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ESHTE lança publicação “Competition Law in Tourism”

I Volume de Competition Law in Tourism, a primeira publicação internacional consagrada às leis da concorrência no setor do turismo, acaba de ser lançado pelo ESHTE e a fundação INATEL.

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A ESHTE e a fundação INATEL acabam de lançar o I Volume de “Competition Law in Tourism”, a primeira publicação internacional consagrada às leis da concorrência no setor do turismo, intervindo grandes especialistas mundiais em temas da atualidade.

Esta publicação atualizável, com 724 páginas, e em inglês, apresenta-se nos formatos papel e online: https://publications.eshte.pt/dir/clt/

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Depois do enquadramento geral da concorrência no setor do turismo, o livro identifica os atores tradicionais e os mais recentes como as plataformas, intermediação, a evolução do mercado, as concentrações, práticas concertadas e decisões de associações de empresas. São identificados os acordos (horizontais e verticais), o abuso de posição dominante e as ajudas de estado.

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A publicação destaca, igualmente, as leis antimonopólio no setor, mais especificamente nos aeroportos e companhias aéreas, os incentivos ao desenvolvimento de novas rotas, o transporte aéreo como um monopólio natural, slots, restrições à bagagem, cláusulas de paridade, redução de comissões e as regras concorrenciais da Organização Internacional da Aviação Civil.

No disruptor NDC um conjunto de especialistas aponta diferentes pontos de vista sendo que a própria IATA expressa a sua posição, encerrando-se com a matéria da locação turística e da economia colaborativa.

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ESHTE regista aumento de 25% em estágios internacionais

A instituição tem sido requisitada por cadeias de hotéis da Grécia, Espanha e Dubai, que procuram estudantes de hotelaria e turismo desta escola para estágios.

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A Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE) aumentou em 25% no número de estagiários colocados fora do país.

De acordo com a instituição, 112 dos 754 estagiários do ano letivo 2023/2024 foram colocados em estágios fora do país, em 16 latitudes – um aumento de 25% face ao ano letivo anterior, em que foram registados 90 estágios internacionais.

No pódio de destinos surgem a Grécia – principalmente os grupos Sani/Ikos e Nana Hotels –, que acolheu mais de metade dos estudantes (53%), seguida de Espanha (18%) e do Dubai (10%), na sequência de um protocolo celebrado com o grupo Jumeirah Hotels and Resorts.

A lista de destinos onde os estudantes da ESHTE estão a cumprir períodos de formação remunerada incluem ainda Marrocos, Cabo Verde, Inglaterra, França, Chéquia, Países Baixos, Canadá, St. Martin, São Tomé e Príncipe, Irlanda do Norte, Alemanha, Áustria e Dinamarca.

Os 112 estudantes a cumprir estágios internacionais provêm das cinco licenciaturas da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, com predominância do curso de Direção e Gestão Hoteleira, seguido de Produção Alimentar em Restauração, Gestão Turística, Informação Turística e Gestão do Lazer e Animação Turística.

“Na ESHTE, os estágios têm um caráter obrigatório, logo no segundo ano, porque são fundamentais para a ambientação dos estudantes ao contexto do mercado de trabalho, e não raras vezes resultam em propostas de trabalho após a conclusão dos cursos. O nosso ensino com pendor aplicado é muito valorizado pelo mercado e a procura pelos nossos estudantes continua a superar largamente a oferta”, salienta Carlos Brandão, presidente da instituição.

No seguimento da aposta na oferta de estágios internacionais, a ESTHE abriu portas para um evento da Placement International, uma empresa suíça de recrutamento e colocação especializada na indústria de hospitalidade de luxo.

Na sessão, realizada no Auditório do Centro de Incubação de Base Tecnológica do Turismo (CIBT), a Placement International apresentou um portefólio com diversas opções de estágios internacionais, com enfoque em dois hotéis Ritz-Carlton localizados na Flórida, nos Estados Unidos da América.

“A procura internacional é uma tendência que tem vindo a acentuar-se e os indicadores apontam para um contínuo crescimento ao longo dos próximos anos. Por um lado, é o reflexo de um mundo cada vez mais globalizado. Por outro, reflete o desejo dos próprios estudantes. Não são apenas as questões financeiras que os movem, mas sim o desejo de ter uma visão mais alargada, de trabalharem pela primeira vez fora do país e, regressando, evoluírem na carreira com mais mundo, com maior conhecimento sobre diferentes realidades”, sintetiza João Pronto, professor-adjunto e coordenador de estágios da instituição.

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Porto Business School e NOVA IMS lançam novo programa executivo “Business Analytics in Tourism”

O novo programa gratuito “Business Analytics in Tourism”, lançado pelo Porto Business School e NOVA Information Management School – NOVA IMS, e que tem início a 9 de dezembro, capacita profissionais do setor em análise de dados e gestão estratégica, essenciais para a transformação digital e inovação.

