OE2023: AHRESP apresenta 25 propostas ao Governo para “salvaguardar as empresas”
A aplicação temporária da taxa reduzida do IVA nos serviços de alimentação e bebidas é uma das medidas apresentada pela associação.
Publituris
Universidade do Algarve recebe última sessão das conferências “Estratégia Turismo 2035 – Construir o Turismo do Futuro”
Turismo do Alentejo e Ribatejo aprova plano de atividade com acréscimo de 50%
Soltrópico anuncia novos charters para Enfidha no verão de 2025
Concorrência dá ‘luz verde’ à compra da Ritmos&Blues e Arena Atlântico pela Live Nation
Número de visitantes em Macau sobe 13,7% para mais de três milhões em outubro
Pipadouro ganha prémio como melhor experiência inovadora em enoturismo a nível mundial
Mercado canadiano está em “franco crescimento nos Açores”, diz Berta Cabral
Boost Portugal leva Spinach Tours para Espanha, Países Baíxos, EUA e América do Sul
Filme promocional do Centro de Portugal premiado na Grécia
Enoturismo no Centro de Portugal em análise
Dada a aproximação da apresentação do Orçamento de Estado para 2023 (OE2023), a 10 de outubro, a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) propôs ao Governo 25 medidas “para salvaguardar as empresas e contribuir para o fortalecimento da economia portuguesa”, conforme se pode ler em comunicado enviado às redações.
As medidas propostas incidem em cinco eixos estratégicos: fiscalidade, capitalização das empresas, incentivo ao consumo, apoio ao investimento e qualificação e dignificação do emprego, sendo que o documento com a enumeração de todas as propostas encontra-se disponível para consulta no website da AHRESP.
Destas, a associação destaca quatro medidas que considera prioritárias: a aplicação temporária da taxa reduzida do IVA nos serviços de alimentação e bebidas; instrumentos de apoio à capitalização das empresas; apoios ao investimento na eficiência energética e na transição digital e mecanismos/plataformas que apoiem e facilitem a contratação de trabalhadores, nomeadamente a contratação organizada de imigrantes.
“A AHRESP considera que é essencial a inclusão de medidas ambiciosas e significativas para as empresas e para as famílias, de forma a minimizar o impacto da inflação e do aumento dos custos da energia e dos combustíveis”.
Como prosseguem em comunicado, a associação aponta que apesar “do pico da atividade dos meses de verão, as margens de negócios estão completamente esmagadas – os custos energéticos aumentaram 24% e os produtos alimentares 15,4%, enquanto na restauração e similares os preços aumentaram 4.5%”. Apoiando-se nestes dados do INE, a AHRESP conclui que “a grande maioria das empresas optou por absorver uma parte desse aumento de custos para não lesar em demasia os seus clientes, pelo que as margens estão no seu limite”.
Neste contexto, a associação alega que é “imperioso” proteger “o poder de compra dos consumidores, mas também a tesouraria das empresas, que ainda não retomaram os níveis pré-pandemia e são agora sujeitas a um novo contexto de adversidade económica e financeira”.
Numa nota final, a AHRESP defende que “o OE2023 deverá ser um instrumento determinante na defesa das atividades económicas do Canal HORECA, pois só assim será possível garantir que o contributo dado pelo Turismo para a recuperação económica pós-pandemia não tenha sido em vão, assegurando-se a sustentabilidade dos negócios e a manutenção dos postos de trabalho”.