Portugueses gastam mais 60% em viagens de curta distância face a período pré-pandemia, revela estudo da Mastercard
A diferença entre os gastos efetuados com viagens de curta e longa distância é assinalável, com o estudo da Mastercard a destacar o teletrabalho, a mudança para o digital e a pressão de preços como principais fatores de impacto.

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Os gastos dos portugueses com viagens de curta distância registaram um aumento de 60% em agosto, comparativamente com o mesmo mês de 2019, aponta um estudo realizado pelo Mastercard Economics Institute, indicando ainda que este valor está “substancialmente acima” do aumento dos gastos com viagens de longo curso (16%).
O “Shifting Wallets” revela que os hábitos dos consumidores estão a “alterar-se e que as tendências de teletrabalho estão a influenciar a forma como vivemos e quando gastamos”, salientando que o “fim de semana” começa agora mais cedo.
As reservas de voos registadas a nível global neste verão (maio-agosto) ficaram 15% acima dos níveis de 2019, apesar dos desafios logísticos e das pressões de preços existentes, com os voos de curta distância a impulsionar a maior parte deste crescimento global de gastos com viagens (representando +20% face aos de longo curso).
O estudo “Shifting Wallets” recorreu a uma análise exaustiva de dados económicos públicos e anonimizados com o objetivo de oferecer uma visão global sobre a forma como as recentes alterações económicas estão a impactar as escolhas que os consumidores estão a fazer relativamente ao que gastam, onde e quando.
Segundo o estudo da Mastercard, os preços mais altos estão a pressionar os consumidores a nivelarem os seus gastos diários e com bens essenciais, apesar dos gastos com refeições fora de casa manterem-se como prioridades.
O teletrabalho e a mudança para o digital implicaram alterações ao nível dos dias em que são feitos os gastos, com impactos significativos na cadeia de abastecimento para retalhistas, restaurantes e outras empresas e na composição de equipas de trabalho.
Bricklin Dwyer, economista-chefe da Mastercard e chefe do Mastercard Economics Institute, sublinha que “as mudanças nas preferências de gastos ocorrem à medida que os consumidores se adaptam a um novo ritmo”. E conclui que, “apesar do aumento dos preços, das taxas de juros e da crescente incerteza económica, os consumidores continuam a avaliar os seus hábitos de consumo de acordo com o que faz sentido para as suas vidas”.