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O curso, que decorre entre 9 de dezembro de 2024 e 14 de março de 2025, e cujas as inscrições já estão abertas, desenvolvido para capacitar profissionais do turismo em competências avançadas de análise de dados e gestão estratégica, essenciais para a transformação digital e inovação neste setor

Integrado no projeto “Acelerar e Transformar o Turismo” (ATT) e financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o programa visa preparar as organizações turísticas para enfrentar as exigências de um mercado em rápida mudança, promovendo a competitividade, sustentabilidade e inovação na experiência do turista.

Com um total de 68 horas de formação, distribuídas entre módulos online e presenciais, o programa oferece uma experiência prática e orientada para resultados tangíveis. Os participantes terão, assim, a oportunidade de aplicar ferramentas de análise de dados para antecipar tendências e otimizar a experiência turística, adquirir competências em Big Data e Inteligência Artificial (IA) para personalizar serviços e desenvolver estratégias que aumentem a competitividade e diferenciação das suas organizações. A formação será ministrada por especialistas internacionais e focada numa aplicação prática imediata.

Dirigido a profissionais e entidades do setor turístico, incluindo organizações públicas, privadas, startups e associações regionais, o programa é acessível a pessoas de diferentes backgrounds técnicos, promovendo uma experiência de aprendizagem abrangente e inclusiva. Além disso, o programa será certificado, conferindo aos participantes um reconhecimento formal das competências adquiridas.

 

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Universidade Europeia junta estudantes em debates

A Universidade Europeia tem vindo a realizar mesas redondas no âmbito da 34ª edição da Pós-graduação de Imagem, Protocolo e Organização de Eventos, num compromisso em estreitar as relações entre o meio académico e as empresas.

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Nesta edição, as mesas-redondas abordaram temas que incluíram eventos de luxo e moda, marketing de eventos, ativação de marcas, feiras e congressos, e eventos desportivos, com especial atenção ao papel da solidariedade. A coordenadora da Pós-graduação, Carla Cachola, conduziu as discussões que, pela primeira vez, destacaram o Protocolo como tema central, refletindo a crescente importância desta área para a imagem e comunicação institucional.

A quinta e última mesa-redonda deste ciclo, contou com a presença de três especialistas: Teresa Romão, secretária-geral da Federação Portuguesa de Futebol; Pedro Coutinho de Lucena, diretor de Eventos e de Protocolo da Nova SBE; e Rolando Correia dos Santos, chefe da Unidade de Protocolo e Relações Institucionais da Câmara Municipal de Loures.

Num ambiente de partilha, os especialistas discutiram a importância do protocolo em diversos contextos – desde reuniões e conferências até à organização de cerimónias de entrega de prémios. Os participantes transmitiram aos alunos insights práticos e experiências valiosas, mostrando como o protocolo pode ser um elemento diferenciador e de valor estratégico para empresas e instituições.

“Estas mesas-redondas proporcionam um espaço único de aprendizagem prática e permitem uma visão ampla e enriquecedora sobre o mercado”, afirmou Carla Cachola, acrescentando que “a interação entusiasta dos alunos com os oradores, que partilharam as suas experiências e conhecimentos, revela o impacto positivo deste formato na formação,”

Segue-se agora a 1ª mesa-redonda sobre o tema “Marketing & Eventos”, numa sessão que contará com a participação de Ana Jacinto, secretária-geral da AHRESP, e Pedro Foles, diretor de Marketing da Adega Mayor, que irão partilhar as suas perspectivas e conhecimentos sobre as tendências e desafios atuais nesta área. É no dia 5 de dezembro, às 19h, na Quinta do Bom Nome.

Este programa formativo, de acordo com o estabelecimento de ensino superior, tem vindo a renovar-se continuamente para responder às dinâmicas do mercado, sendo a introdução de mesas-redondas um dos elementos diferenciadores, permitindo aos alunos um contacto direto com especialistas e líderes de diversas áreas.

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Foto: Frame It

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“Um bom gestor tem de estar consciente de todos os desafios, mesmo que não esteja propriamente consciente da solução“

Lançada este ano pela Universidade Nova, a pós-graduação “Leading Tourism & Hospitality” pretende olhar para os grandes desafios que o turismo enfrenta. O objetivo, diz Eurico Cabrita, professor e cientista químico, e coordenador desta pós-graduação, é “encontrar as melhores práticas para minimizar os efeitos” num tempo marcado pela incerteza.  

Victor Jorge

De natureza inter e multidisciplinar, a nova pós-graduação da Universidade NOVA de Lisboa, iniciado no ano letivo 2024-2025, pretende ser uma resposta concreta às necessidades de qualificação no setor de turismo e hospitalidade, integrando uma abordagem fundamental para a formação de líderes inovadores e preparados para enfrentar os desafios e as oportunidades do futuro. Eurico Cabrita, sub-diretor para a Inovação e Investigação da NOVA FCT e cientista químico, admite que “os grandes desafios do turismo não são diferentes dos grandes desafios da atual sociedade”.

