A empresa refere que o preço por noite aumentou ligeiramente no Porto, “apesar de ser superado pelos valores ainda praticados em Lisboa, cidade que também recebe turistas com maior poder de compra e mais estadias de média duração, incluindo de nómadas digitais”.

A taxa média de ocupação nacional manteve-se em cerca de 67% no primeiro trimestre, com as regiões do Porto e de Lisboa a registarem as taxas médias de ocupação mais elevadas, próximas dos 80%.

No que respeita ao primeiro trimestre de 2024, a GuestReady afirma que a Páscoa foi o período com maior procura por Alojamento Local, impulsionando a taxa média de ocupação no país para os 75% no mês de março.

“Temos assistido a um crescimento da procura com a aproximação do bom tempo e, já no final de março, com o período da Páscoa, assistimos a um fim-de-semana de forte interesse, especialmente por parte de espanhóis, que correspondem a mais de 40% dos hóspedes recebidos nesta época,” explica Rui Silva, diretor-geral da GuestReady em Portugal.

Das mais de 16 mil reservas de Alojamento Local registadas no primeiro trimestre deste ano, os mercados que fizeram mais reservas no país fora, os portugueses (17%), franceses (16%) e espanhóis (16%). No entanto, Rui Silva salienta que, apesar dos bons resultados, foi notório um abrandamento não só da procura, mas também da subida dos preços quando comparado com o fim-de-semana da Páscoa de 2023.

“Os resultados destes meses foram positivos, mas a evolução de preços e a ocupação não foram iguais aos anos anteriores. Podemos atribuir isto à redução do poder de compra em toda a zona euro devido à elevada inflação, sendo os europeus os que mais viajam para Portugal, mas estamos bastante otimistas para os próximos meses, sobretudo na época do verão”, termina.

Fundada em 2016, a GuestReady é uma empresa que opera em tecnologia imobiliária centrada na gestão de arrendamentos a curto e médio prazo. Está atualmente ativa em sete países e várias cidades, incluindo destinos turísticos como Paris, Londres, Lisboa, Madrid e Dubai.

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ALA urge o Governo a promover o destino Açores face à redução de ligações da Ryanair

Após o anúncio de que a Ryanair não tem voos programadas de e para os Açores para o próximo inverno IATA, e perante a descida no número de dormidas no arquipélago, a Associação do Alojamento Local dos Açores (ALA) alerta para a necessidade de atuação urgente por parte do Governo.

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A Associação do Alojamento Local dos Açores (ALA) mostra-se apreensiva quanto à descida no número de dormidas nos Açores pelo segundo mês consecutivo, urgindo o Governo dos Açores e a VisitAzores a “aumentar significativamente a promoção do arquipélago no exterior, de forma a gerar mais fluxo de turistas para os Açores e assim tentar minimizar as perdas”.

Em nota de imprensa enviada às redações, a ALA dá conta de que tanto em dezembro como em janeiro o total de dormidas desceu 4,4% nos Açores, num total de 42.314 dormidas, com as maiores descidas a verificarem-se nas ilhas do Corvo, Graciosa, Terceira, Santa Maria e São Miguel. A associação reporta-se ainda a dados do Serviço Regional de Estatística dos Açores para dar conta de que “das respostas declaradas no mês de janeiro, 65,6% dos estabelecimentos de alojamento local ativos reportaram que não tiveram movimento de hóspedes”.

No entender da associação, estes valores “confirmam aquilo que a ALA tem vindo a alertar nos últimos meses, perante a redução do número de ligações aéreas da Ryanair”, um fator que considera ser agravado com a notícia desta quinta-feira “de que a Ryanair não tem voos programados de e para os Açores, para o próximo inverno IATA, ou seja, do final de outubro ao final de março”.

“A confirmar-se, a ausência desta companhia aérea nos Açores, durante quase seis meses, será um duro golpe na economia da região, onde se inclui o alojamento local, acentuando ainda mais a sazonalidade do turismo nos Açores. A preocupação aumenta ainda mais quando temos pela frente a privatização da Azores Airlines, com todas as dúvidas e incertezas em relação ao futuro da companhia e das ligações de e para os Açores”, refere João Pinheiro, presidente da ALA, em nota de imprensa.

O presidente da associação alerta ainda para o facto de o abrandamento do turismo a nível nacional poder ser “um fator desestabilizador do setor nos Açores, já que o continente português é um mercado emissor bastante importante para o arquipélago”.

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