A Universidade NOVA de Lisboa lançou, neste ano letivo 2024/2025, uma nova Pós-Graduação “Leading Tourism & Hospitality”. No que consiste esta pós-graduação, que valor acrescentado traz para quem a frequenta e depois a transpõe para o setor e para o seu dia-a-dia profissional?
Em primeiro lugar, esta pós-graduação não surge do nada. A Universidade Nova já trabalha o setor do turismo há algum tempo de uma maneira coordenada. O que é que isto significa? Significa que foi formada na Universidade Nova uma plataforma de turismo e hospitalidade. Representando o turismo cerca de 17% do PIB nacional, trata-se, efetivamente, de um setor muito importante. E a Universidade pensou ou começou a pensar esta área e à partida pode parecer estranho, mas de facto os desafios do turismo nos dias de hoje são verdadeiramente multidisciplinares.

Sendo uma Universidade com tantas unidades orgânicas e cobrindo todas as áreas do saber, o que pensámos foi ter uma visão integrada do turismo, contribuindo para ajudar ao desenvolvimento do turismo, mas de uma maneira integrada. Ou seja, todos nós, de alguma maneira, nas unidades orgânicas da universidade, desde a economia ao direito, da medicina às ciências de tecnologia, trabalhamos o setor do turismo, em alguns casos diretamente, em outros casos mais indiretamente.

Temos, inclusive, na IMS (Information Management School) e na SBE (School of Business and Economics), cursos específicos e dedicados a determinadas áreas do turismo, mais ligados ao marketing, à parte digital ou ao negócio.

Esta experiência acumulada, associada a uma questão de oportunidade, já que esta pós-graduação é apoiada por um PRR – Tourism International Academy (TIA) -,deu-nos capacidade financeira, porque também é importante, de estruturar esta oferta, ou seja, olhar para todas as unidades orgânicas e permitir construir uma oferta curricular para capacitação na área do turismo. Em cada uma das unidades orgânicas, e a partir dessa experiência, percebemos que temos muito potencial, muito saber acumulado e, reunindo alguns parceiros-, sentimos que o setor precisava desta capacitação.

Além disso, como universidade que trabalha diversas áreas, percebemos que os grandes desafios do turismo não são diferentes dos grandes desafios da atual sociedade, ou seja, a sustentabilidade, o digital, os recursos humanos, o marketing, entre outros, e a gestão de uma incerteza que nos acompanha. Quando me refiro a incerteza, é o risco de uma maneira geral, que podem ser as alterações climáticas, uma guerra, ou seja, a imprevisibilidade que se vive hoje em diversos setores, com o turismo incluído.

E, portanto, ao colocar especialistas nesta pós-graduação, a mais-valia que vamos trazer é para gestores médios do turismo, dar-lhes uma capacidade de pensar estes temas de uma maneira transversal, porque sabemos que o turismo tem grandes desafios, mas também tem um grande potencial transformador.

O mundo está em permanente mudança e queremos preparar as pessoas, os profissionais da melhor maneira.

Os grandes desafios do turismo não são diferentes dos grandes desafios da atual sociedade


Cadeia para melhores práticas
Mas falou em os parceiros. Portanto ouviram o setor e quando o ouviram, o que é que o setor vos disse?
O setor identificou três áreas – sustentabilidade, digital e incerteza – como importantes. São grandes áreas temáticas que, hoje em dia, nos preocupam a todos, em todas as áreas. Numa área com a importância económica do turismo, ainda mais.

O setor do turismo funciona muito bem, é extremamente competitivo. Portugal não atinge este nível de competitividade internacional se não fôssemos bons e se não tivéssemos bons decisores. O que significa que os nossos decisores, ou seja, quem pensa o turismo em Portugal, têm tido esta capacidade de perceber, de entender, de estudar e de se preparar. E o que estamos a fazer é dar esta contribuição para preparar ainda mais e melhor quem trabalha no setor do turismo.

A pós-graduação foi pensada dessa maneira, muito com base na experiência, da formação que tínhamos feito neste último ano e conseguimos identificar professores de todas as unidades orgânicas para esta unidade curricular. Portanto, aqui a multidisciplinaridade é extremamente importante e também temos pessoas do setor, profissionais que vêm com casos de estudo para quem entra nesta pós-graduação também ouvir quem está verdadeiramente no terreno e quem está a trabalhar o turismo nas mais variadas vertentes.

Tentamos fazer este cruzamento do que se está a fazer na universidade, quais são as previsões de futuro em determinadas áreas e para onde é que o setor aponta, e ligar depois com pessoas que estão no terreno.

A pós-graduação está estruturada em dois semestres e depois tem um projeto, em função dos interesses específicos, uns podem estar mais ligados ao património, outros podem estar mais ligados ao marketing outros à sustentabilidade.

Mas trata-se de uma pós-graduação para quem já está a exercer uma profissão no setor e procura um upskill ou ainda não está no mercado do trabalho?
Diria que temos a ambição de servir os dois públicos. Para quem já está no setor do turismo, isto é uma preparação para o futuro e para aquilo que achamos que é o presente.

É um futuro quase imediato?
Exato, é um futuro imediato. Para quem acabou e pretende entrar nesta área é muito interessante perceber quais são os desafios. É entrar a perceber, ou seja, quais são os desafios para os próximos anos neste setor, em muitas áreas distintas. Temos a noção que estamos a fazer uma formação com um espetro alargado, mas depois temos formações específicas nas nossas unidades orgânicas. Se alguém se quiser especializar mais no Direito, no Marketing Digital, Gestão pode encontrar essas especializações nas nossas unidades orgânicas.

Não vai sair daqui um gestor em turismo, não é essa a nossa intenção, já que a formação é de largo espetro, permitindo a quem já está no setor fazer um refresh, fazer uma atualização, perceber quais são as tendências e quais são as implicações dos fenómenos que estamos a viver atualmente.

Por exemplo, a parte do digital é algo que está a revolucionar o setor. Mas há mais, por exemplo, como é que a revolução dos materiais de construção pode levar a que eu torne o meu empreendimento mais sustentável, ou adquirir uma capacidade de pensar uma logística que pode fazer com que se tenha uma pegada de CO2 mais baixa.

Portanto, é de facto transformar o turismo, é pegar em todo esse conhecimento, os desafios que nos são colocados no presente e que vão, de certeza, ser agravados no futuro. O turismo está a crescer praticamente em todo o lado e não diria que esta formação passa por, não digo encontrar as soluções porque isso significaria que deixaríamos de ter esse problema, mas por encontrar as melhores práticas para minimizar os efeitos.

E, acima de tudo, um dos grandes objetivos é, uma vez que o mundo é cada vez mais complexo e interdependente, percebermos que, quando atuamos num problema, temos de pensar como é que as coisas estão interligadas.

É explicar a cadeia?
Correto. Ao montar um empreendimento turístico num local, há toda uma cadeia de eventos que não estão propriamente só relacionados com o setor do turismo, mas que têm implicações na sociedade.

Há, de facto, alguns desequilíbrios que têm de voltar a ser equilibrados o mais rapidamente possível na questão multidisciplinar. No fundo, a pós-graduação espelha um pouco aquilo que serão as melhores práticas para o problema do turismo e a maneira como o turismo tem de evoluir tendo em conta esta interdependência entre várias áreas e, principalmente, para gestores médios que têm de tomar decisões é importante eles estarem conscientes da implicação que tudo tem ou poderá ter.

Um bom gestor tem de estar consciente de todos os desafios, mesmo que não esteja propriamente consciente da solução, mas sabe que terá de recorrer a um especialista de determinada área para resolver o problema ou pelo menos minimizá-lo.

Portugal não atinge este nível de competitividade internacional se não fôssemos bons e se não tivéssemos bons decisores


Falou na digitalização do setor do turismo. Esta vai, por exemplo, deixar o turismo mais desumano. Ou seja, as decisões vão passar a ser mais digitais e menos humanas?
Por trás da máquina está sempre o humano. Neste momento o que temos é uma capacidade de tratar dados. Agora falamos muito em Inteligência Artificial, mas a palavra inteligência induz-nos em erro, já que o que temos é a capacidade de tratar muitos dados e obter muita informação. A decisão não é da máquina, não devemos deixar a decisão para a máquina.

Ao ter mais informação, também posso aproveitar para tomar a decisão mais informada, abre-nos mais oportunidades. Eventualmente, poderei ter novos produtos, ter capacidade de gerir as coisas de outra maneira.

Por exemplo, porque havemos de ter tantas pessoas a tentar ir ao mesmo tempo para um museu ou para uma atração turística se posso ter em tempo real informação e gerir esses fluxos da forma mais correta e eficiente? Isto pode ser aplicado a tudo. Podemos criar experiências que estão muito mais vocacionadas para aquilo que é o gosto pessoal de cada pessoa. Como disse, há todo um leque de oportunidades também para criar novos produtos.

Até porque este leque de oportunidades de criar novos produtos também pode ser vista como uma questão geracional?
Também. A segmentação no turismo sempre existiu e vai continuar a existir e as ferramentas digitais vão permitir ainda mais nichos, explorar mais nichos, porque permitem-nos quase criar o produto que é um turismo quase para uma pessoa. Ou seja, a personalização da experiência máxima e a digitalização traz-nos essas oportunidades, O facto de poder ir ao chatGPT e pedir para me fazer um itinerário retirou completamente as agências de viagens e isso é uma das preocupações.

Mas isso significa que as agências de viagens ficam sem negócio?
Não, não vão ficar sem negócio. As agências de viagens vão é utilizar a Inteligência Artificial para criar novas experiências.

Ainda relativamente aos parceiros – Turismo Portugal, Pestana Hotel Group, Details Hospitality, Sports and Leisure, AHP e APAVT – que importância tem a envolvência destes para esta formação? Não falta aqui uma TAP ou uma rent-a-car?
Os que mencionou são os parceiros oficiais, desde o primeiro momento. O que não quer dizer que depois, nas várias unidades curriculares, não venham, e virão com certeza, mais parceiros. É evidente que vamos ter pessoas também de outros setores. Mas os parceiros oficiais pensaram a estrutura da pós-graduação connosco e quais seriam os temas mais importantes, funcionando um pouco como consultores.

Contudo, depois, ligados às unidades curriculares específicas, cada coordenador tem a liberdade para construir a sua unidade curricular.

Os grandes problemas, os grandes desafios que temos no setor do turismo são os desafios que a sociedade enfrenta atualmente como um todo e a resposta vai vir da ciência e da tecnologia


Turismo multidisciplinar
O professor é cientista químico e subdiretor para a inovação e investigação da nova FCT. Esta formação científica que possui demonstra um pouco a necessidade de o turismo ser cada vez mais multidisciplinar.
Vou dar uma resposta à cientista que é: a ciência é que tem a solução para tudo. É da ciência e da tecnologia que têm vindo as grandes soluções para os grandes desafios da humanidade. Portanto, os grandes problemas, os grandes desafios que temos no setor do turismo são os desafios que a sociedade enfrenta atualmente como um todo e a resposta vai vir da ciência e da tecnologia.

Há alguns desafios e transformações que se vão notando. A importância da tecnologia, a questão das comunidades locais, do turismo agregar mais valor. Apontou as alterações climáticas, da inovação, da análise de dados, ou seja, de não só tê-los, mas de utilizá-los. Esta pós-graduação pode olhar para o futuro a quantos anos?
Essa é uma pergunta difícil de resposta, porque o que nos prova o momento histórico em que vivemos é que tudo pode mudar de uma maneira quase imprevisível em muito pouco tempo.

Temos guerras que pensávamos que já não podiam existir, tivemos uma pandemia. A nossa intenção seria pensar a cinco ou 10 anos, mas acho que não somos capazes de o fazer no mundo em que vivemos hoje. Agora, o que conseguimos fazer é preparar pessoas para lidarem com essa incerteza, de estarem mais bem capacitadas para lidarem com a imprevisibilidade, ter mecanismos para lidar com os dados, para perceber como é que se analisam, para perceber tendências e para saber como reagir a tudo isso.

No fundo, aquilo que queremos é capacitar as pessoas, de alguma maneira, para estarem preparadas para a resiliência e para a imprevisibilidade.

Estes últimos anos o que nos ensinaram é, de facto, que temos de estar preparados para a incerteza?
Exatamente. E o fator humano continua a ser extremamente importante, desde que se saiba utilizar todas as ferramentas.

Estamos numa universidade. Que papel podem e fundamentalmente devem desempenhar as instituições de ensino na formação e na especialização dos profissionais do setor do turismo?
As universidades são centros de criação de conhecimento e investigação. Numa faculdade de ciências e tecnologia, como esta, muitas vezes até criamos coisas novas.

Por isso, o que temos de fazer? É colocar todo esse conhecimento e aplicá-lo a um ou vários setores. A obrigação da universidade é realmente criar conhecimento, mas depois utilizá-lo para deixar o mundo melhor. Assim, parece uma afirmação quase esotérica, mas o assunto é sério.

O que acontece muitas vezes, senão na maioria das vezes, é que o conhecimento é criado na universidade e fica na universidade. Existe, está lá, mas não é utilizado.

Mas não é utilizado porquê? Porque não se vai à procura, porque não se dá a conhecer, porque não é procurado?
Este não é um problema exclusivo da academia portuguesa, é um problema da academia em geral. Esta relação da academia com a sociedade sempre foi uma relação difícil. Mas basta recuar um pouco, não muito, para perceber que o conhecimento científico, quando a sociedade precisou da academia, ela esteve presente e a investigação científica apareceu com uma ou várias soluções. É uma relação que tem os seus altos e baixos.

Dou-lhe um exemplo, no Departamento de Engenharia do Ambiente, temos pessoas que trabalham muito em sustentabilidade, que editaram um livro sobre a sustentabilidade em empreendimentos turísticos. Por isso, quando se coloca este conhecimento em prol de uma determinada causa, vêm-se coisas muito úteis.

O papel da universidade é criar conhecimento e tem o papel de fazer uma translação deste conhecimento para os problemas reais.

 

O fator humano continua a ser extremamente importante, desde que se saiba utilizar todas as ferramentas

 

E poderão surgir daqui outras pós-graduações ou outras formações mais específicas ligadas ao turismo, ligadas à hospitalidade, à mobilidade, mas mais específicas?
Elas já existem, de alguma maneira no universo da Nova e de uma forma muito diversificada, desde a gastronomia, tratamento de dados, marketing, gestão, direito, etc..

Se tivéssemos uma bola de cristal e pudéssemos olhar para daqui a cinco ou 10 anos, quais os skills que apontaria necessários ter no universo do turismo?
Tudo o que tem a ver com a sustentabilidade nos próximos anos vai ser fundamental. E a sustentabilidade aqui tem tantas implicações, porque vai ter implicações a nível da gestão, do normal dia-a-dia, implicações legais, porque a legislação vai mudar. Ou seja, a sustentabilidade tem implicações e ramifica-se.

O importante, depois, é ter a noção correta de como aplicar a sustentabilidade. O que digo é que os profissionais na indústria do turismo terão em tudo o que é sustentabilidade um enorme desafio e vão ter de olhar a sério este tema.

Mas falando em sustentabilidade, as soluções têm de ser, de alguma forma, impostas por lei, e não tanto por transformação da mentalidade das pessoas, do tal fator humano?
Penso que terá de acontecer pelas duas vias. Mas claro que a maneira mais rápida é sempre se for imposta por lei. Diria até, na emergência em que vivemos no planeta, provavelmente terá mesmo de ser esse o caminho.

Se queremos que isto tudo seja sustentável, a sustentabilidade só se atinge plenamente se mudarmos as mentalidades, mas terá de ser natural. Só assim se conseguirá ter sucesso.

As novas gerações, por exemplo, veem esta questão da sustentabilidade de uma forma completamente diferente e para os mais jovens a sustentabilidade é algo já natural seja nas viagens, na gastronomia, no alojamento. É uma geração que está mais alerta para esta questão, está mais informada e atua de forma mais rápida.

Mas, no fundo, tem de ser fácil ser-se sustentável. Ou facilitamos ou não teremos sucesso.

E do lado dos turistas?
Os turistas são a outra parte da equação. Inclusivamente temos uma unidade curricular a pensar nisso. Como é que o setor do turismo e os agentes e operadores turísticos poderão, eles próprios, ser intervenientes na mudança na mentalidade do turista.

Nesse aspeto, vamos mais ao campo da psicologia, mas é reconhecido que há realmente um papel que o turista irá desempenhar.

Se olharmos para os nossos parceiros, o Turismo Portugal tem a responsabilidade de informar o turista, o grupo Pestana, o maior grupo hoteleiro em Portugal, também tem de informar o seu hóspede, que é turista. Temos uma AHP, uma associação que não é um grupo hoteleiro, mas que o represente e, portanto, também tem a sua responsabilidade, tal como uma APAVT que, junto das agências, também tem de informar os operadores para dar essa informação ao turista.

É evidente que não vamos mudar a mentalidade de uma pessoa no período em que está a fazer turismo.

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Les Roches lança nova licenciatura em Sports Business Management

A Les Roches anuncia o lançamento de uma nova licenciatura Bachelor of Science in Sports Business Management. Este programa foi concebido para entusiastas do desporto, atletas profissionais e indivíduos com espírito empresarial que aspiram a carreiras no turismo desportivo e no negócio do desporto.

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O programa de quatro anos, com a primeira admissão em setembro de 2025, tem por base o campus de Marbella, na Costa del Sol, em Espanha, uma região conhecida por ter mais de 90 campos de golfe num raio de 60 km, com dois meses de imersão no campus de Crans-Montana, na Suíça – sede das principais associações desportivas -, bem como um período de duas semanas no recém-criado campus de Abu Dhabi, destino popular para centenas de eventos desportivos.

Os licenciados da Les Roches têm acesso, em cada semestre, a funções e estágios em mais de 200 empresas de topo nos setores da hotelaria, do turismo e do luxo, incluindo organizações desportivas como a Fórmula 1, a FIFA, a Nike e o Comité Olímpico Internacional.

Ao longo desta formação, os estudantes vão mergulhar no ecossistema desportivo e empresarial, terminando o curso não só com conhecimentos teóricos, mas também com experiência prática e um vasto portefólio de projetos académicos que irão acrescentar um valor significativo na sua futura procura de emprego.

Conforme indica a Les Roches na sua nota de imprensa, nos últimos anos, a hotelaria e o desporto cresceram a par, e cita o Relatório do Mercado do Turismo Desportivo da Global Market Insights, que prevê que o turismo desportivo atinja aproximadamente 1,33 mil milhões de dólares a nível mundial até 2032, com uma taxa de crescimento anual composta de 10%. Os números de 2023 revelaram um investimento total global de cerca de 500 mil milhões de euros, com a Europa a liderar o mercado do turismo desportivo, detendo uma quota de mais de 40%.

A mesma fonte considera ainda que o aumento das parcerias entre empresas desportivas e turísticas está a impulsionar o setor do turismo centrado no desporto, com um potencial de crescimento tangível. Estas colaborações aumentaram a atração pelos destinos, enriqueceram as experiências dos visitantes e contribuíram para o crescimento sustentado do turismo desportivo. Nomeadamente na Europa, as férias desportivas aumentaram, com mais de 200 mil milhões de euros investidos nos últimos anos. Os viajantes são cada vez mais atraídos por este tipo de aventuras ativas, que combinam a exploração cultural com atividades como caminhadas, ciclismo e esqui.

Assim, a procura crescente de turismo desportivo está a provocar a necessidade de colaboradores altamente qualificados em todo o setor, especialmente na indústria de eventos. A gestão de eventos desportivos envolve normalmente uma grande componente de hospitalidade (alojamento e F&B). Este novo programa específico de licenciatura surgiu em resposta ao boom do turismo desportivo, que representa atualmente cerca de 10% do turismo mundial, de acordo com a ONU Turismo.

 

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Alunos das Escolas do Turismo de Portugal conquistam medalhas em competição europeia

Alunos das Escolas do Turismo de Portugal conquistaram três medalhas em diferentes categorias, numa das mais prestigiadas competições europeias do setor do turismo e hotelaria. O feito aconteceu no encerramento da 37.ª edição da Conferência Anual & Competições da Associação Europeia das Escolas de Hotelaria e Turismo (AEHT).

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O evento que decorreu de 4 a 9 novembro 2024, cuja organização ficou a cargo do Riga Techinal School of Tourism and Creative Industry (Letónia), proporcionou aos jovens profissionais dos setores da hotelaria e do turismo um palco para mostrarem as suas competências e criatividade.

Este ano, a competição contou com cerca 850 participantes, oriundos de 24 países da Europa, dos quais 427 eram alunos, concorrentes em 13 modalidades de concursos.

Segundo dá nota o Turismo de Portugal, na sua página web, nas celebrações de encerramento da 37.ª edição houve ainda tempo para a tradicional cerimónia de passagem da bandeira da associação, a qual esteve sob alçada da equipa Letã, organizadora do evento deste ano, e que agora passa para as mãos da equipa da Suécia, responsável pela organização da 38.ª edição que se realiza de 3 a 8 novembro 2025, em Västeras.

Refira-se que a AEHT é a maior associação de escolas de hotelaria e turismo da europa, reunindo mais de 300 escolas na generalidade dos países da europa. As Escolas do Turismo de Portugal são membros fundadores desde 1988 e atualmente a entidade que preside à Associação, na pessoa da Diretora-Coordenadora da Direção de Gestão de Competências e Capacitação do Turismo de Portugal, Ana Paula Pais, que cumpre o seu mandato até 2025.

 

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Inscrições para a Feira de Emprego do Turismo 2025 já estão abertas

A iniciativa da Bolsa de Empregabilidade decorre em cinco regiões, cujas datas e localizações já são conhecidas. As inscrições para as diferentes feiras estão disponíveis através do website da Bolsa de Empregabilidade quer para estudantes, quer para o público geral.

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A Bolsa de Empregabilidade já abriu as inscrições para visitantes da Feira de Emprego do Turismo de 2025, que decorrerá em cinco datas e regiões, nomeadamente no Algarve, Alentejo, Centro, Lisboa e Porto.

À semelhança das edições anteriores, as cinco feiras de emprego vão contar com empresas de diversas áreas dentro do turismo, desde hotelaria, restauração, agências de viagens e cruzeiros, com o intuito de ligar empresas a potenciais colaboradores, “promovendo o networking entre profissionais”, como indicado em comunicado.

A primeira Feira de Emprego do Turismo da Bolsa de Empregabilidade em 2025 decorre a 7 de fevereiro em Vilamoura, no Centro de Congressos do Algarve, seguindo depois para o Alentejo a 13 de fevereiro, no Arena D’Évora.

Já no final do mês, a 25 de fevereiro, a feira segue para Coimbra, no Convento de São Francisco.

Em Lisboa, a Feira de Emprego do Turismo decorre a 14 de março no MEO Arena, na Sala Tejo, terminando no Porto a 26 de março, no Palácio da Bolsa.

Cada público terá um horário destinado para a sua participação nas feiras, sendo que a parte da manhã, entre as 10h00 e as 13h00, será reservada a escolas e estudantes, e a parte da tarde, entre as 14h00 e as 17h30, para o público geral.

As inscrições são gratuitas e estão disponíveis no website da Bolsa de Empregabilidade.

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Escola de Hotelaria e Turismo de Cabo Verde vai ter polo em São Vicente em parceria com Portugal

Em parceria com Portugal, a Escola de Hotelaria e Turismo de Cabo Verde vai ter um polo na ilha de São Vicente já este ano letivo, com vista a promover a qualificação e mobilidade laboral no sector turístico.

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Recebido em Lisboa, pelo secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, o ministro do Turismo e Transportes de Cabo Verde, Carlos Santos revelou à Inforpress, que o projeto visa fortalecer a qualificação de jovens cabo-verdianos e promover a mobilidade laboral, fatores considerados essenciais para o crescimento sustentável do turismo no arquipélago e na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), para acrescentar que vai permitir uma “dupla certificação” cabo-verdiana e portuguesa, proporcionando aos alunos vantagens competitivas tanto em Cabo Verde como em Portugal.

O projeto de formação em São Vicente, que irá receber apoio técnico e institucional de Portugal, pretende atender às necessidades específicas das ilhas do norte do país, complementando a oferta formativa já existente no arquipélago.

“Com o crescimento do turismo, a procura por mão de obra qualificada também aumenta. Este polo será um ponto crucial para expandir as oportunidades de formação contínua e inicial, com cursos de mais de um ano, como forma de responder a esta necessidade,” destacou o ministro citado pela mesma fonte.

Carlos Santos informou que a formação inicial começa já no próximo ano letivo, sendo que essa dupla certificação vai fomentar um turismo de “qualidade e diferenciado”.

A reunião com Pedro Machado “foi muito profícua. Tratámos de dossiês essenciais, como a mobilidade laboral e a criação deste polo que visa atender a crescente demanda de mão de obra qualificada,” afirmou o ministro.

Além do foco na formação, outros temas abordados na reunião incluíram a cooperação técnica para o desenvolvimento de projetos turísticos inovadores, como o das aldeias turísticas, que visa a criação de 18 aldeias com foco no turismo de natureza e ecoturismo.

“Portugal tem uma experiência consolidada no turismo rural e ecoturismo, e essa parceria permitirá que Cabo Verde aprenda e aplique modelos que já provaram ser bem-sucedidos”, frisou Carlos Santos à Inforpress.

O governante referiu-se ainda ao alinhamento de normas e classificações hoteleiras, inspiradas na nova legislação portuguesa de alojamento local, adaptada ao contexto cabo-verdiano, onde o alojamento complementar desempenha um papel fundamental.

Conforme o ministro, a nova legislação no arquipélago, onde o alojamento local é denominado de alojamento complementar, é essencial para regular a oferta de quartos e vivendas por cabo-verdianos, incluindo imigrantes, que têm investido neste setor em expansão.

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The Editory Collection Hotels procura profissionais para hotéis em Lisboa, Porto e Tróia

Com esta vaga de recrutamento o grupo pretende reforçar a estrutura comercial e de comunicação, além de contratar profissionais para os hotéis que detém em Lisboa, Porto e Tróia.

Carla Nunes

Os hotéis que integram a marca The Editory Collection Hotels abriram várias vagas na região de Lisboa, Porto e Tróia.

O objetivo passa por “reforçar a estrutura comercial e de comunicação”, bem como as equipas dos hotéis localizados nestas regiões, como a marca refere numa publicação na rede LinkedIn.

Para a The Editory Collection Hotels, o grupo está a contratar para as posições de técnico de reservas, coordenador de grupos e assistente de comunicação e relações-públicas.

Em Lisboa, mais concretamente para o Editory Riverside Lisboa Hotel, o grupo está à procura de candidatos para os cargos de empregado de mesa, cozinheiro e rececionista.

Já no Porto, neste caso para o Porto Palácio Hotel, há vagas disponíveis para cozinheiro, empregado de mesa e barman. Ainda na cidade Invicta, no Editory Boulevard Porto Hotel, procuram-se empregados de mesa e cozinheiros.

Por fim, no Editory by the Sea Troia Hotel o grupo está a contratar para os cargos de rececionista e rececionista tournat.

As candidaturas devem ser enviadas para o email [email protected].

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Escola de Hotelaria e Turismo de Cabo Verde forma também jovens guineenses e são-tomenses

A Escola de Hotelaria e Turismo de Cabo Verde iniciou novas formações não só para jovens cabo-verdianos, mas também da Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe, num total de 115 alunos.

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A Escola de Hotelaria e Turismo de Cabo Verde (EHTCV) deu início a mais um ciclo de formações para 115 pessoas das várias ilhas de Cabo Verde e para jovens da Guiné-Bissau e de São Tomé e Príncipe.

De acordo com uma nota da referida escola, citada pela Inforpress, 46 alunos deste grupo são provenientes da Guiné-Bissau e de São Tomé e Príncipe, no âmbito do projeto de cooperação internacional, reforçando o intercâmbio de conhecimentos e promovendo a criação de redes profissionais entre os futuros profissionais do setor turístico.

“Esta iniciativa destaca a crescente importância da EHTCV como um centro de referência no espaço lusófono, apostando no fortalecimento de competências e na capacitação de recursos humanos para responder aos desafios do referido sector”, indica o estabelecimento de ensino nas áreas de hotelaria e turismo.

Até dezembro, a EHTCV contará com um total de 290 formandos, distribuídos pelos cursos de Guia de Turismo, Gestão de Alojamento Hoteleiro, Receção de Alojamento, Cozinha /Pastelaria, Padaria e Pastelaria, Restauração e Bebidas, e Serviços de Andares e Lavandaria.

A EHTCV lembra, igualmente, que nos seus mais de 13 anos de existência, já formou quase 10 mil profissionais com uma “componente teórica, mas sobretudo, com uma forte componente prática correspondendo à 75% do total da formação, através, das cozinhas industriais, restaurante pedagógico, residência de estudante e hotel escola localizado na cidade da Praia.

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